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TEP1 aulas iniciais (1 a 5)

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Técnicas de Exames Psicológicos I
Profª. Fátima Antunes
e-mail: fatymaantunes@gmail.com
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Avaliações
AP 1 – 
Presença (5 pontos)
Relatório com parecer do filme “No limite do Silêncio” (5 pontos)
Apresentação de Dinâmica de Grupo (5 pontos)
Relatório da Dinâmica de Grupo (5 pontos)
AP2 
Prova de toda matéria (10 pontos)
Trabalho de Ludodiagnóstico (10 pontos)
AS 
Prova discursiva de toda matéria
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Objetivo
Compreender a importância da avaliação psicológica e instrumentalizar os participantes com técnicas que devem ser utilizadas de acordo com a área de atuação e o tipo de indivíduo a ser avaliado.
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Considerações Iniciais
Assim como o médico precisa conhecer as potencialidades de um medicamento, o PSICÓLOGO deve saber a vantagem, os limites, a validade e a utilidade dos testes psicológicos.
Com o resultado de um único teste não podemos afirmar 100% do resultado, mas ele não deve ser dispensado e sim ter seus resultados associados a outros instrumentos.
O PSICÓLOGO precisa ter conhecimento, domínio da aplicação e da avaliação, para que os testes sejam um referencial que elimina boa parte da “contaminação” subjetiva das suas percepções e julgamentos.
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História dos Testes Psicológicos
1836 / 1930 – período de criação dos testes associados a faculdade de medicina, criação de testes seletivos de inteligência e outros para avaliação de aspectos cognitivos.
1930 / 1962 – criação das primeiras faculdades de psicologia; pesquisas voltadas a avaliação psicológica e medidas do rendimento de ensino. Em 1951 inclui-se a obrigatoriedade do psicotécnico para candidatos a CNH.
1962 / 1970 – regulamentação da psicologia como profissão e disciplina. Descrença em relação aos estudos e utilização dos testes, movimento contrário a quantificação
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História dos Testes Psicológicos
 1970 / 1990 – momento de expansão da Psicologia, atuação na clínica e na seleção de pessoal sem preparo adequado para a utilização de testes psicológicos. Pouco senso crítico em relação ao uso de testes.
1990 / atual – mobilizações devido a processos judiciais. O Conselho Federal de Psicologia (CFP) fez uma revisão geral nos problemas técnicos da avaliação psicológica. Preocupação com a formação do psicólogo para avaliações psicológicas.
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Utilização das técnicas de exames psicológicos 
Psicologia Clínica
Psicologia do Trabalho ou Organizacional
Psicologia Escolar
Psicologia Jurídica
Psicologia do Trânsito
Psicologia Social
Psicologia da Saúde
Psicologia Esportiva
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Obrigatoriedade da Avaliação Psicológica
Motoristas
Aquisição de porte de arma
Seleção de policiais
Seleção de vigilantes
Embasamento de processo judicial
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
TESTES PSICOLÓGICOS
≠
AVALIAÇÃO é um processo
TESTES são instrumentos da avaliação.
Através de variados métodos e técnicas, descreve e classifica o comportamento das pessoas com o objetivo de enquadrá-lo dentro de alguma tipologia, que permite ao psicólogo tirar conclusões, baseando-se em dados científicos
Teste é um procedimento sistemático para observar o comportamento e descrevê-lo com a ajuda de escalas numéricas ou categorias fixas.
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Observações Gerais
De acordo com a Lei que regulamenta a profissão de psicólogo, a utilização de métodos e técnicas psicológicas, entre as quais estão incluídos os testes psicológicos, constitui a única função privativa do psicólogo.
Pesquisa recente divulgada pela Comissão de Orientação e Ética do Conselho Regional de Psicologia em São Paulo CRP/SP, verificou-se que a área de maior concentração de processos éticos é a avaliação psicológica e que os principais aspectos referem-se basicamente : as técnicas utilizadas, à condução do profissional durante a avaliação, a fundamentação das conclusões e a produção de laudo.
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Habilidades Necessárias ao Psicólogo
COMUNICABILIDADE
	Falar e ouvir está entre as principais ferramentas de trabalho. É por meio da comunicação que o profissional avalia as dificuldades do cliente e faz suas intervenções. O português correto (fala e escrita) é fundamental, saber se expressar, ter capacidade de organizar informações e pensamentos. Uma boa comunicação depende de pensamento e reflexão. O profissional precisa saber fazer adaptação de linguagem.
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Habilidades Necessárias ao Psicólogo
SABER OUVIR
	Ouvir não é apenas olhar para o cliente, apenas prestar atenção, são necessárias posturas intelectuais e comportamentos adequados (balançar a cabeça afirmativamente, fazer inserções adequadas, manter os braços descruzados, olhar nos olhos, são algumas posturas não-verbais que indicam o interesse).
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Habilidades Necessárias ao Psicólogo
CRIAR EMPATIA
	Colocar-se no lugar do outro, conseguir sentir o que ele sente em algum grau. Envolve emoção e racionalidade.
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Habilidades Necessárias ao Psicólogo
HABILIDADE NO CONTATO SOCIAL
	Deve haver uma adaptação ao público, ser um pouco um espelho do seu cliente, para isso, precisa ter conhecimento suficiente para se comunicar bem com qualquer tipo de pessoa.
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Habilidades Necessárias ao Psicólogo
CONHECER PESSOAS
	Precisa ter um conhecimento geral de como funciona o comportamento humano e do que as pessoas precisam, pois lida com desejos expectativas, sentimentos, necessidades, etc. O referencial é sempre o cliente.
 Ex.: Masoquista
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Habilidades Necessárias ao Psicólogo
NEUTRALIDADE
	Refere-se ao caráter puramente descritivo das proposições científicas, da realidade factual, “livre de valores”.
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Habilidades Necessárias ao Psicólogo
BOM SENSO
	Define-se a capacidade de adequar regras e costumes a determinadas realidades, assim realizam bons julgamentos e escolhas. O bom senso é por vezes confundido com a idéia de senso comum, sendo no entanto muitas vezes o seu oposto. Para Aristóteles o bom senso é “elemento central da conduta ética”.
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Habilidades Necessárias ao Psicólogo
POSTURA INTELECTUAL
	É fundamental ser capaz de interpretar, abstrair e sintetizar os elementos mais importantes do que o cliente diz, para isso, é preciso MUITA LEITURA, CONVERSA e elaboração de resumos dessas leituras e conversas. Estudar, raciocinar, refletir, criticar, são habilidades que necessitam ser exaustivamente treinadas.
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Habilidades Necessárias ao Psicólogo
BOA CAPACIDADE DE OBSERVAÇÃO
	Perceber, ver e não interpretar. A observação é relatada como foi visualizada, sem que a princípio idéias interpretativas dos observadores sejam tomadas. 
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Habilidades necessárias ao PSICÓLOGO
CONHECIMENTO TÉCNICO 
Conhecer a teoria é o primeiro passo para uma prática bem sucedida, é com base nela que o psicólogo desenvolve a sua prática de avaliação e intervenção. Um psicólogo que conhece pouco a teoria, dificilmente conseguiria fazer avaliações e planejar intervenções de maneira adequada.
Psicologia não é aplicar senso comum. As teorias são resultados 
de décadas de pesquisas e reflexões sobre o 
comportamento humano e sobre como modificá-lo.
TODA ABORDAGEM PSICOLÓGICA BASEIA-SE NOS SEGUINTES ELEMENTOS:
1 - Uma concepção filosófica do que é o homem
2 – Hipótese de porque o homem é como é
3 – Teorias sobre como o homem e o mundo se relacionam
4 – Técnicas de intervenção baseadas nos três elementos anteriores.
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA 
Definição: 
 Para o CFP (Conselho Federal de Psicologia) é o processo técnico científico realizado com pessoas ou grupo de pessoas que de acordo com cada área do conhecimento, requer metodologia específica.
“É um processo de coleta de dados cuja realização inclui métodos e técnicas de intervenção, exclusivos de uso do psicólogo. Oferece portanto, informações importantes sobre o testando” 
					(Godoy e Noronha, 2005)
A avaliação psicológica representa uma das principais contribuições da psicologia para a sociedade. 
ATENÇÃO aos DANOS que pode causar às PESSOAS, INSTITUIÇÕES e a SOCIEDADE
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AVALIAÇÃO
PSICOLÓGICA 
Finalidades e Limitações:
Trata-se de uma atividade que requer um planejamento prévio e cuidadoso de acordo com a demanda e os fins aos quais destina-se a avaliação.
O critério para a escolha de testes e técnicas devem contemplar:
Aspectos econômicos
Facilidade de aplicação
Validade, precisão e padronização dos testes
Fatores externos que podem implicar nos resultados dos testes
Adequação do instrumento ao indivíduo que será avaliado
O instrumento a ser utilizado depende do construto a ser medido.
Grande parte dos testes brasileiros origina-se de outros países. 
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA 
Finalidades e Limitações:
O psicólogo precisa adaptar o instrumento a diferentes realidades, por isso a necessidade de validação no Brasil.
O custo dos testes é elevado e em alguns casos é complicado a compra para a aplicação.
Para cada construto a ser avaliado há vários testes que o avaliam, é preciso fazer uma análise dos resultados que se pretende obter.
O processo de avaliação envolve agrupamento de informações, assim, devem ser utilizadas mais de uma técnica ou método de avaliação.
A eficácia do instrumental utilizado no processo de avaliação psicológica está diretamente ligada a quantidade e qualidade de informações dos resultados dos instrumentos. 
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QUESTÃO DE ÉTICA 
	A avaliação psicológica constitui uma das principais contribuições da psicologia na sociedade, portanto pode implicar significativamente POSITIVA ou NEGATIVAMENTE nesta sociedade, nas pessoas e/ou nas instituições.
	Quem quer DIRIGIR UM AUTOMÓVEL, USAR UMA ARMA, ADOTAR UMA CRIANÇA, OBTER UM EMPREGO, ESCOLHER UMA PROFISSÃO ou RESOLVER CONFLITOS OU TENSÕES PESSOAIS, está sujeito a ser TESTADO e AVALIADO.
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O processo de avaliação psicológica
Análise da situação
Escolha de material, técnica, método.
Aplicação
Avaliação / Interpretação
Comunicação dos resultados (escrita, oral)
Análise da situação:
Faixa etária: adulto - adolescente - criança
Gênero: feminino - masculino
Escolaridade: 
Objetivo da avaliação:
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Técnicas de exames psicológicos
Dinâmica de grupo
Entrevista psicológica
Observação lúdica
Observação controlada
Testes (objetivos, projetivo e situacionais)
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Bibliografia
ANASTASI, Anne. Testes Psicológicos, São Paulo, EPU, 2003.
PASQUALI, LUIZ. Técnicas de Exames Psicológicos Manual, São Paulo, Casa do Psicólogo, 2006 
ANASTASI, A & URBINA, S. Testagem psicológica. Tradução de Maria Adriana Veríssimo Veronese. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
FIGUEIREDO, L.C. Mendonça. Matrizes do pensamento psicológico, Vozes, Petrópolis, 2005.
BUCK, John N. HTP Guia de Interpretação. São Paulo: Vetor, 2002.

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