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Fisiologia Sistema Motor Parte 2

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SISTEMA MOTOR – PARTE 2
Cerebelo - Características
É o grande modulador do movimento Auxilia na coordenação
 Auxilia na coordenação motora, equilíbrio, manutenção da portura
Recebe aferências e transmite eferências
“É um cérebro dentro do cérebro”
Cerebelo – Lesões e Consequências
Lesões
Tóxicas: álcool, piperazina, plasil, dogmatil
Tumoral: mais comum no teto do IV ventrículo e há compressão de nódulo e pedúnculo do flóculo
Traumática: contusão cerebelar
Vascular: isquemia por obstrução das artérias cerebelares ou hemorragia
Causas infecciosas: inflamações cerebelares (cerebelite – pan cerebelo) e abcesso cerebelar (hemisférios)
Extrapiramidais: incoordenação motora, dificuldade no equilíbrio, na marcha
Consequências
Dismetria: É a não avaliação da distância de que os movimentos irão percorrer (ultrapassagem ao apontar), podendo ser considerado hipometria ou hipermetria
Ataxia: É a incoordenação dos movimentos
Disartria: É a falta de coordenação dos movimentos musculares na laringe, boca e sistema respiratório
Disdiadococinesia: O controle motor deixa de prever onde estarão as diferentes partes do corpo num determinado momento
Tremor de intenção: Manifesta-se quando o paciente realiza um movimento voluntário / é característico de lesão no núcleo denteado ou suas projeções
Disbasia e Distasia: É a dificuldade na marcha e de se manter em pé, ambas decorrentes de lesão no lobo flóculo-nodular
Cerebelo – Divisões
Divisão Anatômica
Vermes 
Hemisfério direito e esquerdo
Divisão Ontogenética
Lobo anterior (planejamento e execução dos movimentos dos membros e do tronco)
Lobo posterior (planejamento e execução dos movimentos dos membros e do tronco)
Lobo flóculo-nodular (manutenção do equilíbrio e controle dos movimentos dos órgãos)
Divisão Filogenética
Arquicerebelo: lobo flóculo-nodular / mais antigo / “cerebelo vestibular” / responsável pela posição e equilíbrio
Paleocerebelo: lobo anterior / “cerebelo espinhal” / envolvido na postura e equilíbrio
Neocerebelo: lobo posterior / “cerebelo cortical” / responsável pelos movimentos finos assimétricos e simétricos
Cerebelo – Vias
Vias Aferentes
Recebem os impulsos nervosos captados pelas terminações nervosas e os levam para o SNCentral
Fibras Trepadeiras: possuem um pico complexo de potencial de ação, pois tem um início de transmissão sináptica intensa com diminuição subsequente da intensidade do sinal
Fibras Musgosas: responsáveis por sinapses com células granulares e, posteriormente, com células de Purkinje / possuem picos de potencial de ação simples, bem fraco, diferente das fibras trepadeiras
Vias Eferentes
Vias Eferentes da Zona Medial: vérmis / arquicerebelo
Vias Eferentes da Zona Intermédia: paleocerebelo
Vias Eferentes da Zona Lateral: neocerebelo
Gânglios da Base
Características
Envolvidos na escolha do movimento a ser realizado
Composição: núcleo estriado (caudado + putâmen) globo pálido e o núcleo subtalâmico, além da substância nigra
Envolvidos em diversas modulações do movimento, da área motora
Facilitam o movimento ao focalizara atividade de diversas áreas do córtex para a MAS
Filtro que mantém excluídos os movimentos inadequados
A área motora suplementar é modulada pelos estímulos dos gânglios da base, que repassam tal informação ao núcleo ventro lateral do tálamo
Caminho da Informação: Área motora primária leva a informação aos gânglios da base, que através do núcleo ventro lateral do tálamo devolve a área motora suplementar
Hipocinesia: Aumento da inibição do tálamo pelos gânglios da base (doença de parkinson)
Hipercinesia: Diminuição nos sinais de saída dos gânglios da base, levando a um excesso nos movimentos
Doença de Parkinson: Causa bradicinesia, dificuldade em iniciar movimentos voluntários, aumento do tônus muscular e tremores das mãos e da mandíbula, que são mais proeminentes no repouso. Ocorre degeneração das aferências da substância nigra ao estriado. Estas aferências usam o neurotransmissor dopamina, que facilita a alça motora direta ativando as células do putâmen
A depleção da dopamina fecha o sistema que alimenta a atividade na MAS via gânglios da base e VL
Falta de dopamina: hipocinesia
Lesão no núcleo subtalâmico: hipercinesia
Lesões
Globo Pálido: Movimentos repetitivos, involuntários, mais elaborados, quase sempre contínuos, de uma das mãos, de um braço, do pescoço ou da face, chamados ATETOSE
Subtálamo: Súbitos movimentos amplos, bruscos, involuntários, de um membro inteiro, um lado do corpo, chamados HEMIBALISMO
Putâmen: Movimentos súbitos nas mãos, na face e outras partes do corpo, mais rápidos e menos elaborados, involuntários, chamados CORÉIA
Alças Motoras dos Gânglios da Base
A via origina com uma excitação pelo córtex para as células no putâmen. As células do putâmen estabelecem sinapses inibitórias em neurônios do globo pálido, que faz conexões inibitórias com as células do núcleo ventro lateral no tálamo. A conexão tálamo cortical do VL até a MAS é excitatória; ela facilita o disparo de células relacionadas a movimentos na AMS
A consequência funcional da ativação cortical do putâmen é a excitação da MAS pelo VL. No repouso os neurônios do globo pálido inibem o VL. A ativação cortical excita neurônios do putâmen que inibem os neurônios do globo pálido
Explicação melhor: Área motora primária leva a informação através do globo pálido, passando pelos gânglios da base, até o núcleo ventro-lateral do tálamo, que chega até a área motora suplementar. Se o neurônio estiver funcionando do núcleo ventro-lateral do tálamo até a área motora suplementar, terá o movimento realizado. Se não tiver essa aferência realizada, tem a diminuição do movimento.
Explicação da figura dos núcleos
Temos um neurônio que vem do córtex motor primário e faz uma sinapse com um interneurônio inibitório, que é estimulado e inibe a próxima sinapse. O próximo neurônio também é inibitório, mas o neurônio inibitório que já foi estimulado, inibiu esse próximo neurônio. Então, o neurônio inibitório libera as células do núcleo ventro-lateral do tálamo para fazer o estímulo na área motora suplementar e assim, ter o movimento.
Então, se começo um estímulo num córtex motor primário, ele termina na área motora suplementar, pois tem 2 neurônios inibitórios. Se tivesse só 1 neurônio inibitório, ia ter inibição

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