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11-May-14 1 Universidade Federal de Goiás Instituto de Ciências Biológicas Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular PCR e SEQUENCIMENTO DO DNA Prof. Dr. Clayton Luiz Borges Polymerase Chain Reaction (PCR) 11-May-14 2 DNA Adenine Thymine Guanine Cytosine DNA - Fitas antiparalelas complementares (hibridização) - Nucleotídeos com 3’ OH - DNA polimerase 11-May-14 3 DNA Exemplo de padrão de hibridização Fita primária CCGAATGGGATGC GGCTTACCCTACG Fita complementar PCR Técnica que utiliza uma sequência específica de DNA, em pequenas quantidades, e a amplifica para utilizá-la em futuros testes. 11-May-14 4 Início Kary Mullis ◦ 1983 ◦ Cetus Corporation Scientific Community ◦ 1993 ◦ 7,000 publications PCR – Sequência alvo É uma pequena região de interesse, ou um gene inteiro, ou uma sequência de DNA maior que pode ser amplificada. 11-May-14 5 PCR Targets TTAAGGCTCGA . . . . AATTGGTTAA Os (. . . ) representam a porção da sequência que não precisa ser conhecida para o processo. Etapas e ingredientes 1. DNA 2. PCR ◦ Alvo ◦ Denaturação ◦ Primers (iniciadores) ◦ Annealing (Anelamento – hibridização) ◦ Cycles (repetição da amplificação) 11-May-14 6 Quantidades de cada reagente a usar numa reação de amplificação de DNA para um volume final de 50 µL Reagente Volume Concentração final Água Variável Mistura de dNTPs 10 mM 1 µl cada dNTP 200 µM Par de iniciadores 2µl 0,2 µM cada DNA alvo Variável 0,1-0,25 m g Tampão da enzima 10x 5 µl 1x MgCl 2 1,5 µl 1,5 mM Polimerase (U/ µl) 0,5 µl 2,5 unidades PCR - Desnaturação CCGAATGGGATGC GGCTTACCCTACG CCGAATGGGATGC GGCTTACCCTACG 11-May-14 7 PCR Primers Primers variam entre 15 e 30 nucleotídeos Fita simples Excesso no sistema Anelam e bloqueiam a sequência de se renaturar; Um oligonucleotídeo em cada extremidade Tm: temperatura em que 50% do oligonucleotídeo está em perfeito pareamento com o DNA alvo. PCR Taq DNA Polimerase DNA Taq polimerase: Thermus aquaticus, (80 °C). 11-May-14 8 PCR Cycles PCR Cycles 11-May-14 9 PCR Cycles PCR Cycles 11-May-14 10 PCR Cycles 11-May-14 11 PCR - Revisão Denaturalization: 94°- 95°C Primer Annealing: 55°- 65°C Extension of DNA: 72°C Number of Cycles: 25-40 PCR - Revisão Magnesium chloride: 0.5-2.5mM Buffer: pH 8.3-8.8 dNTPs: 20-200µM Primers: 0.1-0.5µM DNA Polymerase: 1-2.5 units Target DNA: 1 µg 11-May-14 12 Aplicações do PCR - Forense - Diagnóstico - Clonagem - Estudo de mutações - Filogenia Aplicações do PCR 11-May-14 13 Amostras - Saliva - Sangue - Restos de pele - DNA no solo - Fósseis - Et coetera Sequenciamento de DNA 11-May-14 14 Sequenciamento de DNA Histórico Os primeiros métodos foram desenvolvidos em meados de 1970; Inicialmente, não se conseguia sequenciar nem um gene por ano; Automatização: mais rápido e menor custo; Alguns laboratórios conseguem sequenciar 100 milhões de bases por ano. Definição É o processo que determina a ordem dos nucleotídeos de um dado fragmento de DNA. 1977: - Maxam e Gilbert: método de degradação química. Tratamento com substâncias químicas que cortam a molécula de DNA em nucleotídeos específicos, seguido de eletroforese. - Sanger et al.: método enzimático, dideoxi ou término de cadeia. Síntese enzimática de uma fita complementar, cujo crescimento é interrompido pela adição de um dideoxinucleotídeo. ◦ Sem amplificação do material: quantidade de amostra... 11-May-14 15 Método de Sanger 2´,3´didesoxirribonucleotídeo trifosfato (ddNTP) Diferença entre dNTP e ddNTP ddNTP interrompe a reação de polimerização da cadeia de DNA Ação da DNA polimerase 11-May-14 16 Sequenciamento manual DNA a sequenciar + polimerase + dNTPs + primer + 1 tipo de ddNTP Primer marcado radioativamente Os fragmentos perto da base do gel (curtos, migram mais rápido) representam as posições dos nucleotídeos mais próximas ao primer (extremidade 5’) e a seqüência é lida na direção 5’ 3’, a partir da base até o topo. Vídeo Autorradiograma de um gel de sequenciamento de DNA 11-May-14 17 Anos 80: sequenciador semi-automático; Substituição das técnicas de detecção por radioatividade pelo uso de marcadores fluorescentes: - radioisótopos: danos à saúde, dificuldade de automação - fluoróforos: sistema de detecção que permite a leitura automática das sequências Anos 90: sequenciadores de capilares: - eletroforese capilar - reação com todos os ddNTPs (ddCTP, ddATP, ddTTP, ddGTP) em um tubo Sequenciamento automático Sequenciamento de Sanger 11-May-14 18 Eletroforese em Gel de Poliacrilamida C G T A C G C A T G __ __ __ __ __ __ 3’ 5’ Os fragmentos perto da base do gel (curtos, migram mais rápido) representam as posições dos nucleotídeos mais próximas ao primer (extremidade 5’) e a seqüência é lida na direção 5’ 3’, a partir da base até o topo. Sequenciamento Automático: Eletroforese Capilar G C T A + _ C G T A C G 3’ 5’ Lase r Detector Feixe de Laser Sequência da fita complementar 11-May-14 19 Eletroferograma 5’ 3’ Cromatograma – Resultado gerado pelo computador depois que as bandas (segmentos de DNA) migraram pelo detector. G C A T G C Sequenciador Automático 11-May-14 20 Capillary array • 1 array = 16 capilares Placa de 96 poços (amostra), à esquerda, na qual entram 96 tubos capilares de vidro cobertos com plástico marrom. A eletroforese do DNA ocorre nesses tubos, preenchidos com matrix, da esquerda para a direita. 11-May-14 21 Fonte de Laser, ao centro, que emite raios laser através de uma pequena seção dos tubos capilares, onde não há a cobertura de plástico. O laser excita os fluoróforos e a luz emitida por cada base (4 cores distintas) é detectada por um fotomultiplicador. Tela do computador conectado ao sequenciador, mostrando a imagem da “corrida”. Eletroferograma mostrado na parte inferior da foto. 11-May-14 22 VÍDEO: Cycle Seq AATGCCGGCTGTCCATTGAGCGAGTGTA 37 37 37 37 37 40 40 45 50 42 42 42 42 42 42 42 50 Phred software Seq Qual PHRED – lê o cromatograma e nomeia as bases. Cada base nomeada recebe uma pontuação correspondente à qualidade, de acordo com a fórmula: Q = -10 log p. Um valor de PHRED igual a 20 significa que a base apresenta 1 chance em 100 de estar errada. 11-May-14 23 Montagem das Sequências CAP3 – forma contigs (agrupamentos com mais de uma sequência) e singlets (sequências únicas). CAGGTATATCGATGCGTAGCATGCAA CAGGTATATCGATGCGTAGCATGCAA GGTACAGGTATATCGATGCGTAGCATGCAAGAAAAAAAAAAAGTTCC Fluoresceína absorve energia do laser incidente e transfere para o aceptoremite luz que é detectada por um fotomultiplicador converte os fótons em corrente elétrica; a informação é passada para o computador 11-May-14 24 MegaBACE Run Image Tela do computador conectado ao sequenciador, mostrando a imagem da “corrida”. Eletroferograma mostrado na parte inferior da foto. Cromatograma 11-May-14 25 Benefícios do sequenciamento automático Eliminação da montagem da placa e preparação do gel; Aplicação das amostras por eletroinjeção; Alta velocidade e resolução na preparação das amostras. Radioatividade X Fluorescência Aplicações Análise genômica Ciência forense Análise filogenética 11-May-14 26 Histórico: Década de 90 Fatores decisivos na década de 90: - O aprimoramento de técnicas de mapeamento - Automação de sequenciamento de DNA - Formação de consórcios multinacionais Projetos viabilizados: - Projeto Genoma Humano (1990) - Drosophila melanogaster (1991) - Haemophilus influenzae (publicado em 1995) - Saccharomyces cerevisiae (publicado em 1996) - Escherichia coli (publicado em 1996) - Caenorhabditis elegans (publicado em 1998) Explosão de Projetos Genoma Camundongo Rato Chimpanzé Arabidopsis thaliana Abelha Arroz Diversas bactérias 11-May-14 27 Projetos Genoma Nacionais Café Xylella fastidiosa Chromobacterium violaceum Eucalipto Camarão-branco Soja Schistossoma mansoni (Esquistossomose) Leishmania sp (Leishmaniose) Paracoccidioides brasiliensis - Centro-Oeste Trypanosoma cruzi (Doença de Chagas) Crinipellis perniciosa (Vassoura de Bruxa) Cana-de-açúcar 11-May-14 28 GenBank 11-May-14 29 11-May-14 30 Mutações Humanas 11-May-14 31 Hemofilia Banco de dados: Esclerose amiotrófica 11-May-14 32 11-May-14 33
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