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relatorio 6 quimica experimental

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL
CAÍQUE FRANÇA DOS SANTOS
201802140021
LEONARDO MORAES DA SÍLVA
201802140023
LEONARDO COSTA TAVARES
201802140009
TIAGO DA COSTA FERREIRA
201802140014
RELATORIO TÉCNICO: ÁCIDOS E BASES
 
BELÉM
NOVEMBRO
2018
CAÍQUE FRANÇA DOS SANTOS
LEONARDO MORAES DA SÍLVA
LEONARDO COSTA TAVARES
TIAGO DA COSTA FERREIRA
RELATORIO TÉCNICO: ÁCIDOS E BASES 
Relatório apresentado ao Professor Msc. José Ribamar Bogéa Lobato como parte dos requisitos de avaliação referente a disciplina Química Geral Experimental, do curso de Bacharelado em Engenharia Mecânica, ofertado pela Universidade Federal do Pará.
 
1. INTRODUÇÃO
No 25 de outubro, foi realizada a aula experimental de ácidos e bases, no laboratório de Química do instituto de ciências exatas e naturais (ICEN) da universidade federal do Pará (UFPA), ministrada pelo Prof° Msc. José Ribamar Bogéa Lobato com auxílio de monitores, com a finalidade de a partir de uma determinada reação, classificar a espécie como um ácido, base ou nenhum dos dois segundo as teorias estabelecidas por Arrhenius, Bronsted-Lowry e Lewis.
Segundo Peter Wiliam Atkins e Loretta Jones, no livro princípios de química: ácidos e bases (também chamadas de alcalinas) são costumeiramente lembrados como substâncias químicas perigosas, corrosivos capazes de dissolver metais como se fosse comprimidos efervescentes. Mas a presença de ácidos e bases no cotidiano e bem mais ampla e menos agressiva. São componentes usuais de refrigerantes, alimentos, remédios, produtos de higiene, cosméticos e presente no organismo dos seres. Além disso, possuem ampla utilização na indústria, como é o caso do ácido sulfúrico e da soda cáustica.
A definição mais tradicional de ácidos e bases foi dada pelo cientista sueco Svante Arrhenius, que estabeleceu os ácidos como substâncias que - em solução aquosa - liberam íons positivos de hidrogênio (H+), enquanto as bases, também em solução aquosa, liberam hidroxilas, íons negativos (H-).
Exemplo: No ácido Clorídrico em H2O: 
HCl ------> H+ + Cl-
Já o hidróxido de sódio em H2O:
NaOH ------> Na+ + OH-
Ácidos e bases entre si.
Ácido + Base --------> sal + água 
Definição de Johannes. N. Bronsted e Thomas Lowry. Conhecida como definição protônica, ela diz que é um ácido é uma substância capaz de ceder um próton a uma reação e a base substância capaz de receber um próton.
2. MATERIAIS E METODOS
2.1. Equipamentos e reagentes
Os seguintes utensílios foram utilizados nos procedimentos experimentais aludidos posteriormente:
Anidrido fosfórico (P2O4);
Becker de 250 mL;
Bureta de 25 mL;
Espátula metálica;
Funil;
Magnésio em fita/fio;
Óxido de cálcio (CaO);
Papel tornassol azul;
Papel tornassol vermelho;
Pipeta volumétrica de 25 mL;
Sódio metálico (Na);
Soluções de:
Ácido acético (CH3COOH, concentração de 1N);
Ácido sulfúrico (H2SO4, concentração de 1N);
Fenolftaleína;
Hidróxido de amônio (NH4OH, concentração de 1N);
Hidróxido de sódio (NaOH, concentração de 1N);
Metilorange;
Tubos de ensaio e estante;
Vinagre comercial;
2.2. Procedimento
2.2.1. Experimento 1
Primordialmente, foram numerados seis tubos de ensaio e postos em uma estante. Então, foram adicionados 2 ml – utilizando-se 20 gotas da pipeta nos frascos sem gotejador embutido – de cada uma das soluções ácidas/básicas e respectivos indicadores conforme a Tabela 1, registrando-se em seguida as colorações assumidas pelas misturas.
	Tubo de Ensaio
	Solução
	Indicador
	1
	NaOH
	Papel de tornassol – azul
Papel de tornassol – vermelho
	2
	HNO3
	Papel de tornassol – azul
Papel de tornassol – vermelho
	3
	CH3COOH
	Metilorange
	4
	NH4OH
	Metilorange
	5
	H2SO4
	Fenolftaleína
	6
	NaOH
	Fenolftaleína
Tabela 1 – Soluções e indicadores em cada tubo de ensaio.
2.2.2. Experimento 2
Primeiramente, foi colocado, com uso da espátula metálica, uma pequena quantia de óxido de cálcio em um tubo de ensaio. Posteriormente, acrescentou-se 4 ml de água destilada. A mistura foi então agitada e filtrada, e 4 gotas de fenolftaleína foram adicionadas e a mistura foi agitada novamente.
Em um tubo de ensaio à parte, foi posto 2 ml de água destilada e adicionado uma pequena quantidade anidrido fosfórico com a espátula metálica. Então, agitou-se a mistura e acrescentou-se 4 gotas de metilorange. As colorações assumidas pelas misturas finais foram registradas e analisadas.
3. RESULTADOS
3.1. Experimento 1
As misturas formadas se subdividiram em dois grupos: aquelas com teor alcalino (alto pH, formadas por bases dissociadas na água) e aquelas com teor ácido (baixo pH, formadas por ácidos ionizados na água). O primeiro grupo descrito consiste nos tubos de ensaio de número 1, 4 e 6; já o segundo, os tubos de número 2, 3 e 5.
Cada um dos 3 indicadores utilizados tem seu ponto de viragem em uma faixa específica de pH – fenolftaleína, por exemplo, passa de incolor para rosa entre 8,2 e 10,0 –, chamado de ponto de viragem. De maneira rudimentar, o experimento permitiu prever o comportamento dos indicadores em meios de diferentes PHs, fornecendo a coloração das misturas em meios muito ácidos/básicos.
A Tabela 1 foi ampliada de forma a organizar melhor os dados obtidos, fornecendo como produto científico final a Tabela 2 indicada abaixo.
	Tubo de Ensaio
	Solução
	Indicador
	Coloração
	1
	NaOH (Base)
	Papel de tornassol – azul
Papel de tornassol – vermelho
	Azul
Azul
	2
	HNO3 (Ácido)
	Papel de tornassol – azul
Papel de tornassol – vermelho
	Vermelho
Vermelho
	3
	CH3COOH (Ácido)
	Metilorange
	Vermelho
	4
	NH4OH (Base)
	Metilorange
	Amarelado
	5
	H2SO4 (Ácido)
	Fenolftaleína
	Incolor
	6
	NaOH (Base)
	Fenolftaleína
	Rosa
Tabela 2 – Coloração final dos indicadores nas soluções supracitadas.
3.1. Experimento 2
Após a mistura foi possível observar que o frasco com o óxido de cálcio mudou para a coloração rosa, devido a fenolftaleína ser uma substancia indicadora que passa a ter a cor rosa em meios básicos, logo é possível afirmar que a solução era básica e que o óxido de cálcio possui o caráter básico, a reação no frasco foi a seguinte:
CaO + H₂O → Ca(OH)₂ 
No frasco com anidrido fosfórico foi possível observar depois da mistura que a solução ficou com a coloração avermelhada, devido ao Metilorange ser uma substancia indicadora que passa a ter a cor vermelha em meios ácidos, logo e possível afirmar que a solução estava acida e que o anidrido fosfórico possui o caráter ácido, a reação no frasco foi a seguinte:
P₂O₅ + H₂O → H₃PO₄
4. CONCLUSÃO
Nesta aula também foi possível aprender as diferentes formas de se classificar ácidos e bases, e como elas se comportam em situações especificas. Com os experimentos realizados foi possível compreender de forma pratica os métodos de identificar o caráter de uma solução (básico ou ácido). Tais métodos foram acompanhados do ensino de como utilizar as substancias indicadoras, que possuem situações especificas para serem utilizadas. 
5. REFERENCIAS 
ATKINS, Peter William; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5. ed.  Porto Alegre: Bookman, 2012.

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