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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL CÂMPUS DE TRÊS LAGOAS – CPTL CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Caio Vinícius Molina Ferreira Gabriel Silva Pinto Laisa Trevisan MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO Três Lagoas/MS 2013 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 2 Caio Vinícius Molina Ferreira Gabriel Silva Pinto Laisa Trevisan MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO Trabalho apresentado à disciplina de Projeto do Trabalho do Curso de Engenharia de Produção para análise do Professor Ricardo de Carvalho Turati. Três Lagoas/MS 2013 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 3 Sumário 1. Caracterização da empresa .............................................................................................. 04 1.1. Informações gerais ................................................................................................... 04 1.1.1. Tamanho da empresa e principais produtos fabricados ................................... 04 1.1.2. Volume de produção atual e metas para o futuro ............................................. 04 1.1.3. Distribuição do pessoal .................................................................................... 04 1.1.4. Tipos principais de matérias-primas e processos de transformação ................ 04 1.1.5. Fluxograma simplificado do sistema produtivo ............................................... 05 1.1.6. Princípios empresariais .................................................................................... 05 1.2. Informações sobre o produto ................................................................................... 05 1.2.1. Manipulação e armazenamento ........................................................................ 05 1.2.2. Condições de qualidade ................................................................................... 06 1.3. Informações sobre o processo de produção do produto ........................................... 06 1.3.1. Fluxograma de processo dos postos analisados ............................................... 06 1.3.2. Processo de produção ....................................................................................... 09 1.3.3. Roteiro de produção geral ................................................................................ 09 1.4. Informações sobre as operações .............................................................................. 10 1.4.1. Principais equipamentos................................................................................... 10 1.4.2. Diagrama homem-máquina .............................................................................. 10 2. Caracterização do centro de produção do produto .......................................................... 10 2.1. Instrumentos de trabalho .......................................................................................... 10 2.2. Layout do centro ...................................................................................................... 11 2.3. Sequencia de atividades ........................................................................................... 13 2.4. Pessoal ..................................................................................................................... 14 2.5. Tarefas ..................................................................................................................... 14 2.6. Rendimento e produtividade .................................................................................... 14 2.7. Duração do trabalho ................................................................................................. 15 2.8. Ambiente físico-químico de trabalho ...................................................................... 15 2.9. Saúde dos operadores ............................................................................................... 15 3. Situação atual do centro de produção e os postos de trabalho analisados ....................... 16 3.1. Tempo-padrão e ritmo ............................................................................................. 16 3.2. Dados antropométricos e a relação de movimentos executados .............................. 26 3.3. Disposição dos elementos de trabalho em cada posto ............................................. 28 4. Proposta de melhorias (situação futura) .......................................................................... 29 5. Referências Bibliográficas ............................................................................................... 39 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 4 1. Caracterização da empresa 1.1. Informações gerais 1.1.1. Tamanho da empresa e principais produtos fabricados A JBS é a maior empresa em processamento de proteína animal do mundo, atuando nas áreas de alimentos, couro, biodiesel, colágeno e latas No Brasil o grupo possui 35 unidades de frigorífico e emprega 44.993 pessoas sendo considerada uma empresa de grande porte. A unidade (Friboi) visitada neste projeto está localizada em Andradina, possui 1300km² de área e 1700 funcionários. Os principais produtos fabricados são carnes congeladas e resfriadas. 1.1.2. Volume de produção atual e metas para o futuro O volume de produção atual é 1300 abates diários e 1050 desossas diárias. E as metas para o futuro é manter 1300 abates diários e aumentar para 1200 desossas diárias. 1.1.3. Distribuição do pessoal A unidade de Andradina possui 1700 colaboradores sendo 85% homens e 15% mulheres sendo obrigatório para admissão possuir ensino médio completo. 1.1.4. Tipos principais de matérias-primas e processos de transformação 90% de matéria prima utilizado é o boi da raça Zebu (nelore) em natura e o processo para transformação é em linha/contínuo sendo basicamente: abate, corte e desossa. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 5 1.1.5. Fluxograma simplificado do sistema produtivo Figura 1.1.5.1. – Fluxograma Simplificado do Sistema Produtivo da Friboi 1.1.6. Princípios empresariais Por acreditarmos que um dos principais diferenciais competitivos é a qualidade das pessoas, por acreditarmos que por mais simples que seja a função, pessoas preparadas e motivadas fazem a diferença, atribuímos ao Capital Humano o maior patrimônio de nossa empresa. Através das pessoas conseguimos inovar, criar, melhorar e crescer. Este capital bem direcionado e apoiado nos permite alcançar os resultados necessários para perpetuar a empresa. 1.2. Informações sobre o produto Miúdos do boi sendo eles: Vísceras brancas; Aorta; Fraldinha; Língua; 1.2.1. Manipulação e armazenamento A manipulação dos miúdos é de forma manual e são armazenados em caixas e sacos próprios e levados para câmara fria. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 6 1.2.2. Condições de qualidade A condição de qualidade estabelecida é que o produto esteja dentro da especificação da folha de pedido de cadacliente. 1.3. Informações sobre o processo de produção do produto Os postos de trabalho escolhidos para desenvolver o projeto foram: posto traqueia/aorta, posto fraldinha e posto embalagem. 1.3.1. Fluxograma do processo dos postos analisados Figura 1.3.1.1. – Fluxograma de Processo (Traqueia/Aorta) UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 7 Figura 1.3.1.2. – Fluxograma de Processo (Fraldinha). UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 8 Figura 1.3.1.3. – Fluxograma de Processo (Embalagem) UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 9 1.3.2. Processo de produção Especificamente, o centro de produção analisado é caracterizado pelo arranjo físico celular, este é feito de forma a minimizar o transporte, e a melhor adequação de acordo com as famílias dos produtos sendo agrupados em produtos similares. 1.3.3. Roteiro de produção geral Figura 1.3.3.1 – Roteiro de Produção Geral UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 10 1.4 Informações sobre as operações 1.4.1. Principais equipamentos Os principais equipamentos utilizados no centro de produção analisado são: os chuveiros de higienização, esterilizador para utensílios, faca, gancho e a centrífuga. 1.4.2. Diagrama homem máquina traquéia/aorta Figura .1.4.2.1. – Diagrama Homem-Máquina (Traqueia/Aorta). Tempo Total: 24 s Tempo de espera: 1 s Tempo Máquina ativa: 24 s Tempo homem ativo: 23 s 2. Caracterização do centro de produção do produto 2.1. Instrumentos de trabalho Os instrumentos de trabalho utilizados no centro de produção (Miúdos) são: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 11 Faca; Chaira; Luva Anti-Corte; Ganchos; Seladora; Centrífuga; Bandejas; Carrinho Transportador; Chuveiro; 2.2. Layout do centro Figura 2.2.1. – Layout do Centro de Produção Miúdos do Boi UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 12 As áreas circuladas de vermelho mostra a localização, dentro do centro de produção (Miúdos), dos postos de trabalho que foram analisados. A seguir têm-se a visão ampliada de cada posto de trabalho analisado: Posto de Trabalho Traqueia/ Aorta: Figura 2.2.1. – Vista Ampliada do Posto de Trabalho Traqueia/Aorta Posto de Trabalho Fraldinha: Figura 2.2.2. – Vista Ampliada do Posto de Trabalho Fraldinha UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 13 Posto de Trabalho Embalagem: 2.3. Seqüências de atividades Posto de Trabalho Traqueia/Aorta e Fraldinha: Figura 2.3.1. – Sequência de atividade no Posto de Trabalho Traqueia/Aorta Figura 2.2.3. – Vista Ampliada do Posto de Trabalho Embalagem UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 14 Posto de Trabalho Embalagem: Figura 2.3.2. Sequência de Atividades no Posto de Trabalho Embalagem 2.4. Pessoal Os cargos presentes no centro de produção dos miúdos estão representados na imagem abaixo: Figura 2.4.1. – Organograma Funcional do Centro de Produção Miúdos do Boi 2.5. Tarefas As principais tarefas realizadas no centro de produção escolhido é o refino dos miúdos, a lavagem, selagem, embalamento e o transporte, sendo entre estas, a principal função é o refino, e exige um uso constante e exaustivo dos membros superiores: Braços e mãos. 2.6. Rendimento e produtividade A produção da empresa está em 1050 desossas diária e a produtividade é medida em termos de partes comestíveis. A qualidade também está diretamente ligada à Supervisor Analista de Produção Refilador Ajudante de Produção UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 15 padronização e boas práticas de fabricação de alimentos e de acordo com o pedido do cliente. 2.7. Duração do trabalho A Jornada de trabalho é de acordo com o abate diário, geralmente em torno das 5:30h ás 13:00h, podendo ser maior ou menor, devido o ritmo acelerado é feita alterações de atividades e uma pausa a cada 1:40 para a ginástica laboral com objetivo de diminuir índice de absenteísmo ou problemas de postura e doenças musculares futuras. 2.8. Ambiente físico-químico de trabalho O ambiente de trabalho possui muito ruído devido aos equipamentos: centrífuga e chut (máquina que lança as peças para os colaboradores); a temperatura é constante em torno dos 15º a 17º para manter as carnes em condições adequadas de serem manipuladas, sem risco de deterioração e com boas práticas de fabricação de alimentos. Existe também uma ventilação constante e a umidade relativa do ar em média de 50% a 60%. 2.9. Saúde dos operadores A empresa já utiliza alguns meios para minimizar problemas na saúde dos operadores, como a ginástica laboral e as alternações de atividades entre os colaboradores para evitar o DORT (Distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho). Mas devido ao intenso ritmo de movimentos repetitivos e pela própria natureza das atividades de corte/refino que exigem serem exercidas em pé, os braços, mãos, coluna e as pernas acabam tendo uma sobrecarga que no fim do expediente é sentida principalmente pelas mulheres. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 16 3. Situação atual do centro de produção e os postos analisados 3.1. Tempo-padrão e ritmo O estudo de tempos de acordo com BARNES; (1977, p. 272) é usado na determinação do tempo necessário para uma pessoa qualificada e bem treinada, trabalhando em ritmo normal, executar uma tarefa especificada. Segundo BARNES; (1977, p. 298) avaliação de ritmo é o processo durante o qual o analista de estudos de tempos compara o ritmo do operador em observação com o seu próprio conceito de ritmo normal. Sendo também a avaliação do ritmo depende do julgamento pessoal do analista. Posto de Trabalho Traqueia/Aorta: Para o cálculo do tempo-padrão da atividade do trabalhador no seu posto de trabalho, foram coletadas 10 amostras de tempos, conforme a tabela abaixo: Amostras Tempo em (s) 1 25,37 2 31,02 3 36,38 4 43,60 5 26,71 6 26,09 7 32,64 8 29,27 9 35,70 10 26,40 Tabela 3.1.1. – Amostras de atividades executadas no Posto de Trabalho Traqueia/Aorta Cada amostra representa um ciclo de atividade. Determinação da amplitude (R): R = maior valor – menor valor = 43,60 – 25,37 = 18,23 segundos UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 17 Determinação da média : Determinação do valor de R/ : Determinação do número de leituras segundo a tabela abaixo: Tabela 3.1.2 “Números de leituras do estudo de tempos N’ requerido para erro relativo de ± 5% e nível de confiança de 95%”Fonte: “Estudo de Movimentos e de Tempos: projeto e medida do trabalho por BARNES;” (1977, p. 287) De acordo com a tabela 3.1.2 o número correspondente a 0,58 é 57, ou seja, deve-se continuar o estudo até obter um total de 57 leituras para o posto de trabalho Traqueia/Aorta. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 18 Cálculo do Tempo Normal: O fator de ritmo é aplicado ao tempo selecionado para fornecer o tempo normal, e é dado pela seguinte equação: TN = TS x (1 + Fa) Onde: TN: Tempo Normal TS: Tempo Selecionado Fa: Fator de Ritmo O tempo selecionado neste estudo foi considerado igual a média, que no caso é 31,32 segundos. Já o fator de ritmo foi estipulado de acordo com o Sistema Westinhouse para avaliação do ritmo, na qual são considerados quatro fatores para a estimativa da eficiência do operador, baseando-se na tabela 3.1.3: Tabela 3.1.3 Fonte: “Estudo de Movimentos e de Tempos: projeto e medida do trabalho por BARNES;” (1977, p. 298) UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 19 Habilidade Excelente, B1 + 0,11 Esforço Médio, D + 0,00 Condições Média, D + 0,00 Consistência Regular, E - 0,02 Total + 0,09 A habilidade do operador no posto de trabalho Traqueia/Aorta foi considerado excelente porque ele possui bastante experiência e habilidade no manuseamento de sua atividade. O esforço foi considerado bom, apesar de sua habilidade ser considerada excelente, a operação de corte das membranas da Traqueia/Aorta é exaustiva, por ser de ritmo intenso. As condições foram consideradas média, pois o lugar apresenta um alto ruído e temperatura relativamente baixa, ocasionando desconforto ao operador. Quanto a consistência, notou-se que é regular, pois as peças de Traqueia/Aorta não apresentam uma uniformidade de tamanho ou peso, pela própria natureza, pois se trata de um órgão de animal, devido à isso cada animal abatido é diferente um do outro. Com o fator de ritmo estimado e o tempo selecionado, pode-se calcular o tempo normal: TN = 31,32 x (1 + 0,09) = 34,14 segundos Cálculo do tempo-padrão: Para o cálculo do tempo-padrão deve-se levar em consideração o tempo normal e um grau de tolerância, para isso o tempo-padrão é dado pela seguinte equação: TP = TN x (1 + Tol) Onde: TP: Tempo-padrão; TN: Tempo Normal; Tol: Tolerância UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 20 A tolerância é estipulada pelo analista de forma pessoal e varia de 2% a 5%, para este estudo foi considerado uma tolerância de 5%, sendo assim tem-se: Tempo-padrão = 34,14 x (1 + 5%) = 35,85 segundos Com isso tem-se que o tempo-padrão da atividade executada pelo operador do posto de trabalho Traqueia/Aorta é de 35,85 segundos. Posto de Trabalho Fraldinha: Para o cálculo do tempo-padrão da atividade do trabalhador no seu posto de trabalho, foram coletadas 10 amostras de tempos, conforme a tabela abaixo: Amostras Tempo em (s) 1 6,23 2 8,52 3 5,45 4 6,36 5 6,76 6 7,01 7 9,75 8 8,77 9 6,61 10 6,11 Tabela 3.1.4. – Amostras de atividades executadas no Posto de Trabalho Fraldinha Determinação da amplitude (R): R = maior valor – menor valor = 9,75 – 5,45 = 4,3 segundos Determinação da média : Determinação do valor de R/ : UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 21 Determinação do número de leituras segundo a tabela 3.1.1: De acordo com a tabela 3.1.2 o número correspondente a 0,60 é 61, ou seja, deve-se continuar o estudo até obter um total de 61 leituras para o posto de trabalho Fraldinha. Cálculo do Tempo Normal: O fator de ritmo é aplicado ao tempo selecionado para fornecer o tempo normal, e é dado pela seguinte equação: TN = TS x (1 + Fa) Onde: TN: Tempo Normal TS: Tempo Selecionado Fa: Fator de Ritmo O tempo selecionado neste estudo foi considerado igual a média, que no caso é 7,16 segundos. Já o fator de ritmo foi estipulado de acordo com o Sistema Westinhouse para avaliação do ritmo, na qual são considerados os quatro fatores citados no Posto de trabalho Traqueia/Aorta, para a estimativa da eficiência do operador, baseando-se na tabela 3.1.3: Habilidade Excelente, B1 + 0,11 Esforço Bom, C1 + 0,05 Condições Média, D + 0,00 Consistência Regular, E -0,02 Total +0,14 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 22 A habilidade do operador no posto de trabalho Fraldinha foi considerado excelente porque ele possui bastante experiência e habilidade no manuseamento de sua atividade. O esforço foi considerado bom, apesar de sua habilidade ser considerada excelente, a operação de refinamento das fraldinhas para o operador é um pouco cansativa. As condições foram consideradas média, pois o lugar apresenta um alto ruído e temperatura relativamente baixa, ocasionando desconforto ao operador, assim como no posto de trabalho da traquéia/aorta. Quanto a consistência, notou-se que é regular, pois as peças de fraldinha não apresentam uma uniformidade de tamanho ou peso, pela própria natureza, pois se trata de um órgão de animal, devido à isso cada animal abatido é diferente um do outro. Com o fator de ritmo estimado e o tempo selecionado, pode-se calcular o tempo normal: TN = 7,16 x (1 + 0,14) = 8,16 segundos Cálculo do tempo-padrão: Para o cálculo do tempo-padrão deve-se levar em consideração o tempo normal e um grau de tolerância, para isso o tempo-padrão é dado pela seguinte equação: TP = TN x (1 + Tol) Onde: TP: Tempo-padrão; TN: Tempo Normal; Tol: Tolerância A tolerância é estipulada pelo analista de forma pessoal e varia de 2% a 5%, para este estudo foi considerado uma tolerância de 5%, sendo assim tem-se: Tempo-padrão = 8,16 x (1 + 5%) = 8,57 segundos UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 23 Com isso tem-se que o tempo-padrão da atividade executada pelo operador do posto de trabalho Fraldinha é de 8,57 segundos. Posto de Trabalho Embalagem: Para o cálculo do tempo-padrão da atividade do trabalhador no seu posto de trabalho, foram coletadas 5 amostras de tempos, pois a atividade neste posto excede 1 minuto, conforme a tabela abaixo: Amostras Tempo em (s) 1 82 2 108 3 85 4 97 5 125 Tabela 3.1.5. – Amostras de atividades executadas no Posto de Trabalho Embalagem Determinação da amplitude (R): R = maior valor – menor valor = 125 – 82 = 43 segundos Determinação da média : Determinação do valor de R/ : Determinação do número de leituras segundo a tabela 3.1.1: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 24 De acordo com a tabela 3.1.2 o número correspondente a 0,44 é 57, ou seja, deve-se continuar o estudo até obter um total de 57 leituras para o posto de trabalho Embalagem. Cálculo do Tempo Normal: O fator de ritmo é aplicado ao tempo selecionado para fornecer o tempo normal,e é dado pela seguinte equação: TN = TS x (1 + Fa) Onde: TN: Tempo Normal TS: Tempo Selecionado Fa: Fator de Ritmo O tempo selecionado neste estudo foi considerado igual a média, que no caso é 99,4 segundos. Já o fator de ritmo foi estipulado de acordo com o Sistema Westinhouse para avaliação do ritmo, na qual são considerados os quatro fatores citados no Posto de trabalho Traqueia/Aorta, para a estimativa da eficiência do operador, baseando-se na tabela 3.1.3: Habilidade Excelente, B2 + 0,08 Esforço Bom, C1 + 0,05 Condições Média, D + 0,00 Consistência Regular, E -0,02 Total +0,11 A habilidade do operador no posto de trabalho Fraldinha foi considerado excelente porque ele possui bastante experiência e habilidade no manuseamento de sua atividade. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 25 O esforço foi considerado bom, apesar de sua habilidade ser considerada excelente, a operação de embalamento das vísceras para o operador é um pouco cansativa. As condições foram consideradas média, pois o lugar apresenta um alto ruído e temperatura relativamente baixa, ocasionando desconforto ao operador, assim como no posto de trabalho da traquéia/aorta e fraldiha. Quanto a consistência, notou-se que é regular, pois as vísceras do boi não apresentam uma uniformidade de tamanho ou peso, pela própria natureza, pois se trata de um órgão de animal, devido à isso cada animal abatido é diferente um do outro. Com o fator de ritmo estimado e o tempo selecionado, pode-se calcular o tempo normal: TN = 99,4 x (1 + 0,11) = 110,33 segundos Cálculo do tempo-padrão: Para o cálculo do tempo-padrão deve-se levar em consideração o tempo normal e um grau de tolerância, para isso o tempo-padrão é dado pela seguinte equação: TP = TN x (1 + Tol) Onde: TP: Tempo-padrão; TN: Tempo Normal; Tol: Tolerância A tolerância é estipulada pelo analista de forma pessoal e varia de 2% a 5%, para este estudo foi considerado uma tolerância de 5%, sendo assim tem-se: Tempo-padrão = 110,33 x (1 + 5%) = 115,85 segundos Com isso tem-se que o tempo-padrão da atividade executada pelo operador do posto de trabalho Embalagem é de 115,85 segundos. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 26 3.2. Dados antropométricos e a relação de movimentos executados A maior quantidade de movimentos executados pelos colaboradores no centro de produção estudado, ou mais especificamente os postos de trabalho analisados (Traqueia/Aorta, Fraldinha, Embalagem) se aproxima muito com a imagem a seguir: Imagem 3.2.1 Fonte: “Ergonomia: Projeto e Produção IIDA;” (2005, p. 126) Estes alcances mostrados na figura 3.2.1, de forma analítica representam a maior parte de movimentos realizados pelos operadores nos postos de trabalho estudados. Figura 3.2.2 Fonte: “Ergonomia: Projeto e Produção IIDA;” (2005, p. 127) UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 27 Os principais movimentos das mãos dos colaboradores são representados na figura 3.2.2, onde segundo IIDA; (2005, p. 127), o movimento de rotação da mão, com o polegar girando-se para dentro do corpo, chama-se pronação e quando gira para fora, supinação. A mão, fechando-se faz uma flexão e, abrindo, extensão. Deslocando-se, na horizontal, no sentido dos dedos mínimos, faz o desvio ulnar e, no sentido do polegar, o desvio radial. Estes movimentos representam a atividade de corte/refino e embalamento nos postos analisados. Medidas antropométricas do posto de trabalho traqueia/aorta e fraldinha: Figura 3.2.3. “Medida antropométrica do posto de trabalho traqueia/aorta e fraldinha.” A linha tracejada na figura 3.2.3 representa o principal movimento de alcance dos braços na atividade executada. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 28 3.3. Disposição dos elementos de trabalho em cada posto Posto de trabalho traqueia/aorta: Figura 3.3.1. – Disposição dos elementos de trabalho no posto de trabalho traqueia/aorta. Posto de Trabalho fraldinha: Figura 3.3.2. – Disposição dos elementos de trabalho no posto de trabalho Fraldinha. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 29 Posto de Trabalho embalagem: Figura 3.3.1. – Disposição dos elementos de trabalho no posto de trabalho Embalagem. 4. Proposta de melhorias (situação futura): Posto de trabalho Traqueia/Aorta: Neste posto existem 3 situações a serem melhoradas, são elas: - Localização do Esterilizador de facas; - Mudança do tipo de faca; - Colocação de um ralo na mesa direcionado à um outro principal no chão; UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 30 Durante a atividade de retirada ou refinagem da traqueia/aorta, o operador em determinados intervalos de tempo deve colocar a faca em um esterilizador, a figura 4.1 mostrará a localização atual do esterilizador: Figura 4.1: Pode-se notar facilmente que o esterilizador se encontra longe da bancada de trabalho, fazendo com que se perca tempo no deslocamento do operador em levar a faca até o esterilizador e voltar ao seu posto de trabalho. Para a solução deste problema a proposta foi realocar este esterilizador como mostra a figura 4.2: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 31 Figura 4.2 “Nova localização do esterilizador para o posto de trabalho traqueia/aorta”. Com essa nova localização do esterilizador, o esterilizador deixaria de ficar no pilar e distante do colaborador, passando então a ficar ao lado da bancada de trabalho, excluindo o deslocamento do colaborador em levar a faca até o esterilizador e voltar ao seu posto de trabalho. Esta economia de movimento reduziria o tempo-padrão, aumentando a produtividade e desempenho no posto de trabalho traqueia/aorta. Reduziria também os esforços dos colaboradores que executam a atividade neste posto Outro fato que pode ser melhorado está em relação ao tipo de faca, pois realizou-se uma entrevista com a colaboradora que realiza a atividade no posto de trabalho traqueia/aorta, e de acordo com a entrevista notou-se que o maior desgaste físico, ou até mesmo dor, fadiga, está no punho e mão que se utiliza a faca. A faca utilizada atualmente é conforme mostra a figura 4.3: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 32 Figura 4.3 “Faca comum Este é o principal instrumento de trabalho utilizado pelo colaborador no posto de trabalho traqueia/aorta, este tipo de faca permite que o punho e a mão tenham uma maior movimentação e o ritmo de trabalho com esta faca é intenso durante a atividade. Isso pode ser a causa das dores no punho e mão, que a colaboradora disse na entrevista realizada. Para a solução deste problema, pode-se mudar o tipo de faca utilizada nesta atividade conforme mostra a figura 4.4: Figura 4.4 “Facas com desenhos diferenciados para cada tipo de uso específico” Fonte: “Ergonomia: Projeto e Produção IIDA;” (2005, p. 254) UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSODO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 33 A figura 4.4 mostra facas com diferentes perfis, direcionados a cada tipo de operação, o cabo estilo revólver reduz muito o deslocamento do punho do colaborador. Esta proposta de mudança do tipo de faca reduziria as dores sentidas no punho e mão pela colaboradora, na qual foi relatado na entrevista. A bancada de trabalho atual, não possui um ralo que direciona os resíduos gerados do pré-enxágue da traqueia/aorta até um outro principal, devido a isso os resíduos caem no chão do centro de produção, fazendo com que os auxiliares de produção frequentemente passem um rodo para direcionar os resíduos até o ralo principal do centro de produção. Tal fato faz com que perturbe o trânsito de colaboradores que transportam as vísceras até a câmara fria, fazendo também com que o chão fique mais escorregadio, podendo gerar um acidente. Devido à essa problemática, a terceira proposta de melhoria no posto de trabalho traqueia/aorta, seria a colocação de um ralo direcionado até um outro ralo principal, porém esta melhoria seria à um prazo mais longo, pois deve-se realizar reajustes no chão do centro de trabalho, de forma a realocar o ralo principal do centro de produção. A figura 4.5 ilustra com mais clareza a situação atual: Figura 4.5: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 34 A proposta da colocação de um ralo na mesa direcionado à um principal, está ilustrado na figura 4.6: Figura 4.6: Essa nova proposta reduziria o risco de acidentes com escorregamento, diminuição do fluxo de pessoas transitando para limpar o chão no centro de trabalho, diminuindo assim a perturbação do trânsito de colaboradores que levam as vísceras para a câmara fria. Outro resultado positivo seria a função diferente que o auxiliar de produção realizaria, ao invés de ficar limpando o chão, ele poderia exercer outra atividade contribuindo para o aumento da produtividade do centro de produção analisado. Com essas 2 propostas de melhoria (direcionamento do ralo à um ralo principal e colocação do esterilizador ao lado da mesa de trabalho) o posto de trabalho traqueia/aorta ficaria desta maneira, conforme a figura 4.7: Figura 4.7: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 35 Figura 4.7 “Situação Final com a melhoria proposta”. Posto de Trabalho Fraldinha: Existem uma melhoria a ser implantada no posto de trabalho fraldinha: - Colocação de um ralo na mesa direcionado à um outro principal no chão; - Colocação de mais um gancho auxiliar; ( opcional ) Com esta proposta de melhoria, poderíamos melhoras as condições de trabalho e segurança do local, pois com o escoamento da água e do sangue proveniente das peças para o ralo eliminamos boa parte da água com sangue que cai no chão e tem que ser de momento em momento retirada com um rodinho, assim melhoramos as condições de higiene do local, prevenimos acidentes devido a escorregões. As pessoas que ficariam encarregadas de limpar o chão de momento em momento, não agregam valor ao produto, assim podendo ser realocadas a outros setores fazendo com que estas agreguem valor na produção. Em entrevista com o colaborador que exercia sua função no posto Fraldinha, foi proposto que com a adição de mais um gancho unilateralmente ao primeiro ajudaria no refilamento das peças ali processadas artesanalmente. A figura 4.8 mostra a situação atual: Figura 4.8 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 36 Situação com a proposta implementada, conforme a figura 4.9: Figura 4.9: Segundo o operador, com esta melhoria implantada ele conseguiria realizar o trabalho de uma maneira mais rápida e melhor, conseguindo fazer quase duas peças no mesmo tempo em que faz uma atualmente. A segunda proposta de melhoria é a mesma relatada no posto de trabalho traqueia/aorta, na qual seria colocação de um ralo direcionado à um outro principal no chão. A figura 4.10 ilustra de maneira mais simplificada: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 37 Posto de Trabalho Embalagem: Neste posto, existe apenas uma melhoria a ser realizada, na qual é: - Linhas de referência nas caixas de papelão; O colaborador que executa a atividade de montar a caixa e acomodar as vísceras na caixa de papelão para embalamento, tem a dificuldade de averiguar com precisão se as peças estão sendo alocadas de 1/4 em 1/4. Pois nesta atividade completa-se a caixa em 1/4 e em seguida coloca-se uma camada de plástico e assim sucessivamente. Porém nem sempre é confiável, pois pode estar indo mais peças do que deveria ir na caixa, ou pode estar indo menos peças do que deveria ir na caixa. Para resolver este erro, a proposta foi utilizar marcações de 1/4 em 1/4 no interior da caixa, para que o colaborador possa realizar as acomodações das vísceras de forma uniforme, minimizando-se assim os erros. A figura 4.11 ilustra a caixa de papelão com vista explodida e as marcações internas: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 38 Figura 4.11: Conclusões sobre as melhorias nos postos de trabalho estudados Todas as propostas foram estudadas com o intuito de ser viável, de forma a não realizar mudanças drásticas que causariam um custo elevado para a empresa. Com isso, as propostas de melhorias foram pensadas e estudas cautelosamente para melhorar: as condições de trabalho do colaborador; aumento de produtividade e desempenho; diminuição de risco de acidentes; Todas as propostas explanadas neste estudo/projeto são viáveis e com custo baixo. Vale ressaltar que devido a natureza do trabalho, ou seja, o manuseamento de facas, a forma de como é feita as atividades e como elas são executadas, não é possível que os colaboradores fiquem sentados, pois eles necessitam de movimentos mais amplos, tal fato não permitiria eles possuírem movimentos amplos sentados. Para reduzir a fadiga do corpo dos colaboradores, por estarem em pé o tempo inteiro no centro de produção analisado, a UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL MELHORIA DO POSTO DE TRABALHO EM UM CENTRO DE PRODUÇÃO 39 própria Friboi estabelece um meio de minimizar essa fadiga com a ginástica laboral que é feita a cada 1:40 h (uma hora e 40 minutos). 5. Referências Bibliográficas BARNES; Ralph Mosser. Estudo de movimentos e tempos: projetos e medida do trabalho. Tradução da 6ª ed. Americana / Sérgio Luiz Oliveira Assis, José S. Guedes Azevedo e Arnaldo Pallota. São Paulo: Blucher, 1977. IIDA; Itiro. Ergonomia: projeto e produção. 2ª ed. ver. e ampl. São Paulo: Blucher, 2005.
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