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DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS :RCU E DÇ DE CROHN DISTÚRBIOS GASTROINTESTINAIS FUNCIONAIS T1-FAMP 25 E 28/09/18 Doenças inflamatórias intestinais Mais comuns no hemisfério norte > 15 anos Ligadas a fatores genéticos e ambientais Em menores de 5 anos e com casos semelhantes em familiares – fatores genéticos Aumento da incidência e prevalência por causa de fatores ambientais Crises flutuantes alternadas, períodos de remissão ou de forma crônica e progressiva FATORES AMBIENTAIS Tabagismo- passivo, Dieta rica em ácidos graxos saturados e carnes vermelhas, Exposição à poluição do ar, Uso recprente de antibióticos nos primeiros anos de vida, Diminuição dos micro-organismos existentes no trato gastrointestinal. Está fortemente relacionada com o desenvolvimento das DII. FATORES GENÉTICOS Atualmente a teoria mais aceita é a de que haveria um mau funcionamento do sistema imune, atuando como uma dç auto imune. Desencadeado provavelmente por alguma infecção viral ou bacteriana que passaria equivocadamente a atacar elementos normais do trato digestivo como bactérias. Defesa do sist. Digestório: DEFESA Ph ácido Flora bacteriana Peristaltismo Enterócitos revestidos de mucinas Fatores antimicrobianos: lisozimas(digere carbohidrato- bact. q. tem na estrutura de sua parede são desintegradas) e lactoferrina ( retém átomos de ferro de bact que se desenvolvem na presença do ferro- regulam os íons de ferro livre) Sistema imune entérico: IgA LEITE MATERNO RETOCOLITE ULCERATIVA Clínica: diarréia e dor abdominal Evolui para: sangue e pus nas fezes, tenesmo, urgência para evacuar, anemia, perda de peso discreta, mas normalmente sem parada de crescimento, pode cursar com febre, artrite e lesões de pele, porém menos freqüente que na dç de Crohn. A retocolite ulcerativa ataca somente o cólon e reto, poupando as outras regiões do trato digestivo. Na retocolite a lesão costuma ser contínua e acomete apenas a camada mais superficial da mucosa e submucosa do intestino, levando à inflamação e formação de úlceras. Forma fulminante da RCU ou megacolo tóxico Risco de hemorragia maciça, estenose, obstrução, perfuração e complicações sistêmicas Intervenções cirúrgicas + freqüentes nas crianças. Aumento de incidência de câncer > 10 anos de dç. CLASSIFICAÇÃO DE GRAVIDADE Observa-se atividade e padrão da doença: Dor abd + sangramento retal + consistência das fezes + número de evacuações por dia/ noite + atividade da cça Freqüência de recaídas, respostas aos medicamentos, manifestações extra intestinais DOENÇA DE CROHN Mais comum que a RCU Clínica: diarréia e dor abdominal Evolui para: anorexia, perda de peso, parada de crescimento, anemia, desnutrição,dç perianal- dor intensa ao defecar, ardor, secreção purulenta, fístulas; febre, artrite e lesões de pele. Identificar se o acometimento é em intestino delgado( + íleo e íleo/cecal- má absorção) ou colon( de forma segmentar/pancolônica), região anorretal ou perianal, Forma inflamatória Forma estenosante Forma penetrante ou fistulante A doença de Crohn se caracteriza por uma inflamação em todas as camadas da parede do intestino- sepse, com lesões difusas ao longo do trato digestivo. Uma característica típica do Crohn é apresentar áreas de intestino saudável entre áreas inflamadas. Aftas Queilite angular e língua com atrofia das papilas Abdmen doloroso com massa palpável- infiltração ileo-cecal ou abscesso Fístula , fissuras e abscessos perianais Atraso no desenvolvimento puberal Manifestações extra intestinais presentes em 25 a 35% dos pacientes Artrite perif. sem destruição artic. de 7 a 25%- reação imunológica Baqueteamento digital- hipertrofia da falanges distais Eritema nodoso- vasculite do TCSC Pioderma gangrenoso- dermatose neutrofílica séptica Uveíte-camada média do olho e episclerite Osteopenia e osteoporose Artrite Baqueteamento digital Eritema nodoso- vasculite do TCSC Pioderma gangrenoso- dermatose neutrofílica séptica Uveíte Diag diferencial- biópsia DIAGNÓSTICO HC( anemia-ferropriva, leucocitose, plaquetose) Provas de atividade inflamatória: VHS, PCR, alfa 1 glicoptn Eletroforese de proteínas( hipoalbuminemia) Cálcio sérico Colonoscopia com Exame histológico- padrão ouro Enterografia c/ RM, Enterotomografia comput. Endoscopia > 10 anos USG TRATAMENTO Tem intenção de mudar a história natural da doença, imprescindível o gastro-ped Cicatrização da mucosa- mesalazina Redução das complicações- Terapia medicamentosa( cortico-dependentes, cortico-resistentes ou cortico-refratários, imunomoduladores, os imunobiológicos: fator anti necrose tumoral) Equipe multidisciplinar Sulfassalazina, mesalazina Prednisona Imunomoduladores Agente biológico Cirurgia – estenose / fístula da DC, perfuração na RCU Tratamento nutricional* Dieta enteral DISTÚRBIOS GASTROINTESTINAIS FUNCIONAIS 1. Conceito: São uma combinação de sintomas digestórios, relacionados com a idade, recorrentes ou crônicos e sem explicação estrutural ou bioquímica Epidemiologia: 5% das consultas de ambulatório geral 40% das de gastro ped Fisiopatologia: Suspeita-se de: alteração da motilidade intestinal; hiperalgesia ou alodinia visceral, alteração da imunomodulação, ou alteração na interação do SNC e sistema nervoso entérico. DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO 2. Regurgitação infantil 3. Sd. Da ruminação infantil e no adolescente 4. Sd. Dos vômitos cíclicos 5. Aerofagia 6. Cólica no lactente 7. Dispepsia funcional 8. Dor abdominal funcional 9. Enxaqueca abd 10. Diarréia funcional 11. Disquezia
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