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Os pré-socráticos, Sócrates e os sofistas podem ser considerados precursores da filosofia grega, sendo expoentes de seu desenvolvimento inicial. A preocupação desses filósofos era: a) Questionar o mundo que tinham a sua volta. Os pré-socráticos podem ser considerados o primeiro conjunto de filósofos gregos. Seu objetivo filosófico era: Compreender a origem da vida. Os sofistas alteram o cenário da Filosofia quando mudam o foco de interesse das indagações da origem da vida para o homem em si. Seu objetivo não era: Descobrir a verdade universal. Em contraponto aos sofistas, Sócrates acreditava na existência de uma verdade absoluta e universal, que fundamentasse todas as coisas do universo. Assim, para Sócrates, a verdade valeria para: a) Para todas as pessoas em qualquer tempo e espaço. No julgamento que o levou à morte, Sócrates, ao defender-se das acusações que lhe eram atribuídas de incitar e corromper os jovens gregos com pensamentos contra os deuses e o poder instituído na época, questionava como poderia não acreditar nos Deuses ao mesmo tempo em que era preciso se unir a eles. Foram dadas duas escolhas à Sócrates, ou se exilava para sempre ou cortavam-lhe a língua. Caso se negasse a cumprir a pena escolhida, seria morto ingerindo veneno. Sócrates preferiu morrer porque: a) Morrendo, Sócrates acreditava que não "abriria mão" de uma vida justa. 1) Platão é considerado um filósofo das ideias porque: entende que o conhecimento é externo a nós, e é fruto da reflexão sobre as coisas de modo geral. Aristóteles é conhecido como realista porque: aponta que a essência que determina as coisas que conhecemos estão nos próprios objetos que experimentamos, não externos a eles. Para Platão sabemos o que é o "bem" a partir: da ideia perfeita do "bom", fruto da reflexão filosófica. Ao contrário, para Aristóteles, o certo e o bom são alcançados a partir: da experiência prática das ações, buscando refletir sobre quais ações geraram mais coisas boas que outras. Segundo a reflexão de Aristóteles, o conhecimento intelectual é a continuação do conhecimento sensível. Consideramos, assim, o filósofo como sendo: a) realista. Max Weber é considerado um dos pais da Sociologia, ao lodo de Émile Durkheim e Karl Marx. Conforme Giddens (2012), esse pensador não pode ser simplesmente rotulado de sociólogo, já que seus estudos e preocupações cobriam muitas áreas do conhecimento, tais como Economia, Direito, Filosofia e História Comparativa, além da Sociologia. Assinale abaixo a alternativa que descreve sobre a importância de Max Weber para a Sociologia: Weber contribuiu no estabelecimento da Sociologia como ciência, por seus estudos sobre algumas características básicas das sociedades industriais modernas e identificando debates sociológicos cruciais que permanecem centrais para os sociólogos da atualidade. Tal qual outros pensadores da sua época, Max Weber pesquisou e analisou a natureza e as causas das mudanças sociais. Ele foi influenciado por Karl Marx, mas também foi bem crítico sobre pontos primordiais do pensamento marxista, rejeitando a concepção materialista da história concebida por ele. Assinale abaixo a alternativa que aponta o motivo dessa rejeição por Weber. Ele considera a divisão social em classes relacionadas ao meio de produção. As religiões constituem a base do pensamento de Weber. Conforme a teoria weberiana, as atitudes envolvidas no espírito do capitalismo derivam da religião. O catolicismo teve sua importância, mas a força motriz que alavancou o capitalismo foi o protestantismo. Portanto, assinale a alternativa que aponta CORRETAMENTE a relação da religião com o desenvolvimento do capitalismo no Ocidente. Para Weber, a ética protestante moralizava as relações comerciais que fomentavam o capitalismo. Weber criou um tipo de pesquisa baseada nos Tipos Ideais. Assinale a alternativa que aponta CORRETAMENTE a definição destes Tipos. São modelos conceituais ou analíticos que podem ser utilizados para se entender o mundo. Para Weber o desenvolvimento da sociedade moderna foi acompanhado por importantes mudanças de ação social, o que levou a um afastamento de crenças tradicionais fundamentadas em superstição, religião, costumes e hábitos antigos. Assinale a afirmativa que corresponde ao fato/pensamento que motivou este afastamento: A racionalização. Segundo Giddens, o pensamento de Auguste Comte (1798-1857) refletia o contexto de transformações em que vivia. Assinale a alternativa que trás os acontecimentos considerados turbulentos e que marcaram essa época: a) A Revolução Francesa em 1789, e a Revolução Industrial ocorrida no período de 1760 a 1860. As Revoluções Francesa e Industrial mudaram a sociedade francesa de maneira significativa. O objetivo de Comte, ao criar a Sociologia, estava diretamente relacionado a essas transformações. Assinale a alternativa que descreve esse objetivo: A tentativa de Comte, ao criar a sociologia, era criar uma ciência que pudesse explicar as leis do mundo social, assim como a ciência natural explicava o funcionamento do mundo físico. De acordo com a visão de Comte, a Sociologia seria a última ciência a se desenvolver - com base na física, na química e na biologia - também seria a mais significativa e complexa de todas as ciências. Assim, para Comte, as tentativas humanas de entender o mundo atravessam três estágios. Assim sendo, marque a alternativa que apresenta CORRETAMENTE esses três estágios e seus conceitos: Teológico (ou religioso), o pensamento era guiado por ideias religiosas./ Metafísico (ou filosófico) em que a sociedade passou a ser vista em termos naturais e não sobrenaturais. / Positivo (ou científico), marcado por descobertas científicas e pela aplicação de técnicas científicas ao mundo social. Segundo Giddens (201, desde a segunda metade do século XIX, o Positivismo refletiu a euforia burguesa, resultado do desenvolvimento da industrialização capitalista, bem como do crescente aperfeiçoamento técnico-científico que acompanhava o sistema. Com esse progresso o positivismo se estabeleceu e ganhou confiança científica e política. Logo, podemos afirmar que, segundo o pensamento de Comte, a industrialização e a força capitalista, amparados na técnica e na ciência, estariam: predeterminados a promover o bem estar do maior número possível de indivíduos. Segundo Auguste Comte, o Positivismo representaria o ápice do pensamento humano. Nele a sociedade se encontraria num estágio de perfeição científica, social e política. Para tanto, sua observação sobre os fenômenos sociais deveriam seguir os mesmos rigores atribuídos aos experimentos das ciências naturais, ou seja: a) usaria a observação, a experimentação, a comparação e a classificação como métodos para a compreensão da realidade social. Michel Foucault ficou conhecido por seus estudos e análises sobre a sociedade humana, sobretudo, europeia. Nos seus estudos, buscou referências de diversas naturezas para entender as relações entre os indivíduos e sua estratificação social. Assim, podemos afirmar que as bases do trabalho de Foucault são: as relações de poder. Segundo Foucault, toda relação traz em si, elementos de manutenção para a perpetuação do indivíduo sobre a manipulação da vontade do outro. Obrigando ou conduzindo os indivíduos para que executem ações sem contestá-las. Pode-se afirmar que o elemento fundamental utilizado para a indução ou subordinação do outro, segundo Foucault é: o discurso. Foucault baseou parte de seus estudos no pensamento de Jeremy Bentham. Ele, no séc. XVIII, criou um projeto de prisão cuja arquitetura era funcional e que desse ao observador condições de ter uma visão total sobre o ambiente observado. Esse projeto, intitulado PANÓPTICO, foi, posteriormente, incorporado às escolas, hospitais e empresas. Nos anos de 1960, Foucault associa esse mesmo mecanismo de vigília aplicado à sociedade moderna. Essa torre de vigília (panóptico) tem sido amplamente criticada pela sociedade por: a) constranger aliberdade de agir do indivíduo, na sociedade. Foucault colocava muita ênfase na maneira como a visibilidade, ou a falta dela, nos ambientes arquitetônicos das organizações modernas influencia e expressa padrões de autoridade. Seu nível de visibilidade determina o quanto os subordinados podem ser observados. Foucault chama esse sistema de observação aos subordinados de vigília. Nesse sentido, podemos afirmar que o sistema de vigília proposto segue a seguinte premissa: Quanto mais baixo na escala a pessoa se encontra, numa estrutura social e hierárquica, mais se atribui a vigília sobre ele. Em seu trabalho, Foucault tenta apresentar as mudanças de compreensão que separam o pensamento do nosso mundo moderno do pensamento de eras passadas. Nesses novos tempos, surgem novos problemas e uma nova perspectiva de mundo. Assinale a alternativa que traz dois temas tratados pelo autor: A loucura e o crime. Descartes assume importância na tradição filosófica por: apontar a uma Filosofia que rejeitava o ceticismo. Descartes afirma que o homem é uma "coisa pensante" devido: à razão ser um elemento universal entre os homens. A afirmação "penso, logo existo" designa: o "pensar" como elemento central do conhecimento. O método cartesiano está concentrado na capacidade do homem de: duvidar. O raciocínio filosófico, para Descartes, consiste em: seguir etapas. Leia as alternativas abaixo e assinale aquela que NÃO podemos afirmar acerca da etnia: As pessoas não podem possuir mais de uma identidade de grupo. Leia as alternativas abaixo e assinale aquela que indica elementos que NÃO podemos considerar como componentes da etnia: Tecnologia. Leia as alternativas abaixo e assinale a afirmativa CORRETA: As sociedades plurais são a prova da existência de culturas distintas no mesmo local, sem que exista assimilação. Leia as alternativas abaixo e assinale a afirmativa INCORRETA: O multiculturalismo só é possível em sociedades desenvolvidas, pois ele não está ligado a esta característica dos povos. Leia as alternativas abaixo e assinale aquela cujo elemento NÃO remete a possíveis raízes de conflitos étnicos. Questões técnicas. Em 2003, uma antiga reivindicação dos movimentos negros se concretizou com a obrigatoriedade do ensino de história e culturas afro-brasileira e africana nas instituições de ensino públicas e privadas de todo o país, a partir da promulgação da Lei Federal nº 10.639/2003. É possível afirmar que essa Lei: Institui a obrigatoriedade da história e do ensino das culturas africana e afro-brasileira em todos os estabelecimentos de ensino, públicos e privados, no intuito de mostrar as diferentes experiências de tais povos que participaram (e participam) da formação de nossa sociedade. Tanto a Lei nº 10.639/2003 quanto a Lei nº 11.645/2008 (na sua atualização, na qual as mesmas orientações foram destinadas às temáticas indígenas) podem ser consideradas políticas públicas educacionais de ação afirmativa por terem a seguinte finalidade: a) Promover a reparação, o reconhecimento e a valorização de diferentes grupos que foram subjugados por meio, dentre outras medidas, da discriminação, da exclusão ou da marginalização da história desses povos. A educação para as relações étnico-raciais tem por alvo a formação de cidadãos, mulheres e homens empenhados em promover condições de igualdade no exercício de direitos sociais, políticos, econômicos, de ser, viver, pensar, próprios aos diferentes pertencimentos étnico-raciais e sociais. De maneira mais específica, pode-se dizer que: A educação para as relações étnico-raciais deve ocorrer em todos os âmbitos educacionais. Além disso, deve promover metodologias que auxiliem no desenvolvimento da cidadania, no reconhecimento e na valorização das diferentes experiências históricas e culturais que formam a sociedade brasileira. A escravidão africana foi uma significativa experiência histórica desenvolvida ao longo do Brasil colonial. Nesse sentido, pode-se dizer que os africanos foram essenciais para a economia brasileira desse período porque: Consistiam na principal mão de obra que os senhores de engenho dispunham para a produção extremamente lucrativa do açúcar. Devido a isso, o tráfico de escravos acentuou-se no Brasil colônia. A manutenção da identidade de um grupo está relacionada com o cultivo de aspectos culturais. Desse modo, pode-se afirmar que uma(algumas) das formas de manutenção do construto de uma etnia é(são): Os costumes e as tradições, como comemorações que evocam as memórias coletivas ou reforçam mitos que constituem o arcabouço interpretativo do grupo.
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