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136 Indenização por defeito do produto ação ajuizada no Juizado Especial Cível

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15	SEXTO MODELO (indenização por “defeito do produto” – ação ajuizada no “Juizado Especial Cível”)
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito do Juizado Especial Cível da Comarca de Mogi das Cruzes, São Paulo.
G. C. de A. J., brasileiro, casado, funcionário público, portador do CPF 000.000.000-00, residente e domiciliado na Rua Joaquim de Mello Freire Junior, nº 00, Vila Oliveira, cidade de Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000, por seu Advogado que esta subscreve (mandato incluso), com escritório na Rua Adelino Torquato, nº 00, sala 00, Centro, cidade de Mogi das Cruzes-SP, onde recebe intimações (e-mail: gediel@gsa.com.br), vem à presença de Vossa Excelência propor ação de indenização por perdas e danos, observando-se o procedimento especial previsto na Lei nº 9.099/95, em face da C. Comércio Eletrônico S./A. (nome fantasia “PONTO FRIO”), inscrito no CNPJ nº 00.000.000/0000-00, com endereço eletrônico desconhecido, com filial na Rua Doutor Deodato Wertheimer, nº 00, Centro, cidade de Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000, pelos motivos de fato e de direito que a seguir expõe:
1. O autor é membro do programa de resgate de pontos MULTIPLUS e no dia 00 de setembro de 0000 solicitou resgate junto à requerida, parceira da empresa de recompensas de pontos, de um Aparelho celular Smartphone Samsung Galaxy S5 SM-G900M Azul com tela 5.1”, Android 4.4, 4G, Câmara 16MP e Processador Quad Core 2.5GHz, equivalente a 74.900 (setenta e quatro mil e novecentos pontos).
2. Entretanto após 3 (três) meses de uso, o celular apresentou defeito (liga e não mostra imagem); o autor procurou no dia 00 dezembro de 0000 a assistência técnica Front-Cell, autorizada da Samsung, tento em vista que o celular se encontrava na garantia. No dia 00.00.0000 a referida empresa comunicou, por meio de um parecer técnico, que o aparelho estava com o “touch screen”, parte frontal do telefone, não original da Samsung; ou seja, o aparelho não era original, tinha sido alterado, razão pela qual tinha perdido a garantia.
3. Imagine-se a surpresa do requerente com tal informação, visto que o resgate foi de um “aparelho novo”.
4. É fácil imaginar-se a frustação do autor não só porque se viu sem o aparelho, mas também ao descobrir que tinha sido vítima de um “golpe”; tinha sido vergonhosamente enganado pelos representantes da requerida, que lhe entregaram um aparelho usado, com defeito.
5. O autor foi severamente afrontado, visto que recebeu um aparelho de segunda mão, que lhe trouxe graves prejuízos, mormente ao se considerar que quebrou justamente na véspera do natal.
6. O autor procedeu a pesquisa, descobrindo que o valor médio do referido aparelho é de R$ 2.390,00 (dois mil, trezentos e noventa reais), conforme provam documentos anexos.
Ante o exposto, considerando que a pretensão do requerente encontra arrimo na Lei 8.078/90-CDC, requer:
a) a citação da empresa ré na pessoa de um dos seus representantes legais, para que, querendo, compareça em audiência de conciliação, instrução e julgamento, a ser designada pelo Juízo, onde, se quiser, poderá oferecer resposta, sob pena de sujeitar-se aos efeitos da revelia;
b) seja a empresa ré condenada ao pagamento de danos materiais no valor de R$ 2.390,00 (dois mil, trezentos e noventa reais), referente ao valor do aparelho;
c) seja a empresa ré condenada ao pagamento de danos morais no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), em razão do vício do produto, da falta de assistência e das dificuldades impostas injustamente ao consumidor,
Observando que a responsabilidade da ré, na qualidade de fornecedora do produto, é objetiva (art. 12, Lei 8.078/90-CDC), indica que provará o que for necessário, usando de todos os meios permitidos em direito, em especial pela juntada de documentos (anexos) e oitiva de testemunhas (rol anexo).
Dá ao pleito o valor de R$ 7.390,00 (sete mil, trezentos e noventa reais).
Termos em que,
p. deferimento.
Mogi das Cruzes, 00 de fevereiro de 0000.
Gediel Claudino de Araujo Junior
OAB/SP 000.000

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