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RESUMO DE ODONTOLOGIA VETERINÁRIA

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Odontologia Veterinária 
Anatomia e fisiologia da Cavidade Oral 
Os dentes são implantamos na maxila e mandíbula, e sua função é preensão, corte e trituração dos alimentos. Pode ser utilizado para autodefesa ou ataque.
Classificação dos dentes: 
Quanto ao número de dentições ao longo da vida:
Difiodontes – aquele animal que tem os dentes decíduo, e depois o permanente 
Polifiodontes – ao longo da vida tem varias dentições. 
Quanto ao crescimento após a erupção: 
Braquiodontes – quando o dente dele aconteceu a erupção e para de crescer
Hipsodonte – quando o dente não para de crescer, por exemplo nos equinos e ruminantes e suínos. 
Quanto a forma do dente: 
Homodontes – aquela espécie que tem os dentes do mesmo formato. Ex: Golfinhos
Heterodontes – tem formato e tamanhos de dentes diferentes. 
Terminologia
Apical – em direção ao apice radicular 
Coronal – em direção a zona mastigatoria do dente 
Fase incisal – dentes incisivos e caninos
Fase oclusal – pre-molares e molares 
Ju
Facial ou vestibular – voltada para o vestíbulo bucal. 
Face labial – incisivos e caninos 
Lingual – voltada para a língua 
Dentes superiores – face palatina ou palatal 
Mesial – face voltada para alinha media do animal, face anterior ou rostral. (a mais próxima do incisivo central).
Distal – face posterior ou caudal, mais distante do incisivo central. 
Erupção 
Fêmeas a erupção ocorre mais cedo que nos machos 
Raças grandes acontece mais cedo 
Crescimento constante = erupção 
Anatomia do Cão 
Decíduos 
2x ( I 3/3, C 1/1, PM 3/3) = 28
Permanentes 
2x ( I3/3, C 1/1, PM 4/4, M 2/3) = 42
Anatomia do Gato 
Decíduos 
2x ( I 3/3, C 1/1, PM 2/3) = 26
Permanentes
2x ( I 3/3, C 1/1, PM 3/2, M 1/1) = 30
A diferença entre cão e gato, o gato não tem o pré molar 1 superior (mandíbula), pré molar 1 e 2 inferior (maxila).
Anatomia do dente 
Esmalte – é o tecido mais duro e mineralizado de todo organismo. 
Cobre a coroa, termina no colo do dente (junção cemento) 
0,2 mm gato e 0,5 mm cão 
Dentina – tecido duro (70% hidroxiapatita + 30% tecido orgânico)
Cobertura: porção coronária (esmalte), porção radicular (cemento)
Dentina primária – antes da erupção 
Secundária – após 
Terciária ou reparadora – evita a comunicação da polpa com o exterior. 
É sensível a vários estímulos, pois os túbulos dentários da superfície externa até a polpa, quando está exposta o animal sente dor. 
Teoria da inervação – as pesquisas falam que existe inervação na polpa, que chega ate a região externa, porem elas acabam antes
Teoria hidrodinamica - o que leva a sensibilidade entra na parte externa dos canaliculos, e entra em contato com a inervação e acontece a sensibilidade. 
Cemento – tecido duro que recobre a superfície radicular. 
Função – ancoragem do dente ao osso alveolar, é mais espesso ao redor do ápice, e mais fino na junção cemento-esmalte. 
Menos tecido inorgânico: mais macio que o osso, dentina e esmalte. 
Faz reabsorção e deposição continuas. 
Polpa dentária – composta por células, vasos, substancia intercelular e nervos. 
Sua função é formadora, nutritiva, sensorial e defesa. 
Afeccções – endodontia. 
Câmara pulpar: porção coronal 
Canal radicular: porção radicular. 
Conexão ao tecido periodontal pelo ápice dental
Fechamento do ápice dental: formação do delta apical (nervos veias e artérias, 11-12 meses no cão).
Periodonto - é o conjunto de estruturas que compõem a articulação alvéolo-dentária. É o tecido de adesão do dente. 
Formado por: Gengiva, ligamento periodontal, osso alveolar e cemento. 
Gengiva – mucosa que cobre processo alveolar e circunda porção cervical dos dentes. 
Gengiva aderida: firme, resistente e inserida no periosteo do osso alveolar.
Gengiva livre: envolve a coroa detária ao nível do osso alveolar, situada coronalmente em direção ao epitélio juncional. 
Linha muco-gengival: é a junção entre a gengiva e epitélio alveolar. 
Ligamento periodontal – são fibrilas colágenas que formam feixes, composta também por vasos, nervos e células. 
Sua função é sustentação, absorção e distribuição de forças da mastigação. Proteção por limitar os movimentos mastigatórios, síntese e reabsorção desenvolvidas por células (cemento, osteoclastos e osteoblastos).
Osso alveolar - surgimento na erupção, e desaparece na perda do dente. 
Lâmina cribriforme: é o que contorna os alvéolos. Vasos e nervos atravessam essa lâmina, passam pelo osso e chegam ao ligamento periodontal. 
		
Dentes incisivos 
São uniradiculados, com raízes finas e compridas. 
O tamanho diminui da lateral para medial, os superiores são maiores que os inferiores. 
Dentes caninos 
São os dentes mais longos, raiz única (2x o tamanho da coroa). 
São fortemente inseridos na mandíbula e maxila. 
Pré molares 
Possuem uma, duas e até três raízes 
Coroa de forma cônica com uma elevação principal no centro. 
Cúspide: duas elevações menores 
Face vestibular – mais convexa que a lingual. 
Molares
Forma de mesa 
Número de raízes dentárias 
Cão 
Gato 
 
Oclusão 
Termo que descreve como os dentes se relacionam (ocluem) entre si. 
Má oclusão: anormalidade do posicionamento dos dentes, resultam a má oclusão esquelética ou dentaria. (Comum em cães)
Fator hereditário – comprimento da maxila, mandíbula. Tamanho do dente, posicionamento do germe dentário. Se há uma falha harmônica é uma má oclusão. 
Cão Mesaticefálico 
Mandibula mais curta e estreita que a maxila, crânio de relações medianas. 
Beagle, poodle, labrador etc. 
- Os dentes incisisvos tem mordida de tesoura, interdigitação dos dentes caninos. 
Existe alguns pontos de contato entre pré-molares e molares.
A face mesiovestibular do primeiro molar inferior oclui na face palatina do quarto pré-molar superior. 
Gato Mesaticefálico
Oclusão de incisivos e caninos análogas a do cão.
Oclusão dos pré-molares e molares difere do cão
Não possui dentes com superfícies oclusais (para mastigação).
O pré-molar mais cranial é o segundo pré-molar (não possuem o primeiro pré-molar superior e o primeiro e segundo pré-molares inferiores)
Cão e gato braquicefálico
Maxila mais curta que o normal. Crânio curto e largo. 
Espaço interdental menor = rotação e apinhamento 
Cão e gato dolicocefálico 
Maxila mais longa do que o normal, crânio comprido e afilado 
Tipo de mordida
Instrumentos Odontológicos
Espaço físico 
Espaço, iluminação e ventilação adequadas 
Número de tomadas, voltagem correta, tubulação de oxigênio, ar comprimido, cilindros e compressores fora do ambiente cirúrgico. 
Ambiente cirúrgico 
Sala de preparo
Sala de antissepsia 
Sala de esterilização 
Sala de operação 
Normas da vigilância sanitária 
Equipamentos odontológicos 
Ter conhecimento das funções para não adquirir um material desnecessário, saber os riscos de acidentes. 
Mesa vazada e com sistema de drenagem e coleta. 
Ar comprimido: mais utilizado 
Agua: diminui o aquecimento dos tecidos, limpeza e irrigação. 
Elétrico 
Conhecido como motor de chicote ou motor protético
Polimentos e odontossecções 
Serviços de menor especialização em odontologia veterinária (baratos)
Caneta de alta rotação
Acoplam brocas de vários tipos e funções 
- reparo de restaurações 
- abertura de cavidade dos dentes
- desgastes e odontossecções 
- irrigação/ temperatura 
Caneta de baixa rotação 
Formada por duas partes: 
Peça reta – uso extraoral com discos, brocas, fetros e outros instrumentos rotatórios. 
Contra ângulo – acoplam-se em instrumentos intraorais 
Brocas 
Abertura e preparo de todos os tipos de cavidade 
Brocas carbide – carbonato de tungstênio 
Diamantadas – corte mais rápido. 
Broca esférica – abertura de cavidades ou formações de retenções 
Haste longa pode ser utilizada em endodontia para ajudar na regularização da câmara pulpar. 
Broca cônica – odontosseçãoem medicina veterinária.
Confeccção de bisel 
Broca cônica invertida – para abrir e delinear preparos e confeccionar retenções mecânicas. 
Uteis na confecções de cavidades para reparos e restaurações extensas. 
Broca chama – preparo conservadores de dentes pequenos 
Broca rodas – criação de sulco de retenção, abertura da superfície oclusal e reduão grosseira das bordas iniciais 
Broca cilíndrica - odontossecão 
Manutenção 
Seringa tríplice 
Ejeta ar, agua ou aerossol (dois botões de comando simultaneamente)
Limpeza do campo operatório 
Secagem de peças dentais e tecidos moles. 
Ultrassom odontológico 
Limpeza
Caneta/ ponta vibra em torno de 20-40 Khz
Irrigação/ aerossol/ EPIs
Fotopolimerizador 
Composto por lâmpadas, filtro optico e condutor de luz 
Gera e transmite alta intensidade de luz azul
Polimeriza materiais sensíveis a luz visível 
Jato de Bicarbonato 
Remoção e controle de biofilme não mineralizado suragengival nos procedimentos de profilaxia. 
Instrumentos e material de avaliação oral 
	
Abre bocas 
Lupa com fonte de luz (telescópio de iluminação e magnificação)
Espelho odontológico 
Explorador periodontal 
Sonda periodontal 
Material e instrumentos para tratamento e prevenção 
- Ultrassom: Deve ser manuseada de forma correta (como se estivesse segurando uma caneta) 
- Caneta de baixa rotação com ponta de polimento 
- Elevador periosteal 
- Cureta de cárie 
- Pinça para extração 
- Elevador de raiz 
Radiologia odontológica 
Diagnostico: abaixo da gengiva 
Grau da doença: conduta 
Documentação 
Acompanhar o tratamento 
Pode ser aparelho portátil ou fixo 
Radiografia extraoral 
Indicado para mandíbula e maxila (traumas, neoplasias e cistos), lesões extensas, impossibilidade da abertura da boca e ausência do filme intraoral. 
Posicionamento: lateral, obliquo, dorso ventral. 
 
Radiografia Intraoral 
Indicado para doenças periodontal, endodontia, lesões periapicais e fraturas dentárias. 
Fraturas de mandibula e maxila, lesão de reabsorção odontoclastica de felinos e neoplasias 
Técnica do paralelismo 
Para ver os pré-molares e molares 
Técnica da Bissetriz 
Maxila: todos os dentes 
Mandíbula: incisivos e caninos, PM1, PM2 e PM3
Exame clinico e cirúrgico da Cavidade Oral 
Deve sempre examinar a boca, o exame consiste em anamnese geral e especifica, exame extra oral, intra oral e anamnese específica. 
Anamnese geral: Idade, raça, vacinação, uso de medicamentos, vermifugação... 
Anamnese específica é mais direcionada, a mais importante, pois auxilia no diagnostico, planejar o tratamento, analisar a progressão do tratamento.
- Histórico de tratamentos dentários 
- Hábitos alimentares (tipo, frequência, deglutição, faz movimentos bruscos com a cabeça/língua.) 
- se teve mudança na dieta 
- Cuidados dentários (escovação, ossos, biscoitos, brinquedos)
- Vícios em morder objetos
- início e evolução do problema 
- halitose
- sialorreia 
- sangramento 
- anorexia 
- secreções nasais 
 
Exame extra oral: exploração da cabeça e pescoço, lábios e comissuras labiais. Visão das faces bucais dos dentes. 
- Buscas por assimetria da cabeça, lábios, fistula e abcessos periapical, linfonodos regionais e glândulas salivares, alterações oculares (corrimento, fistulas), alterações nasais (presença de fendas, corrimento).
 * Necessita de boa iluminação e ambiente equipado. 
Exame intra oral s/ anestesia: é uma prévia do especifico definitivo, e depende da colaboração do paciente e habilidade de conter o animal do tutor.
- São utilizados explorador/ sonda, para avaliar o grau da doença periodontal, presença de hiperplasia sublingual.
O que analisar?
Gengiva 
Dente (número, forma, posição, fratura, coloração)
Mucosa alveolar
Língua
Palato duro e mole
Oclusão 
Exame intraoral definitivo: se faz com a anestesia imediatamente antes do procedimento, faz o diagnóstico e tratamento (cirúrgico)
- Inspeção cuidadosa da cavidade oral: mucosa, dentes e língua. 
Em decúbito dorsal: consegue ver todos os dentes superiores 
Em decúbito esternal: consegue ver todos os dentes inferiores. 
** Rever as alterações extraoral e intraoral inicial. 
O que analisar? 
- Articulações temporo mandibular (luxações, fraturas, movimento de abertura e lateridade)
- Língua – face dorsal e inferior e margens laterais
- Lesões, corpos estranho 
- Lábios 
Como analisar? 
Sondagem – ver o sulco gengival 
A profundidade do sulco gengival, bolsa periodontal (migração sem retração) 
Maior que 3mm perda da inserção epitélio + destruição óssea + bolsa periodontal 
CUIDADO!!! Pseudobolsa – quando tem hiperplasia gengival, o epitélio não se soltou foi a gengiva que cresceu
Odontograma 
Placa bacteriana 
Grau I – filme delgado de placa na margem gengival visível quando avaliado com explorador 
Grau II –quantidade moderada de placa, mas o espaço interdental sem placa. Visível a olho nú. 
Grau III – acúmulo intenso de placa inclusive no espaço. 
Cálculo 
Grau I – cálculo invade levemente margem gengival livre 
Grau II – quantidade moderada de cálculo sub e supragengival ou apenas subgengival.
Grau III – intensa quantidade de cálculo sub e supragengival. 
Gengivite 
Grau I – discreta inflamação, mudança de coloração e alteração da superfície gengival leves, sem sangramento na exploração. 
Grau II – inflamação moderada, eritema, edema, sangramento na exploração ao aplicar pressão. 
Grau III – inflamação, edema e eritema graves, tendência a hemorragia espontânea, ulceração pode estar presente.
Mobilidade
Grau I – leve mobilidade horizontal (0,2 – 1,0mm): representa o primeiro sinal detectável de movimento maior do que o normal 
Grau II – horizontal moderada (>1mm)
Grau III - horizonta e vertical marcante (>1mm)
Exposição de furca 
Grau I – perda horizontal na entrada da furca é menor do que um terço da largura do dente 
Grau II – perda é maior do que um terço da largura do dente, mas não atravessa o outro lado. Mudanças radiográficas podem ser detectadas. 
Grau III – destruição completa dos tecidos que sustentam a furca (passagem da sonda). 
Doença Periodontal (DP)
É a condição inflamatória dos tecidos que envolvem e dão suporte ao dente, acomete 85% dos cães adultos. 
Fatores predisponentes 
- Apinhamento excessivo 
- proteção salivar 
- retenção de dentes decíduos 
- anomalias dentais: supranumerários, hipoplasia do esmalte 
- alimentação caseira: abrasão
- estado fisiológico 
- debilidade 
- tensão: psicológica, ambiental 
- afecções sistêmicas: hepatite, uremia, distúrbios endócrinos 
Etipatogenia
Um fluido biológico da cavidade oral tem cerca de 400 especies de bactérias, e em poucos minutos formam uma película dentária (um filme acelular composto por glicoproteínas salivares, polieptídeos e lipídeos), bactérias aderentes colonizam a película, outras bactérias e sais minerais, células descamadas e leucócitos também podem colonizar. 
Placa bacteriana, biofilme ou induto mole: formada 24-48h após profilaxia.
É um material amarelado, pegajoso formado sobre esmalte e toda boca. 
Bactérias cocos não patogênicas, gram positivos, aeróbicos sem motilidade/ microbiota anaeróbica gram negativa e com motilidade. 
- A não remoção do biofilme causa restos alimentares, componentes salivares e células descamadas se unem formando a matéria alba. 
Lesão do periodonto (gengiva, ligamento periodontal, osso alveolar, cemento) 
Tem o acumulo da placa bacteriana – causa periodontite. 
Formação do cálculo dentário 
Calcificação da placa 
Precipitação de sais de cálcio + outros minerais da saliva 
Supragengival e subgengival 
Doença periodontal = calculo + bactérias vivas
Carúnculas = orifícios de drenagem dos ductos 
 
Estágios da DP 
Estagio I – Gengivite 
- Inflamação da margem gengival 
- Placa 
- Sangramento a sondagem 
- Tratamento pode revertera condição
- Gengiva pouco vermelha e edemaciada 
- Sem perda óssea.
Estagio II – Periodontite Discreta 
- Acumulo de placa/ calculo 
- Inflamação 
- Sangramento 
- Irregularidade
- 1º sinais de recessão gengival 
- 1º sinais de bolsa 
- Gengiva edemaciada (pode não ser visto nada significante na gengiva)
- de 0 a 25% de perda óssea (osso não compacto) 
Estagio III – Periodontite Moderada 
- Acumulo de placa/ calculo 
- Inflamação + 
- Sangramento 
- Irregularidade
- Recessão gengival 
- Bolsas
- Mobilidade dentaria 2,3
- Osso alveolar – 25-50% 
- Furcas 
- A gengiva pode aparentar normal, mas no RX aparenta uma perda óssea séria. 
Estagio IV – Periodontite Grave
 
- Acumulo de placa/ calculo 
- Inflamação 
- Irregularidade
- Recessão gengival 
- Bolsas >8mm 
- Motilidade dentaria 2,3
- Osso alveolar 50%
- Furcas 
- Secreção purulenta 
Consequências da DP 
Comunicação oronasal 
Perda óssea 
- Doença periodontal 
- Traumas
Sinais clínicos 
- Doença periodontal estagio 4 
- Espirros 
- Secreção nasal uni ou bilateral serosanguinolenta
- afecções pulmonares 
Fistula infraorbitária (“do carcineiro”)
Fisiopatologia 
4ª pré molar superior Inflamação periapical
Caninos e pré molares 
- Lesões iatrogênicas – ultrassom 
- Fraturas dentarias 
- DP 
Sinais cínicos 
- Dor 
- Alteração na alimentação 
- Alterações cutâneas infra-orbitaria
- Fistula com secreção purulenta 
- Fratura dentara com exposição de canal da polpa 
- Alteração na coloração do dente
Sinais radiográficos 
- Diminuição na radiopacidade
Fraturas patológicas de mandíbula 
Fisiopatologia 
- Perda óssea (DP)
Sinais clínicos 
- Hipo/ anorexia 
- sialorréia 
- dor
- alterações no posicionamento da mandíbula (Boca caída)
Diferencial: Fratura traumática.
Afecções Sistêmicas
Tratamento 
** Lembrar de utilizar antibacteriano pré cirúrgico 3 dias antes 
Cuidados e Prevenção 
Educação do proprietário 
- Escovação 
- Mastigação 
- sinais 
- alimentação 
- exame periódico 
- curetagem 
Gengivite – Estomatite Linfoplamocitária Felina 
Conhecida também como: estomatite crônica, gengivite crônica, estomatite/faucite felina, gengivite/faringite pasmocitaria e gengivite/estomatite linfocitico-plamocitaria. 
É uma inflamação crônica grave na mucosa sobre a região dos arcos glossopalatinos (faucos) e/ou outras regiões da cavidade oral como a mucosa da faringe, o palato mole, a gengiva, a laringe e a língua. 
Essas lesões podem estar em varias localidades 
Não tem predileção em nenhuma raça, sexo e idade, porém em algumas raças (Siamesa, abssinia, persa, himalaia) acontece com mais gravidades (tendência genética?)
A idade que mais se encontra essa doença é entre 3 a 15 anos.
Etiologia 
Ainda é desconhecida, mas supõem-se que é por conta de uma resposta imunológica exagerada a fatores não conhecidos, bactérias ou vírus presentes na cavidade oral. 
FIV/ FELV: imunossupressão, infecções oportunistas podem aumentar a gravidade da lesão. 
Predisposição genética, estresse ambiental, dieta, viral (herpes), bacteriano 
Achados histopatológicos: áreas de ulcerações intercaladas com áreas de hiperplasia epitelial e infiltrado inflamatório predominantemente linfocitico-plasmocitario. 
Sinais clínicos 
Halitose 
Sialorreia com estrias de sangue 
Disfagia 
Dor na cavidade oral 
Anorexa 
Perda de peso 
Pelagem sem brilo 
Pateamento da face 
Redução de hábitos de toalete (o animal para de se lamber porque dói)
Piodermite de prega labial
Dificuldade de preensão de alimento 
Preferência de alimentos mais macios 
Linfoadenopatia submandibular 
Lesões eritematosas, proliferativas e ulcerativas localizadas na mucosa da região dos arcos glossopalatinos, lingla, palato, lábios e mucosa bucal. 
Diagnostico 
Biopsia e histopatológico das lesões 
Infiltrado linfocitico-plasmocitico. Neutrofilo e eosinofios podem estar presentes.
Qualquer inflamação da cavidade oral de um gato (ma excluir neoplasia).
Sianis clínicos + biopsia 
Tratamento
O tratamento não é efetivo, é individual para cada animal 
Pode ser clinico e/ou cirúrgico 
Melhora a qualidade de vida e não a remissão completa de todas as lesões. 
- Fazer o tratamento periodontal e controle da placa bacteriana 
** Exodontia completa para melhores resultados
- Antibiotico e imunossupressores 
Lesão de Reabsorção Odontoclástica dos felinos 
É acometido na junção cemento-esmalte / colo (acontece mais nessa região) tem prevalências alta em doméstico, mas acontece em selvagens. 
Acometida em gato acima de 2 anos (4-6)
Dentes permanentes 
Mais comum em femeas 
Dieta com baixo teor de cálcio, comida caseira, animais que prefere engolir ao invés de mastigar. 
Etiologia 
É desconhecida 
Cárie, estresse da mastigação, inflamação, agentes infecciosos, desordens do sistema imune, desordem do sistema regulador de cálcio, superfície acida das rações de gatos, vômitos. 
Odontoclastos são celulas que destroem as próprias células do dente, e reabsorvem o dente. Essa reabsorção se inicia no cemento e progride para dentina. 
** A dentina quando esta exposta sente muita dor. Por conta das terminações nervosas.
A placa libera bactérias que causa vascularização inflamação, liberando citocina (lipopolissacarideos) e por causa dessas substancia os osteoclastos migram para o local da inflamação, para que eles comecem a causar reabsorver o dente. 
A reabsorção se estende para raiz e acaba atingindo o ligamento periodontal, e como ele está comprometido, acontece a substituição por osso ou material semelhante ao cemento daquele tecido que foi comprometido. E quando acontece isso se chama de Anquilose dentoalveolar. 
Anquilose dentoalveolar – imobilização entre os ligamentos periodontal por tecido ósseo. (No raio-x não consegue ver a raiz do dente.)
**Questionamentos**
Os vômitos causariam lesão na face lingual ao invés da vestibular como é na maioria.
A maioria é negativos para FIV/FELV o que descarta os agente infecciosos 
A inflamação é ausente no inicio do processo, então a inflamação é uma consequência e não a causa primaria 
Manifestação Clinica 
PM, M/ I e C também 
PM e M mandibular e maxilar 
- Porção coronal das raízes 
- Face vestibular
Caninos – região apical 
Lesões podem estar recobertas por:
- Gengiva hiperplásica e/ou hiperêmica
- Placa 
- Cálculo 
Dor, anorexia, sialorreia, disfagia e desidratação 
 Classificações 
 
 Grau I Grau ll Grau lll Grau IV Grau V
Grau l – Cavitações restritas a esmalte ou cemento, não penetrando mais de 0,5 mm na superfície dentaria. 
Grau II – Lesões com cavitações maiores, que já atingem a dentina, mas que ainda não penetram o sistema endodôntico. 
Grau III – Lesões com envolvimento endodôntico. Muitos dentes ainda retém a integridade. 
Grau IV – Lesões com envolvimento endodôntico e perda de grande parte da coroa do dente.
Grau V – Remanescentes de tecido dental são visíveis apenas como radiopacidades irregulares. Cobertura gengival ou por tecido de granulação. 
Amputação da coroa sutura gengival 
Anquilose dentoalveolar:
- Radiogravia 
- Ausencia de dor 
- Amputação da coroa e sutura gengival 
Contraindicação para amputação da coroa e sutura da gengiva 
Doença periodontal 
Doença endodontica 
Estomatite
FIV e FELV 
Cuidados pôs-operatório 
Antibiotico e analgesico 
Ração umida por 1 semana 
Clorexidine BID / 1 sem 
Maxilectomia e Mandibulectomia
Os princípios cirúrgicos são para: Tem que ser uma técnica atraumatica tem que fazer o mínimo de dano naqueles tecidos, para que aconteça menos sangramento, e não causar traumas de articulação. 
Na sutura não pode ter tensão (usar flaps), para não ter a queda da sutura, fio absorvível sintético - assim não precisa retirara sutura depois, cimentar (para evitar que a movimentação da língua retire a sutura (e uma massa que coloca em cima da sutura).
Pré Operatório - vai de acordo com o quadro do paciente
Exame físico 
Profilaxia vários dias antes 
Alimentação enteral?
Anestesia 
Sonda endotraqueal/ traqueotomia ou faringotomia. 
Gases/ fluidos 
Edema e obstrução de glote (1-2 mg/kg dexametasona – pensar no custo beneficio pois esse medicamento diminui o limiar de cicatrização)
Antibiótico profilático: indução
** Ás vezes se o paciente não tá conseguindo se alimentar tem que fazer uma alimentação enteral.
Nomenclatura
Ectomia – extirpação, remoção.
Maxilectomia parcial: remoção de parte da maxila, osso incisivo e osso palatino. 
Pré-maxilectomia: rostrais bilaterias 
Hemimaxilectomia: rostral, central e caudal (um lado inteiro da maxila).
Indicações Maxilectomia
Tumores bucais benignos (epulides e aeloblastoma) que envolvem osso e periósteo. 
Tumores maxilares que não envolvem a cavidade bucal. 
Reparo de fistulas oronasais ao longo da arcada dental 
Tratamento de fraturas selecionadas da maxila. 
Mandibulectomia 
Indicado para tratamento de neoplasias e fraturas.
Queiloplastia/ Comissuroplastia 
Incisão junção mucocutânea lábios superior e inferior 
Sutura 3 camadas: mucosa oral, muscular, conjuntivo e pele
** Em mandibulectomias rostrais – faz a eliminação de pele. 
** Retira os lábios – para sair menos saliva 
Pós Operatório 
Não necessita fazer imobilização
Remover gaze e aspirar nasofaringe 
Remover sonda com cabeça pra baixo e inflada 
Analgesia bem forte
Colar elisabetano
Antibiotico terapêutico 
Não ingestão oral até 8-12 hrs (exceto pediátrico)
Agua após 12hrs, fazer a hidratação IV 
Alimento mole 12 a 24 hrs após a cirurgia, alimentação enteral.
Avaliar 3-5 dias, 2 semans e 4 semanas 
Em caso de neoplasia reavaliar novamente 3-6 meses. 
** Na maxilectomia: epistaxe, enfisema, corrimento nasal seroso e dor são esperados. 
** Protusão lingual: maioria do pacientes mantém a língua retraída. 
Neoplasia Oral
A característica essencial dos tumores é a falta de coordenação entre o tecido normal e aquele anormal em crescimento, em desequilíbrio com o organismo. O tumor continua a crescer mesmo que o estímulo tenha cessado. 
Fatores intrínsecos: hereditário, raça, idade 
Fatores carcinogênicos: dieta, fumo, álcool. 
O desenvolvimento do câncer depende de ativações aberrantes dos sinais das vias de transdução celular que controlam o crescimento das células e sobrevivência, causando importantes modificações no desenvolvimento embriológico. 
Predisponente mais para cães e gatos acima de 8 anos.
Racas mais acometidas: Cocker, boxer, pointer 
Origem 
Orofaringeanas: periodonto, mucosa bucal, língua, mandíbula, maxila, palato e tonsilas. 
Odontogênicas: epitélio e mesenquima dos dentes. 
Fatores que dificultam o diagnostico 
Neoplasia que são extensões de outros locais 
Cavidade nasal, osso do crânio ou em nervos cranianos
Tumores não neoplásicos 
Granuloma eosinofílico felino, hiperplasia gengival, osteomielite, pólipo nasofaríngeo, cisto queratinzado odontogênico. 
Sinais Clínicos 
Halitose 
Disfagia 
Anorexia, perda de peso 
Tosse, dispneia 
Ptialismo (salivação) com sangue
Anamnese
Encaminhamento: estágio avançado 
Espécie: cão> gato
Sexo e idade: machos > femeas/ idosos. 
Raças>: Boxer, Weimaraner, Pastor Alemão, Golden, Cocker.
Raças <: Dachhund e beagle.
Exames 
Clinico geral e laboratorial (hemograma, urinálise, bioquímica, eletro, radiografia torácica. 
Avaliar linfonodos – inspecionar o tamanho 
Palpação criteriosa e exame detalhado da lesão 
Tamanho, cor, consistência, localização e extensão. 
Imagem: radiografia crânio e intraoral 
Biopsia 
Tratamento 
Quimioterapia 
Radioterapia 
Hemimaxilectomia e hemimandibulectomia, parcial ou total. 
Épulides 
Frequente em cães e raras e gatos 
Benigno, crescimento a partir do tecido periodontal. 
Fribromatoso: massa firme, superfície lia, pedunculada, não invasiva, molares pp. 
Ossificante: épulides de crescimento lento que se calcificam 
Acantomatoso: massa rósea, áreas de ulceração ou intacta, porção rostral da mandíbula. Muito infasiva: lise óssea. 
Tratamento 
Cirurgia: ampla margem, dentes e osso
Com ou sem radioterapia para evitar recidiva
Quimioterapia ineficaz.
Papiloma oral 
Papilomavírus: filhotes, cães jovens de qualquer raça e sexo. 
Autolimitantes: 2 meses 
Lesões
Lisas, brandas e pouco elevadas ou aspecto de couve flor
Ao redor dos lábios, língua, cavidade bucal, palato, orofaringe e esôfago 
Gengiva: raramente afetada.
Tratamento 
Casos graves: mastigação 
Excisão cirúrgica, eletrocauterização 
Levamilose e tiabendazole: não efetivo 
Vacina autógena: tumores malignos no local de inoculação. 
Melanoma
Neoplasia maligna de melanocitos ou percussores 
- É o mais frequente em cães/ machos/ 11 anos 
Em gatos é bem raro 2% 
Mucosas pigmentadas: Cocker e pastor alemão 
Gengiva (M da maxila e C e PM da mandíbula), mucosa labial e palato duro, mucosa bucal. 
Pigmentados ou não (amelanótico) 
- Maioria pigmentados (negro)
- Vermelho com pouco pigmento/ diferenciação dificultada
- Cinza e policromático
Ulcerado, hemorrágico invasão do osso subjacente, osteolise com mobilidade e perda dentária. 
Metástase linfonodos regionais e distantes 
Tratamento 
Realizar cirurgia radical, recidivas são comum, sobrevida média 3 meses. 
Radioterapia, quimioterapia
Imunoterapia com células dendríticos: prevenção e aumento de sobrevida. 
Fraturas de mandíbula e maxila
Possíveis causas: trauma, neoplasia, periodontite grave. 
Diagnostico/ Apresentação clínica 
Jovens: maior risco de trauma
Idosos raças pequenas: comum fratura patológica 
- não profilaxia, alimentação caseira
Trauma: pisada, atropelamento, coice 
Gatos queda de grandes alturas 
- Separação da sínfise 
- Fratura de palato duro 
Extração dentária em periodontite grave: fratura
Diagnostico/ Exame físico 
Maior estabilidade em fraturas de mandíbula e maxila do que separação de sínfise
Dentes fraturados 
- acima da linha gengival: tratamento endodôntico 
- abaixo da linha gengival: extração
Radiografia: comparar a um crânio normal, avaliar simetria. (anestesia geral).
Tratamento
Deslocamento mínimo dos fragmentos m
Oclusão dentaria adequada 
Avaliação determinar união precoce 
Utilizar focinheira por 6 semanas, abrir boca somente para beber agua e ingerir mingau. É difícil manter em animais braquicefalicos. ** Tomar cuidado pois pode pressionar a fratura.
Alternativa
Alinhamento anatomia de caninos. 
Dentes limpos, polidos, tratados com ácido e alinhados com composto dentário.
Alinhamento anatômico e focinheira: incapacidade de abrir a boca – risco de hipertemia em ambiente morno 
Vomito: pneumonia por aspiração.
Tratamento cirúrgico
Mandibula 
Fio de aço, pino, placas e parafusos. Pode ser utilizado fixadores externos 
Maxila 
Muitas não deslocadas: conservador 
Fio de aço, ino e miniplacas.
Pré operatório 
Redução e estabilização temporária com focinheira 
Profilaxia antibiótica 
Vascularização: baixa infecção 
Culturas bacterianas: transoperatório.
Fios de Aço interdentários
Ao redor do dente adjacente à linhas de fratura, ao redor do coo dos dentes.
** Curvar as extremidade dos fios para o interior da mucosa ou aplicar resina. 
Fios de aço interfragmentares 
Fraturas não reconstrutiveis relativamente simples
Fio de maior calibre que consiga manipular 
Orifícios criados com pino 
Perpendiculares á linha de fratura
Orifícios inclinados em direção á fratura 
Fios colocados próximos á margem oral: neutraliza forças. 
Cuidado com as raízes dos dentes.
Fixador esquelético externo 
Mínimo 2 em cada lado da linha de fratura 
Ponta rosqueada
Pós operatório 
Radiografia: posição implante
Exame físico: oclusão dentária precede reduçãode fragmentos precisa. 
Focinheira: sustentar a fixação. 
- Irritação da pele ventral: limpeza 
Avaliar fixadores esqueléticos: proximidade da pele. 
Alimentos moles até a cicatrização da fratura 
Evitar brinquedos 
Limpeza diária: focinheira e fixadores 
Avaliação e remoção da sutura: 2 semanas
Radiografia 
- Após 6 semanas 
- Repetir a cada 6 semanas até cicatrizar 
Reaplicar compostos dentários caso caiam 
Remover após cicatrização 
Compostos dentários 
Fios de aço interdentários 
Fixadores externos 
Placas 
Fio interfragmentares: remover em complicações 
Anatomia dentária equina
Características
Heterodontes 
Hipsodontes (longas coroas nos I, PM e M: coroa de reserva)
Anisognatismo (mandíbula mais estreita do que maxila)
 S
 
Dente de lobo 
1 PM – entre o 5º e 12º mês de vida 
Problemas na adaptação à embocadura
Interfere na doma 
Fazer a extração intra-oral
Anormalidades no desgaste má oclusões 
Hereditário 
Desenvolvimento 
- Erupção assimétrica 
- Assimetria no desgaste 
Alimentação fibrosa causa desgaste, animais em confinamento come grão e forragens o que não causa desgaste 
 
Forças em pontos de contato prematuros: desgaste irregular.
As consequências dessas anormalidades no desgaste são: 
Sobrecarga no periodonto – dor e desconforto 
- Reações a embocadura 
- Doença periodontal 
- Fraturas dentarias 
- Lesões periapicais com formação de abcessos 
Predisposições 
- Processo degenerativo da articulação temporo-mandibular 
- Ulceras orais 
- Problemas nutricionais 
- Desenvolvimento de cólicas

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