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esfoliaçao e reabsorção dentária

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Estudo Dirigido – Esfoliação e Reabsorção Dentária 
1 – Qual é a sequência normal de erupção dos dentes decíduos superiores e inferiores?
2 – Qual a sequência normal de erupção dos dentes permanentes superiores e inferiores?
3 – Cite todas as fases envolvidas com a erupção dentária.
Segundo TEN CATE(1978) o processo de erupção ocorre em três fases: 
a) fase pré- eruptiva, na qual o germe dentário movimenta-se de duas maneiras, uma parte fica estacionada enquanto o restante continua o processo ou seu movimento;
 b) fase eruptiva, onde o dente em formação movimentase rapidamente até alcançar o plano oclusal;
c) fase pós- eruptiva, na qual o dente realiza movimentos para acomodar-se ao crescimento ulterior dos maxilares.
4 – Explique a fase de movimentação pré-eruptiva e a importância do diagrama epitelial. 
FASE DE MOVIMENTAÇÃO PRÉ-ERUPTIVA
O germe dentário aumenta de tamanho (deposição de esmalte e Dentina) cripta óssea em volta do germe dentário reabsorção (superfícies) acomodando a coroa. Os ossos da maxila e mandíbula encontram-se em crescimento, acomodando os dentes em formação. Os dentes estão se formando em períodos distintos, enquanto alguns estão em erupção, outros estão ainda desenvolvendo a coroa. 
5 – Defina o que é Gubernáculo e Guia Eruptiva.
É uma região de extrema reabsorção óssea, que irá formar a via eruptiva. 
6 – Explique a fase de erupção intra-óssea.
Corresponde ao deslocamento do germe dentário a partir da sua posição inicial na cripta óssea até sua penetração na mucosa oral. folículo dental; denso; adere ao Epitélio dental externo; uma camada densa e altamente vascularizada que separa o folículo das paredes da cripta óssea. Na região subjacente ao Gubernáculo (remanescente da lâmina dentária); numerosas células mononucleadas; aumento no número de osteoclastos; os monócitos são precursores dos osteoclastos.
7 – Explique a fase de penetração da mucosa pelo dente em erupção. 
O inicio desta fase corresponde ao término de formação da via eruptiva, ou seja, quando não há osso alveolar recobrindo as cúspides ou bordas incisais dos dentes. A velocidade de erupção aumenta e o dente chega rápido ao epitélio da mucosa. A compressão dos vasos sanguíneos, devido a pressão exercida pelo dente em erupção, pode ocasionar prurido na região da mucosa oral antes do seu aparecimento na cavidade oral. Processo alveolar Periodonto em formação Epitélio juncional em formação Epitélio oral Lâmina própria. Com a exposição da coroa na cavidade oral o epitélio reduzido do esmalte, que recobria a coroa, funde-se ao epitélio oral. Observa-se discreta proliferação das células do epitélio reduzido do esmalte que liberam proteínas, como a Imuniglobulina E (IgE). Esta proteína pode provocar febre. Forma-se, com isso, um canal epitelial que impede a exposição direta da lâmina própria na cavidade oral.
8 – Explique o que é o canal epitelial e sua importância no processo de erupção dentária na fase e penetração na mucosa oral.
Com a exposição da coroa na cavidade oral o epitélio reduzido do esmalte que recobria a coroa, funde-se ao epitélio oral. Observa-se então a discreta proliferação das células do epitélio reduzido do esmalte que liberam proteínas como a Imnuglobulina E (igE), essa proteína provoca febre. A importância desse canal é que ele impede a exposição direta da lamina própria na cavidade oral.
9 – Cite fatores intrabucais e extra bucais que podem interfirir na erupção dentária pré-oclusal. 
Intra bucal: uso de chupetas, o ato de chupar dedo; Extra-bucais: alterações no desenvolvimento esperado crânio facial.
10 – Explique a fase de erupção dentária pré-oclusal. 
E a fase de desenvolvimento do dente em que ele já penetrou na mucosa e fica se movimentando (plano eruptivo) até alcançar seu plano funcional. Velocidade de erupção de 75 micrometros/dia.
11 – Explique a fase de erupção dentária pós-oclusal.
E a fase que o dente alcança seu plano pós oclusal. Ocorrem modificações na estrutura de suporte como: osso alveolar se torna mais espesso; fibras do ligamento periodontal terminam sua estruturação; a espessura do cemento se completa principalmente na região apical, a raiz; raiz completamente formada com fechamento do ápice.
12 – Cite e explique nas 4 teorias de erupção dentária.
Crescimento radicular;
Enquanto forma-se a raiz, o germe inicia seu deslocamento para oclusal, devido à resistência gerada pelo osso da base da cripta e pelo folículo dental. Entretanto, dentes erupcionam sem que haja formação de raiz (displasias) e dentes impactados formam raiz, mesmo sem erupcionarem. Provável efeito na velocidade de erupção.
Formação do ligamento periodontal; 
A formação do LP envolve intensa síntese e secreção de matriz extra-celular de natureza conjuntiva, em especial colagéno, fibronectina e proteoglicanas. Interações entre esta matriz e os fibroblastos confere contractibilidade e motilidade ao LP. Por isso, a gênese do LP foi associada à erupção dentária. Entretanto, os casos de Osteopetrose (forma LP mas dente não erupciona) e Displasias dentárias (dente sem raiz) invalidam esta teoria.
Remodelação da cripta óssea;
Osso alveolar forma-se devido a presença do dente, se o dente não se forma não se forma osso alveolar, apenas o osso do processo alveolar. Remodelação do osso alveolar segue o padrão do movimento eruptivo do dente em formação. Entretanto, as regiões de formação e reabsorção óssea ocorrem como conseqüência da pressão gerada pelo movimento eruptivo e não o contrário. Reabsorção de osso da cripta é observado em todas as paredes ósseas durante movimento eruptivo. 
Ação conjunta do folículo dentário com o retículo estrelado do órgão do esmalte. Teoria mais aceita. Final da fase de coroa, inicio da fase de raiz. Mais uma interação Epitélio-Ectomesêquima: Retículo estrelado induz o folículo dental a influenciar no início da reabsorção do osso alveolar adjacente ao germe dentário. Estabelecimento do canal gubernacular, na região oclusal da cripta, contendo restos da lâmina dental e tecido conjuntivo facilita o processo eruptivo. Retículo estrelado produz fator de crescimento e interleucinas, que induziriam o folículo a produzir Fator Estimulante de Colônias que atrairiam os osteoclastos. Modificações na composição química do folículo dental também estariam envolvidas neste processo.
13 – O que é a doença Osteopetrose?
A osteopetrose ("doença esquelética marmórea") é um termo descritivo que se refere a um grupo de doenças hereditárias raras do esqueleto caracterizadas por densidade óssea aumentada na radiografia.
14 - Quais os fatores que desencadeiam a reabsorção do dentes decíduos?
Reabsorção dos dente decíduo é desencadeada pela erupção do dente permanente correspondente, crescimento da face e ossos maxilares, ação dos músculos da mastigação e forças oclusais. 
15 – Guia eruptiva dos dentes permanentes associada com reabsorção dentária dos dentes decíduos. Processo chamado de Apoptose. Explique.
A formação da via eruptiva está relacionada com a reabsorção e esfoliação dos dentes decíduos. A reabsorção radicular caracteriza-se pela destruição de tecidos duros e moles da raiz e parte da coroa do dente decíduo. Os odontoclastos são semelhantes aos osteoclastos, porém são responsáveis pela reabsorção de cemento, dentina e esmalte. Ocorrendo portanto, a morte celular programada (apoptose) das células da polpa e ligamento periodontal.
Estudo dirigido
Embriologia Facial, Odontogênese 
1 – Descreva o início da formação da face do embrião humano que ocorre na quarta semana de vida intrauterina e também descreva as estruturas que se formam no final da quarta semana de vida intrauterina. E Como se desenvolve o eixo mesenquimal que vai dar origem a futura face?
Células da cirsta neural migram para as futuras regiões da cabeça e do pescoço. A musculatura esquelética e endotélios derivam do mesenquima original dos arcos. Ao final da quarta semana quatro arcos são visíveis no embrião.
2 - Qual o período que ocorre as principais alterações no que diz respeitoa Embriologia Facial? Qual o nome das estruturas que surgem nesse período que vão dar origem a futura face do embrião? 
Ocorrem entre a 5ª e 9ª semana de gravidez. Os arcos faríngeos (branquiais), originários do mesoderma, dão à cabeça e ao pescoço a sua aparência típica na 4º semana. As estruturas faciais derivam dos arcos faríngeos.
3 - Descreva as alterações que ocorrem na futura face do embrião no vigésimo quarto dia de vida intrauterina, vigésimo sexto dia de vida intrauterina e vigésimo oitavo dia de vida intrauterina.
Acontece a formação dos arcos faríngeos na sequencia anunciada na imagem.
4 – De que é formado cada arco faríngeo?
Componente muscular (ectoderme, endoderme, cartilagem)
Componente nervoso (nervo)
Componente arterial (vaso aórtico)
Mesenquima
5 - Cada arco faríngeo apresenta seu respectivo mesênquima, e esse apresenta 3 estruturas importantes em seu interior. Cite as 3.
Arteria, nervo e cartilagem.
6 - Estomodeo e membrana buco faríngea: descreva o que é, a localização, a importância e o que vai formar.
Estomodeu é a boca primitiva e o lobo anterior da glândula pituitária. Seus limites são: proeminência cefálica (anterior), eminencia cardíaca (posterior) e membrana buco-faringea.
Membrana buco faríngea: rompe-se ao final de 3 semana de VIU e desaparece durante a 4 semana de VIU. Localizada acima do estomodeu.
7 – Como se forma o processo frontonasal?
Se forma por uma migração de células da crista neural, formando uma expansão frontal ao cérebro anterior.
8 – Quantos arcos faríngeos surgem entre a quarta semana e a nona de vida intrauterina? Quais são os processos que surgem do primeiro arco faríngeo? Quais são as proeminências que irão formar a face? 
6 arcos
Proeminência maxilar e proeminência mandibular
9 – Qual o nome de cada arco faríngeo e do seu respectivo par craniano?
1 arco – mandibular – V par
2 arco – hioide – VII par
3 arco – hioide – IX
4º e 6º arcos – X
5º arco - regride
10 - Como se dá a irrigação sanguínea dos arcos faríngeos?
Pelos arcos aórticos associados.
11 – Quais são, respectivamente as cartilagens importantes dos 3 primeiros arcos faríngeos?
Palatopteriogoquadrada, Meckel, Reichert
12 – Quais são as cartilagens secundárias importantes que surgem através da cartilagem do processo mandibular? Sinfisária, angular, coronóide e condilar.
13 – Descreva todas as estruturas de origem da Cartilagem de Meckel e suas cartilagens secundárias. Ela da origem a mandíbula, na porção média origina o ligamento esfeno mandibular, nas extremidades posteriores originam martelo e bigorna, nos dois terços anteriores dão suporte para ossificação intra-membranosa da mandíbula, extremidades anteriores da origem a formação endocondral da sínfise mandibular. As suas cartilagens secundarias são as mesmas da questão 12.
14 – Descreva a formação no nariz, lábio superior, região dos incisivos superiores e palato primário.
O lábio superior é formado pelos processos maxilares e nasais mediais, que crescem em direção à linha mediana, na qual se fundem. 
15 – Descreva a formação do palato primário, do palato secundário e septo nasal.
16 – Descreva a formação do lábio inferior.
O lábio inferior é formado pela fusão dos dois processos mandibulares na linha mediana
17 – Descreva como se forma a banda epitelial primária e quais as 2 estruturas irá formar. Em que período de vida intrauterina esse processo de banda epitelial primária se iniciará?
18 - Quais são as fases de formação dentária que se iniciarão após a lamina epitelial primária dar origem a lamina vestibular e a lâmina dentária? O que a lâmina vestibular irá formar?
19 – Descreva a fase de botão. E em que período de vida intrauterina se inicia esse processo?
20 – Na fase de botão, como se dá os primeiros indícios de formação da futura papila dentária e dos futuros 20 dentes decíduos.
21 – Através de um crescimento epitelial não uniforme, esse botão irá se diferenciar e terá formato de capuz inicial. Descreva essa fase e quais as 5 estruturas irão se formar.
22 – Cite as estruturas que compõem a fase de campânula. 
23 – Explique como ocorre, na fase de campânula, o aumento da concavidade do epitélio interno e a inversão de polaridade pré-ameloblastos x odontoblastos.
24 – Explique a formação e profileração dos ameloblastos e odontoblastos nas fases de Amelogênese e Dentinogênese.
25 - Cite todas as estruturas que compõem a fase de coroa do folículo dentário.
26 – Descreva o que é bainha de Hertwig e sua importância.
27 – Descreva o que são os tecidos epiteliais de Malassez e sua importância.
28 – Descreva o que são a alça cervical e o diafragma epitelial e suas importâncias.
29 – Quando os odontoblastos entram em contato com o folículo dentário, após romper a bainha de Hertwig, apresentam importância na formação do cemento, osso alveolar e ligamento periodontal. Explique.
Desisti das questões do doutor...
Resumo da embriogênese
	Arcos branquiais
	Estruturas derivadas
	1° arco (processos maxilar e mandibular)
	Maxila, mandíbula, músculos mastigatórios, ligamento esfenomandibular, músculo milo-hioide, parte anterior do digástrico, músculo tensor do véu palatino, martelo, bigorna, espinha do esfenoide, ligamento anterior do martelo, tensor do tímpano. Nervo: trigêmeo
	2° arco
	Músculos da face, estribo, processo estiloide do osso temporal, ligamento estilo-hioide, pequenos cornos do hioide, parte posterior do digástrico. Nervo: facial
	3° arco
	Grande corno e parte caudal do corpo do hioide, músculo estilofaríngeo. Nervo: glossofaríngeo
	4° arco
	Cartilagens da tireoide, músculos elevadores do palato, úvula, músculo palatoglosso, músculo cricotireóideo, músculos constritores da faringe. Nervo: laríngeo superior (ramo do vago)
	5° arco
	É temporário e desaparece
	6° arco
	Músculos intrínsecos da laringe. Nervo: laríngeo recorrente (ramo do nervo vago)
	Bolsas faríngeas
	Estruturas derivadas
	1a balso
	Tuba auditiva
	2a balso
	Fossa tonsilar, tonsila palatina
	3a balso
	Timo, paratireoides inferiores
	4a balso
	Paratireoides superiores
	5a balso
	Último corpo branquial (células parafoliculares da tireoide)
	6a balso
	Músculos intrínsecos da laringe. Nervo: laríngeo recorrente (ramo do nervo vago)
Lingua – textão do mestre
Definição: - estrutura do sistema gustativo, é um órgão sensorial e muscular que está localizada na cavidade oral e faríngea, caracterizada por ser recoberta por uma membrana com papilas gustativas em sua superfície (estão presentes os botões e as células gustativas) e os corpúsculos de Krause (fibras mielínicas) , responsáveis por perceber as sensações táteis.
Funções: Órgão sensorial: percebe a conformação, a dimensão, a textura, a temperatura e o sabor dos alimentos.
Órgão muscular: auxilia o movimento dos alimentos dentro da cavidade bucal, inicia a deglutição e participa na linguagem.
Constituição: é constituída por um esqueleto osteo-fibroso, por um revestimento mucoso e por músculos. O osso hióide, as lâminas fibrosas da membrana glosso-hiloidea e o septo da língua constituem o esqueleto osteo-fibroso da língua.
Mucosa da língua: Envolve toda a língua, exceto sua base. Ela é delgada e transparente na face inferior, e segue engrossando nas bordas, atingindo sua espessura máxima na face superior da língua. 
A mucosa especializada reveste a língua - Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado - Com papilas linguais (fungiforme, filiformes, circunvaladas e foliáceas) com botões gustativos - Tecido conjuntivo denso não modelado (camada reticular) - Tecido conjuntivo frouxo (camada papilar).
Tipos de músculos: intrínsecos e extrínsecos
Músculos extrínsecos: 
- genioglosso (entre todos é o mais volumoso, triangular com vértice anterior em corte sagital, presente próximo e paralelo alinha media), 
- hioglosso (fino, plano e quadrilátero presente na parte lateral e inferior da língua), 
- estiloglosso (curto e pequeno, da face anterolateral do processo estiloide, perto do seuápice, e da extremidade estiloide do ligamento estilomandibular),- 
- condroglosso (parte do lado medial e da base do corno menor do hióide) 
- palatoglosso (em função e inervação está associado ao palato mole);
Músculos extrínsecos:
longitudinal superior (fino estrato de fibras oblíquas e longitudinais situadas abaixo da túnica mucosa do dorso da língua), 
longitudinal inferior (da raiz até o ápice da língua),
transverso (septo fibroso mediano até o tecido fibroso submucoso na margem lingual, misturando-se com o músculo palatofaríngeo) 
 vertical (da face dorsal até a ventral da língua nas bordas anteriores).
Limites da língua:
A língua é fixada pelos músculos no osso hioíde, na mandíbula, nos processos estiloides, no palato mole e na parede da faringe. Com um formato de cone, tem uma raiz, ápice (a ponta toca os dentes incisivos), dorso curvo (recoberto pelas papilas gustativas) e uma face inferior.
Tipo de tecido da língua: Tecido conjuntivo denso não modelado (camada reticular) - Tecido conjuntivo frouxo (camada papilar).
Motricidade lingual: A imensa mobilidade do órgão é viabilizada pelas fibras musculares intrínsecas que estão dispostas em um complexo de fascículos em várias direções. A raiz da estrutura, com músculos genio-hiloideo e milo-hiloideo, é fixa no osso hiloide e na mandíbula.
Inervação da língua:
Nervo trigêmeo: é responsável pela sensibilidade geral (temperatura, dor, pressão e tato) . 
Nervo facial: é responsável pela sensibilidade gustativa 
Nervo glossofaríngeo: é responsável pela sensibilidade geral e gustativa . 
Nervo hipoglosso: é responsável pela motricidade. 
Obs: o nervo trigêmeo chega à língua através do ramo lingual do nervo mandibular. O nervo corda do tímpano, ramo do facial, anastomosa-se com o nervo lingual e chega, assim, à língua.
Irrigação e drenagem da língua
=> Vascularização da língua- A artéria carótida externa emite a artéria lingual que emite dois ramos responsáveis pela vascularização da língua, são eles: 
Artérias dorsais da língua = suprem a parte posterior (raiz da língua)
Artérias profundas da língua = suprem a parte anterior da língua ( corpo da língua)
=> Drenagem linfática da língua 
O Ápice da língua e o frênulo drenam para os linfonodos submentuais
As partes laterias dos 2/3 anteriores drenam para os linfonodos submandibulares
A parte medial dos 2/3 anteriores drenam para os linfonodos cervicais profundos inferiores.
O 1/3 posterior drena para os linfonodos cervicais profundos superiores . 
Frenectomia Lingual/Anquiloglossia
O freio lingual é uma estrutura anatômica que desenvolve importante papel no ato da sucção, fala e alimentação. A anquiloglossia constitui uma anomalia congênita sendo caracterizada por alteração no freio da língua que resulta em limitações dos movimentos dessa estrutura, podendo ser identificada em diferentes faixas etárias. 
Macroglossia/Cirurgia
é o crescimento anormal da língua, fazendo com que esta alcance um tamanho maior do que a cavidade bucal permite, trazendo prejuízos à função de fonação, respiração, sucção e/ou deglutição.
Macroglossia é uma doença de etiologia múltipla, classificada como verdadeira ou relativa, podendo ser congênita ou adquirida. A redução cirúrgica da língua é um procedimento incomum, indicado para correção de alterações funcionais ou estéticas. Pode estar associada à mordida aberta anterior, à protrusão bimaxilar e à instabilidade no tratamento ortodôntico e ortodôntico-cirúrgico. 
Película adquirida/Complexo dentina polpa/Cemento. Sensibilidade dental – mecanismos e teorias. Complementação do seminário de anomalias de número e de forma de esmalte .
Película adquirida: É uma fina camada acelular que adere na superfície dos dentes constituída por glicoproteínas do fluxo salivar, imunoglobulinas (IgA, IgG), albumina, enzimas e carboidratos, servindo como porta para a adesão de microrganismos, caso não haja uma correta higienização. Pode dar origem ao biofilme. E tem como função inicial, dar proteção ao esmalte e resistência à ação de abrasivos.
Formação do biofilme: 1 - Formação da película adquirida. 2. Aderência de células bacterianas isoladas (0-4 h). 3. Multiplicação das bactérias aderidas formando micro-colônias (4-24 h). 4. Sucessão microbiana e co-agregação (1-14 dias). 5. Biofilme maduro (2 semanas ou mais).
Matéria Alba: Microrganismos, Células epiteliais descamadas, Restos alimentares, Componentes salivares.
Esmalte/ Dentina – Fase da coroa: Pré-ameloblastos surgindo através da diferenciação das células do epitélio interno. Estes estimulam células da papila dentária a se diferenciarem em odontoblastos que influenciam na formação dos ameloblastos. 
Esmalte/ dentina – fase da coroa componentes: ameloblastos, esmalte, odontoblastos, dentina, papila dentaria, folículo dentário.
Raiz: Rompimento da Bainha de Hertwig. Dentina entra em contato com o folículo dentário e se diferencia em cementoblastos, osteoblastos e fibroblastos.
Diafragma epitelial: As dimensões e a quantidade de raiz, e ápice radicular do dente em formação são determinados por uma dobra perpendicular da extremidade da bainha que forma um colarinho, o diafragma epitelial.
Complexo dentina polpa: dentina é a porção rígida e sendo o maior volume do dente, formado por tecido conjuntivo avascular. Componente inorgânico - em hidroxiapatita 70%, Água – 10%, Componente orgânico em colágeno tipo I com glicoproteínas e fosfoproteínas – 20%. múltiplos túbulos dentinários por toda a sua estrutura e contendo extensões citoplasmáticas dos odontoblastos. 
Composição e função da dentina: Dentina do manto e Dentina radicular. Espaço periodontoblástico. Dentina peritubular. Dentina intertubular. prolongamento do odontoblasto. Suporta esmalte e delimita cavidade pulpar
Dentina primaria, secundaria e terciaria: Primária - formada até o fechamento do ápice radicular. Podendo ser a dentina formada próxima ao esmalte (dentina do manto) ou próximo a polpa (dentina circumpulpar). Secundária - Após a completa formação radicular, dentina que continua a ser depositada próxima a polpa com intuito de protegê-la. teto e assoalho da câmara pulpar. Terciária – formada em resposta a estímulos externos, função de proteção. 
Tipos de dentina terciaria: Reacional - odontoblastos maduros respondem a estímulos de baixa intensidade. Reparadora - morte dos odontoblastos/células mesenquimais se diferenciam em novos odontoblastos /nova dentina. Esclerose dentinária - deposição mineral dentro dos túbulos. Zona granulosa de Tomes - faixa hipomineralizada na dentina radicular, margeando a união dentina-cementária.
Tipos de dentina terciaria reparadora: - tubular: formada após morte de odontoblastos, por células semelhantes a odontoblastos, em resposta a estímulos de baixa intensidade; atubular: formada após morte de odontoblastos, por células semelhantes a fibroblastos, em resposta a estímulos de alta intensidade. 
Polpa: é dividida em quatro zonas: camada odontoblástica na periferia da polpa; -camada acelular de Weil, abaixo dos odontoblastos, proeminente na polpa coronária; -camada rica em células, com densidade celular elevada, na polpa coronária, adjacente à camada acelular; -centro da polpa, caracterizado por vasos e nervos maiores da polpa. 
Funções da polpa: Polpa radicular e polpa coronária. Vaso sanguíneo. Vaso nervoso. Vitalidade. Irrigação.
Complexo dentina polpa 2: O tecido pulpar é composto de um material viscoso, denominado de matriz extracelular. Compondo essa matriz existem: os proteoglicanos e glicoproteínas, entrelaçados a feixes de fibras colágenas. As principais células pulpares são as de defesa, fibroblastos, as ectomesenquimais e odontoblastos. As arteríolas e vênulas que entram e saem da cavidade pulpar, acompanhadas de feixes nervosos, através dos forames e ramificações apicais, e constituem o rico suprimento vascular e nervoso da polpa dental. 
Cemento: é um tecido conjuntivo mineralizado, avascular, que recobre a dentina radicular ,insere as fibras do ligamento periodontalà raiz do dente. próximo à junção esmalte-cemento é mais delgado e torna-se mais espesso à medida que se aproxima do ápice da raiz. 65% de mineral (hidroxiapatita), 23% de material orgânico(colágeno tipo I e colágeno tipo III) e 12% de água.
Tipos de cemento: Acelular - coloração clara, amorfo e não tem cementoblasto aprisionados na matriz, como ocorre durante a formação do cemento celular. As fibras que se inserem pelo cemento são as fibras de Sharpey. Grande parte da raiz é coberta por cemento acelular. Celular - no terço apical da raiz. Neste terço, o cemento é mais espesso e contém cementócitos no seu interior. 
Função do cemento1: Inserção das fibras colágenas que unem o dente ao osso alveolar. Compensação do desgaste oclusal, através da deposição contínua que ocorre no terço apical (erupção passiva), responsável pela mesialização fisiológica devido ao vetor de força mastigatória e oclusão e movimentos ortodônticos. reorganização das fibras do ligamento. Devido à contínua formação do cemento, refaz união com novas fibras de Sharpey. Reparação de fraturas ou reabsorções que envolvem tanto cemento como dentina, devido a deposição contínua. é mais resistente à reabsorção que o osso.
Alterações na formação radicular: CONGÊNITAS, GENÉTICA, ADQUIRIDAS.
Congenitas: Concrescência - União de dois ou mais dentes pelo cemento, irrompidos ou não. Dilaceração radicular - Distúrbio de formação que produz uma curvatura acentuada ou suave da raiz. Taurodontismo - além das alterações coronárias, raízes curtas. Raízes supra-numerárias – pré-molares e caninos inferiores. Raízes fusionadas - molares
Genéticas: Displasia dentinária radicular – Raízes curtas/formatos anormais em ambas as dentições. Obliteração das câmaras pulpares e canais radiculares.
Adquirida: Hipercementose - Deposição excessiva de cemento nas raízes dentárias. Reabsorção radicular: Interna, Externa, Fratura radicular, Trepanações ou perfurações
Alterações de erupção: Dentes retidos ou impactados. Erupção retardada. Concrescência. Supra-erupção.
Dens-in-dente: é uma anomalia de desenvolvimento dentário caracterizada pela presença de tecidos calcificados, como esmalte e dentina, no espaço da cavidade pulpar. A invaginação destes tecidos mineralizados, antes da sua calcificação, é a causa mais provável desta anomalia. maior frequência nos incisivos laterais superiores permanentes e normalmente bilateral.
Sensibilidade dental: A hipersensibilidade dentinária é um problema que atinge atualmente grande parte da população. Além de causar desconforto bucal, gera uma série de inconvenientes na vida psicosocial do indivíduo, levando-o a restrições alimentares. pH (potencial hidrogeniônico bucal em condições normais = 6,8 a 7,2. Relação entre íons acidificantes e alcalinizantes.
Principais causas: acidez bucal, dentes desgastados, exposição da raiz,refluxo gástrico.
Resposta a estímulos: Hipersensibilidade dentinária é devida à exposição da camada de dentina, após o desgaste da camada de esmalte, expondo os túbulos dentinários e as terminações nervosas dos odontoblastos, que encontram-se dentro destes túbulos.
Outras causas da hipersensibilidade dental: A exposição da superfície dentinária pode ocorrer por uma série de fatores: escovação forçada, erosão, Ablação dentária que é causada pelo bruxismo, hábitos parafuncionais ou estresse oclusal; por problemas periodontais; por selamento incompleto da dentina após preparos de dentística; por deficiência fisiológica na junção esmalte-cemento; após preparos protéticos de dentes com vitalidade pulpar, após condicionamento do esmalte ou dentina por ácido não devidamente controlado, clareamento, exposição da dentina, etc.
Tratamentos: aplicação de verniz de flúor, aplicação de gel de flúor, por meio de moldeiras bucais, aplicação de agente fixador para impermeabilizar a superfície da dentina , aplicação de laser terapêutico; e os escova de dente com cerdas muito macias; escovar corretamente, mas não em demasia; usar creme dental especialmente formulado para ajudar a sensibilidade dentária; e usar creme dental com alta concentração de flúor. 
Tipos de laser odontológico: os lasers cirúrgicos e os lasers não cirúrgicos
Os lasers cirúrgicos têm ação de corte, vaporização, desnaturação de proteínas e coagulação de vasos. Os lasers não cirúrgicos têm uma ação de biorregulação celular, com efeitos analgésicos, aintinflamatórios, cicatrizantes e miorrelaxantes.
Remineralização contínua, despolarização da resposta nervosa: nitrato de potássio, acetato de estrôncio, fosfosilicato de cálcio e sódio.

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