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Universidade Federal do Pará – UFPA Instituto de Tecnologia – ITEC Faculdade de Engenharia Mecânica – FEM Dinâmica de Máquinas Prof. Alexandre Luiz Amarante Mesquita, Dr. 2ª Lista de Exercícios OBS 1: Para todas as questões a variável N é igual ao último dígito significativo do número de matrícula do aluno. Exemplo: Para 201302140021, N=1. Para 201302140020, N=2. WATSOM R. BRAGA ALVES – 201302140076 ∴ 𝑁 = 6 1a) Determine os momentos de inércia de massa em relação aos eixos x y e z da peça mostrada na Figura 1. Considere peso específico do material igual a 0,283 lb/𝑝𝑜𝑙³. Dê a resposta em unidades de slug.pol2. Figura 1 Dados: (10+N) = (10+6) = 16 pol 𝜌 = 0,283 lb/𝑝𝑜𝑙³ (10+N) pol Inicialmente serão determinados o volume e a massa da peça em formato de chapa: 𝑉(𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎) = 16 𝑖𝑛 × 4𝑖𝑛 × 0,5𝑖𝑛 ∴ 𝑉(𝑐ℎ𝑎𝑝𝑎) = 32𝑖𝑛 3 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎(𝑐ℎ𝑎𝑝𝑎) = 𝜌 × 𝑉(𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎) = (0,283 𝑙𝑏 𝑝𝑜𝑙 3⁄ ) × (32𝑖𝑛3) 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎(𝑐ℎ𝑎𝑝𝑎) = 9,056 𝑙𝑏 Agora o volume e a massa da peça cilíndrica: 𝑉(𝑐𝑖𝑙𝑖𝑛𝑑𝑟𝑜) = 𝜋𝐷2ℎ 4 = 𝜋 × (2𝑖𝑛)2 4 × 3𝑖𝑛 ∴ 𝑉(𝑐𝑖𝑙𝑖𝑛𝑑𝑟𝑜) = 9,425𝑖𝑛³ 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎(𝑐𝑖𝑙𝑖𝑛𝑑𝑟𝑜) = 𝜌 × 𝑉(𝑐𝑖𝑙𝑖𝑛𝑑𝑟𝑜) = (0,283 𝑙𝑏 𝑝𝑜𝑙 3⁄ ) × (9,425𝑖𝑛3) 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎(𝑐𝑖𝑙𝑖𝑛𝑑𝑟𝑜) = 2,667 𝑙𝑏 Utilizando uma tabela do Hibbler, foi possível determinar o momento de inércia de massa que passa pelo centro de massa G para cada uma das peças de forma isolada: 𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎 { 𝐽𝐺𝑋𝑋(𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎) = 1 12 𝑚𝑏2 = 1 12 ( 9,056 𝑙𝑏 32,2 𝑓𝑡 𝑠⁄ ) × (4𝑖𝑛)2 𝐽𝐺𝑋𝑋(𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎) = 0,374 𝑠𝑙𝑢𝑔 ∙ 𝑖𝑛 2 𝐽𝐺𝑍𝑍(𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎) = 1 12 𝑚𝑎2 = 1 12 ( 9,056 𝑙𝑏 32,2 𝑓𝑡 𝑠⁄ ) × (16𝑖𝑛)2 𝐽𝐺𝑍𝑍(𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎) = 5,999 𝑠𝑙𝑢𝑔 ∙ 𝑖𝑛 2 𝐽𝐺𝑌𝑌(𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎) = 1 12 𝑚(𝑎2 + 𝑏2) = 1 12 ( 9,056 𝑙𝑏 32,2 𝑓𝑡 𝑠⁄ ) × [(16𝑖𝑛)2 + (4𝑖𝑛)2] 𝐽𝐺𝑌𝑌(𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎) = 6,374 𝑠𝑙𝑢𝑔 ∙ 𝑖𝑛 2 𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑐𝑖𝑙𝑖𝑛𝑑𝑟𝑜 { 𝐽𝐺𝑋𝑋 = 𝐽𝐺𝑍𝑍 = 1 12 𝑚(3𝑟2 + ℎ2) = 1 12 ( 2,667 𝑙𝑏 32,2 𝑓𝑡 𝑠⁄ ) × [3(1𝑖𝑛)2 + (3𝑖𝑛)2] 𝐽𝐺𝑋𝑋 = 𝐽𝐺𝑍𝑍 = 0,083 𝑠𝑙𝑢𝑔 ∙ 𝑖𝑛 2 𝐽𝐺𝑌𝑌 = 1 2 𝑚𝑟2 = 1 2 ( 2,667 𝑙𝑏 32,2 𝑓𝑡 𝑠⁄ ) × (1𝑖𝑛)2 = 0,041 𝑠𝑙𝑢𝑔 ∙ 𝑖𝑛2 Podemos agora, através do teorema dos eixos paralelos, calcular os momentos de inércia em relação aos eixos x,y e z isoladamente: 𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎 { 𝐽𝑂𝑋𝑋(𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎) = 𝐽𝐺𝑋𝑋(𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎) +𝑚𝑑 2 = (0,374) + ( 9,056 𝑙𝑏 32,2 𝑓𝑡 𝑠⁄ ) (0𝑖𝑛)2 𝐽𝑂𝑋𝑋(𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎) = 0,374 𝑠𝑙𝑢𝑔 ∙ 𝑖𝑛 2 𝐽𝑂𝑍𝑍(𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎) = 𝐽𝐺𝑍𝑍(𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎) +𝑚𝑑 2 = (5,999) + ( 9,056 𝑙𝑏 32,2 𝑓𝑡 𝑠⁄ ) × (6𝑖𝑛)2 𝐽𝑂𝑍𝑍(𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎) = 16,124 𝑠𝑙𝑢𝑔 ∙ 𝑖𝑛 2 𝐽𝑂𝑌𝑌(𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎) = 𝐽𝐺𝑌𝑌(𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎) +𝑚𝑑 2 = (6,374) + ( 9,056 𝑙𝑏 32,2 𝑓𝑡 𝑠⁄ ) × (6𝑖𝑛)² 𝐽𝑂𝑌𝑌(𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎) = 16,499 𝑠𝑙𝑢𝑔 ∙ 𝑖𝑛 2 𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑐𝑖𝑙𝑖𝑛𝑑𝑟𝑜 { 𝐽𝑂𝑋𝑋 = 𝐽𝑂𝑍𝑍 = (𝐽𝐺𝑋𝑋) +𝑚𝑑 2 = (0,083) + ( 2,667 𝑙𝑏 32,2 𝑓𝑡 𝑠⁄ ) (1,5𝑖𝑛)2 𝐽𝑂𝑋𝑋 = 𝐽𝑂𝑍𝑍 = 0,269 𝑠𝑙𝑢𝑔 ∙ 𝑖𝑛 2 𝐽𝑂𝑌𝑌 = 𝐽𝐺𝑌𝑌 +𝑚𝑑 2 = (0,041) + ( 2,667 𝑙𝑏 32,2 𝑓𝑡 𝑠⁄ ) × (0𝑖𝑛)2 𝐽𝑂𝑌𝑌 = 0.041 𝑠𝑙𝑢𝑔 ∙ 𝑖𝑛 2 Finalmente, podemos somar os momentos de inércia das duas peças em relação aos eixos: 𝐽𝑂𝑋𝑋 = 𝐽𝑂𝑋𝑋(𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎) + 𝐽𝑂𝑋𝑋(𝑐𝑖𝑙) = 0,374 𝑠𝑙𝑢𝑔 ∙ 𝑖𝑛 2 + 0,269 𝑠𝑙𝑢𝑔 ∙ 𝑖𝑛2 𝐽𝑂𝑋𝑋 = 0,643𝑠𝑙𝑢𝑔 ∙ 𝑖𝑛 2 𝐽𝑂𝑍𝑍 = 𝐽𝑂𝑍𝑍(𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎) + 𝐽𝑂𝑍𝑍(𝑐𝑖𝑙) = 16,124 𝑠𝑙𝑢𝑔 ∙ 𝑖𝑛 2 + 0,269 𝑠𝑙𝑢𝑔 ∙ 𝑖𝑛2 𝐽𝑂𝑍𝑍 = 16,393 𝑠𝑙𝑢𝑔 ∙ 𝑖𝑛 2 𝐽𝑂𝑌𝑌 = 𝐽𝑂𝑌𝑌(𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎) + 𝐽𝑂𝑌𝑌(𝑐𝑖𝑙) = 16,499 𝑠𝑙𝑢𝑔 ∙ 𝑖𝑛 2 + 0.041 𝑠𝑙𝑢𝑔 ∙ 𝑖𝑛2 𝐽𝑂𝑌𝑌 = 16,54 𝑠𝑙𝑢𝑔 ∙ 𝑖𝑛 2 2a) Encontre o momento de inércia da manivela (Fig. 2) em relação aos eixos: (a) 𝑥 e (b) 𝑥′. O material é aço para o qual a massa específica é 𝜌 = 7,85 + N Mg/m3. Dados: 𝜌 = 7,85 + 𝑁 = 7,85 + 6 ∴ 𝜌 = 13,85𝑀𝑔 𝑚³⁄ Figura 2 Inicialmente serão determinadas as massas dos corpos cilíndricos e da placa fina: 𝑚𝑐𝑖𝑙 = 𝜌 × 𝑉 = 𝜌 × 𝜋𝐷2ℎ 4 𝑚𝑐𝑖𝑙 = (13,85× 10 3𝑘𝑔 𝑚3⁄ ) × 𝜋(0,02𝑚)2 × (0,05𝑚) 4 𝑚𝑐𝑖𝑙 = 0,2175 𝑘𝑔 Massa da placa: 𝑚𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎 = 𝜌 × 𝑉 = 𝜌 × 𝑏𝑙ℎ 𝑚𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎 = (13,85× 10 3𝑘𝑔 𝑚3⁄ ) × [(0,180𝑚)(0,03𝑚)(0,02𝑚)] 𝑚𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎 = 1,496 𝑘𝑔 a) Determinando o momento de inércia em relação ao eixo x através do teorema dos eixos paralelos: 𝐽𝑂𝑋𝑋 = 𝐽𝐺 +𝑚𝑑 2 Como 𝐽𝑂𝑋𝑋 = 𝐽𝑂𝑋𝑋(𝑐𝑖𝑙) + 𝐽𝑂𝑋𝑋(𝑐𝑖𝑙) + 𝐽𝑂𝑋𝑋(𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎) Para os cilindros, 𝐽𝐺(𝑥) = 1 2 𝑚𝑟²; Para a placa fina, 𝐽𝐺(𝑥) = 1 12 𝑚(𝑎2 + 𝑏2) 𝐽𝑂(𝑋) = 2 [ 1 2 𝑚𝑐𝑖𝑙𝑟 2 +𝑚𝑐𝑖𝑙𝑑 2] + [ 1 12 𝑚𝑃(𝑎 2 + 𝑏2) + 𝑚𝑃𝑑 2] 𝐽𝑂(𝑋) = 2 [ 1 2 × 0,2175 𝑘𝑔 × (0,01𝑚)2 + 0,2175 𝑘𝑔 × (0,06𝑚)2] + [ 1 12 × 1,496 𝑘𝑔(0,032 + 0,1802) + 1,496 × (0)2] 𝐽𝑂𝑋𝑋 = 0,00574 𝑘𝑔 ∙ 𝑚 2 = 5,74 𝑔 ∙ 𝑚² b) Determinando o momento de inércia em relação ao eixo x’ também através do teorema dos eixos paralelos: 𝐽𝑂 (𝑋′) = [ 1 2 𝑚𝑐𝑖𝑙𝑟 2 +𝑚𝑐𝑖𝑙𝑑 2] + [ 1 2 𝑚𝑐𝑖𝑙𝑟 2 +𝑚𝑐𝑖𝑙𝑑 2] + [ 1 12 𝑚𝑃(𝑎 2 + 𝑏2) + 𝑚𝑃𝑑 2] 𝐽𝑂 (𝑋′) = [ 1 2 (0,2175)(0,01𝑚)2 + (0,2175)(0𝑚)2] + [ 1 2 (0,2175)(0,01𝑚)2 + (0,2175)(0,120𝑚)2] + [ 1 12 (1,496 )(0,032 + 0,1802) + (1,496)(0,06𝑚)2] 𝐽𝑂 (𝑋′) = 0,01269 𝑘𝑔 ∙ 𝑚2 = 12,69 𝑔 ∙ 𝑚2 3a) Se as rodas traseiras da empilhadeira (Fig. 3) fornecem uma força de tração combinadas de FA=(300*N) N, determine a sua aceleração e as reações normais sobre os pares de rodas traseiras e dianteiras. A empilhadeira tem uma massa de 1500 kg, com centro de gravidade em G1, e a carga pesa 4500 N, com centro de gravidade em G2. As rodas dianteiras estão livres para rodar. Despreze os pesos das rodas. Figura 3 Dados: 𝐹𝐴 = 1800𝑁 𝑚1 = 1500 𝑘𝑔 𝑃2 = 4500𝑁 𝑎, 𝑁𝐵 𝑒 𝑁𝐴? Resolução: As costas foram convertidas para metros de modo à uniformizar as unidades dentro do SI e facilitar o andamento, já que as cargas foram dadas em Newton. SC: X,Y DCL: Equações de movimento: A aceleração da empilhadeira pode ser obtida diretamente escrevendo a equação de força do movimento ao longo do eixo x: (+) →∑𝐹𝑋 = 𝑚(𝑎𝐺)𝑥; 1800𝑁 = ( 14715𝑁 9,81 ) 𝑎 + ( 4500𝑁 9,81 ) 𝑎 → 1800𝑁 = ( 14715𝑁 + 4500𝑁 9,81 )𝑎 𝑎 = 0,9189𝑚 𝑠²⁄ Usando este resultado e escrevendo a equação de movimento do momento em torno do ponto A podemos determinar a reação normal no ponto B: ⤹ (+)∑𝑀𝐴 = (𝑀𝑘)𝐴; 𝑁𝐵(1,524𝑚) − 14715𝑁(0,4572𝑚) − 4500𝑁(2,8194𝑚) = −( 14715𝑁 9,81 ) (0,9189𝑚 𝑠2⁄)(0,6096𝑚) − ( 4500𝑁 9,81 ) (0,9189𝑚 𝑠2⁄ )(0,9906𝑚) ∴ 𝑁𝐵 = −1257,79 + 19414,99 1,524 𝑁𝐵 = 11914,17 𝑁 Finalmente, escrevendo a equação de força do movimento ao longo do eixo y e usando este resultado para encontrar a reação normal do ponto A: (+) ↑ ∑𝐹𝑦 = 𝑚(𝑎𝐺)𝑦; 𝑁𝐴 + 11914,17𝑁 − 14715𝑁 − 4500𝑁 = 0 𝑁𝐴 = 7300,8𝑁 4ª) A bicicleta e o ciclista da Figura 4, ambos com (50+2*N) kg, e centro de massa em G, possuem uma velocidade v para esquerda. Em um determinado instante o ciclista aplica os breques dianteiros, travando a roda dianteira A, que desliza sobre a pista com coeficiente de atrito dinâmico µ𝑑. Sabemos que se o atrito for muito grande, a roda traseira levanta e perde o contato com a pista. Qual deve ser o coeficiente de atrito dinâmico entre a roda dianteira A e a pista para que a roda traseira B fique no limiar de perder o contato com a pista? Figura 4 Dados: 𝑚 = 62 𝑘𝑔 𝜇𝐾(𝐴)? Resolção: SC: XY DCL: Equações do movimento: (+) ↑ ∑𝐹𝑦 = 𝑚(𝑎𝐺)𝑦; 𝑁𝐴 − 𝑃 = 0 𝑁𝐴 −𝑚𝑔 = 0 𝑁𝐴 = 𝑚𝑔 𝑁𝐴 = (62𝑘𝑔)(9,81𝑚 𝑠²)⁄ 𝑁𝐴 = 608,22 𝑁 (+) ⇾∑𝐹𝑥 = 𝑚(𝑎𝐺)𝑋 ∴ 𝐹 = 𝑚𝑎𝑥 𝜇𝐾 × 𝑁𝐴 = 𝑚𝑎𝑥 ∴ 𝑎𝑥 = 𝜇𝐾 × 𝑁𝐴 𝑚 = 𝜇𝐾 × (𝑚𝑔) 𝑚 ∴ 𝑎𝑥 = 𝜇𝐾 × 𝑔 Usando este resultado e escrevendo a equação de movimento do momento em torno do ponto A e realizando substituição na aceleração, podemos determinar o coeficiente de atrito cinético(𝜇𝐾): ⤹ (+)∑𝑀𝐴 =∑(𝑀𝑘)𝐴 −𝑚𝑔(0,5𝑚) = −𝑚𝑎𝑥(1,5𝑚) −𝑚𝑔(0,5𝑚) = −𝑚(𝜇𝑘 × 𝑔)(1,5𝑚) 𝜇𝑘(1,5𝑚) = 0,5𝑚 Deste modo, o coeficiente de atrito cinético será dado por: 𝜇𝐾 = 0,5𝑚 1,5𝑚 → 𝜇𝐾 = 0,333 5ª) Se uma força F = (90+N) N for aplicada, como mostrada na Figura 5, em um armário de 20 kg que está montado sobre rodinhas que o deixam mover-se livremente (𝜇 = 0) sobre o chão. Determinar (a) a aceleração do armário, (b) o intervalo de valores de h nos quais o armário não tombará. Figura 5 Dados: 𝐹 = 96 𝑁 𝑚 = 20 𝑘𝑔 𝑎 𝑒 ∆ℎ? Resolução: SC:XY DCL: Equações de movimento: A aceleração pode ser obtida diretamente escrevendo a equação de força do movimento ao longo do eixo x: (+) →∑𝐹𝑋 = 𝑚(𝑎𝐺)𝑥; 96𝑁𝑁 = 𝑚𝑎 96𝑁𝑁 = (20𝑘𝑔)𝑎 ∴ 𝑎 = 4,8 𝑚 𝑠²⁄ Determinando h aceitável, de modo a impedir que o armário tombe para o lado direito ↷ (A=0): ↷ (+)∑𝑀𝐵 =∑(𝑀𝐵) ; (96𝑁)ℎ − 𝑚𝑔(0,3𝑚) = 𝑚𝑎(0,9𝑚) (96𝑁)ℎ − (20𝑘𝑔)(9,81𝑚 𝑠²)⁄ (0,3𝑚) = (96𝑁)(0,9𝑚) ∴ ℎ = 1,513𝑚 Determinando h aceitável, de modo a impedir que o armário tombe para o lado esquerdo ↶ (B=0): ↷ (+)∑𝑀𝐴 =∑(𝑀𝐴) ; (96𝑁)ℎ + 𝑚𝑔(0,3𝑚) = 𝑚𝑎(0,9𝑚) (96𝑁)ℎ + (20𝑘𝑔)(9,81𝑚 𝑠²)⁄ (0,3𝑚) = (96𝑁)(0,9𝑚) ∴ ℎ = 0,287𝑚 𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑣𝑎𝑙𝑜: 0,287𝑚 ≤ ℎ ≤ 1,513𝑚 6ª) Um transportador de correia mostrada na Figura 6 tem uma velocidade de 30m/min com inclinação de 10o. Os coeficientes de atrito estático e cinético entre as caixas e a correia são 0,4 e 0,3, respectivamente. Determine a aceleração a partir da qual as caixas escorregam e também a aceleração a partir da qual as caixas tombam. Cada caixa possui (50× N) kg. Figura 6 𝐷𝑎𝑑𝑜𝑠: 𝑣 = 30 𝑚 𝑚𝑖𝑛⁄ = 0,5𝑚 𝑠⁄ 𝜃 = 10° 𝜇𝑆 = 0,4; 𝜇𝐾 = 0,3 𝑚 = 50 × 𝑁 = 50 × 6 = 300𝑘𝑔 𝐷𝐶𝐿: 7ª) As 4 pás do ventilador (Fig. 7) têm uma massa total de N kg e momento de inércia JO=0,30 kg.m 2 em relação a um eixo passando pelo centro do ventilador. Se o ventilador é submetido a um momento M= 3e-0,2t N.m, sendo t dado em segundos, determine a sua velocidade angular em RPM quando t=5 s partindo do repouso. Figura 7 Dados: 𝑚 = 6 𝑘𝑔 𝐽𝑂 = 0,30 𝑘𝑔 ∙ 𝑚 2 𝑀 = 3𝑒−0,2𝑡𝑁 ∙ 𝑚 𝜔(𝑅𝑃𝑀)? 𝑃⁄ 𝑡 = 5𝑠 Resolução: SC: XY DCL: (+) ↷∑𝑀𝑂 = 𝐽𝑂 ∝; 3𝑒−0,2𝑡 = (0,30) ∝ ∝= 3𝑒−0,2𝑡 0,30 De posse da aceleração, podemos realizar uma integração e obter a velocidade angular: 𝑑𝜔 =∝ 𝑑𝑡 ∫ 𝑑𝜔 𝜔 0 = ∫ 3𝑒−0,2𝑡 0,30(−0,2) = 5 0 − 3∫ 3𝑒−0,2𝑡 0,3(0,2) ∴ 𝜔 = −3 [ 3𝑒−0,2𝑡 0,06 ] 0 55 0 Aplicando os limites da integração de 0 à 5 segundos: 𝜔 = −3 [ 3𝑒−0,2(5) 0,06 ] − (−3) [ 3𝑒−0,2(0) 0,06 ] A velocidade angular será: 𝜔 = 31,606 𝑟𝑎𝑑 𝑠⁄ Podemos obter a velocidade angular em RPM realizando a seguinte multiplicação: 𝜔(𝑅𝑃𝑀) = (31,606 𝑟𝑎𝑑 𝑠⁄ ) × 9,549 𝜔(𝑅𝑃𝑀) = 301,80 𝑅𝑃𝑀 8a) A roda de 150 kg (Fig. 8) tem um raio de giração em relação ao seu centro de massa O de kO=250 mm. Se ela gira no sentido anti-horário com uma velocidade angular de =1200 rev/min no instante em que as forças de tração TA= (N×200) N e TB= (N×100) N são aplicadas à fita do freio em A e B, determine o tempo necessário para parar a roda. Qual a força de reação no pino O. Figura 8 Dados: 𝑚 = 150 𝑘𝑔 𝑘𝑂 = 250 𝑚𝑚 𝜔 = 1200 𝑟𝑒𝑣 𝑚𝑖𝑛⁄ 𝑇𝐴 = 1200 𝑁 𝑇𝐵 = 600 𝑁 𝑡? 𝑆𝐶: 𝑋𝑌 𝐷𝐶𝐿: Equações de movimento: Aqui, o momento de inércia de massa do volante em relação ao seu centro de gravidade é 𝐽𝑂 = 𝑚𝑘𝑂 2 = 150(0,252) = 9,375𝑘𝑔 ∙ 𝑚2. Referindo-se ao DCL do volante, temos: ⤹ +∑𝑀𝑂 = 𝐽𝑂(𝛼); 600𝑁(0,3𝑚) − 1200𝑁(0,3𝑚) = −9,375(𝛼) ∴ 𝛼 = 19,2 𝑟𝑎𝑑 𝑠²⁄ Eq. Cinemáticas: como 𝜔𝑂 = ( 1200 𝑟𝑒𝑣 𝑚𝑖𝑛 ) ( 2𝜋𝑟𝑎𝑑 1 𝑟𝑒𝑣 )( 1 𝑚𝑖𝑛 60 𝑠 ) = 40 𝜋 𝑟𝑎𝑑 Uma vez que a aceleração angular é constante, podemos aplicar ⤹ + 𝜔 = 𝜔𝑂 + 𝛼𝑐(𝑡) 0 = 40𝜋 + (−19,2)(𝑡) ∴ 𝑡 = −40𝜋 −19,2 = 6,54 𝑠 9a) Uma barra uniforme esbelta (Fig. 9) de 8 kg é articulada em relação a um eixo horizontal através de O e liberada a partir do repouso na posição horizontal. Determine a distância b do centro de massa até O que resultará em uma aceleração angular inicial de (13+N) rad/s2, e encontre a força R na barra em O imediatamente após a liberação. Figura 9 𝐷𝑎𝑑𝑜𝑠: 𝑚 = 8 𝑘𝑔 𝛼 = 19𝑟𝑎𝑑 𝑠²⁄ 𝑏? 𝑅𝑜? 𝑆𝐶: 𝑛𝑡 𝐷𝐶𝐿: 𝐽𝑂 = 1 12 𝑚𝑙2 +𝑚𝑏2 𝐽𝑂 = 1 12 (8𝑘𝑔)(0,6𝑚)2 + (8𝑘𝑔)𝑏2 𝐽𝑂 = 0,24 + (8)𝑏 2 𝑘𝑔 ∙ 𝑚² ∑𝑀𝑂 = 𝐽𝑂(𝛼); (78,48𝑁)𝑏 = [0,24+ 8𝑏2] × (19 𝑟𝑎𝑑 𝑠2⁄ ) (78,48𝑁)𝑏 = [4,56+ 152𝑏2] ∴ 152𝑏2 − 78,48𝑏 + 4,56 = 0 Agora, se utilizando da fórmula de Bhaskara, para determinar o valor da distância b: 𝑋(𝑏) = −𝑏 ± √𝑏2 − 4𝑎𝑐 2𝑎 = −(−78,48) ± √(−78,48)2 − 4(152)(4,56) 2(152) 𝑏′ = 0,445𝑚 𝑏" = 0,0667𝑚 Desta forma, analisando as dimensões da vida através do DCL, conclui-se que somente o valor de 𝑏" poderá se encaixar na distância real, portanto: 𝑏 = 0,0667 𝑚 ∑𝐹𝑡 = 𝑚�̅�(𝛼): 78,48𝑁 − 𝑅𝑂 = (8𝑘𝑔)(0,0667𝑚)(19) ∴ 𝑅𝑂 = 68,34 𝑁 10a) A massa da engrenagem A é de 20 kg e seu raio de giração centroidal é 150 mm (Fig. 10). A massa da engrenagem B é de 10 kg e o seu raio de giração centroidal é 100 mm. Calcule a aceleração angular da engrenagem B quando um torque de (10×N) N.m é aplicado ao eixo da engrenagem A. Despreze o atrito. Figura 10 Dados: 𝑚𝐴 = 20 𝑘𝑔; 𝑚𝐵 = 10 𝑘𝑔 𝑘𝐴 = 0,15𝑚; 𝑘𝐵 = 0,1𝑚 𝑟𝐴 = 0,24𝑚; 𝑟𝐵 = 0,18𝑚 𝐷𝐶𝐿: Como 𝐽𝑂 = 𝑚𝑘𝑂 2 : ↷ (+)∑𝑀𝐴 = 𝐽𝐴(𝛼𝐴): (16 𝑁.𝑚) − 𝐹(0,24𝑚) = 20(0,15𝑚) 2(𝛼𝐴) (1) ⤹ (+)∑𝑀𝐵 = 𝐽𝐵(𝛼𝐵): 𝐹(0,18𝑚) = 10(0,1𝑚) 2(𝛼𝐵) (2) Acelerações tangenciais: 𝑟𝐴𝛼𝐴 = 𝑟𝐵𝛼𝐵 (0,24𝑚)𝛼𝐴 = (0,18𝑚)𝛼𝐵(3) Resolvendo por sistema: (1) − (3):{ 𝐹 = 18,88 𝑁 𝛼𝐴 = 25,49 𝑟𝑎𝑑 𝑠²⁄ 𝛼𝐵 = 34 𝑟𝑎𝑑 𝑠²⁄
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