relatorio estagio educação infantil

Prévia do material em texto

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
pedagogia-licenciatura
margarete ribeiro
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL II
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I EDUCAÇÃO INFANTIL
 RELATÓRIO FINAL
Murici / Alagoas
2018
Margarete Ribeiro
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I – EDUCAÇÃO INFANTIL
 RELATÓRIO FINAL
 
Trabalho apresentado ao Curso (Pedagogia-Licenciatura)da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Organização e Didática nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental Avaliação da Aprendizagem e Ação Docente Ensino de Ciências Naturais e Saúde Infantil Prática Pedagógica Interdisciplinar: Ensinar e Aprender na Educação de Jovens e Adultos (ONLINE) Educação de Jovens e Adultos Seminário Interdisciplinar VI Estágio Curricular Obrigatório I: Educação Infantil 
Prof: Jackeline Rodrigues Gonçalves Guerreiro Mari Clair Moro Nascimento Mirela Ramos Moimaz Juliana Bicalho de Carvalho Barrios Vilze Vidotte Costa Natalia Germano Gejão Dias Natália Gomes dos Santos/Vilze Vidotte Costa 
Murici / Alagoas
2018
1 INTRODUÇÃO 
Neste relatório está exposto as informações do Estágio Curricular Obrigatório na Educação Infantil realizado na Escola Professora Municipal Elizabete Santos. Durante o período em que estive na referida escola vivenciei em cada espaço percorrido a realidade cotidiana da atuação do educador e do espaço de educação real, com suas múltiplas características, necessidades, desafios e também alegrias. Vivenciar a rotina escolar são momentos de prática que o estágio proporciona para que se possa unir teorias, e como também estabelecer conceitos, fazer reflexões e assim desenvolver habilidades necessárias para a atuação desse profissional em situações vivenciadas dentro da realidade. Durante esse período observei, questionei fiz anotações, fiz reflexões e também vivi a prática, aprendi muito com essa oportunidade dada através do estágio, fiz dos momentos vivenciados pérolas para trazer comigo em minha bagagem profissional, mas também pessoal. 
2 ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I: ORGANIZAÇÃO E CONTRIBUIÇÃO 
O estágio obrigatório foi realizado em uma escola da rede Municipal, Escola Municipal Professora Elizabete Santos, situada no município de União dos Palmares, com carga horária de 52 horas de atividade prática. A estrutura física da escola é composta por:
 07 salas de aula, 01 secretaria, 01 cozinha, 05 banheiros, sala de professores, 01 pátio externo. O quadro funcional da escola tem 61 funcionários e o número de alunos atendidos é de 210 no total. A escola atende a Educação Infantil e o ensino fundamental até o 5º ano, funciona dois turnos, sendo o início de suas atividades diárias das 7:30 horas até as 11:45horas no turno matutino e no turno vespertino inicia ás 13:00 horas e vai até as 17:00 horas. Está localizada na área rural do município e atende a uma comunidade carente em todos os sentidos.
2.1 A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO PARA A FORMAÇÃO PROFISSIONAL 
Este período de estágio é muito valioso para o formando, pois permite ao mesmo entrar em contato com a realidade, amparado com seus conhecimentos teóricos e os ajuda a desenvolver habilidades necessárias para a sua prática pedagógica. Através dessa vivência se faz reflexões sobre o contexto real se deve interferir com sua prática, através de suas ações, que para isso, é necessário lidar de forma prática, construir seus conceitos, lidar e transformar situações através do seu fazer cotidiano. Esse momento proporcionado pelo estágio dá a possibilidade de entrar em contato com as múltiplas realidades, nos permitindo desenvolver e assumir uma postura crítico-reflexiva sobre a educação nos possibilitando na construção de nossa identidade profissional. Segundo LIMA:
 “O que acontece dentro dos espaços escolares tem as características próprias da instituição, mas recebem a influência determinante das políticas de educação e dos contextos da história. Essa compreensão é fundamental para o estagiário analisar o que acontece na diretoria, na secretaria, no pátio, na quadra de esportes e em todos os outros locais da escola. (LIMA 2004, P.23)”
Nessa busca por compreender como se configura as relações, desenvolver uma visão sistemática e sensível, como também ao mesmo tempo dinâmica dentro do espaço escolar para que desenvolva habilidades que possa contribuir no desenvolvimento dos trabalhos pedagógicos, e descobrir meios para que contribua com o desenvolvimento do ensino aprendizagem, é também construir sua identidade, através da vivencia com a realidade, e com a práxis. 
3 CAMPO DE OBSERVAÇ ÃO E INTERVENÇÃO 
3.1 CARACT ERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO 
A Escola, funciona nos turnos matutino e vespertino, atendendo a Educação Infantil do maternal ao 2º período, e do 1º ao 9º Ano do Ensino Fundamental/9anos, com uma carga horária de 4 horas diários, que totalizam em 800 horas e 200 dias letivos anualmente. A entrada e saída são feitas nos horários das 07:00 às 11:00 horas, turno matutino e de 13:00 às 17:00 horas, turno vespertino, sendo esse período observado pelos funcionários. A população atendida pela instituição é de classe média baixa. A função social da escola tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, intenciona proporcionar uma formação que potencialize o desenvolvimento integral das crianças e prepará-los para o exercício consciente da cidadania. A proposta sócio- construtivista faz parte das estratégias utilizadas por esta escola, onde permite a criança explorar, descobrir e construir seus conhecimentos.
 3.2 A ROTINA OBSERVADA 
Observei que a escola se organiza de diferentes maneiras, de acordo com as diversas situações para a execução de suas atividades, permitindo dessa forma que a organização dos espaços sejam meios para que possibilitem o conhecimento e a aprendizagem. Sobre isso diz Madalena Freire (1999, p.11): 
“A observação avalia, diagnóstica a zona real do conhecimento para poder, significativamente, lançar (casando conteúdos da matéria com os conteúdos do sujeito, da realidade) os desafios da zona proximal do conhecimento a ser explorado”. 
No início de suas atividades, a escola aguarda a chegada dos alunos que são recebidos pelo funcionário que está no portão de entrada, os mesmo são acompanhados pelos pais até suas salas onde são recebidos por sua professora. O intervalo acontece ás 9:30 horas e tem a duração de trinta minutos, as crianças são auxiliadas pelos funcionários e também tem seu momento para comer com tranquilidade, ir ao banheiro e o momento de escovar os dentes. A organização da saída se repete de forma contrária ao momento de entrada, a professora, após a conclusão de suas atividades organiza a turma para que eles se preparem para ir para casa, aguardando a chegada dos pais. As salas são amplas e arejadas, possuem mesinhas organizadas sempre dispondo grupos de quatro alunos. O material didático é guardado em armários que ficam na sala de aula e são utilizados com orientação da professora. A professora regente da sala é bastante atenciosa e preparada para as diversas situações, tem uma experiência já vivida profissionalmente de alguns anos, permitindo a ela ter uma postura profissional de muita segurança em suas ações pedagógicas e de relações com os alunos e com as demais pessoas. 
4 PROJETO DE INTERVENÇÃO 
4.1 INTRODUÇÃO 
A infância é a fase da vida em que mais o indivíduo absorve, experimente, constrói seus aprendizados e conceitos, dando um significado para que se potencialize o seu desenvolvimento. Sendo assim, é de fundamental importância que se considere o lúdico como forma de atrair o interesse da criança para a sua formação. O brincar para a criança é seu trabalho cotidiano em busca de conhecer, experimentar, descobrir e fazer, assim sendo, não podemos enquanto instituição de educação ignorar esse fator que serve de meio para que possamos concretizar nossasações e alcançar nossos objetivos, enquanto formador de indivíduos, com valores que serão agentes transformadores sociais. O tema desse projeto objetiva resgatar de forma lúdica o folclore como sendo nossa cultura, e que por meio deles se manterá viva como história cultural de nosso povo. 
4.2 DADOS GERAIS DO PROJETO 
-Tema: Folclore
- Identificação da instituição: Escola Professora Municipal Elizabete Santos
- Carga horária: 24 horas. 
- Quem se torna responsável em aplicar o Projeto: Margarete Ribeiro 
- Temática: 
Matemática – Último, Noção de dentro e fora. 
Linguagem oral e escrita: Leitura: Boitatá, estudo da consoante “P”. 
Natureza e Sociedade: Fenômenos da Natureza (Trovão)
Artes Visuais: Dobraduras
Identidade e Autonomia: Hábitos saudáveis
Objetivo geral: 
Trabalhar através do tema folclore, a leitura como base que norteará todo o desenvolvimento do projeto, de forma lúdica para despertar o interesse da criança nas atividades propostas, promovendo assim o seu bom desempenho de suas atividades. 
- Objetivos específicos: 
Desenvolver hábito e gosto pela leitura;
Identificar dentro e fora;
Reconhecer fenômenos da natureza;
Utilizar hábitos saudáveis.
Desenvolver habilidades motoras.
- Metodologia: Utilização de Roda de conversa, cartazes, músicas, danças, brincadeiras, dentro da sala de aula e também no pátio da escola, com o objetivo de proporcionar meios para que os alunos possam se inserir no processo de ensino aprendizagem e realizem suas ações de forma satisfatória. 
 - Recursos: Roda de conversa, pátio, dança, ouvir e recontar história, vídeos, músicas, papel ofício, atividades xerocadas, cartazes, 
- Avaliação: A avaliação será continua através da observação do desempenho dos alunos de forma individual e coletivo da turma. 
 
 4.3 REFERENCIAL TEÓRICO 
É preciso definir as ações pedagógicas nos tempos e espaços da escola, com o intuito que elas favoreçam o encontro entre indivíduo e cultura, valores que são heranças de nossa memória cultural transmitidas ao longo do tempo pelos nossos antepassados, assim sendo esse projeto visa trabalhar a necessidade de resgate de valores e cultura, norteados pelo desejo de despertar ao mesmo tempo na criança o gosto pela leitura e escrita, através da ludicidade para que a criança possa absorver temáticas importantes com interesse, gosto e desejo por aprender. 
4.4 PLA NOS DE AULA DA INTERVENÇÃO 
 
Plano De Aula 1 
- CONTEÚDO 
Linguagem Oral e Escrita: Leitura: Boitatá.
Movimento: Brincadeiras Folclóricas
- OBJETIVOS 
Desenvolver habilidade de ouvir e gosto pela leitura, reconhecendo personagens do folclore brasileiro.
 - DURAÇÃO 
4 horas 
- METODOLOGIA 
Acolhida:
1º momento: Roda de conversa contando a história do Boi tá tá, utilizando cartazes coloridos. Em seguida colhendo informações dos alunos sobre a história contada, sobre o que eles conhecem das lendas folclóricas, possibilitando a todos que falem, perguntem e assim desenvolvam a habilidade da comunicação. 
2º momento: Fomos ao pátio para brincarmos, utilizamos brincadeiras folclóricas, eles se divertiram e durante minha observação, eles demonstraram interesse e aprendizado sobre a temática abordada.
3º momento: Em sala de aula realizamos as atividades xerocadas com a imagem do boi tata para que as crianças pintem, e fizemos a exposição em um mural. 
- DURAÇÃO 
 4 horas 
- RECURSOS METODOLÓGICOS 
Roda de conversa, cartaz, atividades xerocadas, lápis de cor, papel ofício, exposição de trabalhos. 
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO: A avaliação será continua através da observação do desempenho de atividades propostas, de forma individual e em grupo.
PLANO DE AULA 2 
Acolhida
- CONTEÚDO 
Lenda: Mula sem cabeça
Noções de dentro e fora.
- OBJETIVOS 
Desenvolver e Reconhecer noções de espaço: dentro e fora;
Identificar personagens da leitura.
Desenvolver habilidades de ouvir, contar e recontar.
- DURAÇÃO 
 4 horas 
- METODOLOGIA 
1º momento: Fazer uma roda sentados no tapete para assistirmos um vídeo: “A Mula sem cabeça”, em seguida fazermos uma roda de conversa sobre a história assistida e falarmos sobre os personagens, depois que conversamos sobre o filme visto, foi proposto aos alunos que eles recortassem a imagem do da Mula sem cabeça e colassem em seu caderno.
 2º momento: Nesse momento fomos para o pátio e fizemos uma brincadeira para trabalharmos a noção de dentro e fora, fizemos círculos no piso e brincamos de dentro e fora. Depois que voltamos para a sala foi proposto que as crianças resolvessem uma atividade xerocada, identificando os elementos que estavam dentro das gravuras e as que estavam fora. 
3º momento: Estávamos todos já organizados esperando os pais vir pegá-los e cantamos músicas folclóricas. 
- RECURSOS METODOLÓGICOS 
Roda de conversa, gravuras, tesoura, cola, lápis de cor, lápis grafite, papel ofício, caderno, giz, pátio, vídeo.
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO 
A avaliação foi continua através da observação do desempenho da criança de forma individual e coletiva durante as atividades propostas.
PLANO DE AULA 3 
- CONTEÚDO 
Leitura: Negrinho do Pastoreio
Estudo da consoante “P”
- OBJETIVOS 
Explorar a linguagem oral e escrita, desenvolver de maneira lúdica o conhecimento do alfabeto, identificar e reconhecer a consoante “P” em palavras pronunciadas e escritas. 
- DURAÇÃO 
4 horas
- METODOLOGIA 
1º Momento: Carteiras organizadas em forma de “U” os alunos todos sentados ouviram a a leitura da história “Neguinho do Pastoreio”, em seguida fizemos uma conversação sobre a leitura, onde todos participaram ativamente. Em seguida apresentei e deixei exposto as letras do alfabeto, onde fizemos a leitura coletiva e individual. 
2° Momento: Fomos para o pátio e cantamos a música “Negrinho do Pastoreio”, enquanto cantavam, faziam gestos e se divertiam muito. 
3º Momento: Fizemos em sala de aula uma brincadeira de sortear palavras escritas com a letra “P”, os alunos deveriam pegar dentro de uma caixa palavras que tivesse a letra p na sua escrita, foi interessante pois houve uma interação muito boa, e uns ajudavam aos outros que sentiam mais dificuldades. 
4º Momento: Nesse momento fizemos uma atividade oral e escrita das palavras escritas com a letra “P”. 
- RECURSOS METODOLÓGICOS 
Cartelas de oficio com palavras escritas, caixa de papelão, roda de conversa, leitura, música, roda de conversa, alfabeto em cartaz, papel ofício.
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO 
A avaliação deve ser continua através da observação do desempenho do aluno durante a realização das atividades propostas. 
PLANO DE AULA 4 
- CONTEÚDO 
Leitura: Lenda “Cobra grande” 
Noção de espaço: Primeiro e último. 
- OBJETIVOS 
Identificar personagens da leitura;
Desenvolver noções de Espaço e ordem: Primeiro e último. 
- DURAÇÃO 
 4 horas
- METODOLOGIA 
1º Momento: Levar todas as crianças para o pátio da escola, e pedir que eles se organizem em fila, daí fazemos o reconhecimento de quem é o primeiro e o último da fila, seguir com a brincadeira, pedindo para que eles mudem de posição. 
2º Momento: Em sala de aula fizemos a leitura da lenda “Cobra Grande” em seguida fizemos uma conversação sobre a leitura, identificando personagens, nomes dos personagens, lugar onde acontecia a história. Em seguida resolver uma atividade proposta xerocada, pintar, recortar e colar pedaços que compõe uma cobra e pintar de amarelo a primeira parte e de azul a última.
- RECURSOS METODOLÓGICOS 
Roda de conversa, tesoura, lápis de cor, cola, lápis e folha de ofício, atividade xerocada, cartaz. 
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO 
Avaliação continua durante todo o processo através da observação do desempenho individual e coletivo da turma. 
PLANO DE AULA 5 
- CONTEÚDO 
Estuda da família silábica do “P”
 
- OBJETIVOS 
Identificar e aplicar a família silábica estudada.
- DURAÇÃO 
4 horas 
- METODOLOGIA 
1º Momento: Fazer uma roda de conversa e mostrar cartazes com gravuras e respectivas palavras da famíliasilábica escrita com a consoante “P”. 
2º Momento: Incentivar a criança a observar e reconhecer as famílias silábicas em estudos, fazendo a pronúncia das mesma. 
3º momento: Resolver atividade onde o aluno deverá reconhecer e aplicar conhecimentos relacionados ao tema estudado. 
- RECURSOS METODOLÓGICOS 
Roda de conversa, cartaz, papel ofício, lápis grafite, atividades xerocadas.
 - PROPOSTA DE AVALIAÇÃO 
 Avaliação continua através da observação de desempenho das atividades propostas de forma individual e em grupo. 
 
 
PLANO DE AULA 6 
- CONTEÚDO 
 Estudo do Alfabeto
 
- OBJETIVOS 
Identificar o nome dos colegas, como também reconhecer a letra inicial de cada nome. 
- DURAÇÃO 
4 horas 
- METODOLOGIA 
1º Momento: Roda de conversação com alfabeto móvel para formação do nome próprio.
 2º Momento: Nesse momento todos com seus nomes formados, a professora os incentivará a reconhecer a primeira letra do nome dos coleguinhas.
 3º Momento: Será proposta uma atividade escrita, onde os alunos irão fazer a escrita do seu próprio nome para a confecção de crachá.
 - RECURSOS METODOLÓGICOS 
Roda de conversa, alfabeto móvel, leitura, atividade escrita, lápis hidrocor, 
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO 
Avaliação continua através da observação de desempenho das atividades propostas de forma individual e em grupo. 
4.5 RELATO DA APLICAÇÃO DA INTERVENÇÃO 
Relatar minha experiência da aplicação da intervenção é antes de tudo reviver com satisfação os dias que vivenciei uma experiência que alargou a minha visão, dando-me a oportunidade de viver na prática meus conhecimentos adquiridos e porque não dizer que construir também mais conhecimentos, pois entre a teoria e a prática está a vivencia, as relações, as ações construídas em fatos, e essas farei joias valiosas para levar comigo em minha bagagem profissional. Na elaboração do projeto era tudo até então somente teoria, que a partir do momento que iniciei com a prática, tudo criou vida, movimento, ação, desejo, vozes e mãos. Pude refletir sobre o tão falado lúdico e que até então parece que não seja ainda bem compreendido, pois a brincadeira para a criança é o seu jeito sério de ser e de fazer, de se confrontar com a vida e construir conhecimento. Então precisamos aprender a ter um olhar diferente para o brincar, pois não é uma forma de a criança passar tempo, ou distrair-se, é a maneira dela crescer físico e intelectualmente, refletindo sobre essa característica importante da criança, respeitei cuidadosamente esse seu direito de aprender e apreender o mundo que lhes cerca.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A experiência feita através desse trabalho me permitiu compreender por meio da relação direta com o cotidiano, como pode se estabelecer nossa interação com o conhecimento teórico adquirido e a prática, transformadas em ações pedagógicas. Foram momentos de reflexão e ação que contribuíram para que a minha identidade profissional fosse construída, a partir do entendimento da multiplicidade de desafios que devemos estar preparados para enfrentar e como também encontrar soluções que viabilize a concretização dos nossos objetivos que é o de formar cidadãos que interagem e modifica o meio em que vive. Segundo GATTI:
 “Eles se identificam a partir de seu trabalho de ensinar. O que justifica este trabalho é a responsabilidade de te garantir a transmissão e a perpetuação da própria experiência humana consubstanciada em um determinado tipo de cultura. Os professores são os construtores das vias pelas quais as experiências são traduzidas em conhecimentos estruturados e organizados circulam interpessoais e intergerações. (GATTI, 1996, p.89)”
Quando se trata de falarmos sobre experiências adquiridas nesse período, podemos afirmar que são tantas e todas muito importantes, pois vivenciado o cotidiano escolar compreendemos as dinâmicas que ali estão envolvidas e sentimos a necessidade de sermos mais reflexivos com relação a nossa prática podendo assim contribuir para que possamos ter uma maturidade profissional que nos capacite a desenvolver habilidades em nossas ações pedagógicas para colaboramos com um ensino de qualidade.
O projeto de Intervenção foi pensado após a observação feita no período de estágio, com o objetivo de colocar em prática minhas ações pedagógicas de maneira critico- reflexiva no cotidiano onde estava construindo a minha identidade profissional, levando em conta o valor do meu papel como educador na formação física, social e intelectual de indivíduos ativos, como também evidenciando a necessidade de garantir uma qualidade no desenvolvimento e do ensino-aprendizagem das crianças. 
REFERÊNCIAS 
BURIOLLA, M. A. O Estágio Supervisionado. São Paulo: Cortez, 1999. 
FRANCISCO, C. M. e PEREIRA, A.S. Supervisão e Sucesso do desempenho do aluno no estágio. 2004. Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd69/aluno.htm Acesso em: 10 set. 2015. 
GUERRA, Miriam Darlete Seade. Reflexões sobre um processo vivido em estágio supervisionado: Dos limites às possibilidades. 1995. Disponível em: http://www.anped.org.br/23/textos/0839t.PDF. Acesso em 10 set. 2015. 
MACHADO, Escola Maria Clara. Proposta pedagógica, Ribeirão das Neves, 2012. 
MADALENA, Freire. DAVINI, Juliana. Adaptação: pais, educadores e crianças enfrentando mudanças. São Paulo: Espaço Pedagógico, 1999. 59 p. (Cadernos e reflexão). 
OLIVEIRA, V.M. O que é educação física. São Paulo: Brasiliense, 1985. 
PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. Ed.2 São Paulo: Cortez, 2004. 
SILVA, Daniela Regina da. Psicologia Geral e do Desenvolvimento. Associação 
Educacional Leonardo da Vinci (ASSELVI). – Indaial: Ed. ASSELVI, 2006.
ANEXOS: