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Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Danilo Sande March 21, 2016 Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es I´ndice 1 Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Grandezas Escalares e Vetoriais Grandezas escalares Sa˜o grandezas que possuem mo´dulo, mas na˜o ”apontam” em nenhuma direc¸a˜o. Ex: Temperatura, tempo, pressa˜o, energia, massa... Grandezas vetoriais Grandezas que possuem mo´dulo, direc¸a˜o e sentido, sa˜o representados por vetores. Ex: Deslocamento, velocidade, acelerac¸a˜o, forc¸a, momento linear, momento angular... Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Representac¸a˜o vetorial Representac¸a˜o vetorial Graficamente um vetor e´ representado por uma seta e e´ escrito genericamente como: ~a (vetor a). Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Soma vetorial Soma vetorial A soma geome´trica de vetores e´ obtida conforme a figura abaixo: Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Soma vetorial Soma vetorial A soma e´ comutativa: ~a + ~b = ~b + ~a Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Soma vetorial Soma vetorial A soma e´ associativa: (~a + ~b) + ~c = ~a + (~b + ~c) Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Soma vetorial Soma vetorial Dado um vetor ~b, existe o vetor −~b com o mesmo mo´dulo e direc¸a˜o, pore´m com o sentido oposto: Assim, podemos definir a subtrac¸a˜o de vetores ~d = ~a− ~b como a soma entre o vetor ~a e o vetor oposto de ~b, ou seja, −~b: ~d = ~a− ~b = ~a + (−~b) Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Soma vetorial ~d = ~a− ~b = ~a + (−~b) Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Componentes de um vetor Componentes de um vetor As componentes de um vetor sa˜o as suas projec¸o˜es sobre um eixo. Em caso 2D: Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Componentes de um vetor Componentes de um vetor Componentes: ax = a cos θ ay = a sin θ Mo´dulo e aˆngulo: a = √ a2x + a 2 y tan θ = ay ax Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Vetor unita´rio Vetor unita´rio E´ um vetor cujo mo´dulo e´ 1 e aponta em certa direc¸a˜o. No sistema de coordenadas cartesianas, os vetores unita´rios nas direc¸o˜es dos semi-eixos positivos de x, y e z sa˜o iˆ , jˆ e kˆ respectivamente. Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Vetor unita´rio Vetor unita´rio Um vetor ~a qualquer pode ser descrito em termos de suas componentes nas direc¸o˜es unita´rias dos eixos cartesianos como: ~a = ax iˆ + ay jˆ Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Vetor unita´rio Vetor unita´rio Para obter um vetor unita´rio em uma direc¸a˜o qualquer, dividimos o vetor pelo seu mo´dulo: vˆ = ~v |~v | Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Vetor unita´rio Exemplo 1 A figura abaixo mostra os seguintes vetores: ~a = 4, 2iˆ − 1, 5jˆ ; ~b = −1, 6iˆ + 2, 9jˆ e ~c = −3, 7jˆ Qual e´ o vetor soma ~r = ~a + ~b + ~c em termos de duas componentes, qual o seu mo´dulo e aˆngulo (medido em relac¸a˜o ao semi-eixo x positivo)? Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Produto escalar Produto escalar O produto escalar entre dois vetores e´ um tipo de multiplicac¸a˜o que gera um escalar: ~a.~b = |a||b| cosφ O produto escalar e´ a projec¸a˜o de um vetor sobre o outro, vezes o mo´dulo do vetor na˜o projetado. Em termos de componentes: ~a.~b = (ax iˆ + ay jˆ + az kˆ).(bx iˆ + by jˆ + bz kˆ) ~a.~b = axbx + ayby + azbz Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Produto vetorial Produto vetorial O produto vetorial de ~a e ~b e´ escrito como ~ax~b e resulta um terceiro vetor ~c , de mo´dulo |~c | = ab sinφ (onde φ e´ o aˆngulo entre eles). Se ~a e ~b sa˜o paralelos (φ = 0o) enta˜o |~ax~b| = 0. Se ~a e ~b sa˜o perpendiculares (φ = 90o) enta˜o |~ax~b| = ab (ma´ximo). ~ax~b = ∣∣∣∣∣∣ iˆ jˆ kˆ ax ay az bx by bz ∣∣∣∣∣∣ ~ax~b = (aybz − azby )iˆ + (azbx − axbz)jˆ + (axby − aybx)kˆ A direc¸a˜o de ~ax~b e´ perpendicular ao plano definido por ~a e ~b. Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Produto vetorial A determinac¸a˜o do vetor resultante da operac¸a˜o ~ax~b pode ser obtido pela regra da ma˜o direita: Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Produto vetorial Exemplo 2 Seja ~F = 3iˆ + 2jˆ + 5kˆ e ~r = −2iˆ + 3kˆ, calcule ~F .~r e ~Fx~r . Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Introduc¸a˜o Nessa parte do estudo do movimento estamos interessados na˜o apenas em trajeto´rias retil´ıneas, mas em movimentos no plano como o dos proje´teis e no espac¸o como a trajeto´ria de pouso de um avia˜o. Posic¸a˜o e Deslocamento A localizac¸a˜o espacial de uma part´ıcula pode ser especificada pelo vetor posic¸a˜o ~r : ~r = x iˆ + y jˆ + zkˆ Onde x, y e z sa˜o as componentes escalares desse vetor. Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Ex: ~r = −3iˆ + 2jˆ + 5kˆ Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆsdimenso˜es Movimento relativo Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Deslocamento Se o vetor posic¸a˜o varia de ~r1 para ~r2 durante um intervalo de tempo ∆t, o deslocamento da part´ıcula nesse intervalo e´: ∆~r = ~r2 − ~r1 = (x2 iˆ + y2 jˆ + z2kˆ)− (x1 iˆ + y1 jˆ + z1kˆ) ∆~r = (x2 − x1)iˆ + (y2 − y1)jˆ + (z2 − z1)kˆ ∆~r = ∆x iˆ + ∆y jˆ + ∆zkˆ Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Exemplo 3 Um coelho atravessa um estacionamento, no qual, existe um conjunto de eixos coordenados desenhado. As coordenadas da posic¸a˜o do coelho em func¸a˜o do tempo sa˜o dadas por (usar SI): x = −0, 31t2 + 7, 2t + 28 y = 0, 22t2 − 9, 1t + 30 No instante t=15 s, qual e´ o vetor posic¸a˜o ~r do coelho na notac¸a˜o de vetores unita´rios e na notac¸a˜o mo´dulo-aˆngulo? Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Velocidade me´dia e Velocidade instantaˆnea Se uma part´ıcula sofre um deslocamento ∆~r em um tempo ∆t, a velocidade me´dia dessa part´ıcula sera´ dada por: ~vmed = ∆~r ∆t = ∆x ∆t iˆ + ∆y ∆t jˆ + ∆z ∆t kˆ A velocidade instantaˆnea e´ o valor da velocidade em um certo instante: ~v = d~r dt Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Velocidade instantaˆnea A figura abaixo mostra o deslocamento de uma part´ıcula da posic¸a˜o ~r1 para ~r2 em um intervalo de tempo ∆t. Ao reduzir ∆t nas vizinhanc¸as de t1: 1) ~r2 se aproxima de ~r1, fazendo ∆~r tender a zero; 2) A direc¸a˜o de ∆~r∆t (~vmed) se aproxima da direc¸a˜o da reta tangente a` trajeto´ria da part´ıcula na posic¸a˜o 1; 3) ~vmed se aproxima de ~v instantaˆnea no instante t1. Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Velocidade instantaˆnea No limite ∆t → 0, ~vmed → ~v e a direc¸a˜o de ~v e´ a da tangente. A direc¸a˜o da velocidade instantaˆnea ~v de uma part´ıcula e´ sempre tangente a` trajeto´ria da part´ıcula na posic¸a˜o da mesma. Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Velocidade instantaˆnea ~v = d dt (x iˆ + y jˆ + zkˆ) = dx dt iˆ + dy dt jˆ + dz dt kˆ ~v = vx iˆ + vy jˆ + vz kˆ *O vetor posic¸a˜o e´ uma seta de um ponto a outro. O vetor velocidade mostra a direc¸a˜o da velocidade instantaˆnea do movimento da part´ıcula localizada na origem do vetor. Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Exemplo 4 Determine a velocidade do coelho do exemplo anterior em t=15 s, utilize as duas notac¸o˜es para representar a velocidade. x = −0, 31t2 + 7, 2t + 28 y = 0, 22t2 − 9, 1t + 30 Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Acelerac¸a˜o me´dia e instantaˆnea ~amed = ∆~v ∆t = ∆vx ∆t iˆ + ∆vy ∆t jˆ + ∆vz ∆t kˆ ~a = d~v dt = d dt (vx iˆ + vy jˆ + vz kˆ) = dvx dt iˆ + dvy dt jˆ + dvz dt kˆ ~a = ax iˆ + ay jˆ + az kˆ Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Exemplo 5 Determine a acelerac¸a˜o do coelho do exemplo anterior em t=15 s, utilize as duas notac¸o˜es para representar a acelerac¸a˜o. vx = −0, 62t + 7, 2 vy = 0, 44t − 9, 1 Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento Bal´ıstico Movimento de um proje´til em um plano vertical com velocidade inicial ~v0 e com acelerac¸a˜o constante ~g dirigida para baixo. O proje´til e´ lanc¸ado com uma velocidade inicial: ~vo = vox iˆ + voy jˆ = vo cos θiˆ + vo sin θjˆ O proje´til na˜o possui acelerac¸a˜o horizontal, apenas vertical ~a = −~g . Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento em duas e treˆs dimenso˜es No movimento bal´ıstico, o movimento horizontal e o movimento vertical sa˜o independentes. Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Exemplos da independnˆcia dos movimentos horizontal e vertical no movimento bal´ıstico: Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Ana´lise do movimento bal´ıstico -No movimento horizontal como na˜o ha´ acelerac¸a˜o: x − xo = vox t = (vo cos θo)t -No movimento vertical a acelerac¸a˜o a=-g e´ constante e aponta para baixo: y − yo = voy t − 12gt2 = (vo sin θo)t − 12gt2 vy = voy − gt = (vo sin θo)t − gt v2y = v 2 oy − 2g(y − yo) = (vo sin θo)2 − 2g(y − yo) Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Equac¸a˜o da trajeto´ria Partindo de x − xo = (vo cos θo)t, temos: t = xvo cos θo , com xo = 0. Substituindo o tempo encontrado, na eq. para o movimento vertical: y − yo = (vo sin θo)t − 12gt2, temos: y = tan θox − 12g( xvo cos θo) )2, com yo = 0. y = tan θox − gx 2 2(vo cos θo)2 Como θo , g e vo sa˜o constantes, essa equac¸a˜o e´ do tipo y = ax2 + bx e a trajeto´ria e´ parabo´lica. Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Alcance horizontal O alcanceR de um proje´til e´ a distaˆncia horizontal percorrida por ele ate´ voltar a` altura de lanc¸amento*. Fazendo x − xo = R (distaˆncia horizontal percorrida) e y − yo = 0 (altura final igual a` altura inicial), temos: x − xo = vox t R = (vo cos θo)t (eq. 1) y − yo = voy t − 12gt2 0 = (vo sin θo)t − 12gt2 (eq. 2) Isolando t na eq. 1 e substituindo na eq. 2: 0 = (vo sin θo)( R vo cos θo )− 1 2 g( R vo cos θo )2 *Quando a altura final e´ diferente da altura inicial, podemos as vezes chamar a distaˆncia horizontal percorrida de alcance, mas nesse caso na˜o vale a mesma equac¸a˜o de alcance aqui deduzida pois y − yo 6= 0. Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Alcance horizontal 0 = (vo sin θo)( R vo cos θo )− 1 2 g( R vo cos θo )2 −R tan θo = − gR 2 2(vo cos θo)2 R = v2o sin 2θo g R atinge o ma´ximo para sin 2θo = 1, ou seja, 2θ = 90 o , θo = 45 o . Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Efeito do ar Com o efeito do ar, as trajeto´rias podem mudar significativamente: Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Exemplo 6 Na figura abaixo, um avia˜o de salvamento voa a 198 km/h (=55 m/s), a uma altura constante de 500 m, rumo a um ponto diretamente acima da v´ıtima de um naufra´gio, para deixar cair uma balsa. a) Qual deve ser o aˆngulo φ da linha de visada do piloto para a v´ıtima, no instante em que o piloto deixa cair a balsa? b) No momento em que a balsa atinge a a´gua, qual e´ a sua velocidade ~v em termos unita´rios e na notac¸a˜o mo´dulo-aˆngulo? Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento Circular Uniforme Uma part´ıcula em MCU descreve uma circunfereˆncia ou um arco de circunfereˆncia com velocidade escalar constante (uniforme). Mesmo que o mo´dulo da velocidade na˜o varie, a part´ıcula esta´ acelerada pois a direc¸a˜o da velocidade varia. Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento Circular Uniforme Os mo´dulos |~v | e |~a| na˜o variam, mas a direc¸a˜o varia continuamente. ~v e´ sempre tangente e ~a e´ radial e por isso se chama acelerac¸a˜o centr´ıpeta (”que busca o centro”): |~a| = v 2 r O per´ıodo do MCU e´ dado por: T = 2pir v Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Obtenc¸a˜o da acelerac¸a˜o centr´ıpeta (Normal) A velocidade e´ dada por ~v = vx iˆ + vy jˆ = (−v sin θ)iˆ + (v cos θ)jˆ , pore´m sin θ = yp r e cos θ = xp r : ~v = (−vyp r )iˆ + ( vxp r )jˆ Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Obtenc¸a˜o da acelerac¸a˜o centr´ıpeta (Normal) A acelerac¸a˜o e´ a derivada de ~v , como v e r sa˜o constantes, enta˜o: ~a = d~v dt = (−v r dyp dt )iˆ + ( v r dxp dt )jˆ Como dyp dt e´ a componente vy e dxp dt e´ vx e sabendo que vx = −v sin θ e vy = v cos θ, temos: ~a = −(v 2 r cos θ)iˆ + (−v 2 r sin θ)jˆ |~a| = v 2 r Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Obtenc¸a˜o da acelerac¸a˜o centr´ıpeta (Normal) Para determinar a orientac¸a˜o de ~a, calculamos o aˆngulo φ: tanφ = ay ax = −(v2/r) sin θ −(v2/r) cos θ = tan θ φ = θ, o que significa que ~a aponta na direc¸a˜o do raio r, no sentido do centro da crcunfereˆncia. Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Exemplo 7 Um objeto se move com velocidade escalar constante, ao longo de uma trajeto´ria circular, em um plano xy horizontal, com centro na origem. Quando o objeto esta´ em x=-2 m, a velocidade e´ -4 m/s jˆ . Determine a velocidade e a acelerac¸a˜o do objeto em y=2 m. Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Acelerac¸a˜o tangencial Uma part´ıcula movendo-se em um c´ırculo com velocidade escalar varia´vel tem uma componente de acelerac¸a˜o tangencial e radial: ~a = ~aT + ~ac , onde aT = dv dt e ac = v2 r . Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Exemplo 8 Voceˆ esta´ em um carrinho de montanha russa, na parte ascendente de uma das voltas. Neste momento, o carrinho viaja a 20 m/s, perdendo a velocidade escalar a` uma taxa de 5 m/s2. O raio da curvatura do trilho e´ de 25 m. Quais sa˜o as componentes centr´ıpeta e tangencial de sua acelerac¸a˜o neste instante? Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Exemplo 9 Qual e´ o mo´dulo da acelerac¸a˜o, em unidades de g, para um piloto cuja aeronave inicia uma curva horizontal com uma velocidade ~vi = (400iˆ + 500jˆ) m/s e, 24 s mais tarde, termina a curva com uma velocidade ~vf = (−400iˆ − 500jˆ) m/s? Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento relativo em uma dimensa˜o Movimento relativo em uma dimensa˜o A velocidade de uma part´ıcula depende do referencial de quem esta´ medindo. Referencial e´ um ”local” onde fixamos um sistema de coordenadas. Suponha que algue´m esteja parado na rodovia (origem de A) e observe um carro P passar. Um outro carro situado na origem do referencial B, com velocidade constante (em relac¸a˜o a` A) tambe´m observa P. Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento relativo em uma dimensa˜o Movimento relativo em uma dimensa˜o A posic¸a˜o, a velocidade e a acelerac¸a˜o de P em relac¸a˜o a` A sa˜o dadas respectivamente por: xPA = xPB + xBA vPA = vPB + vBA aPA = aPB Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento relativo em uma dimensa˜o Exemplo 10 (Da figura anterior) Suponhamos que a velocidade de B em relac¸a˜o a` A seja vBA= 52 km/h (constante)e que P esteja se movendo no sentido negativo de x. a) Se A mede vPA= -78 km/h para P, qual e´ a velocidade vPB medida por B? b) Se o carro P freia com acelerac¸a˜o constante ate´ parar em relac¸a˜o a` A no instante t=10 s, qual e´ a acelerac¸a˜o aPA em relac¸a˜o a` A? c) Qual e´ a acelerac¸a˜o de P em relac¸a˜o a` B, durante a frenagem? Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento relativo em duas dimenso˜es Movimento relativo em duas dimenso˜es Em duas dimenso˜es, temos: ~rPA = ~rPB + ~rBA ~vPA = ~vPB + ~vBA ~aPA = ~aPB Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento relativo em duas dimenso˜es Exemplo 11 Duas rodovias se cruzam, conforme a figura abaixo. No instante indicado, um carro da pol´ıcia P esta´ a uma distaˆncia dp=800 m do cruzamento, movendo-se com uma velocidade escalar vp= 80 km/h. O motorista M esta´ a uma distaˆncia dm= 600 m do cruzamento, movendo-se com uma velocidade escalar vm= 60 km/h. a) Qual e´ a velocidade do motorista em relac¸a˜o ao carro da pol´ıcia em termos dos vetores unita´rios? Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Movimento relativo em duas dimenso˜es Exemplo 12 A chuva esta´ caindo verticalmente com uma velocidade constante de 8 m/s. Com que aˆngulo, em relac¸a˜o a` vertical, as gotas de chuva parecem estar caindo do ponto de vista do motorista de um carro que viaja em uma estrada plana e retil´ınea a uma velocidade de 50 km/h? Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Movimento relativo Refereˆncia Fundamentos de F´ısica 1 - Mecaˆnica, Halliday, 9a ed. F´ısica para cientistas e engeheiros, volume 1, Tipler, 6a ed. Danilo Sande Vetores e Movimento em duas e treˆs dimenso˜es Vetores e Movimento em duas e três dimensões Vetores Movimento em duas e três dimensões Movimento relativo
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