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VERTEBRADOS Todos os vertebrados apresentam: Notocorda; Fendas faríngeas; Tubo nervoso; Cauda muscular pós anal; Epiderme pluriestratificada; Esqueleto interno formado por tecido vivo; Musculatura segmentar; Tubo digestivo completo; Sistema circulatório fechado; Respiração por órgãos especializados; Excreção- rins; Reprodução sexual; Chordata Filo Chordata Subfilo Vertebrata Superclasse Agnatha (Cyclostomata) * Classe Myxini → Ordem Mixyniformes – feiticeiras ou peixes bruxas – marinhos. * Classe Cephalaspidomorphi → Ordem Petromyzontiformes – lampréias – marinhos e de água doce. Diversidade de vertebrados Peixe – bruxa Lampréia Classe Myxini Classe Cephalaspidomorphi São principalmente de Zonas Temperadas, encontradas em águas frias de ambos os hemisférios. Classe Myxini (feiticeiras) Exclusivamente marinhas, agrupadas em 6 gêneros. Nadadeiras dorsal e anal reduzidas ou ausentes. tentáculos Fendas branquiais Nadadeira mediana (caudal) Olhos degenerados ou rudimentares, cobertos por uma pele espessa. Cinco a 15 pares de câmaras branquiais cujos os ductos podem abrir-se no exterior separadamente ou reunir-se em um ducto comum. Possuem crânio mas não possuem vértebras. olhos Glândulas de muco Glândulas de muco Três pares de tentáculos circundando a boca, que auxiliam na captura de alimento. Tentáculos Boca Boca Tentáculos Narina As aberturas branquiais externas (ou fendas branquiais) estão anteriores ou próximas a região mediana do corpo → relacionado ao hábito escavador destes animais. Tentáculos Narina Boca Glândulas de muco Abertura ou Fendas branquiais Faringe Glândulas de muco Notocorda Cloaca Câmaras branquiais Abertura Branquial externa Olho Tubo nervoso dorsal Narina Narina língua Ducto nasofaríngeo comunicando-se com a faringe. Boca Tentáculo tubo nervoso dorsal O fluxo de água é unidirecional, a água entra pela abertura nasal chegando até as bolsas branquiais, onde ocorre a troca gasosa. Narina Bolsas branquiais Aberturas branquiais Boca Faringe água Tubo nervoso dorsal Notocorda Glândulas mucosas ao longo das paredes laterais do corpo → mecanismo de defesa de sabor detestável. Alimentam-se de peixes mortos ou doentes (podendo se alimentar também de invertebrados ). Uma vez fixa à presa enrola-se sobre si mesma formando um nó em sua cauda que se desloca em direção a região anterior do corpo até o ponto onde este nó forneça ponto de apoio para que o animal possa abocanhar e dilacerar a presa. O alimento ingerido é envolvido por uma camada de muco, que é secretado pela parede intestinal. O metabolismo é muito baixo. Uma vez que se alimentam, podem permanecer até sete meses sem se alimentar novamente. Na Coréia - quase 2.500.000 kg de carne de peixe-bruxa são consumidos por ano. A pele é processada e transformada em botas, bolsas, etc. A sobrepesca na Ásia dizimou as populações locais. Agora os asiáticos se voltaram para a América do Norte, onde os peixes- bruxa são considerados descartes sem valor. Isto pode gerar cerca de US$ 2 milhões extras para a pesca, mas é preciso atentar para os declínios populacionais Os rins são Plesiomórficos (primitivos); Possuem corações acessórios na região caudal + um coração próximo às brânquias; Possuem sinus sanguíneos amplos onde a pressão do sangue é baixa. A concentração osmótica do sistema sanguíneo é aproximadamente a mesma da água do mar. Comportamento: Quase nunca se afastam do fundo. Baixas dispersões, vivem e reproduzem no mesmo local.. Reprodução Não possuem ductos para transporte de gametas. Os Gametas são liberados no celoma e contrações da parede do corpo expelem os gametas através de poros localizados próximos as aberturas dos ductos urinários. São Dióicos com poucas espécies hermafroditas. A fecundação é externa e o Desenvolvimento é direto. São Ovíparos; ovos grandes (20 a 30mm), ovais amarelo-alaranjados e envoltos por uma membrana córnificada resistente, da qual se projetam filamentos que prendem os ovos entre si e também ao substrato. Adultos maiores que 1 metro de comprimento. Peixes-bruxa têm postura recorde de 38 ovos no aquário da Praia do Forte (BA). Os oito peixes-bruxa que vivem no conjunto de aquários Submarino Amarelo, do Projeto Tamar da Praia do Forte/BA, acabam de surpreender os biólogos com a postura inédita de 38 ovos. Myxine glutinosa Myxine glutinosa olho Fendas branquiais Nadadeira dorsal mediana Cephalaspidomorphi (lampréias) Boca Algumas espécies de lampreias são usadas como alimento. No sul da Europa, sobretudo em Portugal, Espanha e França, a lampreia é tida por iguaria requintada, sendo vendida nos restaurantes a preços muito elevados. * Semelhante as feiticeiras quanto as dimensões e formas mais radicalmente diferentes quanto outros aspectos. Possuem vértebras (embora minúsculas); crânio cartilaginoso; olhos grandes e bem desenvolvidos, assim como o corpo pineal (visível como uma tênue mancha atrás da abertura nasal, na forma adulta). Cephalaspidomorphi (lampréias) corpo pineal Uma ou duas nadadeiras dorsais e uma nadadeira caudal desenvolvida. 7 aberturas branquiais externas e 7 câmaras branquiais de cada lado do corpo. aberturas branquiais A forma adulta é parasita de vertebrados, principalmente de peixes de escamas. Adulto Narina Os nervos segmentados ao longo da medula neural, tem suas raízes dorsal e ventral totalmente separadas entre si, esta é uma característica exclusiva das lampréias (não ocorre em nenhum outro vertebrado). Coração inervado por ramos do sistema parasimpático que nas lampréias causam aceleração e não a depressão cardíaca. Células cloragógenas (produzir e armazenar glicogênio e gorduras e sintetizar excretas nitrogenadas) nas brânquias e rins bem desenvolvidos regulam os íons, a água e os dejetos nitrogenados mantendo a osmolaridade dos fluidos corpóreos permitindo as lampréias viverem em salinidades variáveis. As câmaras branquiais, embora ligadas internamente às cavidades da faringe e da boca, são ventiladas por movimentos bidirecionais da água, através de uma única abertura para cada câmara branquial. Abertura branquial Abertura branquial Filamento branquial Músculo Arco branquial Lampréia Sistema digestivo A boca, antero ventral sugadora com várias fileiras de dentes córneos, situa- se no centro do funil bucal, e é fechada ou aberta pela língua (que possui dentes córneos), que se move para frente e para trás, como um pistão. Não há estômago, a parede posterior do esôfago abre-se por meio de uma válvula no intestino. Possuem uma glândula oral que injeta um anticogulante em seus hospedeiros. Marinhas na fase adulta, migrando na época reprodutiva para a água doce (anádroma), onde vive a fase larval (amocete). * As formas marinhas, ou seja, que passam a vida adulta no mar são parasitas. São dióicas; Fêmeas produzem centenas a milhares de ovos; Desenvolvimento indireto; Reprodução Adultos migram para rios ↓ No rio machos e fêmeas adultos constroem um ninho, eliminam gametas e morrem. A fecundação é externa . ↓ Do ovo surge uma larva (amocete) que vive de 3 a7 anos enterrada no substrato de rios ou lagos filtrando partículas de alimento na água. ↓ As larvas saem do substrato sofrem metamorfose e originamadultos que migram para o mar e quando atingem a maturidade sexual voltam novamente ao mesmo rio onde nasceram para reproduzir. Reprodução * Lampréias não possuem ductos para transporte de gametas. Os Gametas são liberados no celoma e por contrações da parede do corpo expelem os gametas através de poros localizados próximos as aberturas dos ductos urinários. A fecundação é externa. Larva é micrófaga e sua faringe está envolvida na captura de partículas alimentares. As larvas (amocetes) nascem ao redor de duas semanas são levadas pela correnteza rio abaixo onde em águas calmas se enterram no lodo mole e passam de 3 a 7 anos como filtradores sedentários. Podem passar toda vida larval no mesmo buraco sem qualquer mudança de comportamento ou morfológica. Larva amocete cauda Larva - Amocete Amocete Fendas branquiais notocorda nadadeira nadadeira Petromyzon marinus corte transversal na região da faringe de uma amocete. Fenda faríngeana faringe miômeros Distribuição geográfica de algumas espécies Distribuição geográfica de algumas espécies
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