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Profa. Dra.Adriana M.Seneme HIGROMETRIA 3˚ aula - AF 037 Higrometria Ramo da física que estuda métodos de medida da umidade relativa do ar (forma gasosa = vapor d’água). Umidade relativa do ar ambiente e Umidade Relativa do ar intergranular da massa de grãos são elementos fundamentais para as técnicas de manuseio (secagem, aeração, armazenamento, etc.) Alguns fungos se desenvolvem rapidamente quando a Umidade relativa do espaço intergranular é superior a 70 %. Ar Atmosférico Mistura de gases N, O2, CO2, etc. e vapor de água. Ar = mistura do vapor de água e ar seco Razão de mistura = quantidade de gramas de vapor de água /kg de ar seco Umidade absoluta = gramas de vapor de água / m3 de ar (volume) MEDIÇÃO INDIRETA = EM % APARELHOS SIMPLES UMIDADE RELATIVA A UR diz qual a percentagem de umidade contida numa determinada temperatura, pois a quantidade de vapor de água que a massa de ar pode conter depende da temperatura. Para determinada temperatura, o ar só pode conter uma quantidade específica de vapor de água. Quando esta quantidade é atingida o ar fica saturado, isto é, 100 % de Umidade Relativa (UR). UMIDADE RELATIVA A Umidade Relativa de um volume de ar é a relação entre o peso de vapor de água que ele contém e o que conteria se estivesse saturado. UR % = Quantidade de vapor de água existente Vapor de água necessário para saturar X 100 Aplicando a fórmula no exemplo acima, temos: 8,5 17 % UR = x 100 = 50 % Pesos de vapor de água por m³ de ar saturado a diversas temperaturas. ºC -10 0 5 10 12 15 20 40 100 g/m³ 2,16 4,8 6,8 9,4 11 13 17 51 600 Se 1 m³ de ar a 20ºC contém 8,5 gramas de vapor de água mas pode conter 17 gramas, a UR é de 50 %. EXEMPLO 1 : Se 1 m³ de ar a 10°C poder ter um peso máximo de vapor de água de 9,4 g e a sua UR é de 100 %, se aquecermos o volume de ar ( 1m³ ) para 20ºC a UR seria? Pesos de vapor de água por m³ de ar saturado a diversas temperaturas. ºC -10 0 5 10 12 15 20 40 100 g/m³ 2,16 4,8 6,8 9,4 11 13 17 51 600 % UR = 9,4 17 x 100 = 55 % “Quando se aquece o ar a UR diminui e quando se esfria o ar a UR aumenta” EXEMPLO 2 Em ambos os casos, aumento de 22˚C resultou em redução da UR do ar. EXEMPLO 3 Armazenar em Ambiente Seco e Fresco Mas até que ponto seco e fresco ? Depende de quanto tempo será armazenado os grãos/sementes; Depende da espécie; Depende da qualidade fisiológica do lote. UR% = 65% T ºC = 15 a 18 ºC Variações diárias da Umidade Relativa Dia = UR baixa Noite = UR alta Fator de influencia é a temperatura. Emprego do Gráfico Psicrométrico O gráfico Psicrométrico é uma apresentação por meio de linhas, que determina facilmente todas as propriedades da mistura ar-vapor. Todos os valores são constantes à uma determinada pressão barométrica (nível do mar 760 mm Hg) o qual é suficiente para o armazenamento e manuseio. Escala da Temperatura do Bulbo Seco Bulbo Seco Escala da Temperatura do Bulbo Úmido Bulbo Úmido Escala da Temperatura do Ponto de Orvalho Ponto de Orvalho UMIDADE RELATIVA UMIDADE ABSOLUTA g de vapor/kg de ar seco Exemplo: Dados: Temperatura de bulbo seco=25ºC Umidade relativa= 70 % UR Leitura: Entalpia = 15 Kcal/Kg Bulbo úmido = 20,9ºC Ponto de orvalho = 19ºC Umidade absoluta = 14,5 g/Kg Leitura do Gráfico Condensação Ocorre quando o ar quente entra em contato com uma superfície fria, a uma temperatura abaixo do seu ponto de orvalho. Bolsão de Calor Migração de Umidade Aeração CONDENSAÇÃO Solução Fatores que afetam o armazenamento de grãos O conhecimento na ação dos fatores que afetam a conservação dos grãos armazenados, visa: Manter a composição química do produto (carboidratos, proteínas, gordura, fibras, minerais e vitaminas) no seu estado natural. Minimizar a redução do poder germinativo e do vigor das sementes, grãos destinados ao plantio. METODOLOGIA E DETERMINAÇÕES DA UMIDADE DE GRÃOS Profa. Dra. Adriana Martinelli Seneme Eng. Agrônoma AULA 3 1. INTRODUÇÃO Porque determinar a umidade dos grãos? Qual a importância da água nos grãos? Quais os métodos disponíveis? ÁGUA Grãos = água + matéria seca OPERAÇÕES: COLHEITA, BENEFICIAMENTO, SECAGEM, ARMAZENAMENTO, COMERCIALIZAÇÃO... Dependentes do teor de água – CONSEQUÊNCIAS - então sua determinação é importante! UMIDADE DOS GRÃOS COLHEITA – MATURIDADE FISIOLÓGICA (PMF) DANOS MECÂNICOS OPERAÇÕES NA UNIDADE DE BENEFICIAMENTO ARMAZENAMENTO COMERCIALIZAÇÃO TEOR DE UMIDADE = FATOR MAIS IMPORTANTE NA DETERIORAÇÃO DOS GRÃOS ARMAZENADOS IDEAL – ambiente fresco e seco (UR = 65% e T˚C = 15-18˚C) 2. A ÁGUA NO GRÃO 1. Superficial aderida externamente 2. Intersticial – sem função biológica, livre entre as moléculas 3. Constituição – nas moléculas, quimicamente ligada, com função biológica Figura 1. Umidade nos grãos de forma simplificada 2.1.PROCESSOS BIOLÓGICOS TA: DETERMINA NÍVEL DE ATIVIDADE METABÓLICA RESPIRAÇÃO DOS GRÃOS (consumo de reservas) INSETOS FUNGOS AQUECIMENTO DA MASSA 2.2 EQUILÍBRIO HIGROSCÓPICO Grãos são higroscópicos Ponto de equilíbrio – não existe gradiente de umidade entre o grão e o ar circundante; Energia livre de troca = 0 Umidade relativa do ar = dependente da temperatura UR 70% - cuidado Figura 2. Os grãos podem absorver ou ceder água espontaneamente para o ar. UMIDADE RELATIVA DO AR Figura 3 . Variação da umidade relativa do ar e da temperatura no período de 24 hs na região de Botucatu (Carvalho&Nakagawa, 2012). Tabela 1. Teor de água de sementes em equilíbrio com alguns valores de umidade relativa do ar, em ambiente de 25 ºC (Harrington 1959 citado por Toledo 1969). Espécies Umidade Relativa (%) 15 30 45 60 75 90 100 Cevada 6,0 8,4 10,0 12,1 14,4 19,5 26,8 Milho 6,4 8,4 10,5 12,9 14,8 19,1 23,8 Milho pipoca 6,8 8,5 9,8 12,2 13,6 18,3 23,0 Aveia 5,7 8,0 9,6 11,8 13,8 18,5 24,1 Centeio 7,0 8,7 10,5 12,2 14,8 20,6 26,7 Sorgo 6,4 8,6 10,5 12,0 15,2 18,8 21,9 Trigo 6,6 8,5 10,5 11,5 14,1 19,3 26,6 Linho 4,4 5,6 6,3 7,9 10,0 15,2 21,4 Amendoim 2,6 4,2 5,6 7,2 9,8 13,0 - Soja 4,3 6,5 7,4 9,3 13,1 18,8 - Feijão 5,6 7,7 9,2 11,1 14,5 - - EQUILIBRIO HIGROSCÓPICO Os grãos são materiais higroscópicos, isto é, têm a capacidade de ceder ou absorver a temperatura e umidade do ar que os envolve. Para cada espécie de grão existe um equilíbrio higroscópico, que depende da temperatura e do estado higrométrico do meio ambiente, seja no campo ou no interior do silo e armazém. Equilíbrio higroscópico significa um balanceamento entre a umidade do grão e a umidade relativa do ar. Figura 4. Curvas de equilíbrio higroscópico de sementes de trigo a 30˚C. (Fonte: Hubbard et al citado por Nellist & Hughes, 1973) 2.3. FENÔMENO DA HISTERESE 2.4. RELAÇÃO DO TEOR DE ÁGUA COM A COLHEITA E BENEFICIAMENTO colheitas antecipadas (PMF; vigor; germinação) colheitas tardias; deterioração intempéries (temperatura, insetos e fungos, oscilação da UR ar); danos mecânicos (facilidade para fungos) Emprego do Gráfico Psicrométrico O Gráfico Psicrométrico é uma apresentação por meio de linhas, que determina facilmente todas as propriedades da mistura ar-vapor.Todos os valores são constantes à uma determinada pressão barométrica (nível do mar 760 mm Hg) o qual é suficiente para o armazenamento e manuseio. Escala da Temperatura do Bulbo Seco Bulbo Seco Escala da Temperatura do Bulbo Úmido Bulbo Úmido Escala da Temperatura do Ponto de Orvalho Ponto de Orvalho UMIDADE RELATIVA UMIDADE ABSOLUTA g de vapor/kg de ar seco Exemplo: Dados: Temperatura de bulbo seco=25ºC Umidade relativa= 70 % UR Leitura: Entalpia = 15 Kcal/Kg Bulbo úmido = 20,9ºC Ponto de orvalho = 19ºC Umidade absoluta = 14,5 g/Kg Leitura do Gráfico CONDENSAÇÃO Ocorre quando o ar quente entra em contato com uma superfície fria, a uma temperatura abaixo de seu ponto de orvalho. Fenômeno muito importante para o armazenamento dos grãos – temperatura das paredes e tetos dos silos acompanham as mudanças das condições térmicas do ar ambiente externo, afetando assim a umidade relativa do ar junto as paredes e tetos dos silos. 3. DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DOS GRÃOS GRÃO = ÁGUA + MATÉRIA SECA Expressão em porcentagem: Base úmida (Bu) ou Base Seca (Bs) Figura 5. Representação esquemática dos componentes dos grãos (matéria seca e água). Determinação em Base Úmida (Bu): U (Bu) = (Pa/ PT) x 100 Sendo: Pa = peso da água PT = peso total do grão Utilizado para comercialização dos grãos. Determinação em Base Seca (Bs): U (Bs) = (Pa/ Pms) x 100 Sendo: Pa = peso da água Pms = peso da matéria seca Sempre será maior que a base úmida. Cuidado na amostragem METODOLOGIA E DETERMINAÇÕES DA UMIDADE DE GRÃOS Profa. Dra. Adriana Martinelli Seneme Eng. Agrônoma AULA 3 1. INTRODUÇÃO Porque determinar a umidade dos grãos? Qual a importância da água nos grãos? Quais os métodos disponíveis? ÁGUA Grãos = água + matéria seca OPERAÇÕES: COLHEITA, BENEFICIAMENTO, SECAGEM, ARMAZENAMENTO, COMERCIALIZAÇÃO... Dependentes do teor de água – CONSEQUÊNCIAS - então sua determinação é importante! UMIDADE DOS GRÃOS COLHEITA – MATURIDADE FISIOLÓGICA (PMF) DANOS MECÂNICOS OPERAÇÕES NA UNIDADE DE BENEFICIAMENTO ARMAZENAMENTO COMERCIALIZAÇÃO TEOR DE UMIDADE = FATOR MAIS IMPORTANTE NA DETERIORAÇÃO DOS GRÃOS ARMAZENADOS IDEAL – ambiente fresco e seco (UR = 65% e T˚C = 15-18˚C) 2. A ÁGUA NO GRÃO 1. Superficial aderida externamente 2. Intersticial – sem função biológica, livre entre as moléculas 3. Constituição – nas moléculas, quimicamente ligada, com função biológica Figura 1. Umidade nos grãos de forma simplificada 2.1.PROCESSOS BIOLÓGICOS TA: DETERMINA NÍVEL DE ATIVIDADE METABÓLICA RESPIRAÇÃO DOS GRÃOS (consumo de reservas) INSETOS FUNGOS AQUECIMENTO DA MASSA 2.2 EQUILÍBRIO HIGROSCÓPICO Grãos são higroscópicos Ponto de equilíbrio – não existe gradiente de umidade entre o grão e o ar circundante; Energia livre de troca = 0 Umidade relativa do ar = dependente da temperatura UR 70% - cuidado Figura 2. Os grãos podem absorver ou ceder água espontaneamente para o ar. UMIDADE RELATIVA DO AR Figura 3 . Variação da umidade relativa do ar e da temperatura no período de 24 hs na região de Botucatu (Carvalho&Nakagawa, 2012). Tabela 1. Teor de água de sementes em equilíbrio com alguns valores de umidade relativa do ar, em ambiente de 25 ºC (Harrington 1959 citado por Toledo 1969). Espécies Umidade Relativa (%) 15 30 45 60 75 90 100 Cevada 6,0 8,4 10,0 12,1 14,4 19,5 26,8 Milho 6,4 8,4 10,5 12,9 14,8 19,1 23,8 Milho pipoca 6,8 8,5 9,8 12,2 13,6 18,3 23,0 Aveia 5,7 8,0 9,6 11,8 13,8 18,5 24,1 Centeio 7,0 8,7 10,5 12,2 14,8 20,6 26,7 Sorgo 6,4 8,6 10,5 12,0 15,2 18,8 21,9 Trigo 6,6 8,5 10,5 11,5 14,1 19,3 26,6 Linho 4,4 5,6 6,3 7,9 10,0 15,2 21,4 Amendoim 2,6 4,2 5,6 7,2 9,8 13,0 - Soja 4,3 6,5 7,4 9,3 13,1 18,8 - Feijão 5,6 7,7 9,2 11,1 14,5 - - EQUILIBRIO HIGROSCÓPICO Os grãos são materiais higroscópicos, isto é, têm a capacidade de ceder ou absorver a temperatura e umidade do ar que os envolve. Para cada espécie de grão existe um equilíbrio higroscópico, que depende da temperatura e do estado higrométrico do meio ambiente, seja no campo ou no interior do silo e armazém. Equilíbrio higroscópico significa um balanceamento entre a umidade do grão e a umidade relativa do ar. Figura 4. Curvas de equilíbrio higroscópico de sementes de trigo a 30˚C. (Fonte: Hubbard et al citado por Nellist & Hughes, 1973) 2.3. FENÔMENO DA HISTERESE 2.4. RELAÇÃO DO TEOR DE ÁGUA COM A COLHEITA E BENEFICIAMENTO colheitas antecipadas (PMF; vigor; germinação) colheitas tardias; deterioração intempéries (temperatura, insetos e fungos, oscilação da UR ar); danos mecânicos (facilidade para fungos) Emprego do Gráfico Psicrométrico O Gráfico Psicrométrico é uma apresentação por meio de linhas, que determina facilmente todas as propriedades da mistura ar-vapor. Todos os valores são constantes à uma determinada pressão barométrica (nível do mar 760 mm Hg) o qual é suficiente para o armazenamento e manuseio. Escala da Temperatura do Bulbo Seco Bulbo Seco Escala da Temperatura do Bulbo Úmido Bulbo Úmido Escala da Temperatura do Ponto de Orvalho Ponto de Orvalho UMIDADE RELATIVA UMIDADE ABSOLUTA g de vapor/kg de ar seco Exemplo: Dados: Temperatura de bulbo seco=25ºC Umidade relativa= 70 % UR Leitura: Entalpia = 15 Kcal/Kg Bulbo úmido = 20,9ºC Ponto de orvalho = 19ºC Umidade absoluta = 14,5 g/Kg Leitura do Gráfico CONDENSAÇÃO Ocorre quando o ar quente entra em contato com uma superfície fria, a uma temperatura abaixo de seu ponto de orvalho. Fenômeno muito importante para o armazenamento dos grãos – temperatura das paredes e tetos dos silos acompanham as mudanças das condições térmicas do ar ambiente externo, afetando assim a umidade relativa do ar junto as paredes e tetos dos silos. 3. DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DOS GRÃOS GRÃO = ÁGUA + MATÉRIA SECA Expressão em porcentagem: Base úmida (Bu) ou Base Seca (Bs) Figura 5. Representação esquemática dos componentes dos grãos (matéria seca e água). Determinação em Base Úmida (Bu): U (Bu) = (Pa/ PT) x 100 Sendo: Pa = peso da água PT = peso total do grão Utilizado para comercialização dos grãos. Determinação em Base Seca (Bs): U (Bs) = (Pa/ Pms) x 100 Sendo: Pa = peso da água Pms = peso da matéria seca Sempre será maior que a base úmida. Cuidado na amostragem PARA MUDANÇA DE BASE : Por exemplo: Se 13% de Base Úmida % Base Seca = ((BU)/(100-BU)) x 100 % Base Seca = (13)/(100-13) x 100 = 14,9 % Por exemplo: Se 15% de Base Seca % Base Úmida = ((BS)/(100+BS)) x 100 % Base Úmida = ((15)/(100+15)) x 100 = 13,0% REQUISITOS DOS MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DA UMIDADE: 1. Deve ter resultados reprodutíveis; 2. Deve indicar precisamente as mudanças do conteúdo de umidade ocorridos durante a secagem ou umedecimento do produto. 4. MÉTODOS PARA DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DESTRUTIVOS NÃO DESTRUTIVOS DIRETOS INDIRETOS 4.1. ESTUFA A AR (DIRETO) -AQUECIMENTO- EVAPORAÇÃO- PERDA DE PESO a)Alta temperatura (130-133˚C) (Com moagem ou sem) – depende da espécie b)Baixa temperatura (101-105˚C) – 17 hs 1 h (ISTA) ; básico referência para novas espécies; florestais e arbustos c) Estufa a 105˚C/24hs sem moagem – todas as espécies AMOSTRAS : Recipientes herméticos e cheios Determinaçãopeso inicial da amostra o + rápido possível Qto > ste > quantidade subamostra, < precisão da balança (e > tamanho lata) Secar recipiente 1h/130oC, antes de usar, e esfriar em dessecador TARA (T) Peso inicial (P) Estufa 1053oC/ 24 horas Dessecador p/esfriar 10-15 min Peso final ( p ) EQUIPAMENTOS E MATERIAIS Estufa Elétrica Balanças de Precisão Recipientes de Metal (latas de Al) Dessecador, Silica gel, Termômetro, pinça MOAGEM: moinho peneira CORTE: Bisturi, colher TOLERÂNCIAS E INFORMAÇÃO DE RESULTADOS • ≠ 2 repetições < 0,5%. Se não repetir determinação. • O resultado: média (2 rep.) em % c/ 1 casa decimal. 4.2. DESTILAÇÃO (DIRETO) -DESTRUTIVO; -REQUER MUITA ATENÇÃO; -EQUIPAMENTOS ELABORADOS; -DEMORADO. Princípio do método: Remoção da água do grão pelo aquecimento do material imerso em líquido com temperatura de ebulição superior ao da água. Vapor condensado é recolhido em um cilindro graduado. a) BROWN DUVEL b) TOLUENO Figura 6. Representação esquemática do método de destilação Brown Duvel. A) BROWN DUVEL Medidor de umidade – método destilação Tabela 2. Quantidade de amostra e temperatura utilizada para diferentes grãos pelo método Brown Duvel (Fonte: Park, 2006) b) TOLUENO: - grãos moídos e fervidos em tolueno; - água condensada vai para uma proveta graduada e tolueno retorna ao frasco em ebulição; -continua enquanto houver acréscimo de água na proveta -Resultado: volume de água = g de água 4.3. MÉTODOS QUÍMICOS (diretos) a) Karl Fisher: reagente iodo + dióxido de enxofre e piridina em metanol; é possível medir pequenas quantidades de água; método preciso e exato; demorado, destrutivo; não é muito utilizado para grãos e sementes b) MÉTODO DO DICROMATO -Conteúdo de umidade de produtos com alta umidade; (frutas e hortaliças); - Bons resultados em arroz com níveis entre 10- 15%. 4.4 MÉTODO DE REFLECTÂNCIA DE INFRA VERMELHO (DIRETO) Princípio: -determinação da umidade é baseada na secagem de uma amostra de peso conhecido; -cálculo através do que foi perdido na operação. - dois comprimentos de onda na região do infra- vermelho; - um deles é absorvido pela água; outro só como referência; Limitação: mede a umidade da superfície; caro. -Vantagem: preciso, rápido. Como ocorre? Figura 7. Esquema de aparelho que determina o teor de umidade pela ação de raios infravermelhos (PUZZI, 1986). Método de reflectância de infra- vermelho 4.5. FORNO DE MICROONDAS - Direto - Destrutivo - Grãos inteiros ou moídos - Resultados comparáveis ao da Estufa (padrão) 4.6.SECAGEM COM DESSECANTES Princípio: Equilíbrio higroscópico – tendência ao equilíbrio – grão e ambiente Então: UR ar é usada para medir a umidade do grão -grãos moídos; -recipiente fechado -substância dessecante (soluções salinas, glicerol, ácido sulfúrico) -peso constante -Resultado = diferença do peso inicial -Longo (até 45 dias); fungos e bactérias Possíveis erros nos métodos diretos: -Secagem incompleta; -Oxidação do material; -Erros de amostragem; pesagem e observação MÉTODOS INDIRETOS -São os elétricos; -Razoavelmente precisos; -Rápidos; -Resultados reprodutíveis Exemplo: MOTOMCO – adotado pela inspeção de grãos USDA e aprovado pela American Association of Cereal Chemists. 4.7. MEDIDORES ELÉTRICOS Princípio: Baseado nas propriedades elétricas do material que são dependentes da umidade. MEDIDORES ELÉTRICOS VANTAGENS: fácil ajuste; DESVANTAGENS: - Precisão – uniformidade da umidade dentro do grão; - Calibração periódica; - Estreita faixa de medição; - Uso de energia elétrica a) RESISTÊNCIA ELÉTRICA - CONDUTIVIDADE ELÉTRICA; - FUNÇÃO DA UMIDADE; -TEMPERATURAS ELEVADAS – erros; Resistência do C e a resistência elétrica - TA -FAZER CORREÇÃO DA TEMPERATURA; -PRESSÃO: -Variável com a espécie; -ver catálogo (quanto maior a pressão menor a resistência) UNIVERSAL LIMITE DE FAIXA: U = 8-22% Gerador de eletricidade eletromecânico MEGOMETRO b)DIELÉTRICO -CONDUTÂNCIA/CAPACITÂNCIA -CONDUTÂNCIA: idem ao UNIVERSAL (porém não destrói a amostra). Exemplo: GAC 2100 - Rápido - Preciso - Não é muito caro Condutância Exemplo: GAC 2100 CAPACITÂNCIA MEDEM A CONSTANTE DIELÉTRICA DO GRÃO COLOCADO ENTRE AS DUAS PLACAS DE UM CAPACITOR CONSTANTE DIELÉTRICA – DEPENDE DA UMIDADE Faixa = 6 a 26-29% Precisão: 0,5% - São menos sujeitos a erros por má distribuição da umidade dentro dos grãos. DOLE MOTONCO METODOLOGIA E DETERMINAÇÕES DA UMIDADE DE GRÃOS Profa. Dra. Adriana Martinelli Seneme Eng. Agrônoma AULA 3 1. INTRODUÇÃO Porque determinar a umidade dos grãos? Qual a importância da água nos grãos? Quais os métodos disponíveis? ÁGUA Grãos = água + matéria seca OPERAÇÕES: COLHEITA, BENEFICIAMENTO, SECAGEM, ARMAZENAMENTO, COMERCIALIZAÇÃO... Dependentes do teor de água – CONSEQUÊNCIAS - então sua determinação é importante! UMIDADE DOS GRÃOS COLHEITA – MATURIDADE FISIOLÓGICA (PMF) DANOS MECÂNICOS OPERAÇÕES NA UNIDADE DE BENEFICIAMENTO ARMAZENAMENTO COMERCIALIZAÇÃO TEOR DE UMIDADE = FATOR MAIS IMPORTANTE NA DETERIORAÇÃO DOS GRÃOS ARMAZENADOS IDEAL – ambiente fresco e seco (UR = 65% e T˚C = 15-18˚C) 2. A ÁGUA NO GRÃO 1. Superficial aderida externamente 2. Intersticial – sem função biológica, livre entre as moléculas 3. Constituição – nas moléculas, quimicamente ligada, com função biológica Figura 1. Umidade nos grãos de forma simplificada 2.1.PROCESSOS BIOLÓGICOS TA: DETERMINA NÍVEL DE ATIVIDADE METABÓLICA RESPIRAÇÃO DOS GRÃOS (consumo de reservas) INSETOS FUNGOS AQUECIMENTO DA MASSA 2.2 EQUILÍBRIO HIGROSCÓPICO Grãos são higroscópicos Ponto de equilíbrio – não existe gradiente de umidade entre o grão e o ar circundante; Energia livre de troca = 0 Umidade relativa do ar = dependente da temperatura UR 70% - cuidado Figura 2. Os grãos podem absorver ou ceder água espontaneamente para o ar. UMIDADE RELATIVA DO AR Figura 3 . Variação da umidade relativa do ar e da temperatura no período de 24 hs na região de Botucatu (Carvalho&Nakagawa, 2012). Tabela 1. Teor de água de sementes em equilíbrio com alguns valores de umidade relativa do ar, em ambiente de 25 ºC (Harrington 1959 citado por Toledo 1969). Espécies Umidade Relativa (%) 15 30 45 60 75 90 100 Cevada 6,0 8,4 10,0 12,1 14,4 19,5 26,8 Milho 6,4 8,4 10,5 12,9 14,8 19,1 23,8 Milho pipoca 6,8 8,5 9,8 12,2 13,6 18,3 23,0 Aveia 5,7 8,0 9,6 11,8 13,8 18,5 24,1 Centeio 7,0 8,7 10,5 12,2 14,8 20,6 26,7 Sorgo 6,4 8,6 10,5 12,0 15,2 18,8 21,9 Trigo 6,6 8,5 10,5 11,5 14,1 19,3 26,6 Linho 4,4 5,6 6,3 7,9 10,0 15,2 21,4 Amendoim 2,6 4,2 5,6 7,2 9,8 13,0 - Soja 4,3 6,5 7,4 9,3 13,1 18,8 - Feijão 5,6 7,7 9,2 11,1 14,5 - - EQUILIBRIO HIGROSCÓPICO Os grãos são materiais higroscópicos, isto é, têm a capacidade de ceder ou absorver a temperatura e umidade do ar que os envolve. Para cada espécie de grão existe um equilíbrio higroscópico, que depende da temperatura e do estado higrométrico do meio ambiente, seja no campo ou no interior do silo e armazém. Equilíbrio higroscópico significa um balanceamento entre a umidade do grão e a umidaderelativa do ar. Figura 4. Curvas de equilíbrio higroscópico de sementes de trigo a 30˚C. (Fonte: Hubbard et al citado por Nellist & Hughes, 1973) 2.3. FENÔMENO DA HISTERESE 2.4. RELAÇÃO DO TEOR DE ÁGUA COM A COLHEITA E BENEFICIAMENTO colheitas antecipadas (PMF; vigor; germinação) colheitas tardias; deterioração intempéries (temperatura, insetos e fungos, oscilação da UR ar); danos mecânicos (facilidade para fungos) Emprego do Gráfico Psicrométrico O Gráfico Psicrométrico é uma apresentação por meio de linhas, que determina facilmente todas as propriedades da mistura ar-vapor. Todos os valores são constantes à uma determinada pressão barométrica (nível do mar 760 mm Hg) o qual é suficiente para o armazenamento e manuseio. Escala da Temperatura do Bulbo Seco Bulbo Seco Escala da Temperatura do Bulbo Úmido Bulbo Úmido Escala da Temperatura do Ponto de Orvalho Ponto de Orvalho UMIDADE RELATIVA UMIDADE ABSOLUTA g de vapor/kg de ar seco Exemplo: Dados: Temperatura de bulbo seco=25ºC Umidade relativa= 70 % UR Leitura: Entalpia = 15 Kcal/Kg Bulbo úmido = 20,9ºC Ponto de orvalho = 19ºC Umidade absoluta = 14,5 g/Kg Leitura do Gráfico CONDENSAÇÃO Ocorre quando o ar quente entra em contato com uma superfície fria, a uma temperatura abaixo de seu ponto de orvalho. Fenômeno muito importante para o armazenamento dos grãos – temperatura das paredes e tetos dos silos acompanham as mudanças das condições térmicas do ar ambiente externo, afetando assim a umidade relativa do ar junto as paredes e tetos dos silos. 3. DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DOS GRÃOS GRÃO = ÁGUA + MATÉRIA SECA Expressão em porcentagem: Base úmida (Bu) ou Base Seca (Bs) Figura 5. Representação esquemática dos componentes dos grãos (matéria seca e água). Determinação em Base Úmida (Bu): U (Bu) = (Pa/ PT) x 100 Sendo: Pa = peso da água PT = peso total do grão Utilizado para comercialização dos grãos. Determinação em Base Seca (Bs): U (Bs) = (Pa/ Pms) x 100 Sendo: Pa = peso da água Pms = peso da matéria seca Sempre será maior que a base úmida. Cuidado na amostragem PARA MUDANÇA DE BASE : Por exemplo: Se 13% de Base Úmida % Base Seca = ((BU)/(100-BU)) x 100 % Base Seca = (13)/(100-13) x 100 = 14,9 % Por exemplo: Se 15% de Base Seca % Base Úmida = ((BS)/(100+BS)) x 100 % Base Úmida = ((15)/(100+15)) x 100 = 13,0% REQUISITOS DOS MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DA UMIDADE: 1. Deve ter resultados reprodutíveis; 2. Deve indicar precisamente as mudanças do conteúdo de umidade ocorridos durante a secagem ou umedecimento do produto. 4. MÉTODOS PARA DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DESTRUTIVOS NÃO DESTRUTIVOS DIRETOS INDIRETOS 4.1. ESTUFA A AR (DIRETO) -AQUECIMENTO- EVAPORAÇÃO- PERDA DE PESO a)Alta temperatura (130-133˚C) (Com moagem ou sem) – depende da espécie b)Baixa temperatura (101-105˚C) – 17 hs 1 h (ISTA) ; básico referência para novas espécies; florestais e arbustos c) Estufa a 105˚C/24hs sem moagem – todas as espécies AMOSTRAS : Recipientes herméticos e cheios Determinação peso inicial da amostra o + rápido possível Qto > ste > quantidade subamostra, < precisão da balança (e > tamanho lata) Secar recipiente 1h/130oC, antes de usar, e esfriar em dessecador TARA (T) Peso inicial (P) Estufa 1053oC/ 24 horas Dessecador p/esfriar 10-15 min Peso final ( p ) EQUIPAMENTOS E MATERIAIS Estufa Elétrica Balanças de Precisão Recipientes de Metal (latas de Al) Dessecador, Silica gel, Termômetro, pinça MOAGEM: moinho peneira CORTE: Bisturi, colher TOLERÂNCIAS E INFORMAÇÃO DE RESULTADOS • ≠ 2 repetições < 0,5%. Se não repetir determinação. • O resultado: média (2 rep.) em % c/ 1 casa decimal. 4.2. DESTILAÇÃO (DIRETO) -DESTRUTIVO; -REQUER MUITA ATENÇÃO; -EQUIPAMENTOS ELABORADOS; -DEMORADO. Princípio do método: Remoção da água do grão pelo aquecimento do material imerso em líquido com temperatura de ebulição superior ao da água. Vapor condensado é recolhido em um cilindro graduado. a) BROWN DUVEL b) TOLUENO Figura 6. Representação esquemática do método de destilação Brown Duvel. A) BROWN DUVEL Medidor de umidade – método destilação Tabela 2. Quantidade de amostra e temperatura utilizada para diferentes grãos pelo método Brown Duvel (Fonte: Park, 2006) b) TOLUENO: - grãos moídos e fervidos em tolueno; - água condensada vai para uma proveta graduada e tolueno retorna ao frasco em ebulição; -continua enquanto houver acréscimo de água na proveta -Resultado: volume de água = g de água 4.3. MÉTODOS QUÍMICOS (diretos) a) Karl Fisher: reagente iodo + dióxido de enxofre e piridina em metanol; é possível medir pequenas quantidades de água; método preciso e exato; demorado, destrutivo; não é muito utilizado para grãos e sementes b) MÉTODO DO DICROMATO -Conteúdo de umidade de produtos com alta umidade; (frutas e hortaliças); - Bons resultados em arroz com níveis entre 10- 15%. 4.4 MÉTODO DE REFLECTÂNCIA DE INFRA VERMELHO (DIRETO) Princípio: -determinação da umidade é baseada na secagem de uma amostra de peso conhecido; -cálculo através do que foi perdido na operação. - dois comprimentos de onda na região do infra- vermelho; - um deles é absorvido pela água; outro só como referência; Limitação: mede a umidade da superfície; caro. -Vantagem: preciso, rápido. Como ocorre? Figura 7. Esquema de aparelho que determina o teor de umidade pela ação de raios infravermelhos (PUZZI, 1986). Método de reflectância de infra- vermelho 4.5. FORNO DE MICROONDAS - Direto - Destrutivo - Grãos inteiros ou moídos - Resultados comparáveis ao da Estufa (padrão) 4.6.SECAGEM COM DESSECANTES Princípio: Equilíbrio higroscópico – tendência ao equilíbrio – grão e ambiente Então: UR ar é usada para medir a umidade do grão -grãos moídos; -recipiente fechado -substância dessecante (soluções salinas, glicerol, ácido sulfúrico) -peso constante -Resultado = diferença do peso inicial -Longo (até 45 dias); fungos e bactérias Possíveis erros nos métodos diretos: -Secagem incompleta; -Oxidação do material; -Erros de amostragem; pesagem e observação MÉTODOS INDIRETOS -São os elétricos; -Razoavelmente precisos; -Rápidos; -Resultados reprodutíveis Exemplo: MOTOMCO – adotado pela inspeção de grãos USDA e aprovado pela American Association of Cereal Chemists. 4.7. MEDIDORES ELÉTRICOS Princípio: Baseado nas propriedades elétricas do material que são dependentes da umidade. MEDIDORES ELÉTRICOS VANTAGENS: fácil ajuste; DESVANTAGENS: - Precisão – uniformidade da umidade dentro do grão; - Calibração periódica; - Estreita faixa de medição; - Uso de energia elétrica a) RESISTÊNCIA ELÉTRICA - CONDUTIVIDADE ELÉTRICA; - FUNÇÃO DA UMIDADE; -TEMPERATURAS ELEVADAS – erros; Resistência do C e a resistência elétrica - TA -FAZER CORREÇÃO DA TEMPERATURA; -PRESSÃO: -Variável com a espécie; -ver catálogo (quanto maior a pressão menor a resistência) UNIVERSAL LIMITE DE FAIXA: U = 8-22% Gerador de eletricidade eletromecânico MEGOMETRO b)DIELÉTRICO-CONDUTÂNCIA/CAPACITÂNCIA -CONDUTÂNCIA: idem ao UNIVERSAL (porém não destrói a amostra). Exemplo: GAC 2100 - Rápido - Preciso - Não é muito caro Condutância Exemplo: GAC 2100 CAPACITÂNCIA MEDEM A CONSTANTE DIELÉTRICA DO GRÃO COLOCADO ENTRE AS DUAS PLACAS DE UM CAPACITOR CONSTANTE DIELÉTRICA – DEPENDE DA UMIDADE Faixa = 6 a 26-29% Precisão: 0,5% - São menos sujeitos a erros por má distribuição da umidade dentro dos grãos. DOLE MOTONCO MEDIDORES DE UMIDADE RELATIVA DO AR Psicrômetro Bulbo seco Bulbo Úmido Tabela Psicrométrica Simplificada Temperatura % de Umidade Relativa Termômetro Diferença entre os termômetros seco e úmido º C Seco º C 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 9 88 76 65 53 42 32 22 12 0 0 12 89 78 68 58 48 48 30 21 12 4 15 90 80 71 62 53 44 36 28 20 13 18 90 82 73 65 57 49 42 35 27 20 21 91 83 75 67 60 53 46 39 32 26 24 92 85 77 70 63 56 49 43 37 31 27 93 86 79 72 65 59 53 47 41 36 30 93 86 79 73 67 61 55 50 44 39 33 93 86 80 74 68 63 57 52 47 42 36 93 87 81 75 70 64 59 54 50 45 39 96 88 82 76 71 66 61 56 52 47 Exemplo:A temperatura ambiente (B.S.) 27 º C e o B.U. é 21º C. Diferença é 6 º C então a UR é 59 %. Termo - Higrômetro Higrômetro para determinar a umidade relativa do ar no interior da massa de grãos MEDIDORES DE UMIDADE EM TESTE Geralmente na colheita, os grãos têm um teor de umidade mais elevado do que aquele recomendado para o armazenamento convencional. Existe, então, a necessidade de secar os grãos. O cálculo da quantidade de água a remover ou adicionar ao produto pode ser feito pela seguinte expressão: Onde: M = quantidade de água a remover ou adicionar, Kg; M = massa inicial do produto, Kg; wi = teor de umidade inicial do produto, % em Base úmida; wf = teor de umidade final do produto, % em Base Úmida. M = M . (wf - wi) 100 - wf PESO DE ÁGUA = PESO DO PRODUTO x (UI - UF) 100 - UF UI = Umidade Inicial UF = Umidade Final PESO DE ÁGUA = PESO DE ÁGUA = 35.000 x (26 - 13) 100 - 13 35.000 x 13 100 - 13 = 455.000 87 PESO DE ÁGUA = 5.229,89 LITROS DE ÁGUA 5. CONCLUSÃO A determinação da umidade dos grãos é essencial para decisões pertinentes às operações de pós-colheita dos grãos; A equipe técnica deverá escolher, entre os métodos disponíveis, o mais adequado para a situação e fazer dele uma ferramenta útil para a conservação dos grãos. OBRIGADA
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