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Questões 
AV1 
Certo dia, Péricles tomou conhecimento que Martino iria convidar Natasha, seu grande amor, para ir ao cinema e que na oportunidade a pediria em namoro. Com medo de aproximar-se da mulher amada, mas não contente com a possibilidade de que ela viesse a se relacionar com outro, divulgou em seu bairro e em uma rede social que ela era estelionatária, fato que ele sabia ser falso. Natasha tomou conhecimento da situação. Diante da narrativa hipotética e sabendo que Natasha é servidora pública:
Natasha poderá oferecer queixa contra Péricles pela pratica do crime de calunia, sendo possível se retratar cabalmente em juízo, o que lhe isenta de pena. 
Retratação: Trata-se de termo que significa voltar atrás no que disse, assumir o erro ao fazer uma imputação a alguém. Segundo o Código Penal, o querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou da difamação, fica isento de pena. A retratação extingue a punibilidade se feita antes da sentença de 1ª instância. Quando a ação penal é pública, como no caso de crime contra o Presidente da República, a retratação não gera efeitos.
Sobre o crime de lesão corporal, marque a alternativa correta:
A ação penal do crime de lesão corporal leve e culposa é, em regra, de iniciativa pública incondicionada
Em relação aos crimes contra liberdade individual, marque a alternativa correta:
Se a privação da liberdade dura mais de quinze dias, o crime de sequestro e cárcere privado deixará de ser tentado, alcançando nesse momento sua, consumação.
Fátima manteve um relacionamento que durou aproximadamente dois anos com Fonseca, com quem teve um filho de nome Marquinhos. Certo dia, quando Fonseca foi buscar seu primogênito, na casa de sua ex-companheira e no caminho, decidiu levar consigo uma faca, instrumento que utilizou para tirar a vida de Fátima. A ação foi presenciada pelo descendente do casal. Com base no caso hipotético acima e que Fátima não resistiu aos ferimentos, é correto afirmar que:
Fonseca deverá ser responsabilizado pelo feminicidio (art. 121 § 2º, VI, CP) com causa de aumento de pena prevista no feminicidio (Art. 121, §7º, III, CP) pois foi praticado na presença do descendente da vítima. 
Vanessa e Priscila são cunhadas, praticantes de tiros esportivo e colecionadoras de armas, com devida autorização legal. Certo dia, Vanessa resolve manusear uma de suas pistolas e querendo lesionar sua cunhada, disparou contra o abdômen de Priscila, que em virtude do disparo, perdeu um ovário. Priscila já estava planejando sua primeira gravidez para o início de 2019. Diante da situação hipotética acima, Vanessa cometeu o crime de:
Lesão corporal dolosa de natureza grave, por debilidade permanente de membro, sentido ou função;
Dandinho, com ciúmes de sua esposa Andressa, a tranca em sua residência impedindo que ela saia de casa. Sua ausência foi notada em seu trabalho e por seus familiares. Isa, sua colega de trabalho, desconfiada do que estaria acontecendo, procura uma delegacia e informa o que sabe. Ao chegar no local, a equipe policial constata que Andressa está impossibilitada de sair de casa. De acordo com a situação hipotética descrita acima, Dandinho será indiciado pela pratica do crime de:
Sequestro e Cárcere privado.
Marque a alternativa que preenche as lacunas da afirmativa que segue: “Não admite exceção da verdade no crime de Injúria, cabível apenas nos crimes de calúnia e difamação, e neste último somente se o ofendido é funcionário e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções”. 
Marque a alternativa correta:
É punível a calunia contra o já falecido.
Sobre os tipos penais estudados em sala de aula, explique se há possibilidade da interrupção da vida intrauterina em nosso ordenamento jurídico. Em caso positivo, cite quantas e quais são:
Sim, em três casos: em caso de risco de vida para a mulher causado pela gravidez, quando a gestação é resultante de um estupro ou se o feto for anencefálico
Sobre o crime de lesão corporal, marque a alternativa incorreta:
A Lesão corporal seguida de morte é de competência do Tribunal do Júri.
Sobre os tipos penais estudados em sala de aula, explique no que consiste a diferença entre os crimes de calunia e denunciação caluniosa.
Calúnia é punível porque o delinquente ofende a honra da vítima, enquanto a denunciação caluniosa é punida porque o criminoso faz com que o aparato estatal perca tempo e recursos investigando alguém por um crime que não ocorreu ou do qual ele é inocente.
Explique a diferença entre os crimes de roubo com violência própria e roubo com violência impropria.
No roubo próprio a violência (violência, grave ameaça ou qualquer outro meio que reduz a vítima a impossibilidade de resistência) e empregada antes ou durante a subtração e tem como objetivo permitir que a subtração se realize.
No roubo impróprio a subtração e realizada sem violência, e esta será empregada depois da subtração, pois tem como objetivo assegurar a impunidade pelo crime ou a Detenção da coisa. 
AV2
Qual(ais) crime(s) contra o patrimônio que admite(m) a modalidade culposa? I. receptação. Il. roubo. III. estelionato. III. furto. IV. extorsão. 
Somente a alternativa I
Camila se dirigiu a uma locadora de vídeo e fazendo uso de documento falso, preencheu o cadastro e locou vários DVD´s já com intenção de não devolvê-los. Nessa situação hipotética, por ter causado à casa comercial prejuízo equivalente ao valor do DVD’s, Camila praticou, segundo o Código Penal, o delito de: Estelionato.
 
Caio, após adquirir aparelhagem para falsificar moeda, passa a fabricar notas falsas e, seguidamente, a colocá-las em circulação. Dessa forma, é correto afirmar que: Caio deverá ser responsabilizado somente pelo delito de moeda falsa.
Quando for privada a liberdade de locomoção de um animal de estimação, obrigando o seu dono a pagar por sua liberdade qual crime será configurado?
Extorsão
Assinale a alternativa correta: Charlatão é individuo sem conhecimento técnico acerca da medicina.
Acerca dos crimes contra a honra, assinale a opção correta: (Exame OAB/CESPE? UNB 2009.1): 
Não constituem injúria ou difamação punível a ofensa não excessiva praticada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu advogado e a opinião da crítica literária sem intenção de injuriar ou difamar.
Roberto e outras pessoas organizaram e participaram da "marcha da maconha", passeata com o objetivo de conscientizar parlamentares a respeito da tese de descriminalização do uso dessa substância entorpecente. No dia da passeata, policiais militares prenderam Roberto em flagrante, tendo o delegado o indiciado pela prática de apologia ao crime. Considerando a situação hipotética apresentada, responda, com fundamento na lei e na doutrina, se a conduta dos policiais em relação à prisão de Roberto foi correta e se a tipificação feita está de acordo com a conduta praticada por ele.
Os policiais agiram de forma errada. Na passeata realizada, tratamos da pura livre manifestação de pensamento, tendo em vista que defender a descriminalização de condutas não é defender a prática do crime.
ERIOSVALDO convence MARIOSCLEIDE a suicidar-se pulando de um prédio de vinte andares. A mulher, convencida, pula vindo a ter uma entorse de seu tornozelo e, por isso, ficou quarenta dias impossibilitada de exercer suas atividades habituais. Considerando o caso hipotético, levando em conta que MARIOSCLEIDE estava grávida de 03 (três) meses; fato de seu conhecimento, mas não de conhecimento de ERIOSVALDO e que nada sofreu o feto com a queda, identifique a conduta dos dois envolvidos. 
Somente ERIOSVALDO responde por induzimento, instigação e auxílio de MARIOSCLEIDE ao suicídio de forma consumada, com o resultado tentado, segundo o art. 122, CP. Já MARIOSCLEIDE não responde por nada, pois é impossível ela pensar em aborto pulando "de um prédio de 20 andares", nesse caso sua intenção era o suicídio, o qual não contas como crime.
DOLORES, 43 anos, mãe da adolescente JANAÍNA, de 16 anos, flagraa menina, sozinha, chorando em seu quarto. Instada a explicar o motivo de sua tristeza, a jovem relata à mãe que, por duas semanas consecutivas vem sendo assediada por FELISBERTO, guarda municipal com lotação e atribuição local, prestando serviços de vigilância e ronda escolares. Segundo a adolescente, notadamente na esquina do quarteirão da escola, FELISBERTO espera sua passagem para proferir palavras como “gostosa”, “quero sair com você”, “vamos curtir um cinema” e etc. Indignada com o acontecido, DOLORES combina com JANAÍNA que no dia seguinte vai acompanhá-la à escola, no entanto, em uma distância razoável objetivando constatar in loco as investidas de FELISBERTO. Dessa maneira, no dia seguinte, quando JANAÍNA chega ao quarteirão da escola já encontra FELISBERTO se aproximando dela, ocasião em que, DOLORES, vindo um pouco atrás, empunha um revólver 38 que traz consigo, disparando três tiros certeiros nas costas de FELISBERTO que vem a óbito imediatamente em decorrência das respectivas lesões. Considerando o caso aventado, realize, fundamentadamente, a adequação típica pertinente.
Dolores responderá por Homicídio Qualificado Art. 121§2º, IV, pela surpresa que reduz a capacidade de defesa da vítima, pois Dolores atirou pelas costas não dando a possibilidade de resistência a vítima.
Pedrão motoqueiro, penalmente imputável, durante uma micareta, conhece uma jovem de apenas 14 anos de idade, a qual, devido a seu porte físico e aparência, inclusive fazendo uso de bebidas alcóolicas, aparentava ter idade superior a 18 anos. Pedrão, nitidamente envolvido com a menina, resolve, após obter o consentimento dela, levá-la para um motel próximo ao local do evento, onde com ela mantém conjunção carnal. Nesse caso, pergunta-se: a) Mesmo com o consentimento da vítima, é possível tipificar a conduta de Pedrão Motoqueiro em algum dispositivo penal incriminador? B) Caso Pedrão usasse de violência moral para obrigar a menina que acabara de conhecer a manter com ele conjunção carnal
Conjunção carnal com adolescente acima dos 14 anos não é crime, desde que a relação tenha sido praticada com o seu consentimento.
Se configura como estupro, devido ao uso de violência moral
Túlio praticou ato libidinoso, ao tocar os seios de Cida, e, nesse momento, decidiu praticar conjunção carnal com Cida. Túlio acabou, então, consumando ambas as condutas contra a mesma vítima e no mesmo contexto. Nessa situação hipotética...
Tulio praticou crime único, pois o dolo era praticar conjunção carnal, pois foi cometido pelo mesmo espaço de tempo e lugar, caracterizando crime único. 
Daniele é empregada doméstica de Claudia, a qual tranca todas as portas dos armários ao sair de casa. Numa dessas ocasiões, Daniele arromba os armários e foge com as joias da patroa. O Ministério Público ofereceu a denúncia por furto qualificado pelo abuso de confiança. Hoje vista a sentença de vínculo empregatício comete o ante exposto, com bases nos estudos realizados sobre os crimes contra patrimônio, responda: Está correta a tipificação dada à conduta? Responda de forma justificada consoantes aos entendimentos doutrinários e jurisprudências dominantes.
Não está correta a tipificação, uma vez que o abuso de confiança não se caracterizou, eis que a patroa não confiava na empregada, posto que trancava todos os armários, tendo ela cometido o crime de furto qualificado pelo rompimento de obstáculo para a subtração da coisa.
O filho que furta R$ 4.000,00 de seu pai que não é idoso:
Não responde por crime algum, pois o fato é impunível.
A respeito dos crimes contra a fé pública, assinale a opção correta.
No delito de falsidade ideológica, o documento é formalmente perfeito, sendo, no entanto, falsa a ideia nele contida.
Aquele que omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devesse constar, ou nele inserir ou fizer inserir declaração falsa ou diversa da que devesse ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante praticará o crime de
Falsidade ideológica 
João registrou Pedro como seu filho, quando na realidade era filho de José. Cometeu ele algum crime?
Sim, o crime de supressão ou alteração de direito inerente ao estado civil de recém-nascido.
Adalberto, no exercício de função pública reconhece firma como verdadeira, conhecendo de sua falsidade, mediante a apresentação de documento por Túlio. Todavia, Tulio não chega a utilizar o documento firmado falsamente, preferindo guarda-lo como recordação. Ante o exposto, com base seus estudos realizados sobre os crimes contra a fé pública, responda de forma objetiva e fundamentada: a conduta de Adalberto é típica? 
Sim, falso reconhecimento de firma ou letra.
 Marcondes sequestrou Andréa com o intuito de obter resgate. No dia seguinte ao sequestro, Marcondes telefona para a família da vítima e exige R$1.000.000,00. A família imediatamente concorda com o valor determinado por Marcondes. O local onde seria entregue o dinheiro foi ajustado. Daniel, amigo de Marcondes, entretanto, não consegue chegar a tempo para buscar o resgate, pois é preso em flagrante quando saia do local do cativeiro da vítima. Ante o exposto responda com base nos estudos realizados sobre o tema: 
a) Qual o crime praticado por Marcondes e Daniel? Neste caso o delito resta consumado ou tentado? Extorsão mediante sequestro, consumado.
b) Caso Daniel tivesse informado à autoridade policial o local do cativeiro, bem como os dados de Marcondes de modo a auxiliar a libertação de Andréa, sua conduta o beneficiaria no que concerne à aplicação de pena? Se Daniel fizesse uma delação teria uma diminuição da pena.
Assinale a opção correta a respeito de curandeirismo e charlatanismo.
No crime de curandeirismo, o agente ilicitamente exerce atividade de diagnosticar e prescrever substâncias ao paciente.
Com base nos estudos realizados sobre os crimes contra a honra - calúnia, injúria e a difamação, marque a opção correta:
Falar que determinada pessoa é ladrão diante dela e na intenção que ela escute configura o crime de injúria
Apoderar-se de coisa cuja posse lhe pertença, configura:
Apropriação indébita.
Considera-se documento público para fins penais:
O testamento particular
O agente que estupra vítima e, em seguida, intencionalmente a mata para assegurar sua impunidade, responde pelos crimes de:
Estupro simples em concurso material com homicídio qualificado pela motivação do agente que é de assegurar sua impunidade pelo crime anterior.
AFRÂNIO E IDALINA são colegas de trabalho há mais de três anos; trabalha num mesmo setor de uma grande empresa de mineração em Belo Horizonte. IDALINA é uma jovem muito bem apresentada e vaidosa, tem como hobby tirar fotos, muitas delas, sensuais e em locais paradisíacos. AFRÂNIO sempre soube dessa atividade de IDALINA e já confessara ao seu amigo GILBERTO a vontade imensa de poder ter acesso às fotos de IDALINA, no entanto sabe que se trata de um desejo insustentável. Certa ocasião, IDALINA reclamou a AFRÂNIO que não estava bem a ponto de sair apressada de sua mesa e dirigir -se ao banheiro. AFRÂNIO, observando que IDALINA deixara seu computador de trabalho ligado e “aberto”, aproveitou o momento e rapidamente conseguiu êxito em transferir algumas fotos dela a para um pen drive, retornando em seguida para seu local de trabalho sem que fosse percebido. De posse das fotos de IDALINA, AFRÂNIO as compartilhou com GILBERTO por intermédio do WhatsApp. Em menos de uma semana um número indeterminado de pessoas já havia visto as indigitadas fotos, ocasião em que IDALINA compareceu à Delegacia Policial da circunscrição dos fatos noticiando o acontecido e tendo o Delegado promovendo o pertinente termo circunstanciado imputando a AFRÂNIO o crime do CP, art. 154 -A – Invasão d e Dispositivo Informático. Pergunta-se: Assiste razão ao Delegado? Justifique sua resposta. 
O DELEGADO agiu erroneamente, tendo em vista que o art. 154-A trás que é crime " invadir dispositivo informático mediante violação desegurança (senha), no caso suposto, IDALINA deixou o computador ligado e aberto, neste caso é como se a mesma permitisse tacitamente o uso do dispositivo.
CARLOS ALBERTO, pessoa de notável habilidade, em sua cidade, de falsificações, conversando com seu amigo ATANAÍDE, à mesa de um bar, disse-lhe que estava fabricando um maquinário de falsificação absolutamente perfeita de notas de Real, sem perceber que à mesa ao lado, TOBIAS, policial civil, ouvia toda a conversa. Uma semana depois, por conta de uma operação policial, CARLOS ALBERTO foi preso em flagrante delito com três maquinários, comprovados por perícia que eram destinados à contrafação ou alteração de papel moeda, assim como de posse de uma nota de R$100,00 (cem reais), perfeitamente adulterada assemelhando-se a uma nota de R$ 10,00 (dez reais). Instaurado o respectivo inquérito policial, o delegado federal indiciou CARLOS ALBERTO nos crimes de moeda falsa (CP, art. 289) e petrechos para falsificação de moeda (CP, art. 291), em concurso material (CP, art. 69). Ainda em sede da Delegacia Policial, NORBERTO, advogado de CARLOS ALBERTO, sustentava a ilegalidade da mantença da prisão de seu cliente em harmonia aos Princípios da insignificância e da lesividade. Analise as teses do Delegado de Polícia e do Advogado. 
Apesar dos arts. 289, 291 tratarem sobre o crime de moeda falsa, o DELEGADO teria que indiciar CARLOS ALBERTO somente no art. 289, o qual trata-se de falsificar, fabricar ou alterar moeda metálica ou papel-moeda, tendo como fato criminoso. O mesmo não incorre no art. 291 (ter consigo maquinário para falsificação de moeda), pois este é um meio necessário para a falsificação de moeda. 
Já o ADVOGADO não tem como manter o argumento da prisão do seu cliente com base nos Princípios da insignificância e da lesividade, já que a falsificação de moeda atinge de forma negativa a UNIÃO, nesse caso não se leva em consideração a quantia falsificada.
Uma pessoa vai à praia com seu filho menor e, desejando refrescar-se nas águas do mar, pede a alguém que está ao lado para "dar uma olhada na criança", recebendo desse um rápido assentimento. Enquanto a mãe dá seu mergulho, a criança corre, entra na água e morre afogada, porque a pessoa que deveria vigiá-la resolve dormir ao sol. Esta pessoa responderá pelo crime de: Homicídio culposo.
Assinale a alternativa correta: O agente que subtrai coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência à pessoa, ou, depois de havê-la, por qualquer momento reduzido à impossibilidade de resistência, pratica crime de roubo.
Paulo pretende adquirir um automóvel por meio de sistema de financiamento junto a uma instituição bancária. Para tanto, dirige-se ao estabelecimento comercial para verificar as condições de financiamento e é informado que, quanto maior a renda bruta familiar, maior a dilação do prazo para pagamento e menores os juros. Decide, então, fazer falsa declaração de parentesco ao preencher a ficha cadastral, a fim de aumentar a renda familiar informada, vindo, assim, a obter o financiamento nas condições pretendidas. Considerando a situação narrada e os crimes contra a fé pública, é correto afirmar que Paulo cometeu o delito de: Falsidade ideológica.
 André, maior de idade, capaz, visando subtrair bens deixados no interior de um veículo automotor estacionado em frente a sua residência, durante a madrugada, arrombou um vidro lateral do automóvel, nele ingressou e subtraiu objetos de seu interior. Tendo encontrado a chave reserva no interior do veículo, André levou o carro, mas foi interceptado pela polícia, horas depois, em cidade vizinha, próximo à divisa do estado.  À luz da legislação e da doutrina penal referentes aos crimes contra o patrimônio, assinale a opção correta a respeito da situação hipotética acima apresentada.
Os fatos narrados na situação apresentada ajustam-se ao tipo de furto consumado.
A fé pública é um bem jurídico que a lei deve proteger, pois sem ela seria impossível a vida em sociedade. A respeito dos crimes contra a fé pública, assinale a alternativa INCORRETA: No crime de falsificação de documento público, previsto no art. 297 do Código Penal, a forma do documento é verdadeira, mas seu conteúdo é falso. 
Guilherme Portal, com o fim de obter para si vultosa soma em dinheiro, sequestra Roberta Roque, filha de rico empresário do ramo da construção civil. Ao manter contato com a família da vítima, Guilherme exige o pagamento de dois milhões de reais, como condição para libertar a garota do cativeiro. No entanto, o sequestrador não chega a receber a referida quantia, tendo em conta que a polícia descobre o local do cativeiro e liberta a aludida jovem, procedendo, ainda, à prisão de Guilherme. Qual o crime praticado por Guilherme? Extorsão mediante sequestro. O crime foi consumado a partir do momento em que ele praticou o ato de exigir dinheiro.
Orlando foi condenado em 01/08/2008 a 6anos de reclusão em regime fechado pela praticado crime previsto no art. 214 do CP (atentado violento ao pudor) por ter praticado sexo anal mediante grave ameaça com Virgínia. Com a entrada em vigor da Lei 12.015/2009, Orlando procura você, advogado contratado para patrocinar seus interesses, com o objetivo de se beneficiar com as alterações trazidas pela nova Lei. Sustenta que, com a revogação do art. 214 do CP, ocorrera a abolitio criminis e, consequentemente, deveria ser imediatamente colocado em liberdade. A pretensão de Orlando é cabível? 
Não, a defesa de Orlando está equivocada, pois a forma penal do Art 214 foi deslocada para o Art 213, não havendo discriminação por parte do legislador. 
No dia 13 de outubro de 2016, no decorrer de determinada reunião social, acontecida em Copacabana, TONICO, com o nítido propósito de ofender, afirmou a diversos amigos que ABRAVANEL, também presente à conversa, havia, dois meses antes, tentado covardemente o suicídio, em face de banal discussão familiar. Indignado, por não ser o fato verdadeiro, receoso das consequências que poderiam advir de tal afirmação no meio social e sentindo-se moralmente ofendido, ABRAVANEL contratou os serviços profissionais de advogado estabelecido nesta Comarca, que, tempestivamente, ofereceu QUEIXA CRIME contra TONICO, dando-o como incurso nos artigos 138 e 139, na forma do artigo 70, todos do Código Penal. PERGUNTA-SE: A capitulação dada pelo advogado do querelante está correta? Justifique a sua resposta.
Está incorreta, uma vez que suicídio não se configura como crime, sendo assim, a capitulação correta é apenas o delito de difamação previsto no artigo 139.

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