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Dos Crimes Contra a Pessoa e o Patrimônio
Crimes Contra o Patrimônio
Furto de Coisa Comum
Prof. Anderson Rodrigues da Silva
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Introdução.
Proteção constitucional: Preceitua o art. 5.º, caput, da Constituição Federal que todos são iguais perante a lei, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à propriedade, considerado, pois, um dos direitos humanos fundamentais. 
Por isso, o Código Penal tutela e protege o direito de propriedade especificamente neste Título II. 
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Introdução.
Conceito de furto: Significa apoderar-se ou assenhorear-se de coisa pertencente a outrem, ou seja, tornar-se senhor ou dono daquilo que, juridicamente, não lhe pertence. 
Obs: O nomen juris do crime, por si só, dá uma bem definida noção do que vem a ser a conduta descrita no tipo penal.
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Furto.
Subtrair: É tirar, fazer desaparecer ou retirar e, somente em última análise, furtar (apoderar-se).
É verdade que o verbo “furtar” tem um alcance mais amplo do que “subtrair”, e justamente por isso o tipo penal preferiu identificar o crime como sendo furto e a conduta que o concretiza como subtrair, seguida, é lógico, de outros importantes elementos descritivos e normativos.
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Furto.
Assim, o simples fato de alguém tirar coisa pertencente a outra pessoa não quer dizer, automaticamente, ter havido um furto, já que se exige, ainda, o ânimo fundamental, componente da conduta de furtar, que é assenhorear-se do que não lhe pertence.
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Furto.
Furto específico: Trata-se o furto de coisa comum de um tipo penal especial, pois prevê uma subtração de coisa que não é completamente alheia, mas pertencente a mais de uma pessoa. 
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Furto.
Condômino, coerdeiro ou sócio: são sujeitos ativos especiais. 
Condômino: É o coproprietário.
Coerdeiro: É o sucessor juntamente com outra pessoa.
Sócio: É o membro de uma sociedade, é proprietário em comum com outras pessoas, pertencentes ao mesmo agrupamento.
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Furto.
Sujeito ativo: É exclusivamente o condômino, o coerdeiro ou o sócio, conforme a situação
Sujeito passivo: O condômino, o coerdeiro ou o sócio, acrescentando-se que deve estar na posse legítima da coisa. 
Obs: Nem todo condômino tem a posse do bem que lhe pertence, por isso, quem detiver, licitamente, a coisa pode ser sujeito passivo deste crime.
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Furto.
Furto de sócio contra a sociedade: Se o bem furtado pertence à sociedade com personalidade jurídica, entendemos tratar-se da figura do art. 155, e não de furto de coisa comum. 
Obs: Afinal, o que pertence à pessoa jurídica não se confunde com os bens individuais do sócio.
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Furto.
Detenção legítima: É a conservação em seu poder, conforme a lei, de alguma coisa. 
Assim, quando se inaugura um inventário, cabe ao inventariante administrar os bens do espólio até que a partilha seja feita. 
Se um dos coerdeiros resolve levar, indevidamente, para sua casa bem que pertence igualmente aos demais e está sob detenção legítima do inventariante, comete o crime previsto no art. 156. 
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Furto.
Coisa comum:  É algo que pertence a mais de uma pessoa, isto é, o agente subtrai alguma coisa que lhe pertence, mas também e igualmente a terceiro. 
Ainda que o tipo penal não tenha feito referência, é preciso interpretar que a coisa comum seja móvel. 
Não há, no Brasil, furto de coisa imóvel! 
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Furto.
Objeto material: É a coisa subtraída
Objeto jurídico: É o patrimônio, que pode ser a propriedade ou a posse, desde que legítimas.
Ação pública condicionada: Legitimado a agir é o Ministério Público caso haja representação de alguma vítima, bastando a clara intenção dos coerdeiros em processar o agente do crime. 
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Furto.
Causa específica de exclusão da ilicitude: se a coisa comum for fungível, isto é, substituível por outra da mesma espécie, quantidade e qualidade (como o dinheiro), e o agente subtrai uma parcela que não excede a cota a que tem direito, não há fato ilícito.
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Furto.
Se o agente subtrai coisa infungível (como uma obra de arte, por exemplo), não está acobertado pela excludente, tendo em vista que o objeto do furto não pode ser substituído por outro de igual espécie e qualidade. 
Se é único, pertence a todos, até que se decida quem vai ficar, legitimamente, com o bem.
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Boa noite!!!

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