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Disciplina de Propedêutica Cirúrgica I Prof. Fernando Pinto Técnicas Anestésicas em Mandíbula Prof. Fernando Pinto Técnicas Anestésicas em Mandíbula Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior Bucal Mentoniano Incisivo Jorgensen e Hayden Gow-Gates / Vazirani-Akinosi Anestesia Mandibular Introdução: Menor índice de sucesso (80 a 85% Maior densidade óssea Acesso mais difícil aos troncos nervosos Tipos de Bloqueio • Alveolar Inferior • Bucal • Lingual • Mentual e Incisivo Bloqueio Mandibular • É a técnica mais executada • Alto índice de falha (feita as cegas) • Sucesso depende da deposição do anestésico o mais próximo do tronco nervoso (1mm) Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior Nervos Anestesiados Alveolar inferior Mentual Incisivo lingual Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior Áreas Anestesiadas Dentes mandibulares até a linha media Corpo da mandíbula Mucosa vestibular anterior ao forame mentual 23 anterior da língua e assoalho bucal Tecido mole do labial do lingual e periósteo Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior Indicações Procedimentos múltiplos em um único quadrante mandibular Anestesia em tecidos moles vestibulares da boca Anestesia em tecidos moles linguais Contra-Indicações Infecção ou inflamação na área da injeção Pacientes que podem morder lábio e língua Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior Vantagens Única perfuração Pouca quantidade de anestésico em relação a área anestesiadas Desvantagens Alta taxa de insucesso (15 a 20%) Aspiração positiva (10 a 15%) Os pontos de referência intra-bucais podem não ser confiáveis Anestesia do lábio inferior e língua pode ser desconfortável Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior Pode ocorrer de 10 a 15% de aspiração positiva Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior Alternativas • Bloqueio dos nervos mentual e incisivo • Infiltraçao (anterior) • Ligamento perirdonatl-intraseptal • Gow-gates • Akinosi Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior Técnica de Jorgensen e Hayden Técnica 1- Com a polpa do dedo indicador palpa-se o ponto de maior depressão na região da incisura coronóide. 2- Palpa-se a crista temporal e ao mesmo tempo tenta-se afastar o tendão profundo do músculo temporal. 3- O local de punção é lateral à rafe pterigomandibular na altura do centro da incisura coronóide, medial à crista temporal. 4- A seringa deve ser direcionada da região de pré-molares do lado oposto para a rafe pterigomandibular. 5- Introduzir a agulha até sentir resistência óssea ( sulco do colo do côndilo) Técnica de Jorgensen e Hayden 6- Recua-se cerca de 1mm para evitar injeção intravascular 7- Injetar lentamente 8- Retirar a seringa lentamente até a metade do comprimento da agulha e injetar para anestesiar o Nervo Lingual. 9- Aguardar 5 minutos. Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior Técnica de Jorgensen e Hayden Técnica Com a polpa do dedo indicador palpa-se o ponto de maior depressão na região da fossa coronóide. Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior Técnica Palpa-se a crista temporal e ao mesmo tempo tenta-se afastar o tendão profundo do músculo temporal. Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior Rafe Pterigomandibular Fossa coronóide. Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior Técnica das Três Posições Possui como grande vantagem sobre a técnica direta não há necessidade de anestesias complementares(bucal e lingual) Possui 3 tempos sendo o terceiro igual a técnica direta. Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior Causas de Falhas • Injeção muito baixa ou muito anterior • Inervação acessória – Nervo milo hiloide ou incisivo contra lateral Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior Complicações • Hematomas • Trismo • Parestesia • Paralisia Facial Bloqueio do Nervo Mentoniano Técnica Nervo Mentoniano Técnica: A agulha penetra em um ângulo de 45 em relação ao corpo da mandíbula; Penetra na região de fundo de sulco, compatível a raiz mesial do 1° molar inf.; O conjunto seringa-agulha penetra de cima para baixo e de trás para frente; Injetar 2/3 da solução do tubete. Bloqueio do Nervo Mentoniano Áreas Anestesiadas Mentoniano Mucosa vestibular anterior a região do forame mentoniano até a linha média Pele do lábio inferior Pele do mento Incisivo Fibras nervosas pulpares para pré-molares, caninos e incisivos. Tecidos ósseo de pré-molares caninos e incisivos Mucosa vestibular anterior Bloqueio do Nervo Incisivo “Não é necessário que a agulha entre dentro do forame, pois tornaria o bloqueio tecnicamente mais difícil e aumentaria o risco de traumatismo ao nervo incisivo, mentoniano e vasos sangüíneos.” Bloqueio do Nervo Bucal Nervo Bucal Áreas Anestesiadas Tecidos moles e periósteo vestibular dos molares inferiores Nervo Bucal Técnica Agulha curta Tracionar lateralmente os tecidos moles vestibulares a área da injeção Área da introdução: membrana mucosa distal e vestibular ao último molar do arco. Bizel orientado para baixo Avançar a agulha até tocar levemente no osso (2 a 4 mm) Injetar 1/3 do tubete Bloqueio do Nervo Bucal Técnica de Gow-Gates Áreas Anestesiadas Dentes inferiores até L.m. Mucoperiósteo bucal 2/3 anteriores da língua Assoalho da cavidade bucal Corpo da mandíbula Porção inferior do ramo Pele sobre o zigomatico Regiões temporais Técnica de Gow-Gates Área Alvo Região Medial do Côndilo, imediatamente abaixo da inserção do músculo pterigóideo lateral Técnica de Vazirani-Akinosi Técnica da Boca Fechada Técnica de Vazirani-Akinosi Técnica da Boca Fechada 1- Boca fechada 2- Palpa-se a largura do ramo ascendente. Metade desta distância nos dá a distância de penetração da agulha. 3- A agulha penetra paralela ao plano oclusal e na altura da união mucogengival na distal do 2º molar superior, justa medialmente ao ramo ascendente (com bisel voltado para a linha média) 4- O curso da seringa é tangente ao processo alveolar. 5- Aspirar e Injetar 4- O curso da seringa é tangente ao processo alveolar Técnica de Vazirani-Akinosi Técnica de Vazirani-Akinosi Feliz Dia do Estudante Prof. Fernando Pinto
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