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Direito Adm. 2 BIM 2018

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Direito Administrativo – 2º Bimestre
Aula 26.03.218
Bens Públicos:
- Domínio Público: Relacionado ao aspecto patrimonial, ou seja, conjunto de bens móveis e imóveis e direitos que integram o patrimônio da administração. Todos os bens que tem valor financeiro.
- Domínio Iminente: Poder que o estado tem de que todo e qualquer bem que se encontre no limite territorial brasileiro é sujeito a intervenção. Ligado ao poder soberano do Estado, intervenção do Estado por interesse público e função social da propriedade.
Conceito de Bens Públicos: 
Temos duas correntes doutrinárias que “parecem” que tratam bens públicos de maneira diferente. O código Civil em seu artigo 98, conceitua que Bens Públicos são os elencados no artigo 41 do mesmo código (Se tá no 41 é bem público, se não tá é bem particular). Entretanto, temos os casos das pessoas criadas pelo estado e com personalidade de direito privado, tem o regime jurídico misto e caracterização carente de como tratar os bens pertencentes a elas, exemplo, os bens das estatais, fundações, não elencadas no 41 e, portanto, em regra seus bens não seriam considerados bens públicos, mas por seu regramento patrimonial e outros aspectos que circundam a natureza da atividade que executam, de interesse social.
Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem (mesmo que sejam das fundações e estatais). – 1ª Corrente.
2ª Corrente: Os bens que são afetados por uma finalidade pública, bens que estão sendo utilizados para executar uma atividade no serviço público, de interesse da coletividade também devem ser considerados (tratado como, que pode ser mudado) bens públicos.
As duas correntes se complementam e não se contradizem.
Conclui-se: Bens Públicos, os do artigo 41, cc;
 Considerados Bens públicos, àqueles afetados a uma finalidade pública 
Exemplo: CAEMA – Sociedade de Economia Mista, Personalidade de Direito Privado. Se tratam seus bens como particulares, os bens podem ser penhorados, como a tubulação do italuís. Entretanto a CAEMA explora um serviço público e tem como uma regra o princípio da continuidade, supremacia do interesse público sobre o particular e impenhorabilidade, ou seja, os bens afetados por uma finalidade pública, tem o mesmo tratamento dos bens públicos, porém quando perdem esta característica, voltam ao regramento como bens particulares, exemplo tubulação desativada do italuís. 
OBS: Os bens públicos, mesmo abandonados ou em desuso, são impenhoráveis.
Classificação: 
1 – Quanto a natureza da pessoa a quem pertence:
1.1 – Federais: aqueles que pertencem a união, Art. 20, CF, rol exemplificativo
1.2 – Estaduais: Pertencentes aos estados e no que forem compatíveis aplica-se aos Distritais, Art. 26, CF, rol exemplificativo.
1.3 – Municipal: 
2 – Quanto a Destinação (Tudo que fala de bens públicos, primeiro tem que verificar sua destinação).
2.1 – Bens de Uso Comum: Bens destinados a utilização geral, qualquer um pode utilizar a qualquer hora e sem ônus, ex: praça pública, rua...
2.2 – Bens de Uso Especial: Destinados a servir a administração para que ela possa executar suas tarefas, bens usados pela administração para desempenhar suas tarefas. Ex: Prédio onde funcione um órgão público
2.3 – Bens Dominicais: Bens que integram o patrimônio da administração pública, mas que perderam a destinação pública, bens não mais utilizados, não servíveis. Entretanto, mantém todas as prerrogativas de bens públicos.
3 – Quanto a Disponibilidade:
3. 1 – Bens Indisponíveis: Indisponíveis pela própria natureza, não tem aspecto patrimonial, sem valor econômico. Ex: Mar, Ar...
3.2 – Bens Patrimoniais Indisponíveis (Art. 100, cc): Indisponíveis enquanto mantiverem sua destinação. Ex: Rua, Praça, Prédio 
- Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação (ou seja, sua Destinação), na forma que a lei determinar.
3.2 – Bens Patrimoniais Disponíveis (Art. 101, cc): São alienáveis na forma da lei. São os Bens Dominicais, pois quando os bens perdem a destinação há a possibilidade de aliená-los.
- Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.
OBS: O que determina se um bem é patrimonial indisponível ou disponível é a sua Destinação.
Afetação e Desafetação:
Afetação: Quando se dar uma destinação pública ao bem
Desafetação: Quando retira a destinação pública do bem
Para a Doutrina, a Afetação e Desafetação são fatos administrativos, são acontecimentos. O simples fato de não utilizar mais o bem, já ocorreu a Desafetação, pelo fato do bem não estar mais sendo utilizado. Se reutiliza este mesmo bem, automaticamente ocorre a afetação.
O bem desafetado é um bem dominical, alienado na forma da lei. 
Para se ter a Desafetação, precisa formalizá-la através de uma lei prévia que reconheça os bens desafetados e posteriormente sejam alienados na modalidade leilão. Nem toda vez que desafeta um bem, o aliena.
AULA 23.04.2018
Regime Jurídico dos Bens Públicos marcado pela inalienabilidade ou alienabilidade condicionada, definidos de acordo com a destinação
Os bens Dominicais são alienáveis, os de uso comum e de uso especial são alienáveis, mas nenhum deles é penhorável. O fato do bem dominical ser alienável não o torna penhorável, pois não tem penhora sobre os bens públicos, por dois fundamentos:
1 – Fundamento de ordem Processual. O Estado é um devedor solvente e sempre vai ter como cumprir a obrigação com o credor. A penhora é para garantir o juízo, garantia do pagamento do devedor.
2 – Fundamento de ordem Constitucional. A constituição determina a maneira que será feito o pagamento. 
Pagamento por meio de precatório – Juiz de base, informa o Presidente do TJ, através de ofício e a partir do protocolo do ofício, o credor entra na lista/fila de credores. A fila se forma do dia primeiro de julho de um ano ao dia 30 de junho do ano posterior. Ex: credores que vão receber em 2019, os que entraram na lista entre 01 de julho de 2017 a 30 de junho de 2018. De 01 julho de 2018 a 30 de junho de 2019, receberão em 2020. 
O ciclo é determinado pelo período em que o orçamento fecha, para que o Poder Executivo se programe para pagamento, visto que o orçamento fecha no 2º semestre.
O pagamento tem que seguir obrigatoriamente a ordem, caso contrário é permitido o sequestro do dinheiro na conta para que paguem os que estavam na preferência de ordem, automaticamente, pressupõe que tem dinheiro para pagar todos se não respeita a ordem. 
Não pode desrespeitar a fila nem mesmo para se pagar precatórios de menor valor, caso tenha um precatório muito alto e o orçamento não consegue pagá-lo, tem que aguardar os anos posteriores e o pagamento do precatório de acordo com a ordem, ou seja tem que esperar pagar o precatório que está na frente. Ex: Precatório 1 – R$ 100.000.000,000; 2 – 20.000,00. Orçamento R$ 30.000,000, espera-se o(s) anos posterior(es) até se completar o valor para o pagamentos dos 100 milhões e depois paga-se o de R$ 20 mil.
Não Onerabilidade – Não pode dá o bem em garantia, haja vista que o credor não pode ficar com o bem.
Imprescritibilidade – Os bens públicos não sofrem usucapião.
Formas de aquisição de bens públicos:
1 – Contratos: autoexplicativo
2 – Desapropriação: Desapropriação para terceiros, para fins de reforma agrária? Toda desapropriação o patrimônio ingressa na esfera patrimonial do poder público que pode passar a adiante, mas primeiro entra em seu patrimônio.
3 – Usucapião: O poder público não perde usucapião, mas ganha, pode usucapir.
4 – Acessão (vem de acréscimo): Tem 05 formas: 
Alvião – força da água pode levar alguns detritos como areia, até criar um pedaço de terra.
Avulsão – Quando se desprende de uma propriedade um pedaço considerável e se acomoda em outra localidade.
Formação de Ilhas:
Abandono de Álveo – rio secou, álveo é ofundo do rio, vira chão, divide. Ex: rio mearim (ex: meu) 
Construções e Plantações – “Está plantando no meu terreno é meu”.
5 – Adjudicação: Bem está penhorado e o credor quer ficar com o bem, a administração pública pode adjudicar um bem.
6 – Arrematação: Adm. Pública pode participar de leilão e arrematar bens.
7 – Aquisição causa mortis: Através de testamento ou Herança Vacante, não tem herdeiros.
 8 – Resgate da Enfiteuse (Direito real sobre coisa alheia – Aforamento, dono da terra nua, nu-proprietário é o estado e cede o uso como se fosse da pessoa que está usando). Enfiteuta tem o domínio útil, pelo tempo que quiser e para usar da forma que quiser, entretanto tem que pagar os foros, valores anuais e se for vender tem que informar o dono, senhorio direto, mediante pagamento de laudêmio. O senhorio direto pode permitir o resgate, passar o direito de superfície que é a terra nua e quando adquire o domínio pleno passa a ter o direito de propriedade. Em regra, o Poder Público é sempre o senhorio direto. As ilhas que eram capitais, caso de São Luís eram domínio da união, deixando somente este status com EC/45, passando a ser do estado ou município. A ilha de São Luís, possui duas glebas (terrenos doados pela coroa portuguesa), passaram a ser terrenos próprios particulares, dono da terra nua é um particular. O particular pode ter feito um aforamento ao poder público, o estado na condição de enfiteuta, ex: se ocupam imóvel dentro de uma gleba própria e só será proprietário quando fizer o resgate.
9 – AQUISIÇÃO EX VI LEGIS: Aquisição em observância a lei, em virtude do que a lei estabelece. Ex: Construção de condomínio aberto e se constrói praças, ruas... A lei estabelece a maneira que se vai construir, ex. o terreno tem tal metragem, mas tem que fazer/deixar ruas, praças, para que o loteamento (por exemplo) seja aprovado, ou seja, exigência legal para que se reserve uma parte da propriedade para rua, praça, verde...
USO DOS BENS PÚBLICOS
Ex da cadeira que é destinada para sentar, mas pode ser utilizada excepcionalmente para subir na mesma para alcançar um lugar mais alto, utilizando-a como escada. O mesmo acontece com os bens públicos.
TIPOS DE USO DOS BENS PÚBLICOS ( USO COMUM ou USO NORMAL e USO ESPECIAL ou USO ANORMAL)
Bens de Uso Comum ou Normal: Destinados a origem e utilização de todos. Ex: Rua pública (uso comum dos bens de uso comum)
Bens de uso especial usado de forma comum: Bens de uso especial é aquele que a Adm. Pública está usando para oferecer o serviço público. Ex: Escola (bem de uso especial usado de forma comum), Hospital, Ginásio esportivo, prédio onde funciona um órgão público. Devem em regra ser usados de forma comum. Mesmo sendo Bem de uso especial, são destinados ao uso comum.
OBS: Se a escola é destinada/cedida para um concurso, rua interditada com autorização para confraternização para assistir ao jogo da copa, muda-se o uso, não sendo mais de uso comum, assim como o exemplo da cadeira. 
O bem não muda a essência, só vai mudar se a destinação mudar, a destinação define o tipo de bem que ele é, definindo o tipo de bem parte-se para saber o uso que está recebendo, o uso não muda a categoria do bem.
Quando o bem está sendo utilizado para aquilo que ele deve ser usado, o USO É NORMAL/COMUM: Destinação e uso para a mesma coisa, compatibilidade entre destinação e utilização.
Portanto, podemos ter bens de uso comum utilizados de forma comum ou especial, assim como bens de uso especial utilizados de forma especial ou comum.
Características:
Uso Comum
- Uso normal/comum tem como principal característica a compatibilidade entre a destinação e utilização.
- Não Onerabilidade - Uso comum não é oneroso, em regra
- Generalidade e Indiscriminação - Para todos e respeitando as regras do tipo de bem que ele é. Matriculas na escolas para os 10 primeiros, por ter somente 10 vagas, não caracteriza discriminação.
Bens de Uso Especial
- Utilizados de forma comum: Ex da cadeira; Um trailer na rua, o uso da rua está sendo de forma anormal, especial.
O uso anormal não quer dizer ilegal, o uso anormal é legal, quando tem a devida aquiescência do poder público.
Ex: Av. Litorânea, pessoas fazem passeiam, fazem esportes – Uso comum. Marafolia, restringia o uso comum, pois tinha autorização do poder público o direito de usar a av. Litorânea de forma privativa. Uso especial/anormal, privativo. 
Uso especial privativo, é remunerado, por que como se exige que as pessoas paguem, para o poder público ceder este espaço para que o particular o utilize como se fosse privativo, cobrança de abadás, remunerado para população. 
Outro exemplo, pedágio nas rodovias, uso especial privativo para empresa concessionária, para a população uso especial remunerado – dupla face da moeda.
Nem sempre o uso privativo vai ser remunerado, o uso remunerado costuma ser privativo, mas o privativo nem sempre é remunerado. Ex: Evento gospel, evento de corrida, uso especial privativo não remunerado, show aberto ao público.
Quando o uso especial for privativo tem que se observar:
Precariedade do uso privativo: A Adm. pode retirar a autorização a qualquer momento; 
Regime jurídico público: A adm. em situação de superioridade.
Instrumentalidade Formal: Tem que ter um instrumento que formalize o poder que alguém está recebendo para utilizar o bem de forma privativa, a autorização.
Privatividade:
 Características do uso especial
Incompatibilidade entre a destinação e utilização. No uso comum são coincidentes e no uso especial são dissidentes
Onerosidade. Pode aparecer o ônus.
Privatividade e Exclusividade. 
OBS: O bem dominical não tem utilização e quando passa a ter utilização vai ser de uso especial ou comum, portanto não pode ter utilização comum. São duas coisas incompatíveis entre si, pois o bem dominical não tem destinação.
Uso comum não acontece no bem dominical.
Todos os bens podem ser utilizados de forma especial, inclusive o dominical. Ex: praça desativada cheia de mato, ociosa (bem dominical), vai ter um evento próximo e pode ser utilizado de estacionamento, limpando a área. 
Ex2: O circo no terreno no angelim. Para o dono do circo, uso especial privativo e para a população uso remunerado
Não deixa o bem de ser dominical, a mera utilizado não implica numa destinação, o bem continua dominical, pois só recebeu utilização.
Concluindo, Os bens Dominical jamais poderá ser utilizado de forma comum, mas podem ser utilizados de forma especial.
AULA 30.04.2018
Intervenção do Estado na propriedade privada
Temos cinco formas de intervenção, restritivas (sofre limitações, restrições na propriedade, mas não a perde) e uma supressiva que é a desapropriação
 Deriva do poder potencial do estado em tudo que estar em seu limite territorial, previsto na Constituição, quando garante o direito de propriedade, mas que esta cumprirá sua função social, deixando a possibilidade do poder público intervir na propriedade privada, limitando ou suprimindo para satisfazer o interesse público.
Então os dois fundamentos são: Supremacia do interesse público e a função social da propriedade, comuns a todas as formas de intervenção.
1 - Requisição: (Art. 5º, XXV, CF)
Se dá numa situação de perigo público iminente, possibilidade do poder público ocupar bens, portanto seu objeto será o mais amplo de todos, pois a requisição incide sobre bens móveis imóveis e serviços.
Decorre de Ato Administrativo auto executório ou auto executável, não depende de lei autorização judicial para acontecer, depende de um ato do poder executivo, requisitando, para suprir a situação de perigo imediato (calamidade pública, catástrofe e estado de guerra – caso de requisição militar -). Ex: Requisitar um hospital, inclusive com os serviços médicos. Ex2: Filmes americanos que o Policial pega o carro de um terceiro, sentido que tem uma situação de perigo e precisa do veículo naquele momento.
Em regra, as formas de intervenção por si só, não dão direito a indenização, pois intervir na propriedade privada é umdireito que o estado tem, quando exercita, está no exercício regular do direito, entretanto quando extrapola e gera um prejuízo comprovado pelo particular, gera o direito de indenização a ser paga posteriormente.
É extinta quando cessa a situação de perigo, por ato administrativo auto executável.
Características: É direito pessoal da administração, tem como pressuposto perigo público iminente, incide sobre bens móveis, imóveis e até serviços, tem caráter de transitoriedade, instituída por ato administrativo auto executável, indenização, se houver é posterior. 
2 - Servidão Administrativa
Quando a administração pública utiliza a propriedade privada para viabilizar a execução de um serviço, obra... Ex: Precisa passar uma tubulação de esgoto dentro de uma propriedade particular, exemplo do professor, casso do governo do estado de despoluir as praias da capital, passando tubulação de esgoto no terreno da casa da mãe do professor, localizada por trás da choppana.
A servidão não é auto executável, pode ocorrer de duas formas: por acordo ou judicialmente se o particular se opuser, com indenização prévia, devido a limitação eterna, caráter de permanência, definitivo, é nítido o estado de prejuízo.
Outros exemplos: Postes de energia, tubulação de água, gás... “Sistema Itauís”.
Só incide sobre bens imóveis, é Direito Real da Administração Pública.
Existe uma forma anômola, “Manu Militare” a adm. publica vai executando a obra enquanto não aparece o dono da propriedade, não é por acordo e nem com autorização judicial.
É possível a servidão de bens públicos (um ente se servindo de bens de outro ente público), desde que observado o princípio da hierarquia federativa, ou seja, o maior se utiliza do menor, portanto o município não pode se servir de bens públicos de nenhuma categoria.
Fundamentos: além do genérico, comum a todos, Dec. 3365/41, regula a desapropriação e no artigo 40, trata da servidão.
Objeto: Somente imóvel alheio. Bens públicos podem ocorrer de forma excepcional, respeitado a hierarquia federativa e autorização legal.
Forma de instituição: Acordo entre as parte e decisão judicial, excepcionalmente, “Manu Militare”
Extinção: desaparecimento da coisa, ex: servidão margeando o rio e o leito do rio se alargue e toma a área da servidão que tinha a tubulação; desinteresse, ex: nova tubulação do italuis, perda do interesse na tubulação antiga; Adquirir a coisa, só existe servidão de imóvel alheio. Pode ocorrer a servidão de tal forma que ocupe o terreno quase todo, gerando a desapropriação, a parte não ocupada fica “sem valor”.
Indenização: É prévia, por acordo entre as partes ou decisão judicial.
Características: É direito real da administração; incide sobre bem imóvel; tem caráter de definitividade; inexiste auto executoriedade; indenização prévia, condicionada a existência do prejuízo.
3 – Limitações Administrativas:
Limitações incidentes sobre as faculdades de uso, ocupação e modificação das propriedades privadas. 
Casos relacionados ao poder de polícia da administração, como vai construir, impor a obrigação de construir muros e calçadas, se não atendidas podem ocasionar até a desapropriação.
Decorre de leis que estabelecem limitações a utilizações da propriedade privada, situações que dão ensejo a fiscalizações, ex: de obras, como deve ser construído, altura do prédio... 
Caráter de: Generalidade (erga omnes), pois decorrem de leis, ex: construir prédios de no máximo 3 andares na av. litorânea; Ex2: Código ambiental/florestal, rio de até 10 mts de largura, área de preservação permanente de 30 mts. Unilateralidade, é a lei, não tem que ter anuência de ninguém; Imperatividade, caráter cogente da lei, a lei deve ser cumprida; Não Confiscatoriedade, não perde a propriedade.
Tipos de Limitações – Fazer; Não Fazer e Deixar Fazer.
Fazer: Positivas – Lei de muros e calçadas
Não Fazer: Negativas – Não construir em área de preservação permanete, não construir acima de 3 andares.
Permissivas: Deixar Fazer em decorrência da previsão legal. Ex: Poder Público tem a obrigação de fiscalizar e o particular tem obrigação de permitir a fiscalização.
Fundamentos: Exercício do poder de polícia.
Indenização: Praticamente não existe, , visto que se trata de ato legislativo, cabível quando se verifica um abuso do poder de polícia, uma arbitrariedade quando da fiscalização. Em regra, não existe. O fato de ocorrer a fiscalização, puro e simplesmente não gera indenização.
Característica: São atos legislativos ou administrativos de caráter geral; Caráter de definitividade; ausência de indenização e motivada por interesses públicos abstratos. 
4 – Tombamento:
Necessidade de preservação do patrimônio histórico, cultural, sociológico. Não é forma de intervenção apta para proteção do meio ambiente, flora, fauna... não existe tombamento de floresta.
O tombamento tem como único motivo a preservação do patrimônio histórico, cultural e sociológico. Pode haver o tombamento de uma árvore, se esta for retratadora de patrimônio histórico, cultural, sociológico, mas não do ecossistema, para isso existe o código florestal. O que tomba é o bem que retrata esse valor.
O estado intervém no bem particular para que haja a preservação do mesmo.
O tombamento vinculo a estes aspectos (histórico, cultural e sociológico), entretanto possui uma fase antecedente que é discricionária. Ex: O prefeito da cidade faz um juízo de valor prévio, não é o que vai levar ao tombamento, entendendo que determinado bem é passível de preservação. Então o processo de tombamento inicia com esse juízo de valor, mas a partir daí quem assume o processo de condução de tombamento é o órgão técnico, dando o parecer se é caso para tombamento, portanto acaba a discricionariedade.
É instituído por ato administrativo vinculado do poder executivo a um ´´único motivo (histórico, cultural e sociológico), mas inicia-se com uma fase discricionária, não é instituído por ato discricionário, a escolha é dos bens que serão avaliados, para análise do órgão técnico.
Previsto no Dec. Lei 25/37, artigo 216, § 5º e 215, CF, ou seja, há as regras gerais no decreto lei, como também há situações em que a própria constituição que aquele objeto é caso de ser tombado.
Em regra, é instituído por ato administrativo.
A expressão tombamento vem de Portugal, quando os documentos eram catalogados e o livro era guardado em uma torre chamado torre de tombo.
Não confundir com o tombamento de listar os bens da administração.
O custo da preservação é do particular, de acordo com o que for determinado pelo poder público, como por exemplo material a ser utilizado na reforma, cor...
Se desenvolve em três momentos básicos, inicia-se com provocação, após instaurado o procedimento é emitido o parecer prévio, depois é notificado o proprietário para se manifestar e posteriormente enviado a um órgão que decide se é caso de tombamento, caso conclua que sim, volta ao executivo para decretar o tombamento, se não for caso de tombamento, extingue o processo.
Quando o proprietário é notificado do processo de tombamento, ocorre o tombamento provisório, a partir daí o proprietário fica impossibilitado de fazer alterações no imóvel até que se conclua o processo de tombamento.
- Espécies:
Quanto à vontade:
Voluntária: Quando há anuência do proprietário
Compulsória: Quando o proprietário não concorda
- Quanto a eficácia do ato:
Provisório: Quando se inicia o processo de tombamento, o proprietário fica impossibilitado de fazer alterações no imóvel até que se conclua o processo. Determinação vai junto com a notificação.
Definitivo: Ocorre ao final do procedimento, quando se constata que é caso de tombamento.
Quando ocorre o tombamento, surge o dever de conservar do jeito que o Iphan diz como tem que ser feito e não da forma que o proprietário queira.
Se for vender, tem que primeiro oferecer ao poder público, se vender pra outro particular sem oferecer ao poder público, o negócio é nulo e ainda se paga 20% de multa do valor da negociação.
Gera restrições para a vizinhança,quando abrangida na área de preservação, ex: caso do Gedel Vieira Lima que não pode construir um prédio acima de oito andares, fazendo até lobby para o ministro que intercedesse ao Iphan para liberar a construção do prédio de 15 andares, porém em virtude do tombamento da vizinhança que tinha tombamento foi impedido.
Fundamentos: Dec. 216, § 5º e 2Pode incidir sobre bens móveis e imóveis
Instituição: É instituído por ato administrativo. Uma fase que se inicia discricionária, vinculado ao ambiente histórico, que será objeto de avaliação técnica.
Efeitos: Dever de conservação para o proprietário, restrição de vizinhança e direito de preferência do poder público que tem 30 dias para responder se quer adquirir/ficar com o bem.
Ocupação Temporária:
Quando o poder público usa a propriedade privada como ponto de apoio para executar uma obra. 
Ex: Utilização de terreno para guardar máquinas, pode ser por um dia (as vezes nem precisa de ato, apenas comunicação, pela brevidade e simplicidade, não precisando de uma formalidade mais rigorosa, pois formalidade sempre exige), ou por tempo maior, em regra quando não ligada ao processo de desapropriação não gera indenização.
Fundamento: Art. 36, Dec, Lei 3365/42 – “É permitida a ocupação temporária, que será indenizada, afinal, por ação própria, de terrenos não edificados, vizinhos às obras e necessários à sua realização”.
Modalidades: Duas formas, vinculadas ou não a desapropriação.
Ligada a Desapropriação, em regra gera indenização e a Desvinculada a Desapropriação, nesse caso, em regra, não gera indenização.
Instituição/Extinção: Ocupação vinculada a desapropriação, ocorre por ato formal, extinta tão logo ocorra a desapropriação e a não vinculada que será extinta por ato auto executável. 
Faltam as aulas dos dias 14 e 21 de maio, quando concluir eu mando.

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