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Resumão - Direito Civil Aplicado - Recursos

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RESUMÃO – RECURSOS.
Meios impugnativos dos atos judiciais – Art. 203
Recurso (Art. 994, CPC): é todo meio impugnativo de decisão judicial já proferida sem dar origem a processo novo.
Ações impugnativa: meio impugnativos dos atos judiciais, que dão origem a processos novos.
Incidentes processuais: é o meio impugnativo dos atos judiciais de natureza preventiva, isto é, é utilizado antes da decisão. Utilizado para tornar uniforme as decisões do tribunal.
Assunção de competência:
Incidente de resolução de demandas repetitivas:
Art. 203.: Os pronunciamentos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos.
Sentença: Ressalvadas as disposições expressas dos procedimentos especiais, sentença é o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução.
Tantos quantos forem os pedidos haverão capítulos de sentença para julgar na parte dispositiva da sentença.
Decisão parcial de mérito: aquela que o juiz apresenta capitulo de sentença no curso do processo.
Cabe agravo de instrumento.
Decisões interlocutórias: Todo ato do juiz, que resolve questões incidentes no curso do processo.
Despachos: ato ou pronunciamento do juiz de mero encaminhamento ou procedimental. 
Não cabe recurso de despacho Art. 1001 do CPC.
Art. 204: 	
Acórdão: decisão judicial proferida colegialmente.
decisão monocrática é a apreciação judicial que resolve questão incidental ou final proferida pelo relator em tribunal, monocraticamente e com fundamento no Art. 932 do CPC. 
Cabendo recurso agravo interno.
Ações impugnativas: meio impugnativos dos atos judiciais, que dão origem a processos novos.
Ação rescisória (Art. 966, CPC).
Finalidade: tem por objetivo, desconstituir coisa julgada, estando sujeita a um prazo decadencial de 2 anos, contados a partir da data do trânsito em julgado.
Aplicação por inconstitucionalidade: cabe ação rescisória por inconstitucionalidade da coisa julgada, com prazo contado a partir da data da decisão do STF.
Competência: tribunal que julgou a causa rescindenda, se foi a primeira instancia a competência é do TJ.
Requisitos:
Caução de 5% do valor da causa.
No pedido, deve constar a rescisão da coisa julgada e o novo julgamento.
Procedimento:
O réu será citado para contestar, num prazo estilado pelo relator (entre 15 a 30 dias).
Verifica-se se há necessidade de produção de prova nova
Onde, prova documental será produzida no próprio TJ e todas as demais provas na 1º instância.
Antes do julgamento, as partes terão 10 dias para apresentar alegações finais.
Após transitar em julgado: 
Prazo de 5 anos, para descoberta de prova nova, e após a descoberta da mesma, prazo de 2 anos para ajuizar AR.
Ação anulatória (Art. 966, Par. 4º).
Rito: comum, ajuizado na 1º instância.
Aplicabilidade: jurisdição voluntaria (graciosa), contra atos da administração pública de interesses particulares.
Objetivo: anular ato praticado pelas partes ou auxiliares da justiça que podem ou não depender de ulterior decisão judicial para a produção dos seus afeitos.
estes atos não formam coisa julgada, assim como não são rescindidos, mas sim invalidados por ação anulatória.
Querela nullitatis insanabilis (Art. 525, Par. 1º, Inc. I, do CPC).
definição: Ação declaratória de inexistência, que ataca inexistência jurídica. 
Cabimento: pode ser ajuizada quando a sentença for proferida por quem não é juiz, for sem dispositivo, for proferida por justiça distinta daquela que versa a Constituição e em casos de sedizente padre e nulidade de citação.
Mandado de segurança contra ato de juiz (Lei nº 12.016/2009).
ação constitucional de rito abreviado.
Objetivo: invalidar ato de autoridade ou omissão administrativa capaz de lesar direito líquido e certo (quando não cabíveis, HC e HD).
Autoridade coatora: No polo passivo não se encontra uma pessoa, e sim o cargo responsável pelo ato.
Procedimento:
A petição inicial segue os requisitos padrão do art. 316, CPC.
Permite apenas prova documental.
Não se admite audiência de conciliação.
Natural a pedido liminar, o juiz prioriza decisão liminar em MS.
Cabe agravo ou medida de suspensão de segurança
Não há citação, e sim notificação a autoridade coatora.
Não há contestação, e sim justificação da autoridade coatora, justificando o ato praticado (as informações devem ser prestadas em até 10 dias).
Oitiva do ministério público, na condição de “custos legis”.
A apelação não tem efeito suspensivo.
Não há honorários de sucumbência.
Pode ser impetrado em qualquer instância.
O juiz deve proferir sentença, em 10 dias, após a oitiva do ministério público.
Reclamação (Art. 988, CPC) (Há divergências de posicionamento no STF).
Função: garantir a autoridade das decisões judiciais e de seus precedentes.
O pedido devera ser munido de prova documental do descumprimento, será dirigido ao presidente do tribunal, que atribuirá um relator.
recebida a reclamação, o relator irá tomar simultaneamente as seguintes providencias:
requisitar informações ao juizo responsável.
Determinar a suspensão do ato impugnado, se houver dano.
Intimar a parte beneficiada para responder em 5 dias, sendo o MP 15 dias.
Se julgada procedente, a reclamação terá os seguintes efeitos.
Cassação da decisão exorbitante.
Resolução da controvérsia.
Características fundamentais dos recursos
Voluntariedade:
Salvo, remessa necessária, que não configura recurso em sentido explicito (Art. 496, CPC).
Objetivos determinados:
Reforma da decisão: discute-se o mérito da decisão.
Anulação da decisão: discute-se erro processual no curso do processo.
Integralizar a decisão: discute-se possível omissão no curso do processo.
Princípios dos recursos
Princípio da taxatividade: só é recurso o meio impugnativo assim classificado por lei federal (Art. 22, CF).
Princípio da unirrecorribilidade recursal: o ato judicial só pode ser objeto de um recurso por vez, tendo em vista, o ponto de vista de uma única parte.
Salvo: das decisões proferidas pela 2º instância cabem interposição simultânea de recurso especial (STJ) e recurso extraordinário (STF) pela mesma parte. O processamento e o julgamento desses dois recursos não serão simultâneos, entretanto considerando que o principio leve em consideração a interposição então neste caso tem-se efetiva exceção à regra.
Princípio da fungibilidade recursal: Na impossibilidade de se distinguir qual o recurso correto a ser interposto de maneira inequívoca, interpõe-se qualquer dos possíveis, e o tribunal cabe atribuir o devido tratamento do recurso correto ao caso concreto. Tendo este princípio três requisitos para a aplicação da fungibilidade recursal, sendo eles:
Que a dúvida seja objetiva: que esteja a dúvida baseada em informações contraditórias na doutrina e na jurisprudência e não no desconhecimento do recorrente.
Que não haja erro grosseiro: que ainda que caiba a fungibilidade, só poderá o recorrente escolher um daqueles que são motivos de divergência e não recurso alheio.
Tempestividade: havendo duvida sobre o recurso correto a ser interposto, uma vez escolhido um, dentro os recursos possíveis, deve-se utiliza-lo no menor prazo possível, dentre as alternativas em questão.
Princípio da “non reformatio in pejus/peius”: uma vez interposto recurso, a parte recorrente, não terá a sua situação agravada pelo fato de ter recorrido.
Ressalva-se a este princípio, a previsão legal de majoração honoraria na hipótese de não provimento do recurso.
Princípio do duplo grau de jurisdição: sendo o duplo grau de jurisdição, principio e não garantia, nada impede que lei federal impeça o acesso ao duplo grau de jurisdição em determinados casos.
Classificações
Recursos ordinários: recursos que permitem o debate e a impugnação dos atos judiciais a respeito de matéria de fato e/ou jurídica.
Ex. Apelação, agravo de instrumento, agravo interno, recurso ordinário constitucional e etc...
Recursos extraordinários: recursos que permitem o debate e a impugnaçãodos atos judiciais a respeito de matéria de direito.
Ex. Recurso especial, Recurso extraordinário e os embargos de divergência.
Recursos de fundamentação livre: permitem trazer qualquer razão impugnativa para os atos judiciais.
Ex. apelação
Recursos de fundamentação vinculada: estão restritos a fundamentações possíveis previstas em lei.
Ex. Recurso extraordinário (Art. 102, Inc. III, A, B e C, CF) e Recurso especial (Art. 105, Inc. III, A, B, C e D, CF).
Recursos totais: impugnam integralmente a ato judicial recorrido.
Recursos parciais: impugnam parcela do ato judicial recorrido.
A parcela não recorrida do ato judicial, transita em julgado.
Nas hipóteses de capitulo de sentença que mantenham uma relação de dependência, recorrendo-se do pedido principal, o acessório segue a sua sorte. (Princípio da congruência, adstrição, relação do provimento demanda)
Recurso principal: recurso interposto corretamente, dentro do prazo para impugnação da decisão recorrida. Neste caso o seu julgamento não depende do julgamento de qualquer outro recurso.
Recurso adesivo (Art. 997, CPC): Em verdade, sendo incidente e não recurso, e não adesivo e sim acessório. Fora do prazo para recorrer, mas dentro do prazo para a resposta. Chamado para dar contrarrazão ao recurso, pode o recorrido interpor recurso adesivo, sendo este acessório do recurso principal, seguindo a sorte do mesmo. Embora o recurso principal, dependa exclusivamente do atendimento de seus próprios requisitos, o recurso adesivo passa a depender de seus próprios requisitos e também do atendimento dos requisitos do recurso principal. Assim se o recurso principal não atender a qualquer requisito legal, não só deixará de ser processado como também deixará de ser o recurso adesivo. 
Requisitos:
Que o julgamento recorrido seja de parcial procedência.
Que o recurso adesivo seja interposto no prazo da resposta do recurso principal. Neste caso, o recurso adesivo e a resposta devem ser apresentados simultaneamente em petições distintas.
Só se admite recurso adesivo, em apelação, recurso especial e recurso extraordinário.
Obs. a respeito dos pedidos e capítulos de sentença.
Cumulação simples: os pedidos independem entre si, gerando capítulos de sentença individuais.
Cumulação alternativa: na sentença acolherá o juiz no capitulo de sentença um dos pedidos cumulados. 
Pedido subsidiário: nos capítulos de sentença, o segundo pedido depende necessariamente da improcedência do primeiro pedido. Nas hipóteses de procedência do primeiro pedido, haverá apena um capitulo de sentença, na improcedência do primeiro pedido, e procedência ou procedência do segundo pedido, haverá dois capítulos de sentença.
Pedido sucessivo: há uma relação de dependência entre os pedidos, de modo que sendo improcedente o pedido principal, não haverá julgamento dos pedidos acessórios.
Juizo de admissibilidade: O juízo de admissibilidade do recurso refere-se à possibilidade de examinar o que foi pedido pelo recorrente, ou seja, por meio da análise dos requisitos de admissibilidade verifica-se se realmente comporta adentrar ao mérito do recurso e analisar o pedido ou causa de pedir.
Requisitos:
Extrínsecos.
Intrínsecos.
Onde ira o juiz, conhecer ou não conhecer da admissibilidade do recurso.
Provisório: a analise é feita pelo juizo, a quo, ou seja, aquele que proferiu a decisão recorrida.
Definitivo: é aquele realizado pelo órgão de destino do recurso, juizo ad quem.
Juizo de mérito recursal: é aquele que envolve o julgamento do pedido formulado pelo recorrente. Embora seja possível juizo de mérito recursal seja equivalente ao mérito do recurso, isso nem sempre ocorrerá, haverá casos em que o mérito do recurso cingir-se-á a avaliação das condições da ação ou dos pressupostos processuais. É o que ocorre, por exemplo, na apelação interposta contra sentença que indefere a petição inicial.
Onde ira o juiz, considerar procedente ou improcedente e dar provimento ou negar provimento, respectivamente.
Requisitos recursais
Extrínsecos: onde não há necessidade de se aprofundar na análise dos autos.
Cabimento recursal.
Tempestividade:
Todos os prazos recursais são de 15 dias, somente embargos de declaração são 5 dias.
Preparo: é o recolhimento das custas necessárias a interposição do recurso
Taxa judiciaria:	tributo que é pago em função dos serviços públicos de processamento e de julgamento do recurso.
Porte de remessa e/ou retorno dos autos: tributo de tramitação dos autos físicos
Na ausência de recolhimento a parte será intimada, para que pague no prazo de 5 dias (Art. 1.07, Par. 2º e 7º, CPC)
Intrínsecos: necessitam de aprofundamento na análise dos autos.
Legitimidade recursal: tem legitimidade as partes, terceiro interessado e eventualmente o ministério público.
Interesse recursal: para que se possa recorrer a decisão deve impor algum prejuízo a parte recorrente.
Ausência de fato impeditivo do direito de recorrer: a parte recorrente não pode praticar ato jurídico incompatível com o direito ao recurso. Caso o faça, tal ato gerara preclusão logica com o consequente impedimento ao processamento do recurso.
Regularidade formal do recurso.
Efeitos dos recursos
Obstativo: o primeiro efeito de todos os recursos é o de evitar a preclusão do direito recorrido.
Devolutivo: trata-se da devolução da matéria objeto do recurso ao órgão competente ao julgamento, logo: o efeito devolutivo é inerente a qualquer recurso, uma vez que todo recurso serve para encaminhar a matéria atacada ao órgão competente a seu julgamento.
Horizontal: extensão do efeito devolutivo, compete ao recorrente escolher o que será submetido ao tribunal dentre as matérias da qual foi sucumbente. Mesmo porque o recurso pode impugnar no todo ou em parte a decisão judicial.
Vertical: profundidade do efeito devolutivo, decorrente do princípio inquisitório. Existem determinadas matérias que, por opção legislativa, podem ser apreciadas pelo tribunal ainda que delas as partes não tenham recorrido.
Suspensivo: Refere-se ao impedimento da imediata execução do decisório impugnado, apenas o recurso “apelação” possui efeito suspensivo automático
Todavia, caso a imediata decisão produza efeitos que criem riscos de dano grave, de difícil ou impossível reparação e fique demonstrada a probabilidade de provimento do recurso, poderá o litigante requerer o efeito suspensivo (Arts. 1.019 e 1.020, CPC).
Nas ações locatárias, nenhum dos recursos tem efeitos suspensivos.
Substitutivo: O efeito substitutivo é atribuído pelo art. 1.008 do CPC aos recursos em geral. Consiste ele na força do julgamento de qualquer recurso de substituir, para todos os efeitos, a decisão recorrida, nos limites da impugnação.
Translativo: Diz respeito à limitação de cognição do tribunal, salvo se se tratar de matéria de ordem pública. Insta observar que as questões de ordem pública podem ser conhecidas pelo Tribunal ainda que não tenham sido reconhecidas objeto de recurso.
Objetivo: quando o capitulo impugnado surtir efeito sobre outro não recorrido.
Interno: Quando atingir capitulo da mesma decisão.
Externo: Quando atingir capitulo de outra decisão.
Subjetivo: Quando o efeito do recurso alcançar pessoa (parte ou terceiro) que não apresentou recurso.
“Tantum devolutum quantum appelatum”: abrange tão somente a matéria impugnada.
“vei appellari debebat”: relativo a profundidade.
Tutelas provisórias (Arts. 294 a 311, CPC)
Tutelas de urgência (Arts. 300 a 310, CPC): “periculum in mora” dano irreparável, ou de difícil reparação.
Tutelas antecipadas (Arts. 300 a 303, CPC): tem por finalidade antecipar os efeitos da tutela definitiva, com a pratica de atos de caráter provisório, mas satisfativos em decorrência do perigo da morosidade.
Tutelas cautelares (Arts. 300 a 303, CPC): procuram proteger o resultado do processo, para que não sofra danos. Protege o andamento e não o direito da parte.
Tutela de evidência (Art. 311, CPC): baseada na evidencia comprovada da possibilidade de ter o provimento reconhecido de sua demanda.
 
Recursosem espécie
Apelação: (Arts. 1.009 a 1.014, 331, 322, CPC): da sentença cabe a apelação. A apelação ataca a sentença, e todas as decisões interlocutórias que não cabem agravo de instrumento, de modo preliminar. 
O recurso de apelação impugna duas espécies de vícios: 
Error in procedendo: do erro de procedimento, resulta-se em uma ação de anulação. No caso da a anulação não alcançar as provas e estar já estarem produzidas, se cabível, o tribunal não devolvera o processo, e este poderá julgar de imediato.
Error in judicando: erro de juizo, pedido de reforma da sentença.
Interposta a apelação, deverá ele preencher os seus requisitos de regularidade formal: petição de interposição, indicação da parte recorrente e da parte recorrida; e em anexo razões de apelação.
razões de apelação: contem fatos, fundamentos jurídicos (error in procedendo e/ou error in judicando) e pedidos (anulação da sentença ou reforma).
Recebida a apelação, cita-se o réu para dar contrarrazões no prazo de 15 dias.
Art. 485 nos casos onde da sentença não se resolva o mérito, interposta a apelação, no prazo de 5 dias, faculta-se ao juiz retratar-se da apelação.
Prazo: 15 dias.
Procedimentos, processamento da apelação
Regra geral: 
Indeferimento da inicial (Art. 330, CPC)
Improcedência liminar do pedido (Art. 332, CPC)
Obs. precedentes judiciais, sumula, prescrição ou decadência.
Única situação onde numa sentença de mérito, admite-se retratação.
Neste caso, nas contrarrazões, devem ser expostas todos os fatos que caberiam regularmente em apelação.
Também neste caso, (Art. 1.013, CPC) não se fazendo necessária a produção de prova diversa daquela já exposta estará autorizado o tribunal a julgar o caso desde já e nos casos onde mais de um capitulo de sentença fora impugnado, julgará aqueles que lhes for devido e devolverá para conhecimento da 1º instância os demais. Também será cabível a produção de prova documental no tribunal, caso contrário, se faça necessário prova adversa, ocorrerá anulação da sentença e devolução dos autos para a 1º instância.
Precedentes judiciais
Distinguishing: arguição de diferença entre o precedente e o caso concreto ao qual fora aplicado o precedente.
Regimento interno TJ/SP
Regentes: presidente, vice-presidente e corredor
Divisão interna: Sessão criminal, sessão pública e sessão privada. Cada sessão com seu respectivo presidente.
Cada sessão, comporta grupos de câmaras com suas próprias competências.
Cada grupo de câmaras comporta, câmaras.
Cada câmara é composta por 5 desembargadores. Necessariamente, no julgamento colegiado dos recursos, participam 3 desembargadores, sendo eles, relator, segundo juiz e terceiro juiz.
Os desembargadores, são organizados conforme a idade, uma vez escolhido o relator, serão designados os dois juízes imediatamente mais novos a este, na ordem de segundo e terceiro juízes. 
Sendo julgado por maioria, colhera-se os votos dos dois juízes restantes para sanar a divergência.
Sendo julgado por unanimidade, dispensa-se este metedo.
Agravo de instrumento
Requisito do agravo de instrumento (Art. 1.016, CPC)
Este recurso deve ser endereçado ao presidente do tribunal de segunda instância, sem indicação de autos, pois o mesmo é distribuído em número próprio, qualificação completa de agravante e agravado, fundamentos fáticos e jurídicos do recurso. Sendo nos fatos necessário indicar a decisão recorrida no processo e o juizo de origem, nos fundamentos jurídicos as razões de anulação ou de reforma da decisão recorrida. 
Nos pedidos:
o primeiro pedido que se deve fazer, quanto aos efeitos do recurso, se este agravo terá efeitos suspensivo ou tutela antecipada recursal.
 O segundo pedido, o pedido de intimação do agravado para responder ao recurso no prazo de 15 dias (contraminuto ao agravo). 
O terceiro pedido o pedido de julgamento do agravo, podendo ele ser um pedido de anulação da decisão recorrida ou de sua reforma. 
No quarto pedido, vem o advogado prestar sua declaração, dando fé aos autos que ele incorporar ao processo, por sua livre responsabilidade. Indicar os nomes dos advogados das partes e os seus endereços.
Após a intimação do agravado para a contraminuta, pode relator requisitar que o juiz de explicações a respeito de sua decisão. 
Peças “necessárias” a juntada do agravo de instrumento
Obrigatórias (Art. 1.017, Inc. I): Obs. Se algumas dessas peças não existirem no momento do recurso, deve o advogado informar no agravo de instrumento a inexistência das mesmas, sob sua responsabilidade.
Petição inicial
Contestação, se houver.
Petição que contenha o pedido que gerou a decisão recorrida, se houver.
Cópia da decisão recorrida.
Copia da certidão de intimação da decisão recorrida, ou outro documento que a comprove.
Copia das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado.
Necessárias: cabe ao advogado do agravante avaliar outras peças que se fizerem necessárias ao julgamento do agravo.
Facultativas: critério residual.
Nos autos eletrônicos, fica dispensada a juntada de peças e a declaração de autenticidade.
Interposto o agravo, a partir do prazo da protocolização do recurso, no prazo de 3 dias, deve o advogado juntar uma copia da petição e informar ao juizo de primeira instância o seu recurso, cabendo ao juiz se retratar e se o fizer, desaparece o recurso (Perda do objeto ou perda superveniente do objeto recursal).
Nos autos eletrônicos, fica dispensada esta petição, sem prejuízo as partes.
O agravo está sujeito a preparo, tendo recolhimento de custas.
o agravo será julgado por 3 julgadores, sem sustentação oral. Só se aplica a técnica do art. 942, Par. 3º, Inc. II, CPC, no caso de o agravante ganhar o recurso por 2x1
Agravo interno (Arts. 1.021, 932, CPC e Lei nº 9.756/98): impugna o ato do relator forçando uma decisão colegiada
Se o agravo for interposto e julgado pelo não provimento, por decisão unânime, o colegiado poderá atribuir multa do agravante de 1% a 5% do valor da causa, onde o não pagamento impedirá a interposição de novos recursos.
Embargos de declaração (Art. 1.022, CPC): podem atacar qualquer ato judicial.
Prazo: 5 dias
Efeitos:
Devolutivo: devolve ao poder judiciaria a reapreciação da matéria impugnada.
Modificativo/infringente quando:
Quando o magistrado afastar a contradição.
Quando o magistrado suprir a omissão.
Quando conhecer de matéria de ordem pública.
Novo fato (Art. 493, CPC).
Suspensivo: por força do art. 1.026 do CPC, não possui este efeito.
Possiblidades, arts. 995 par. único e 1.026 par. 1º
Interruptivo: interrompe a prescrição dos demais recursos.
Função de integralizar os atos judiciais, e não os reformar. 
Obscuridade: impede o próprio entendimento
Contradição: só justifica os embargos, se estiver dentro do ato decisório embargado.
Omissão: quando o juiz esquece de julgar, um ou mais pedidos.
Erro material: se proferir ato decisório com erro.
Aditamento: ou desistiu da apelação, ou para aditar novas questões.
Obs.:
O primeiro recurso a ser apreciado será os embargos.
Os embargos são sempre “embargos” no plural.
São opostos (oposição) e não interpostos.
Embargos de declaração protelatórios
Não podem ocorrer.
Multa de até 2% do valor da causa, impedimento de interpor novos recursos até a quitação.
Se os embargos forem opostos sem seguir os atos cabíveis, não será nem conhecido no juiz de admissibilidade, e consequentemente precluirá e transitará.
Recurso ordinário constitucional
Temos 3 hipóteses de recurso ordinário constitucional:
Recurso ordinário constitucional, com base no art. 102, II, b CF: 
este é o recurso a ser interposto em face da decisão que julga crime político. O que é crime político? São aqueles praticados em detrimento da ordem e da segurança nacional. Crime político não é sinônimo em crime eleitoral. EX: criar associação para separar o estado de SP do país, isso é crime político. São aqueles praticados em detrimento da ordem e da segurança nacional. Crime político não é sinônimo em crime eleitoral. EX: criar associação para separaro estado de SP do país, isso é crime político.
Compete aos juízes federais julgar e processar os crimes políticos.
Hoje prevalece de que o STF no julgamento de recurso ordinário constitucional ele atua como órgão de segunda instância e não como terceira instância. EX: Ação em primeira instância, depois o recurso vai para o STF e não para o TRF.
 Prazo para interposição: 5 dias, interponho no juízo prolator da decisão.
As razões já devem acompanhar a interposição. Interposto o juiz faz o juízo de admissibilidade, recebido o recurso intima-se o recorrido para as contrarrazões em 5 dias e em seguida remete os autos ao STF para julgamento, não há juízo de retratação.
na hipótese de denegação, ou seja, não recebimento do recurso, ou de um despacho ou se o despacho sobre sua admissão for retardado injustificadamente por mais de 30 dias, ou se a remessa dos autos não ocorrer nesse prazo, será oponível o agravo de instrumento, na forma do regimento interno do STF.
Tem efeito devolutivo e quanto ao efeito suspensivo tendo em vista a peculiaridade terá o mesmo tratamento da apelação, ou seja, interposto o ROC em face de sentença absolutória nunca terá efeito suspensivo, mas se for condenatória terá efeito suspensivo.
Recurso ordinário constitucional ao STF, com base no art. 102, II, a CF: Cabe apenas em decisão proferida por tribunal superior (STJ, TSE, TST e STM). Esse tribunal estará proferindo a decisão em única instância, isto é, o tribunal superior está atuando na sua competência originária.
Ex: julgamento do prefeito municipal é feito pelo Tribunal de Justiça. O prefeito impetra um HC no STJ. O STJ nega o HC, tendo assim uma decisão denegatória. Dessa decisão do STJ, caberá o ROC do art. 102, II, a, CF.
OBS: decisão que concede o HC não cabe ROC.
Prazo: os prazos são contados a partir da publicação da decisão.
Interposto em face de HC: 5 dias.
Interposto em face de MS: 15 dias.
Deverá ser interposto por petição escrita.
A petição deve ser dirigida ao presidente do tribunal superior que denegou a ordem. Ex: interpor em face do HC denegado ao STJ. Assim, irá interpor a peça no STJ e as razões acompanham a interposição.
Processamento:
Juízo de admissibilidade - Contrarrazões: mesmo prazo da interposição - remessa dos autos ao STF para julgamento.
Se transcorrer 30 dias sem que seja recebido o recurso ou se denegado/não recebido o ROC: caberá agravo nos termos do art. 313 do regimento interno do STF.
Recurso ordinário constitucional ao STJ, com base no art. 105, II, a, b e c da CF: Decisão proferida por Tribunal de Justiça dos Estados e Distrito Federal e Territórios. Poderá ser proferida também por Tribunal Regional Federal.
Decisão denegatória de HC decidida em única instância ou última instância. 
Ex: juiz da primeira vara criminal da cidade XXX decretou a prisão preventiva de Pedro. Advogado de Pedro, ingressa com HC no tribunal de justiça, o tribunal denega a ordem.
Ex: delegado do primeiro distrito policial de Tal Cidade XXX instaura IP em face de Pedro. Pedro ingressa com HC perante o juiz criminal. O juiz denega o HC, dessa decisão cabe recurso em sentido estrito sendo julgado pelo tribunal. O tribunal nega provimento ao RESE, assim, o tribunal estará reexaminado uma situação.
Caberá ROC em razão de decisão denegatória de mandado de segurança em única instância.
Ex: MP ingressa com MS no TJ e o tribunal denega a ordem. Decisão do TJ em única instância.
Ex: João ingressa com MS em ato de policial, o juiz local quem julga. O juiz denega a ordem e a parte recorre ao tribunal, quem também denega. Não cabe ROC da alínea b, pois não é uma atuação de única instância.
Processamento e prazo: igual o anterior.
Observações: 
Se tiver HC interposto em primeira instância, da decisão proferida que concede ou denega, desta decisão cabe RESE.
Se tiver HC interposto em segunda instância (TJ/TRF) e for concedido: não cabe recurso, o máximo que caberá será RESP/RE.
Se for denegado: caberá ROC ao STJ.
Se tiver HC interposto em tribunal superior e for concedido: não cabe recurso.
Se for denegado: cabe ROC ao STJ.
Sempre foi discutido se poderia substituir o ROC por um novo HC, dessa vez na instância superior.
Ex: Moro decreta a prisão preventiva de um réu da lava jato. Será interposto HC no TJ e o tribunal denega a ordem. Em tese cabe ROC, mas será que caberá um novo HC no STJ?
Corrente: no momento em que o tribunal denega a ordem, reveste de autoridade coatora, assim poderia impetrar um novo HC. Possibilitando um julgamento mais rápido.
Corrente: não, a questão da prisão já foi decidida, agora deve ser utilizado o ROC.
O STJ havia emitido decisão, em ambas turmas, no sentido de que não poderia usar o HC em substituição do ROC. Porém, Gilmar Mendes em decisões monocráticas, admitindo essa substituição.
Recurso especial (Arts. 1.029, CPC e 105, III, CF e súmulas 115, 203, 207 e 226 do STJ) 
Cabimento: acórdão que violar legislação infraconstitucional ou quando tribunais diversos derem interpretações distintas a um mesmo dispositivo legal infraconstitucional.
O acórdão não deve admitir outros recursos, nem contra decisão monocrática.
se o acórdão ao mesmo tempo violar o CPC e a CF, serão cabíveis de forma simultânea, o recurso especial e o extraordinário.
Cada recurso atacará uma matéria distinta.
se a interposição for conjunta, os autos serão remetidos ao STJ. Se o relator do recurso especial considerar prejudicial o recurso extraordinário, em decisão irrecorrível sobrestará o julgamento e remeterá ao STF.
Prazo: 15 dias para a interposição (Art. 1.003, Par. 5º CPC) e 15 dias para responder o recurso (Art. 1.030, CPC)
Custas (Lei nº 11.636/2007): custas judiciais devidas no âmbito do STJ.
Exame de matéria de direito: ver sumulas 5 e 7 STJ.
Pode ser discutida matéria de mérito ou processual: CC, CPC, CDC, lei de locação e etc.
É requisito: o prequestionamento (apreciação do artigo de lei pelo tribunal a quo durante o julgamento do acórdão recorrido {questionamento em preliminar de apelação}), ou seja, o debate pelos julgadores de origem, dos dispositivos violados.
Sumula 282: é inadmissível o recurso especial extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada.
Efeitos:
Devolutivo.
Poderá ser requerido o efeito suspensivo (Art. 1.029 par. 5º). Para o relator, se este já estiver sido escolhido, ou para o presidente ou vice-presidente do tribunal recorrido. Assim como no caso de o recurso estar sobrestado (Art. 1.037 CPC).
Divergência externa: requer que seja apontada um dissenso jurisprudencial em relação a outro tribunal e não no próprio tribunal.
Sumula 13 STJ: a divergência entre julgado do mesmo tribunal, não enseja recurso especial. 
Interposto no tribunal de origem, conforme o regimento de cada tribunal, devendo indicar:
Exposição de fato e de direito.
Demonstração do cabimento do recurso.
As razões do pedido de reforma ou da invalidação da decisão recorrida.
Deverá ser instruído com o acórdão paradigma:
A divergência é comprovada mediante certidão, cópia ou citação do repositório de jurisprudência oficial.
Reprodução do julgado disponível na internet (com a fonte).
Ao proceder a admissibilidade, é possível que o desembargador realize:
Negar provimento
Encaminhar o processo ao órgão julgador: (a turma ou câmara que proferiu o acórdão), para a realização do juizo de retratação, se o acórdão recorrido divergir do entendimento do STJ proferido com base em julgamento de recursos repetitivos.
Sobrestar o recurso.
Selecionar o recurso como representativo de controvérsia.
Proceder a admissibilidade do Resp. e remeter o recurso ao STJ, desde que:
O recurso ainda não tenho sido submetido ao regime de repercussão geral ou de julgamento recursos repetitivos.
O recurso tenho sido selecionado como representativode controvérsias.
O tribunal recorrido tenha refutado o juizo de retratação.
Recursos (Art. 1.030, CPC):
Par. 1º: da decisão de inadmissibilidade proferida com fundamento no 	inciso V caberá agravo (agravo em recurso especial) ao tribunal superior, nos termos do art. 1.042, CPC.
Par. 2º: da decisão proferida com fundamento nos incisos I e II caberá agravo interno, nos termos do art. 1.021, CPC.
Recurso Extraordinário
Cabimento:
De acórdão que violar a CF (Art. 1.029, CPC).
Não deve admitir outros recursos.
Prazo: 15 dias para a interposição (Art. 1.003, Par. 5º CPC) e 15 dias para responder o recurso (Art. 1.030, CPC)
Custas (Lei nº 11.636/2007): custas judiciais devidas no âmbito do STJ.
Admissibilidade:
Discussão de matéria de direito.
Requer o prequestionamento.
Cabe recurso tanto para violação de norma processual quanto material da constituição.
Competência:
Exclusiva do STF. 
não será conhecido o recurso se 2/3 dos ministros intenderem pela ausência de repercussão geral (irrecorrível).
Repercussão geral:
Deve ser demonstrada em preliminar
decorre da lei (presumida), se o acórdão versar sobre (Art. 1.035, par. 3º, CPC)
Par. 3º: haverá repercussão geral sempre que o recurso impugnar acórdão que:
I. contrarie súmula ou jurisprudência dominante do supremo tribunal federal;
III. tenha reconhecido a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal, nos termos do art. 97 da CF.
Reconhecida:
o relator determinará a suspensão de todos os processos que tratem daquele tema.
Devera o recurso ser julgado em 1 ano.
Não reconhecida:
 A presidência do tribunal intermediário, negará seguimento aos RE sobrestados na origem que versem sobre matéria idêntica.
Efeitos:
Devolutivo.
Suspensivo 
Poderá ser requerido o efeito suspensivo (Art. 1.029 par. 5º). Para o relator, se este já estiver sido escolhido, ou para o presidente ou vice-presidente do tribunal recorrido. Assim como no caso de o recurso estar sobrestado (Art. 1.037 CPC)
Ao proceder com admissibilidade, é possível que o desembargador realize:
Negar provimento: a RE o que discuta questão a qual o STF não tenha reconhecido a existência de repercussão geral ou RE interposto contra acórdão que esteja e conformidade com entendimento do STF com base em julgamento de recursos repetitivos.
Encaminhar o processo ao órgão julgador: (a turma ou câmara que proferiu o acórdão) para a realização do juizo de retratação, se este divergir do entendimento do STF proferido com base em julgamento de recursos repetitivos ou repercussão geral.
Sobrestar o recurso: que verse sobre controvérsia de caráter repetitivo não julgado pelo STF.
Selecionar o recurso como representativo de controvérsia: para que venha a ser julgado pelo STF.
Proceder a admissibilidade de RE. remetendo o curso ao STF, desde que:
O recurso ainda não tenha sido submetido ao regime de repercussão geral ou de julgamento de recursos repetitivos.
o recurso tenha sido selecionado como representativo de controvérsias.
o tribunal recorrido tenha refutado o juizo de retratação.
Observações:
Na hipótese de o acórdão violar, simultaneamente norma infraconstitucional e constitucional, serão cabíveis simultaneamente Resp e RE.
cada recurso irá tratar de matérias distintas.
Se o relator do Resp. considerar prejudicial o RE, em decisão irrecorrível sobrestará o julgamento do recurso e remetera os autos ao STF.
Se o relator do RE, em decisão irrecorrível, rejeitar a prejudicialidade, devolvera ao STJ, para julgamento do Resp.
Poderá o RE ser convertido em Resp. quando o relator considerar como reflexa a ofensa a CF afirmada em RE, remetendo ao STJ para julgamento da Resp.
Incidente de Resolução de Demanda Repetitiva (IRDR)
Função: formar tese jurídica de cumprimento obrigatório nos tribunais e respectivos órgãos.
Abertura: instaurado o IRDR, exige-se ampla divulgação com registro no CNJ. além da criação de um banco de dados a respeito dos IRDR’s já julgados.
Processamento: 
se aprovado no juizo de admissibilidade, serão suspensos todos os processos relacionados ao tema.
Poderão ser requisitadas, informações em todos os órgãos jurisdicionais em que a matéria é discutida, num prazo de 15 dias.
Poderão ser requisitadas informações das partes, interessados, e de amicus curiae
Far-se-á intimação do ministério público, na condição de custos legis.
É de importância observar se a matéria não fora discutida em Resp ou RE. 
Poderão ser realizadas audiências públicas, para ouvir a população.
Após as diligências será marcado o julgamento.
Admitindo-se sustentação oral das partes e do ministério público, pelo tempo de 30 min. cada.
Após as sustentações, realiza-se o julgamento por maioria.
Define a tese aplicável ao caso, com efeitos vinculantes nos casos pendentes.
Do julgamento de IRDR, cabe Resp e RE, com efeito suspensivo (a repercussão geral nesse caso é presumida).
Do descumprimento da tese firmada em IRDR, cabe reclamação.
O IRDR está sujeito a revisão, podendo esta ser suscitada pelo ministério público e pela defensoria.
Técnica de julgamento dos recursos repetitivos (Art. 1.036 -, CPC)
Uma vez julgado o recurso repetitivo a decisão será replicada e todos os processos que tratem do mesmo tema.
Repercussão da decisão do julgamento dos recursos repetitivos
Em primeira instância:
Não havendo citação do réu, pode o autor desistir da ação isento de custas, havendo a citação do réu
pode ele também desistir da ação após a citação sem a anuência do réu, porem incidindo custas. 
Caso o recurso em sobrestado esteja de acordo com o julgamento de recurso de processo repetitivo na instancia especial, o presidente ou vice-presidente do tribunal determinará o retorno dos autos a câmara de origem para que esta adeque o acórdão proferido ao julgamento repetitivo.
Caso a câmara de origem refute a modificação, o recurso especial ou extraordinário voltará ao presidente que então fara a remessa deste a instância especial com fundamento no Art. 1.030, Inc. V, alínea C, CPC.
Conflito de Competência | art. 951 – art. 959, CPC
Aplicabilidade: Para o julgamento, procura-se o juízo superior que liga os dois tribunais.
Procedimento: Apresentadas as razões pelo interessado, o conflito será julgado pelo tribunal após oitiva do MP. O tribunal deve resolver qual é o juízo competente e o que fazer com as decisões já proferidas. 
Se a questão do conflito já foi decidida anteriormente em outro caso por súmula, IRDR ou assunção de competência o conflito não será resolvido colegiadamente (o relator decide sozinho com base nos precedentes).
Homologação de sentença estrangeira
Aplicabilidade: decisões arbitrais, decisões interlocutórias, sentenças e acórdãos.
Formas de homologação: 
Concessão “exequatur” á cartas rogatórias.
Procedência da ação de homologação de decisão estrangeira.
Fase de execução: caso seja julgada procedente a ação, pelo STJ, a fase de execução se dará no juizo de primeira instância da justiça federal.
Não se aprova, em caso de:
Decisão proferida por juizo incompetente.
Decisão proferida sem direito ao contraditório.
Decisão que ofenda, coisa julgada no direito brasileiro.
Decisão que ofenda a ordem do direito brasileiro.
Não se homologa decisão, que não esteja traduzida e juramentada.
Não se homologa decisão, onde se trate de competência exclusiva da justiça do brasil.
Embargos de divergência
Recurso cabível somente em instância especial (STJ e STF), tendo como objetivo eliminar a divergência entre órgãos fracionários, prazo de 15 dias.
Havendo divergência entre turmas das mesmas seções, os 10 ministros das duas seções e o presidente uniformizarão o precedente.
Havendo divergência entre turmas pertencentes a seções diferentes, os embargos de divergência serão julgados pelo órgão especial (composto pelos 10 ministros do STJ mais velhos, e o presidente)
Incidente de assunção de competência (Art. 947, CPC)
Poderá ocorrer quando, o tribunal receber uma causa, não repetitiva com grande relevância jurídica e repercussão social. Trata-se de um incidenteno qual um órgão colegiado fracionário indicado pelo regimento interno do tribunal assume a competência anteriormente atribuída a outro órgão do mesmo tribunal
O incidente poderá ser cabível em:
Recurso.
Remessa necessária.
Processo de competência originaria do tribunal.
Sendo analisada matérias de direito.
Tendo está decisão caráter vinculante sobre aquela corte.
Que poderá ser proposto por:
Relator.
Parte.
Defensoria pública.
Ministério público.

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