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APOSTILA ALONGAMENTOS

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ALONGAMENTO 
 
 
FLEXIBILIDADE 
 
 A flexibilidade muscular foi definida como “a capacidade de um músculo em se alongar, possibilitando que 
uma articulação (ou mais de uma articulação numa série) realize um arco de movimento”. A perda de flexibilidade 
é uma diminuição na capacidade do músculo em se deformar ocasionando a diminuição da amplitude de 
movimento de uma articulação. Os estudos documentaram a importância da flexibilidade muscular para a função 
normal dos músculos e a prevenção de lesões. Esses estudos sugerem que a obtenção da flexibilidade ideal pode 
impedir lesões, melhorar o desempenho atlético e auxiliar na reabilitação após uma lesão musculoesquelética. 
 O objetivo de um programa de flexibilidade é melhorar a amplitude de movimento (ADM) numa dada 
articulação, alterando a capacidade de extensão dos músculos que produzem movimento nessa articulação. 
Exercícios que alongam esses músculos por um certo período aumentam a amplitude de movimento em torno 
desta articulação. Foram descritos na literatura três tipos de exercícios de alongamento para aumentar a 
flexibilidade: alongamento balístico, facilitação proprioceptiva neuromuscular (FPN) e alongamento estático. 
 
 
BENEFÍCIOS DE UM PROGRAMA DE TREINAMENTO DE FLEXIBILIDADE 
 
 Relaxamento do Estresse e da Tensão 
 
 Estresse intenso e persistente tais como raiva contínua, medo, frustração, inibição ou tensão, podem 
tornar-se contidos no indivíduo e ameaçar a saúde. Esse desenvolvimento de estresse sem alívio de tensão 
resulta em problemas. Um dos avanços da medicina moderna é o crescente reconhecimento ou redescoberta da 
principal influência de emoções na saúde física. O conhecimento de que a doença deve ser considerada e tratada 
em relação à pessoa como um todo forma a base para a medicina psicossomática. 
 A literatura científica contém farta indicação de que o exercício terapêutico alivia o estresse. Assim como o 
exercício foi verificado como sendo, imensuravelmente, terapêutico para muitas pessoas, provas empíricas 
indicam que os programas de treinamentos da flexibilidade individualizados podem ser benéficos da mesma 
forma. 
 
 Relaxamento Muscular 
 
 Um dos benefícios mais importantes de um programa de flexibilidade é a possível promoção do 
relaxamento. O relaxamento equivale a suspensão da tensão muscular. A tensão aumenta o gasto energético do 
músculo, já que leva a um estado de contração prolongado. Além disso, os músculos tencionados tendem a cortar 
sua própria circulação sanguínea. Suporte sanguíneo diminuído resulta em uma falta de oxigênio e de nutrientes 
essenciais e origina produtos de resíduos tóxicos que se acumulam nas células. Esse processo leva o músculo à 
fadiga precoce e desencadeamento de dores. O bom senso e a experiência diária mostram que um músculo 
relaxado é menos susceptível a esses e muitos outros problemas. 
 
 Melhora da Postura e Simetria Corporal 
 
 A falta de flexibilidade em certos grupos musculares pode contribuir para a má postura. Ombros protusos, 
por exemplo, podem estar associados com pouca flexibilidade dos músculos peitorais e uma fraqueza dos 
estabilizadores escapulares (serrátil anterior, trapézio médio e inferior, rombóides). Essa condição pode ser 
melhorada com um programa de alongamento para o tecido conjuntivo relacionado e músculos encurtados, além 
de outras medidas. 
 
 Alívio da dor 
 
 As dores de caráter miofascial (gerada pela presença de trigger points ou pontos gatilhos) tem certo grau 
de alívio após um programa de flexibilidade. Acredita-se que o alongamento mantido é capaz de ajudar na 
desativação desses trigger points e, assim, no alívio da dor 
 
 Alívio de Cãibras Musculares 
 
 Contrações musculoesqueléticas involuntárias dolorosas são geralmente chamadas cãibras. As câimbras 
comumente cessam quando o músculo envolvido é alongado passivamente ou quando há uma contração ativa do 
seu antagonista, já que nos dois casos, ocorre uma diminuição na atividade elétrica do músculo. 
 A prevenção de cãibras através de um programa de alongamento ainda é hipotética. Um estudo realizado 
com 44 pacientes conseguiu a cura de cãibras noturnas em panturrilha com um programa de 2 semanas de 
breves exercícios de alongamento da panturrilha realizados 3 vezes ao dia. 
 
 
 
 67
 Prevenção de Lesão 
 
 O uso de alongamento para aumentar a flexibilidade é, geralmente, baseado na idéia de que ele pode 
diminuir a incidência, a intensidade ou a duração da lesão musculoesquelética e articular. Porém, a informação 
disponível não documenta a quantidade mínima de flexibilidade que é necessária para prevenir lesões ou se uma 
falta da mesma predispões uma pessoa à lesão. 
 
 Satisfação e Prazer 
 
 Alongar-se é revigorar-se e sentir-se bem, resultando muitas vezes em uma sensação de torpor e 
entusiasmo. A participação em um programa de flexibilidade também fornece gratificações pessoais (por exemplo, 
o prazer de fazer algo bom para você mesmo). 
 
 
PROPRIEDADES DOS TECIDOS MOLES QUE AFETAM A FLEXIBILIDADE 
 
 Os tecidos moles que podem restringir a mobilidade articular são músculos, tecido conectivo e pele. Cada 
um tem qualidades próprias que afetam sua extensibilidade, ou seja, sua capacidade de alongar-se. Quando 
procedimentos de alongamentos são aplicados a esses tecidos moles, a velocidade, intensidade e duração da 
força de alongamento irão afetar a resposta dos diferentes tipos de tecido mole. Tanto as características 
mecânicas dos tecidos contráteis e não contráteis quanto as propriedades neurofisiológicas do tecido contrátil 
afetam o alongamento do tecido mole. 
 Quando o tecido mole é alongado, ocorrem tanto alterações elásticas quanto plásticas. A elasticidade é a 
capacidade do tecido mole retornar ao seu comprimento de repouso após o alongamento passivo. A plasticidade é 
a tendência do tecido mole de assumir um comprimento novo e maior após a força de alongamento ter sido 
removida. Tanto os tecidos contráteis quanto os não contráteis tem qualidades elásticas e plásticas. 
 O músculo é primariamente composto de tecido contrátil, mas apresenta-se entrelaçado com tecido não 
contrátil, como tendão e fáscia. A principal fonte de resistência ao alongamento passivo do músculo é a malha de 
tecido conectivo que há dentro dele, e não os componentes contráteis ativos. 
 
 
PROPRIEDADES NEUROFISIOLOGICAS DOS MÚSCULOS 
 
 
 
 Para alongar efetivamente um músculo, o profissional deve conhecer as propriedades neurofisiológicas 
dos músculos que podem afetar um aumento da flexibilidade. São definidos dois órgãos sensoriais no músculo 
(fuso muscular e órgão tendinoso de Golgi) e são descritos dois fenômenos neurofisiológicos importantes (inibição 
autógena e inibição recíproca). 
 
 Fuso Muscular 
 
 O fuso muscular é um receptor especializado que consiste de fibras musculares especiais, terminações 
sensoriais e terminações motoras, localizadas dentro dos músculos. No interior do fuso muscular estão fibras 
especializadas designadas como fibras musculares intrafusais, que são distintas das fibras musculares 
 68
esqueléticas normais (fibras extrafusais). 
 As terminações sensoriais do fuso respondem a alterações no comprimento do músculo e à velocidade 
com que o comprimento se altera. As extremidades das fibras intrafusais fazem contato com as fibras extrafusais; 
o alongamento do músculo, portanto, estende as fibras intrafusais. Fibras nervosas aferentes sensoriais originam-
se das fibras intrafusais. 
 Quando o músculo é estendido, as fibras nervosas aferentes sensoriais do tipo Ia e II das fibras intrafusais 
do fuso muscular são ativadas. Essa ativação faz o músculo que está sendo estirado contrair, resistindo assim ao 
estiramento. Se um profissional aplica um alongamento rápido aos músculos posteriores da coxa de um paciente, 
por exemplo, as fibras musculares intrafusais reagem enviando impulsos (atravésde fibras nervosas tipo Ia) à 
medula espinhal, para informar ao sistema nervoso central (SNC) que os músculos isquiotibiais estão sendo 
estendidos. Os impulsos nervosos retornam do SNC ao músculo (mais especificamente, às fibras musculares 
extrafusais por neurônios motores α) para contrair reflexamente os músculos posteriores da coxa, resistindo 
basicamente à tentativa de alongamento desses músculos. 
 
 Órgao Tendinoso de Golgi 
 
 Os órgãos tendinosos de Golgi (OTG) são estruturas encapsuladas fixadas em série às fibras dos 
tendões, na junção das fibras musculares extrafusais com os tendões. Na cápsula, as fibras nervosas aferentes 
sensoriais (tipo Ib) se ligam a pequenos feixes do tendão. O OTG é sensível a pequenas alterações na tensão do 
tendão e responde a tensão adicional tanto por estiramento passivo de um músculo (especialmente na faixa de 
alongamento) como por contração muscular ativa. 
 O papel do OTG é impedir a atividade excessiva das fibras nervosas que inervam o músculo extrafusal 
(neurônios motores α). Em outras palavras, se o músculo for colocado estirado por um período prolongado ou 
ocorrer uma contração isométrica, o OTG emite descargas (pelas fibras nervosas aferentes tipo Ib) e inibe a 
tensão nesse mesmo músculo, possibilitando ao músculo relaxar. Se os músculos posteriores da coxa forem 
alongados por 15 a 30s em toda sua extensão, é criada tensão no tendão. O OTG responde à tensão através das 
fibras nervosas tipo Ib. Essas fibras nervosas têm a capacidade de sobrepor os impulsos provenientes do fuso 
muscular, possibilitando aos músculos posteriores da coxa o relaxamento reflexo. Com isso esses músculos 
relaxam e conseguem alongar-se. 
 
 Inibiçao Autógena 
 
 A estimulação de um músculo que causa seu relaxamento neurológico é denominada inibição autógena. A 
inibição autógena pode ocorrer ao ser ativado o OTG. Uma contração isométrica máxima dos músculos 
posteriores da coxa, por exemplo, causa um aumento da tensão no OTG. Impulsos do OTG protegem os 
músculos isquiotibiais inibindo a atividade dos neurônios motores α, ocasionando o relaxamento dos músculos. A 
inibição autógena serve como base para a técnica de FPN designada como manter-relaxar (discutida mais 
adiante). 
 
 Inibição Recíproca 
 
 A inibição recíproca é um mecanismo neurológico importante que inibe o músculo agonista (o principal 
responsável pelo movimento) move um membro na amplitude do movimento. Em qualquer grupo muscular 
sinérgico, uma contração do agonista causa um relaxamento reflexo do músculo antagonista. Durante a flexão 
ativa do quadril, por exemplo, a inibição recíproca relaxa os músculos isquiotibiais. Esse relaxamento assegura 
que os flexores do quadril possam realizar a AM sem serem influenciados pelos músculos isquiotibiais em 
contração. A inibição recíproca serve de base para a técnica de alongamento por FPN designada como contrair-
relaxar (discutida mais adiante). 
 
 A Resposta Neurofisiológica do Músculo ao Alongamento 
 
 Quando um músculo é alongado muito rapidamente, as fibras aferentes primárias estimulam os 
motoneurônios alfa na medula espinhal e facilitam a contração das fibras extrafusais, aumentando a tensão no 
músculo. Chama-se a isso Reflexo de Estiramento Monossináptico. Procedimentos de alongamento que são 
realizados em uma velocidade muito alta podem na verdade aumentar a tensão no músculo que deveria ser 
alongado. 
 Quando se aplica uma força de alongamento lenta em um músculo, o OTG dispara e inibe a tensão no 
músculo, permitindo que o componente elástico em paralelo (o sarcômero) do músculo se alongue. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 69
TIPOS DE ALONGAMENTOS 
 
1. ALONGAMENTO BALÍSTICO 
 
 Deflnição 
 
 O alongamento balístico impõe aos músculos a serem alongados movimentos repetidos de esticar ou 
puxar. Um exemplo de um alongamento balístico é o de tocar os artelhos sentado. O indivíduo senta-se no chão 
com as pernas estendidas a sua frente (sentada longa) e estica as mãos para a frente pelas pernas abaixo até 
onde for possível. Inclinando-se para a frente pela contração dos músculos abdominais, o indivíduo estica os 
braços rapidamente em direção aos tornozelos (ou, se possível, além dos pés) e retorna imediatamente à posição 
sentada longa original. Esse movimento é repetido 10 a 15 vezes, com cada movimento estendendo os braços um 
pouco mais. 
 Embora as pesquisas indiquem que o alongamento balístico aumente a flexibilidade muscular, alguns 
profissionais se preocupam, porque a atividade brusca tem o potencial de causar lesões, especialmente quando 
houve uma lesão anterior no músculo. Teoricamente, o movimento balístico espasmódico rápido pode ultrapassar 
os limites de extensão do músculo de modo não controlado e ocasionar lesões. 
 Além disso, o estiramento rápido do músculo distende o fuso muscular. Conforme observado 
anteriormente, a ativação do fuso muscular envia impulsos sensoriais à medula espinhal através de nervos 
aferentes tipo Ia, informando ao SNC que o músculo está sendo estendido. Impulsos que retornam ao músculo por 
meio de neurônios motores a fazem o músculo contrair-se, resistindo assim à extensão. 
 Há a preocupação de que a facilitação do fuso muscular que ocorre durante as atividades balísticas possa 
causar microtraumas no músculo, devido à tensão criada ao estiramento do músculo. 
 Por isso o alongamento balístico deixou de ser usado por muitos profissionais, pela possibilidade de lesão 
causada pelos movimentos bruscos e porque a ativação das fibras nervosas aferentes do fuso muscular causa 
uma contração do mesmo músculo que está sendo alongado. 
 
 
2. FACILITAÇAO PROPRIOCEPTIVA NEUROMUSCULAR 
 
 De acordo com Knott e Voss as técnicas de FPN são métodos “para promover ou acelerar a resposta de 
um mecanismo neuromuscular pela estimulação de proprioceptores”. Com base nesses conceitos de influenciar a 
resposta muscular, podem-se usar as técnicas de FPN para fortalecer os músculos e aumentar sua flexibilidade. 
 Uma contração breve antes de um alongamento estático breve do músculo é a viga mestra das técnicas 
de FPN para aumentar a flexibilidade muscular. A terminologia usada para descrever as atividades de 
alongamento por FPN tem variado amplamente, incluindo o uso dos seguintes termos: 
 Contrair-relaxar, manter-relaxar, manter em reversão lenta-relaxar, contração do agonista, contrair-relaxar 
com contração do agonista e manter-relaxar com contração do agonista. Além disso, por vezes se usa o mesmo 
termo para diferentes técnicas de alongamento por FPN. 
 Parte da confusão na terminologia se deve a que, em sua descrição original das técnicas de alongamento 
por FPN, Knott e Voss especificaram padrões diagonais para a execução da atividade de alongamento. Hoje em 
dia muitos profissionais não executam essas técnicas usando os padrões diagonais originais, recomendando em 
vez disso movimentos em planos retos. A terminologia da facilitação proprioceptiva neuromuscular não pode ser 
transferida exatamente de técnicas em planos diagonais para aquelas em planos retos. Não há, portanto, 
nenhuma consistência na terminologia usada para descrever as técnicas de alongamento por FPN. 
 Três técnicas de alongamento por FPN vão ser definidas neste capítulo: manter-relaxar, contrair-relaxar e 
manter em reversão lenta-relaxar. As definições apresentadas se baseiam numa revisão da literatura e na 
experiência clínica. 
 
Manter-Relaxar 
 
1. O profissional move passivamente o membro a ser alongado até o final da AM. Se os musculos posteriores da 
coxa vão ser alongados, por exemplo, o profissional flexiona passivamente a extremidade inferior (com o joelho 
estendido) até a flexão total do quadril. 
2. Uma vez atingido o final da amplitude de movimento, o cliente aplica uma força isométrica contra o profissional 
por 10 s, contraindo assim o músculo. Por exemplo, o cliente contrai os músculos posterioresda coxa 
estendendo o quadril contra o profissional. A contração isométrica do músculo que está sendo alongado 
(músculos posteriores da coxa) acarreta um aumento da tensão nesse músculo, o que estimula o OTG. O OTG 
causa então um relaxamento reflexo do músculo (inibição autógena) antes do músculo ser movido a urna nova 
posição de alongamento e alongado passivamente (próxima etapa). 
3. Depois da contração isométrica, o cliente é instruído a relaxar e o membro é movido pelo profissional a uma 
nova posição de alongamento além do ponto de partida original. A perna do cliente é então segura na nova 
posição por 10 a 15 s. Por exemplo, o profissional move passiva e delicadamente o membro a uma flexão maior 
do quadril, mantendo a posição por 10 a 15 s. 
4. Sem abaixar a perna, pode-se repetir o processo (etapas 2 e 3) três a cinco vezes. Depois que é executada a 
última seqüência, o membro é abaixado. 
 
 70
Contrair-Relaxar 
 
1. O profissional move passivamente o membro a ser alongado até o final da AIVI. Se os músculos posteriores da 
coxa vão ser alongados, por exemplo, o profissional flexiona passivamente a extremidade inferior (com o joelho 
estendido) até a flexão total do quadril. 
2. Uma vez atingido o final da amplitude de movimento, o profissional solicita ao cliente para tentar executar uma 
contração-concêntrica do músculo oposto ao músculo que está sendo alongado, causando um alongamento 
maior. Por exemplo, o cliente é solicitado a flexionar ativamente ainda mais o quadril, aumentando a extensão 
dos músculos posteriores da coxa. O aumento na AM da flexão do quadril não é obtido passivamente pelo 
profissional empurrando, mas é obtido ativamente pelo cliente contraindo os flexores do quadril. Como foi 
descrito anteriormente, em qualquer grupo muscular sinérgico uma contração do agonista (flexor do quadril) 
causa um relaxamento reflexo do músculo antagonista (posterior da coxa), possibilitando ao músculo 
antagonista relaxar para um alongamento mais eficaz (inibição recíproca). 
3. Enquanto o cliente executa a contração concêntrica, causando um alongamento maior, o profissional aproveita 
qualquer AM que tenha sido ganha. Mantendo o membro na nova posição de alongamento, o profissional pede 
ao cliente para relaxar e manter a posição por 10 a 15 s. Por exemplo, enquanto o cliente flexiona ativamente o 
quadril, o profissional mantém as mãos sobre o membro e move o membro pela amplitude de movimento de 
flexão do quadril que foi ganho, segurando então o membro aí por 10 a 15s. 
4. Sem abaixar a perna, pode-se repetir o processo (etapas 2 e 3) três a cinco vezes. Depois que é executada a 
última seqüência, a perna é abaixada. 
 
Manter em Reversão Lenta-Relaxar 
 
1. O profissional move passivamente o membro a ser distendido até o final da AM. Se os músculos posteriores da 
coxa vão ser alongados, por exemplo, o profissional flexiona passivamente a extremidade inferior (com o joelho 
estendido) até a flexão total do quadril. 
2. Uma vez atingido o final da amplitude de movimento, o cliente aplica uma força isométrica contra o profissional 
por 10 s, contraindo assim o músculo a ser alongado (inibição autógena). Por exemplo, o cliente contrai os mus-
culos posteriores da coxa estendendo o quadril contra o profissional . 
3. Depois que é executada a contração isométrica do músculo, o profissional solicita ao cliente para tentar executar 
uma contração concêntrica do músculo oposto, causando um alongamento maior (inibição recíproca). Após a 
contração isométrica dos músculos posteriores do quadril, por exemplo, o cliente é solicitado a flexionar ainda 
mais o quadril. 
4. Enquanto o cliente executa a contração concêntrica, causando um alongamento maior, o profissional aproveita 
qualquer AM que tenha sido ganha. Mantendo o membro na nova posição de alongamento, o profissional 
solicita ao cliente para relaxar e manter a posição por 10 a 15 s. Por exemplo, enquanto o cliente flexiona 
ativamente o quadril, o profissional mantém as mãos sobre o membro e move o membro na AM de flexão do 
quadril que foi ganha e mantém então o membro aí por 10 a 15 s. 
5. Sem abaixar a perna, pode-se repetir o processo (etapas 2 a 4) três a cinco vezes. Depois que é executada a 
última seqüência, a perna é abaixada. 
 As pesquisas indicaram que as técnicas de alongamento por FPN são eficazes em aumentar a 
flexibilidade muscular. Até o momento, porém, não há um consenso quanto à técnica de FPN individual que seja a 
mais eficaz. 
 
3. ALONGAMENTO ESTÁTICO 
 
 Deflnição 
 
 O alongamento estático é um método pelo qual o músculo é alongado lentamente até o tolerado (um 
alongamento confortável, ainda sem dor), e a posição é mantida com o músculo nesse comprimento máximo 
tolerado. Nessa posição alongada, uma leve tensão deve ser sentida no músculo que está sendo alongado e 
deve-se evitar a dor e o desconforto. 
 Um alongamento lento e prolongado é usado para reduzir a contração reflexa do fuso muscular. Mais 
especificamente, se o alongamento estático for mantido por um tempo suficientemente longo, qualquer efeito de 
fibras aferentes do fuso muscular tipo Ia e II pode ser reduzido a um mínimo. Além disso, como o alongamento 
estático na posição alongada exerce tensão sobre o tendão, o OTG pode ser facilitado na proteção do músculo 
que está sendo alongado. Essa facilitação do OTG faz descarregarem-se fibras nervosas tipo Ib, que inibem e 
relaxam o músculo que está sendo alongado (inibição autógena). Por isso os efeitos neurológicos combinados que 
ocorrem durante o alongamento estático reduzem a um mínimo a influência do fuso muscular e facilitam o efeito 
do OTG. Isso acaba por possibilitar ao músculo que está sendo estendido alongar-se, aumentando a flexibilidade 
muscular. 
 A maior parte da pesquisa que documenta a eficácia do alongamento estático foi realizada nos músculos 
da extremidade inferior e foram feitas poucas pesquisas sobre a coluna e as extremidades superiores. 
 
 
 
 
 71
 Duração 
 
 As recomendações quanto à duração ótima da manutenção do alongamento estático variam de um 
mínimo de 15 s a um máximo de 60s. Infelizmente, alguns autores colheram dados antes e depois de apenas 
uma sessão de alongamento num dia e não forneceram evidências quanto à duração mais eficaz para atividades 
de alongamento que ocorrem por mais de um dia (por exemplo, semanas). 
 Bandy examinaram diferentes durações de alongamento estático, executado 5 dias por semana por 6 
semanas. Eles examinaram os efeitos do alongamento dos músculos posteriores da coxa em diferentes períodos 
de tempo, incluindo a comparação de grupos que efetuaram o alongamento por 15,30 e 60 s e um grupo que não 
fez o alongamento. Os resultados indicam que 30 e 60 s de alongamento estático foram mais eficazes em 
aumentar a flexibilidade dos músculos posteriores da coxa que 15 s ou absolutamente nenhum alongamento. Não 
foi encontrada nenhuma diferença entre 30 e 60 s de alongamento, indicando que os dois períodos tinham um 
efeito igual sobre a flexibilidade. 
 
INDICAÇÕES E METAS DO ALONGAMENTO 
 
 Indicações 
 
• Quando a amplitude de movimento está limitada como resultado de contraturas, adesões, e formação de 
tecido cicatricial, levando ao encurtamento de músculos, tecido conectivo e pele. 
• Quando as limitações podem levar a deformidades estruturais (esqueléticas), que podem ser prevenidas. 
• Quando as contraturas interferem com as atividades funcionais cotidianas ou com a assistência de 
enfermagem. 
 
 Metas 
 
• A meta geral do alongamento é recuperar ou restabelecer a amplitude de movimento normal das 
articulações e a mobilidade dos tecidos moles que cercam uma articulação. 
• As metas específicas são: 
- Prevenir contraturas irreversíveis. 
- Aumentar a flexibilidade geral de uma parte do corpo antes de exercícios vigorosos de fortalecimento. 
- Evitar ou minimizar orisco de lesões musculotendíneas relacionadas a atividades físicas e esportes 
específicos. 
 
TÉCNICAS DE RELAXAMENTO LOCAL 
 
 Calor 
 
 O aquecimento do tecido mole antes do alongamento aumentará a extensibilidade do tecido 
encurtado. Músculos aquecidos relaxam e alongam-se mais facilmente, tornando o alongamento mais confortável 
para o paciente. À medida que a temperatura do músculo aumenta, a quantidade de força requerida para alongar 
os tecidos não contráteis e contráteis e o tempo durante o qual a força de alongamento precisa ser aplicada 
diminuem. À medida que a temperatura intramuscular aumenta, o tecido conectivo cede mais facilmente ao 
alongamento passivo, e a sensibilidade dos OTG aumenta (o que torna mais provável que eles disparem e inibam 
a tensão muscular). O aquecimento também minimiza a probabilidade de microtraumas aos tecidos moles durante 
o alongamento e desse modo pode diminuir a dor muscular tardia que ocorre após os exercícios. O aquecimento 
pode ser conseguido com calor superficial ou profundo aplicado aos tecidos moles antes ou durante o 
alongamento. Exercícios de baixa intensidade feitos antes do alongamento aumentarão a circulação para os 
tecidos moles e aquecerão os tecidos a serem alongados. Embora os resultados dos estudos possam diferir, uma 
caminhada curta, exercícios não fatigantes em bicicleta estacionária, ou alguns minutos de exercícios ativos para 
os membros superiores podem ser usados para aumentar a temperatura intramuscular antes de iniciar atividades 
de alongamento. 
 Embora o alongamento seja geralmente visto como uma atividade de aquecimento e realizado antes do 
exercício vigoroso, o profissional e o paciente devem sempre lembrar-se que um aquecimento apropriado precisa 
também ocorrer no preparo para o alongamento. É questionável se o aquecimento deva ser feito antes ou durante 
o procedimento de alongamento. 
 O uso apenas do calor sem alongamento parece ter pouco ou nenhum efeito na melhora a longo-
prazo da flexibilidade muscular. A combinação de calor e procedimentos de alongamento produz maiores ganhos 
a longo-prazo no comprimento do tecido que o alongamento sem a aplicação prévia de calor. 
 
NOTA: A aplicação de frio antes do alongamento (crioalongamento) foi proposta para diminuir o tono muscular e 
tornar o músculo menos sensível ao alongamento em pessoas saudáveis e em pacientes com espasticidade ou 
rigidez secundária a lesões em neurônio motor superior. O uso do frio imediatamente após a lesão no tecido mole 
diminui efetivamente a dor e o espasmo muscular. Depois que é iniciada a recuperação e cicatrização do tecido, o 
frio torna o tecido em questão menos extensível e mais susceptível a microtraumas durante o alongamento. O 
resfriamento dos tecidos em posição alongada após o alongamento também mostrou promover aumentos mais 
permanentes no comprimento dos tecidos moles e minimizar a dor muscular pós-alongamento. 
 72
 Os autores recomendam que o frio seja aplicado aos tecidos moles lesados nas primeiras 24 a 48 horas 
após a lesão para minimizar o edema, espasmo muscular e dor. Quando o alongamento é indicado, os tecidos 
moles devem ser aquecidos antes ou durante a manobra de alongamento. Após o alongamento, o frio deve ser 
aplicado aos músculos mantidos em posição alongada para minimizar a dor muscular pós-alongamento e para 
promover ganhos mais duradouros na AM. 
 Massagem 
 
 Tem sido bem documentado que a massagem, particularmente a massagem profunda, pode ser usada 
para aumentar a circulação local e diminuir o espasmo e rigidez muscular. A massagem é geralmente precedida 
pela aplicação de calor para aumentar ainda mais a extensibilidade dos tecidos moles antes do alongamento. 
 
 Biofeedback 
 
 Um paciente, quando treinado corretamente, pode monitorar e reduzir a quantidade de tensão em um 
músculo através de biofeedback. Através de feedback visual ou auditivo, um paciente pode começar a sentir ou 
perceber o que é relaxamento muscular. O biofeedback é uma técnica que pode ser útil para ajudar o paciente a 
aprender e praticar o processo de relaxamento. Reduzindo a tensão muscular, a dor pode ser diminuída e a 
flexibilidade do músculo aumentada. 
 
 Relaxamento Geral 
 
• As técnicas de relaxamento progressivo geral podem também ser úteis como adjunto a um programa de 
alongamento. Um paciente pode aprender a relaxar todo o corpo ou um membro. A tensão nos músculos pode 
ser aliviada através de um esforço e pensamento consciente. Algumas técnicas, como o relaxamento 
autógeno, defendido por Schultz, sugerem um controle consciente progressivo e relaxamento da tensão 
muscular e corporal. Outras técnicas, como o relaxamento progressivo de Jacobson, sugerem uma 
progressão sistemática de contração e relaxamento conscientes da musculatura no sentido distal para 
proximal. 
• Procedimentos para o treinamento de relaxamento 
- Coloque o paciente em um local quieto e em uma posição confortável, assegurando-se que ele está livre de 
roupas restritivas. 
- Peça ao paciente para respirar de modo profundo e relaxado. 
- Peça ao paciente para contrair voluntariamente a musculatura distal nas mãos ou pés por alguns segundos. 
Peça então para ele conscientemente relaxar esses músculos. 
- Sugira ao paciente para perceber uma sensação de peso em suas mãos ou pés. 
- Sugira ao paciente que perceba uma sensação de calor em músculos que ele já relaxou. 
- Prossiga para uma área mais proximal do corpo. Faça o paciente contrair ativamente e então relaxar 
ativamente a musculatura mais proximal. Eventualmente faça o paciente contrair isometricamente e depois 
relaxar conscientemente todo o membro. 
- Sugira ao paciente que ele deve perceber uma sensação de peso e calor através de todo o membro e 
eventualmente através de todo o corpo. 
 
NOTA: Qualquer combinação de relaxamento local e geral pode ser usada pelo terapeuta para promover o 
máximo relaxamento muscular e desse modo o potencial para a máxima flexibilidade muscular em um programa 
de alongamento. 
 
 
PRECAUÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES PARA O ALONGAMENTO 
 
Precauções para o Alongamento 
 
• Não force passivamente uma articulação além de sua amplitude de movimento normal. Lembre-se, a 
amplitude de movimento normal varia entre indivíduos normais. 
• Fraturas recém-consolidadas devem ser protegidas através de estabilização entre o local de fratura e a 
articulação onde ocorre o movimento. 
• Tenha cuidados adicionais em pacientes com osteoporose possível ou comprovada, devido à doença, 
repouso prolongado no leito, idade ou uso prolongado de esteróides. 
• Evite alongamento vigoroso de músculos e tecidos conectivos que foram imobilizados por um período 
prolongado de tempo. O tecido conectivo (tendões e ligamentos) perde sua força de tensão após imobilização 
prolongada. 
 a. Procedimentos de alongamento com alta intensidade, curta duração, tendem a provocar mais trauma e 
resultar em fraqueza dos tecidos moles, mais que alongamento de baixa intensidade e longa duração. 
 b. Os exercícios de fortalecimento devem ser combinados ao programa de alongamento de modo que o 
paciente seja capaz de desenvolver um equilíbrio apropriado entre flexibilidade e força. 
• Se o paciente experimenta dor articular ou muscular com mais de 24 horas de duração, é sinal que foi usada 
força em excesso durante o alongamento, está ocorrendo uma resposta inflamatória, e ocorrerá aumento na 
 73
formação de tecido cicatricial. Os pacientes não devem experimentar desconforto residual maior que uma 
sensação passageira de hipersensibilidade. 
• Evite alongar tecido edemaciado, já que esse é mais suscetível a lesão que o tecido normal. A irritação 
contínua dos tecidos edemaciados geralmente provoca aumento da dor e edema. 
• Evite alongar músculos fracos, particularmente aqueles que suportam estruturas corporais com relação à 
gravidade.Contra-indicações ao Alongamento 
 
• Quando um bloqueio ósseo limita a mobilidade articular. 
• Após uma fratura recente. 
• Sempre que houver evidência de um processo inflamatório ou infeccioso agudo (calor e edema) dentro ou ao 
redor de articulações. 
• Sempre que houver uma dor aguda, cortante, com o movimento articular ou com o alongamento muscular. 
• Quando for observado hematoma ou outra indicação de trauma nos tecidos 
• Quando as contraturas ou tecidos moles encurtados estiverem provendo aumento na estabilidade articular em 
substituição a estabilidade estrutural normal ou força muscular 
• Quando as contraturas ou tecidos moles encurtados forem a base de estabilidades funcionais, particularmente 
em pacientes com paralisia ou fraqueza muscular intensa 
 
 
FINALIZANDO... 
 
 Embora várias investigações tenham estudado a eficiência de um tipo de alongamento em relação ao 
outro, não foram feitas recomendações absolutas quanto ao tipo mais apropriado de atividade de alongamento 
para aumentar a flexibilidade muscular. As pesquisas indicam que o alongamento balístico, FPN e alongamento 
estático aumentam todos a flexibilidade muscular. O maior potencial de trauma, todavia, parece ser do 
alongamento balístico, devido a seus movimentos bruscos. Além disso, mesmo aqueles que defendem o 
alongamento balístico para o treinamento avançado recomendam uma base prévia de alongamento estático antes 
de incorporar-se movimentos balísticos a um programa de flexibilidade. 
 As técnicas de FPN não só exigem a maior perícia entre os três tipos de alongamento, como também 
requerem um segundo indivíduo para sua execução. A necessidade de um profissional experiente torna a FPN 
mais sofisticada. O método mais fácil e mais comum de alongamento usado para aumentar a flexibilidade 
muscular parece ser o alongamento estático. 
 O alongamento estático correto alonga lentamente os músculos até um ponto em que um ligeiro 
puxão ou tensão é sentido pelo cliente. Essa posição alongada deve ser mantida por 30 s, tempo durante o qual o 
cliente não deve sentir nenhum desconforto. Se durante os 30 s de alongamento a leve tensão desaparecer, o 
cliente deve mudar de posição para obter um alongamento mais agressivo do músculo e sentir um leve puxão ou 
tensão (mas sem nenhum desconforto ou dor). Se durante o alongamento a tensão aumentar de intensidade e o 
cliente sentir desconforto ou dor, deve-se instruí-lo a reduzir o alongamento para uma posição mais confortável, 
mantendo ao mesmo tempo uma leve tensão. Cada atividade de alongamento deve ser executada pelo menos 
uma vez por dia. 
 Se possível, devem ser feitas tentativas no sentido de integrar a atividade de alongamento às atividades 
diárias do cliente. Manter um alongamento por 30 s pode ser enfadonho. Se o alongamento puder ser efetuado no 
escritório enquanto fala ao telefone, no carro enquanto parado no trânsito devido a um sinal fechado ou em casa 
enquanto vê televisão, o cliente tem maior probabilidade de aderir ao programa de alongamento que se os 
movimentos tiverem de ser executados num lugar específico numa hora específica. E claro que nem todas as 
técnicas apresentadas neste capítulo podem ser executadas em todos os ambientes de trabalho, mas o 
profissional criativo pode ser de grande valia para clientes que se queixam de não ter tempo para praticar um 
programa de alongamento. 
 Idealmente o alongamento para aumentar a flexibilidade deve ser realizado após um aquecimento geral. O 
aquecimento pode ser uma atividade repetida por 3 a 5 min, como caminhar, uma corrida lenta, bicicleta 
estacionária ou exercícios ativos dos braços.A incapacidade ou a falta de disposição em se aquecer, todavia, não 
deve impedir um indivíduo de executar o programa de alongamento. De fato, muitos programas de alongamento 
fracassaram devido a esse requisito de começar por um aquecimento. Se o aquecimento não for possível (por 
qualquer que seja a razão), deve-se aderir estritamente à recomendação de executar o alongamento até o ponto 
de tensão leve. 
 Se possível, o músculo a ser alongado deve ser isolado e o indivíduo deve ser encorajado a focalizar a 
musculatura que está puxando o segmento corporal à posição de alongamento. Isolar o músculo a ser alongado é 
mais eficaz que executar um alongamento geral que trabalhe dois ou três músculos (como inclinar-se e tocar os 
artelhos). De modo geral, uma técnica de alongamento é apropriada se o cliente sentir um leve puxão no músculo 
que está tentando alongar. 
 Finalmente, um aspecto tem de ser reiterado. Como já se observou, o cliente deve sentir apenas uma leve 
tensão e não sentir nenhum desconforto durante o alongamento. Em outras palavras, o cliente não deve efetuar 
um alongamento até o ponto em que sinta dor no músculo ou na articulação. Se o cliente se alongar 
agressivamente e até o limite doloroso do movimento, o músculo vai efetivamente se retesar. O alongamento 
agressivo enquanto os músculos estão sendo ativamente contraídos e retesados pode ocasionar rupturas 
 74
microscópicas, que podem por sua vez ocasionar a formação de um tecido cicatricial não-elástico. Esse tecido 
cicatricial não vai se adaptar às exigências normais feitas ao músculo, acarretando lesões causadas por falta de 
suprimento sanguíneo e distúrbio da estimulação aferente. 
 
ALONGAMENTO PARA MEMBROS INFERIORES 
 
 
GLÚTEO MÁXIMO 
 
 
 
Origem: 
Dorsalmente linha glútea posterior, fáscia toracolombar, osso sacro, 
ligamento sacrotuberal 
 
Inserção: 
Tuberosidade glútea do fêmur, banda iliotibial 
 
Função: 
• Extensão e RE da coxa 
• As fibras superiores auxiliam na abdução 
• As fibras inferiores auxiliam na adução 
• Através da banda iliotibial mantém a extensão do joelho; 
• Extensão de tronco em relação ao membro inferior (p.e., 
quando levantamos da posição sentada para de pé) 
 
Inervação: 
Nervo glúteo inferior 
 
 
 
 
Procedimento: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 75
GLÚTEO MÉDIO 
 
 
 
Origem: 
Asa do ilíaco, entre as cristas ilíacas e as linhas glútea posterior e anterior 
 
Inserção: 
Face lateral do trocanter maior 
 
Função: 
• Abdução e RI da coxa (fibras anteriores e laterais) 
• RE através das fibras posteriores 
 
Inervação: 
Nervo glúteo superior 
 
 
 
 
 
 
Procedimento: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 76
GLÚTEO MÍNIMO 
 
 
 
Origem: 
Asa do ilíaco, entre as linhas glúteas inferior e anterior 
 
Inserção: 
Borda anterior do trocanter maior 
 
Função: 
• Abdução e RI da coxa 
 
Inervação: 
Nervo glúteo superior 
 
Procedimento: 
 
- Nos alongamentos para glúteo máximo e glúteo médio, o glúteo mínimo será alongado secundariamente 
 
PIRIFORME 
 
 
 
 
Origem: 
Face anterior do sacro, lateralmente aos forames sacrais 
 
Inserção: 
Borda superior do trocanter maior 
 
Função: 
 77
• RE da coxa quando o quadril está em posição neutra 
• Abdução da coxa quando o quadril está em flexão 
 
Inervação: 
 
Procedimento: 
 
 
 
 
ISQUIOTIBIAIS 
 
1) Bíceps Femoral 
 
 
 
 Cabeça Longa Cabeça Curta 
 
Origem: 
Cabeça Longa: Tuberosidade isquiática 
Cabeça Curta: Metade distal, lábio medial da linha áspera 
 
Inserção: 
Cabeça Longa: Cabeça da fíbula 
Cabeça Curta: Cabeça da fíbula 
 
Função: 
• Flexão do joelho 
• RE da tíbia sobre o fêmur quando o joelho está em flexão 
• A cabeça longa participa da RE e extensão do quadril 
 78
 
Inervação: 
Cabeça Longa: Nervo Tibial 
Cabeça Curta: Nervo Fibular 
 
Procedimento 
 
2) Semitendinoso 
 
 
 
Origem: 
Tuberosidade isquiática 
 
Inserção: 
Face medial da porção proximal da tíbia (formando com o grácil e o sartório a pata de ganso) 
 
Função: 
• Flexão do joelho 
• RI da tíbiasobre o fêmur quando o joelho está em flexão 
• Participa da extensão do quadril 
 
Inervação: 
Nervo Tibial 
 
 
 
 
 
 79
3) Semimembranoso 
 
 
 
Origem: 
Tuberosidade isquiática 
 
Inserção: 
Côndilo medial da tíbia e ligamento poplíteo oblíquo 
 
Função: 
• Flexão do joelho 
• RI da tíbia sobre o fêmur quando o joelho está em flexão 
• Participa da extensão do quadril 
 
Inervação: 
Nervo Tibial 
 
 
Procedimento Semitendinoso e Semimembranoso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 80
ILIOPSOAS 
 
 
 
 Psoas Maior Psoas Menor Ilíaco 
 
Origem: 
Ilíaco: Fossa ilíaca 
Psoas Maior: Faces laterais da 12a vértebra torácica e 1a a 4a vértebras lombares 
Psoas Menor: Faces laterais da 12a vértebra torácica 
 
Inserção: 
Trocanter Menor do fêmur 
 
Função: 
• Flexão e rotação tanto interna como externa da coxa 
• Flexão do tronco em relação ao quadril 
• Flexão lateral do tronco 
 
Inervação: 
Ramos musculares do plexo lombar 
 
Procedimento: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 81
QUADRÍCEPS 
 
 
 
 Vasto Lateral Vasto Intermédio Vasto Medial 
 
 
 
 Reto Femoral Articular do Joelho 
 
 
Origem: 
Reto Femoral: EIAI e margem do acetábulo 
Vasto Medial: Linha intertrocantérica, lábio medial da linha áspera, linha supracondilar medial, tendões dos 
músculos adutor longo e adutor magno 
Vasto Lateral: Linha intertrocantérica, borda anterior e inferior do trocanter maior, lábio lateral da tuberosidade 
glútea, lábio lateral da linha áspera 
Vasto Intermédio: Faces anterior e lateral do fêmur 
Articular do Joelho: Face anterior do fêmur 
 
Inserção: 
Prende-se a base e as margens medial e lateral da patela, se fundindo com o ligamento (tendão) patelar para se 
inserir na tuberosidade anterior da tíbia 
 
Função: 
• Extensão do joelho 
• O reto femoral participa na flexão do quadril 
 
Inervação: 
Nervo Femoral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 82
Procedimento: 
 
 
 
ADUTORES 
 
1) Pectíneo 
 
 
 
Origem: 
Linha pectínea do púbis 
 
Inserção: 
Linha pectínea do fêmur 
 
Função: 
• Adução da coxa 
• Flexão e RI da coxa 
 
Inervação: 
Nervo Femoral e Nervo Obturatório 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 83
2) Adutor Longo 
 
 
Origem: 
Face anterior do púbis, no ângulo de junção da crista pubiana com a sínfise púbica 
 
Inserção: 
Terço médio da linha áspera, lábio medial 
 
Função: 
• Adução da coxa 
• Flexão e RI da coxa 
 
Inervação: 
Nervo Obturatório 
 
 
3) Adutor Curto 
 
 
 
Origem: 
Ramo inferior do púbis 
 
Inserção: 
Terço proximal da linha áspera, lábio medial 
 
Função: 
• Adução da coxa 
 84
• Flexão e RE da coxa 
 
Inervação: 
Nervo Obturatório 
 
4) Adutor Magno 
 
 
 
 Porção Adutora Porção Isquiocondilar 
 
Origem: 
Ramo inferior do ísquio, ramo inferior do púbis, tuberosidade isquiática 
 
Inserção: 
Porção muscular: Tubérculo adutor do fêmur, 2/3 proximais da linha áspera, lábio medial da linha áspera 
Porção tendínea: epicôndilo medial do fêmur 
 
Função: 
• Adução da coxa 
• Porção superior auxilia levemente na flexão e RI da coxa 
• Porção inferior auxilia na extensão e RE da coxa 
 
Inervação: 
Nervo Obturatório e Nervo Isquiático (parte tibial) 
 
 
5) Grácil 
 
 
 
 85
Origem: 
Púbis, próximo da sínfise pubiana e ramo inferior do púbis 
 
Inserção: 
Face medial da porção proximal da tíbia (formando com o semitendinoso e o sartório a pata de ganso) 
 
Função: 
• Adução da coxa 
• Flexão do joelho e RI da tíbia sobre o fêmur 
 
Inervação: 
Nervo Obturatório 
 
 
Procedimento para alongamento de todos de uma forma geral: 
 
 Bilateral Unilateral 
 
 
 
 
TRÍCEPS SURAL 
 
1) Gastrocnêmio 
 
 
 
Origem: 
Cabeça Medial: Côndilo medial do fêmur 
 86
Cabeça Lateral: Côndilo lateral do fêmur 
 
Inserção: 
Junta-se ao tendão do sóleo para formar o tendão calcanear e inserir-se na tuberosidade do calcâneo 
 
Função: 
• Flexão plantar do pé na talocrural 
• Supinação do pé na subtalar 
• Flexão do joelho 
 
Inervação: 
Nervo Tibial 
 
Procedimento: 
 
 
 
 
2) Sóleo 
 
 
 
Origem: 
Cabeça e face posterior da fíbula, linha do sóleo 
 
Inserção: 
Junta-se ao tendão do gastrocnêmio para formar o tendão calcanear e inserir-se na tuberosidade do calcâneo 
 
Função: 
• Flexão plantar do pé na talocrural 
• Supinação do pé na subtalar 
 
 87
Inervação: 
Nervo Tibial 
 
Procedimento: 
 
 
 
 
TIBIAL ANTERIOR 
 
 
 
Origem: 
Côndilo lateral da tíbia, face lateral da tíbia, membrana interóssea 
 
Inserção: 
Base do 1o metatarso e cuneiforme medial 
 
Função: 
• Flexão dorsal do pé na talocrural 
• Supinação do pé na subtalar 
 
Inervação: 
Nervo Fibular Profundo 
 
 88
Procedimento: 
 
 
 
FIBULARES 
 
1) Fibular Longo 
 
 
 
Origem: 
Cabeça e 2/3 superiores da face posterior da fíbula 
 
Inserção: 
Face lateral do 1o metatarso e cuneiforme medial 
 
Função: 
• Pronação do pé na subtalar 
• Auxiliam na flexão plantar do tornozelo 
 
Inervação: 
Nervo Fibular Superficial 
 
 
 
 
2) Fibular Curto 
 
 
 
Origem: 
2/3 distais da face lateral e margem posterior da fíbula 
 
Inserção: 
Base do 5o metatarso 
 
Função: 
• Pronação do pé na subtalar 
• Auxiliam na flexão plantar do tornozelo 
 
Inervação: 
Nervo Fibular Superficial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 89
Procedimento para os fibulares: 
 
 
 
TIBIAL POSTERIOR 
 
 
 
 
Origem: 
Face posterior proximal da tíbia, face posterior da membrana interóssea, face medial da fíbula 
 
Inserção: 
Tuberosidade do navicular, sustentáculo do tálus (pertencente ao calcâneo), faces plantares dos 3 cuneiformes, 
cubóide, base do 2o ao 4o metatarso 
 
Função: 
• Flexão plantar do pé na talocrural 
• Supinação do pé na subtalar 
 
Inervação: 
Nervo Tibial 
 
 
 
 
 
 
 
 90
Procedimento: 
 
 
ALONGAMENTO PARA CINTURA ESCAPULAR E MEMBROS SUPERIORES 
 
 
DELTÓIDE 
 
 
 
 
Origem: 
 
Terço acromial da clavícula (porção anterior), acrômio 
(porção medial) e espinha da escápula (porção posterior) 
 
Inserção: 
 
Tuberosidade deltóide (úmero) 
 
Função: 
 
• Porção Anterior: Flexão do ombro, Adução 
horizontal, RI e Abdução do ombro 
• Porção Posterior: Extensão do ombro, Abdução 
horizontal, RE 
• Porção Média: Abdutor do úmero 
 
Inervação: 
 
Nervo Axilar 
 
Posicionamento para o Alongamento 
 
 91
 
 Anterior Médio Posterior 
 
 
 
TRAPÉZIO SUPERIOR – MÉDIO - INFERIOR 
 
 
 
 
 
Origem: 
 
Escama occipital entre as linhas nucais superior e 
suprema, Ligamento nucal, processos espinhosos da 
7a vértebra cervical e todas as vértebras torácicas e 
correspondentes ligamentos supraespinhais 
 
Inserção: 
 
Terço acromial da clavícula, acrômio, borda cranial e 
parte da borda caudal da espinha da escápula 
 
Função: 
 
• Fibras Superiores: superiorizam a escápula; 
ajudam o serrátil anterior na rotação lateral da 
escápula; as fibras occipitais rodam a cabeça para o 
lado oposto; a porção clavicular levanta a clavícula 
(inspiração) 
• Fibras Mediais: Aduzem a escápula 
• Fibras Inferiores: inferiorizam a escápula; 
rodam o ângulo inferior da escápula medialmente 
 
Inervação: 
 
Nervo Acessório- motor (XI nervo craniano)Nervo Cervicais - proprioceptivo 
 
 
Posicionamento para o Alongamento 
 
 92
 
 Superior Médio 
 
 
 
ROMBÓIDES 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: 
 
Rombóide Maior: processos espinhosos da 2a a 5a 
vértebras torácicas 
Rombóide Menor: processos espinhosos da 7a 
vértebra cervical e a 1a vértebra torácica; ligamento 
nucal 
 
Inserção: 
 
Rombóide Maior: margem medial da escápula, caudal 
a espinha da escápula 
Rombóide Menor: margem medial da escápula, 
cranial a espinha da escápula 
 
Função: 
 
• Puxa a escápula para cima e medialmente. 
• Mantém a escápula junto ao tronco junto com 
o m. serrátil anterior 
 
Inervação: 
 
Nervo Dorsal da Escápula 
 
 
Posicionamento para o Alongamento 
 
 93
 
 
 
REDONDO MAIOR 
 
 
 
 
Origem: 
 
Margem lateral da escápula e ângulo inferior 
 
Inserção: 
 
Tendão na crista do tubérculo menor do úmero, atrás 
do m. grande dorsal 
 
Função: 
 
Adução, RI e extensão do ombro 
 
Inervação: 
 
Nervos Supraescapulares do plexo braquial, parte 
infraclavicular ou Nervo Toracodorsal 
 
Posicionamento para o Alongamento 
 
 94
 
 
 
 
REDONDO MENOR 
 
 
 
Origem: 
 
Parte caudal da fossa infra-espinhal e margem lateral 
da escápula (terço médio) 
 
Inserção: 
 
Tubérculo maior do úmero 
 
Função: 
 
RE e Abdução do úmero 
 
Inervação: 
 
Nervo Axilar 
 
 
INFRAESPINHOSO 
 
 
 
 
 
 
Origem: 
 
Margem caudal da espinha da escápula, fossa infra-
espinhal 
 
Inserção: 
 
Faceta média do tubérculo maior do úmero 
 
Função: 
 
• RE do úmero 
• Ajuda a manter a cabeça umeral na cavidade 
glenóide 
• Ajuda na extensão e abdução horizontal do 
ombro 
 
Inervação: 
 
Nervo supra-escapular do plexo braquial, parte 
supraclavicular 
 
 95
 
SUPRAESPINHOSO 
 
 
 
 
 
Origem: 
 
Fossa supra-espinhal 
 
Inserção: 
 
Faceta proximal do tubérculo maior do úmero 
 
Função: 
 
• Inicia a Abdução do ombro 
• RE do úmero 
 
Inervação: 
 
Nervo supra-escapular do plexo braquial, parte 
supraclavicular 
 
 
Posicionamento para o Alongamento do Redondo Menor, Infra e Supra-espinhoso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 96
 
 
SUBESCAPULAR 
 
 
 
 
 
Origem: 
 
Face costal / anterior da escápula (fossa subescapular) 
 
Inserção: 
 
Tubérculo menor do úmero 
 
Função: 
 
• RI do ombro 
• Ajuda na Adução do ombro 
 
Inervação: 
 
Nervo Subescapular do plexo braquial, parte 
subescapular 
 
 
Posicionamento para o Alongamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PEITORAL MAIOR 
 
 
 
 
Origem: 
 
Porção Clavicular: metade esternal da clavícula 
Porção Esternocostal: superfície ventral do manúbrio e 
do corpo do esterno e as cartilagens costais 2 a 6; 
aponeurose dos músculos do abdome (bainha do m. 
reto abdominal) 
 
Inserção: 
 
Todas as fibras convergem para um tendão achatado 
que está inserido na crista do tubérculo maior 
 
 
Função: 
 
 97
 
 
• A porção clavicular realiza flexão, RI e adução 
horizontal do ombro 
• A porção esternocostal realiza extensão do 
úmero contra-resistência quando o braço está fletido 
 
Inervação: 
 
Nervos peitorais mediais e laterais (plexo braquial, parte 
infraclavicualr) 
 
 
Posicionamento para o Alongamento 
 
 
 
 
 
 
PEITORAL MENOR 
 
 
 
Origem: 
 
Costelas 3 a 5 próximo da junção condrocostal 
 
Inserção: 
 
Ápice do processo coracóide 
 
Função: 
 
• Depressão do ombro 
• Ergue as costelas na inspiração forçada 
 
Inervação: 
 
Nervos peitorais mediais e laterais (plexo braquial, parte 
infra-clavicular) 
 
 98
 
 
Posicionamento para o Alongamento 
 
 
 
 
BÍCEPS BRAQUIAL 
 
 
 
Origem: 
 
Cabeça Longa: Tubérculo supraglenoidal 
Cabeça Curta: Ápice do processo coracóide 
 
Inserção: 
 
Tuberosidade do rádio e via aponeurose na fácia do 
antebraço 
 
Função: 
 
• Flexão e Supinação do antebraço 
• A cabeça longa ajuda na flexão do ombro e a 
manter a cabeça umeral na glenóide 
• A cabeça curta ajuda na adução do ombro 
 
Inervação: 
 
Nervo Musculocutâneo 
 
 99
 
Posicionamento para o Alongamento 
 
 
 
 
 
 
TRÍCEPS BRAQUIAL 
 
 
 
 
 
 
Origem: 
 
Cabeça Longa: Tubérculo infraglenoidal 
Cabeça Lateral: Faces lateral e posterior do corpo do 
úmero 
Cabeça Medial: Face dorsal do corpo do úmero (distal à 
crista do tubérculo maior e sulco do nervo radial) 
 
Inserção: 
 
As fibras passam distalmente unindo-se ao tendão 
comum de inserção no olécrano 
 
Função: 
 
• Extensão do antebraço na articulação do 
cotovelo 
• A cabeça longa estende o úmero na articulação 
do ombro 
 
Inervação: 
 
Nervo Radial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 100
 
Posicionamento para o Alongamento 
 
 
 
 
 
BRAQUIORADIAL 
 
 
 
 
 
Origem: 
 
Margem lateral do úmero distal 
 
Inserção: 
 
Face lateral da base do processo estilóide do rádio 
 
Função: 
 
• Flexão do cotovelo 
• Pronação do antebraço fletido 
• Supina o antebraço se completamente pronado 
 
Inervação: 
 
Nervo Radial 
 
 101
 
Posicionamento para o Alongamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPARTIMENTO POSTERIOR DO ANTEBRAÇO 
 
Superficial - Grupo Radial 
 
Extensor Radial Curto do Carpo 
 
 
 
Extensor Radial Longo do Carpo 
 
 
 
 
 
Origem: 
 
Epicôndilo lateral do úmero, ligamento anular do rádio 
 
Inserção: 
 
Face dorsal da base do 3o metacarpo 
 
Função: 
 
Extensão e abdução do punho 
 
Inervação: 
 
Nervo Radial 
 
 
 
 
Origem: 
 
Extremidade distal do úmero, epicôndilo lateral 
 
Inserção: 
 
Face dorsal da base do 2o metacarpo 
 
Função: 
 
• Extensão e abdução do punho 
• Supinação do antebraço e flexão do cotovelo 
• Pronação quando o antebraço está fletido 
 
Inervação: 
 
Nervo Radial 
 
 102
 
COMPARTIMENTO POSTERIOR DO ANTEBRAÇO
 
Grupo Superficial 
 
Extensor dos Dedos 
 
 
 
Extensor do Dedo Mínimo 
 
 
 
Extensor Ulnar do Carpo 
 
 
 
Origem: 
 
Epicôndilo lateral do úmero 
 
Inserção: 
 
Aponeuroses dorsais dos dedos 2 ao 5 através de 4 
tendões 
 
Função: 
 
• Extensão dos dedos (falanges proximais 
principalmente) e indiretamente a mão inteira 
• Adução da mão 
 
Inervação: 
 
Nervo Radial 
 
Origem: 
 
Epicôndilo lateral do úmero 
 
Inserção: 
 
Aponeurose dorsal do 5o dedo 
 
Função: 
 
Extensão do dedo mínimo 
 
Inervação: 
 
Nervo radial 
 
Origem: 
 
Epicôndilo lateral do úmero 
 
Inserção: 
 
Face dorsal da base dos metacarpos 
 
Função: 
 
Extensão e adução 
 
Inervação: 
 
Nervo Radial 
 
 
 
 
 
 103
 
 
COMPARTIMENTO POSTERIOR DO ANTEBRAÇO 
 
Grupo Profundo 
 
Extensor Longo do Polegar 
 
 
 
 
Extensor do Indicador 
 
 
 
Origem: 
 
Face posterior da ulna distal e membrana interóssea 
 
Inserção: 
 
Falange distal do polegar 
 
Função: 
 
• Extensão do polegar 
• Ajuda na extensão da mão e abdução do 
polegar 
 
Inervação: 
 
Nervo Radial 
 
 
 
Origem: 
 
Face posterior da ulna distal 
 
Inserção: 
 
Aponeurose dorsal do indicador 
 
Função: 
 
Extensão do indicador 
 
Inervação: 
 
Nervo Radial 
 
 
 
COMPARTIMENTO POSTERIOR DO ANTEBRAÇO 
 
Profundo, Grupo RAdial 
 
Extensor Curto do Polegar 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: 
 
Face posterior do rádio distal e membrana interóssea 
 
Inserção: 
 
Falange proximal do polegar 
 
Função:• Extensão e abdução da falange proximal do 
polegar 
• Abdução do punho 
 
Inervação: 
 
Nervo Radial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 104
 
Abdutor Longo do Polegar 
 
 
 
Origem: 
 
Face posterior da ulna distal, membrana interóssea e 
face posterior do rádio 
 
Inserção: 
 
Base do 1o metacarpo e osso trapézio 
 
Função: 
 
• Abdução do polegar e do punho 
• Ajuda na supinação do antebraço 
 
Inervação: 
 
Nervo Radial 
 
 
Posicionamento para o Alongamento Global do Compartimento Posterior do Antebraço (extensores) 
 
 
 
 105
 
COMPARTIMENTO ANTERIOR DO ANTEBRAÇO
 
Grupo Superficial 
 
Pronador Redondo 
 
Flexor Radial do Carpo 
 
 
 
Palmar Longo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: 
 
Cabeça Umeral: epicôndilo medial do úmero 
Cabeça Ulnar: Processo coronóide da ulna 
 
Inserção: 
 
Nas faces lateral e dorsal do rádio (1/3 médio) 
 
Função: 
 
Pronação e flexão do antebraço 
 
Inervação: 
 
Nervo Mediano 
 
 
Origem: 
 
Epicôndilo medial do úmero 
 
Inserção: 
 
Face palmar da base do 2o metacarpo 
 
Função: 
 
• Flexão e abduçãodo punho 
• Flexão e pronação do antebraço como cotovelo 
estendido 
 
Inervação: 
 
Nervo Mediano 
 
 
 
Origem: 
 
Epicôndilo medial do úmero 
 
Inserção: 
 
Aponeurose Palmar 
 
Função: 
 
Extensão da aponeurose palmar e ajuda na flexão do punho 
 
Inervação: 
 
Nervo Mediano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 106
 
COMPARTIMENTO ANTERIOR DO ANTEBRAÇO
 
Flexor Superficial dos Dedos 
 
 
 
 
Flexor Ulnar do Carpo 
 
 
 
Supinador 
 
 
 
 
Origem: 
 
Cabeça úmero-ulnar: epicôndilo medial do úmero, processo 
coronóide 
Cabeça radial: Face anterior do rádio 
 
Inserção: 
 
4 longos tendões para as falanges médias do 2o ao 5o 
dedos 
 
Função: 
 
• Flexão das falanges médias do 2o ao 5o deods 
• Ajuda na flexão da 1a falange e da mão 
 
Inervação: 
 
Nervo Mediano 
 
 
Origem: 
 
Cabeça Umeral: Epicôndilo medial do úmero 
Cabeça Ulnar: Olecrano e margem posterior da ulna 
 
Inserção: 
 
Osso pisiforme e por ligamentos na base do 5o metacarpo e 
osso hamato 
 
Função: 
 
• Flexão e Adução do punho 
• Flexão do antebraço 
 
Inervação: 
 
Nervo Ulnar 
 
 
Origem: 
 
Epicôndilo lateral do úmero, ligamento colateral radial e 
anular do rádio, crista do supinador na ulna 
 
Função: 
 
Supinação do antebraço 
 
Inervação: 
 
Nervo Radial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 107
 
 
COMPARTIMENTO ANTERIOR DO ANTEBRAÇO
 
Grupo Profundo 
 
Flexor Profundo dos Dedos 
 
 
 
Flexor Longo do Polegar 
 
 
 
Pronador Quadrado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: 
 
Face anterior da ulna, membrana interóssea 
 
Inserção: 
 
Falanges distais dos dedos 2 a 5 
 
Função: 
 
• Flexão dos dedos 2 a 5 
• Ajuda na flexão do punho 
 
Inervação: 
 
Nervo ulnar para o lado ulnar e Nervo mediano para o lado 
radial 
 
 
Origem: 
 
Face anterior do rádio e membrana interóssea do antebraço 
 
Inserção: 
 
Falange distal do polegar 
 
Função: 
 
Flexão da mão e da falange distal do polegar 
 
Inervação: 
 
Nervo Mediano 
 
 
Origem: 
 
Margem anterior da ulna, ¼ distal 
 
Inserção: 
 
Face anterior do rádio 
 
Função: 
 
Pronação do antebraço 
 
Inervação: 
 
Nervo Mediano e Nervo Interósseo Anterior 
 
 
 108
 
Posicionamento para o Alongamento Global do Compartimento Anterior do Antebraço (flexores) 
 
 
 
 
ALONGAMENTO PARA OS MÚSCULOS DO TRONCO 
 
 
ELEVADOR DA ESCÁPULA 
 
 
Origem: 
 
Processo Transverso de C1 a C4 
 
Inserção: 
 
Borda Superior da Escápula 
 
Função: 
 
• Puxa o ângulo superior da escápula para 
cima e para medial 
• Se a escápula é o ponto fixo, puxa a 
cabeça lateralmente 
 
Inervação: 
 
Plexo Cervical e Nervo Dorsal da Escápula 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 109
 
Posicionamento para o Alongamento 
 
 
 
 110
 
SERRÁTIL POSTERIOR SUP E INF 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: 
 
Processos espinhosos de T11 – L2 (L3) 
 
Inserção: 
 
4 últimas costelas, lateralmente aos ângulos costais 
 
Função: 
 
• Puxa as 4 últimas costelas caudalmente, 
sendo, portanto, um músculo expiratório 
 
Inervação: 
 
Ramos ventrais de T11-T12 e L1-L2 
 
 
 
 
Origem: 
 
Ligamento Nucal, processos espinhosos de C6 – T2 
(T3) 
 
Inserção: 
 
Costelas 2 – 5, lateralmente aos ângulos costais 
 
Função: 
 
• Levanta as costelas 2 a 5, sendo, portanto, 
um músculo inspiratório 
 
Inervação: 
 
Ramos ventrais de C6 – C8 e T1 – T2 
 
 
 111
 
ILIOCOSTAL LOMBAR, DORSAL E CERVICAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: 
 
Iliocostal Lombar: face dorsal do sacro e lábio externo 
da crista ilíaca 
Iliocostal Dorsal: da costela 12 a 7a 
Iliocostal Cervical: Costelas 3 - 6 
 
Inserção: 
 
Iliocostal Lombar: Ângulos das costelas 5 a 12 
Iliocostal Dorsal: ângulo lateral das 6 costelas 
superiores 
Iliocostal Cervical: Processos articulares de C4 a C6 
 
Função: 
 
• Atuando juntos, bilateralmente, realizam 
extensão da coluna vertebral 
• Atuando de um só lado, fazem flexão lateral 
para o mesmo lado 
 
Inervação: 
 
Ramos dorsais dos nervos torácicos e lombares 
 
 112
 
LONGUÍSSIMO DO DORSO 
 
 
 
 
 
LONGUÍSSIMO DA CABEÇA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: 
 
Face dorsal do sacro e processos espinhosos das 
vértebras lombares, com algumas inserções nos 
processos transversos das últimas vértebras torácicas 
 
Inserção: 
 
Bordas inferiores das costelas 2 a 12, Processos 
transversos das vértebras lombares L1 a L3 e torácicas 
T1 a T12 
 
Função: 
 
• Extensão do tronco 
 
Inervação: 
 
Ramos dorsais dos nervos torácicos e lombares 
 
 
Origem: 
 
Processos transversos das vértebras torácicas T1 a T5 
e Processos articulares das vértebras cervicais C4 a C7 
 
Inserção: 
 
Margem posterior do processo mastóideo do osso 
temporal 
 
Função: 
 
• Atuando juntos, bilateralmente, realizam 
extensão da coluna vertebral 
• Atuando de um só lado, fazem flexão lateral 
para o mesmo lado 
 
Inervação: 
 
Ramos dorsais dos nervos cervicais 
 
 113
 
MULTÍFIDO 
 
 
 
Origem: 
 
Face dorsal do sacro, processo transverso de todas as 
vértebras lombares, torácicas e as cervicais C4 – C7 
 
Inserção: 
 
Processo espinhosos das vértebras lombares, torácicas 
e cervicais até o áxis (C2) 
 
Função: 
 
• Quando atuando individualmente e 
unilateralmente, eles curvam e rodam a coluna para o 
lado. 
• Quando atuando bilateralmente, eles todos 
estendem a coluna vertebral 
• Estabilizador da lombar junto com o transverso 
do abdome 
 
Inervação: 
 
Ramos dorsais dos nervos cervicais, torácicos e 
lombares 
 
 
ESPINHAL DO TÓRAX 
 
 
 
Origem: 
 
Processos espinhosos de T11-T12 e L1-L2 (fundindo-se 
com o músculo longíssimo do dorso) 
 
Inserção: 
 
Processos espinhosos de T3 a T9, unindo-se com os 
músculos multífidos 
 
Função: 
 
• Atuando juntos, bilateralmente, realizam 
extensão da coluna vertebral 
• Atuando de um só lado, fazem flexão lateral 
para o mesmo lado 
 
Inervação: 
 
Ramos dorsais dos nervos torácicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 114
 
 
 
 
ESPLÊNIO DO PESCOÇO 
 
 
 
Origem: 
 
Processos espinhosos de T3 – T6 
 
Inserção: 
 
Tubérculos posteriores dos processos transversos das 3 
primeiras vértebras cervicais 
 
Função: 
 
• Agindo juntos, estendem a cabeça e o pescoço. 
• Agindo de um lado, roda as vértebras cervicais 
superiores para o mesmo lado, rodando, assim, a 
cabeça para o mesmo lado 
 
Inervação: 
 
Nervos Cervicais I a IV 
 
 
ESPLÊNIO DA CABEÇAOrigem: 
 
Ligamento Nucal, processos espinhosos de C3 a C7 e 
as 3 primeiras vértebras torácicas 
 
Inserção: 
 
Terço lateral da linha nucal superior e processo 
mastóideo do osso temporal 
 
Função: 
 
• Agindo juntos, estendem a cabeça e o pescoço. 
• Agindo de um lado, roda a cabeça para o 
mesmo lado 
 
Inervação: 
 
Nervos Cervicais I a IV 
 
 
 
 
 
 115
 
Posicionamento para o Alongamento Global dos Músculos Posteriores do Tronco 
 
 
 
 
 
 
 
QUADRADO LOMBAR 
 
 
 
Origem: 
 
Lábio interno da crista ilíaca e ligamento ílio-lombar 
 
Inserção: 
 
Processo transverso das vértebras lombares L1 – L4 e 
12a costela 
 
Função: 
 
• Flexão lateral da coluna vertebral lombar e 
caixa torácica 
 
Inervação: 
 
Plexo lombar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 116
 
Posicionamento para Alongamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 117
 
ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO 
 
 
 
Origem: 
 
Cabeça Esternal: face ventral do manúbrio esternal 
Cabeça Clavicular: Terço medial da clavícula 
 
Inserção: 
 
Face lateral do processo mastóide, metade lateral da 
linha nucal superior 
 
Função: 
 
• Agindo unilateralmente, flete a cabeça para o 
mesmo lado e roda para o lado oposto 
• Quando a cabeça é o ponto fixo, ajudam na 
elevação do tórax durante a inspiração profunda 
• Agindo bilateralmente, fletem a cabeça 
• Possuem um movimento acessório de 
extensão da cabeça através de suas fibras posteriores 
 
Inervação: 
 
Nervo acessório (XI), plexo cervical 
 
 
 
Posicionamento para Alongamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 118
 
ESCALENO ANTERIOR, MÉDIO E POSTERIOR 
 
 
 
 
 
 
Origem: 
 
Escaleno Anterior: processos transversos de C3 – C6 
Escaleno Médio: Processo transverso de C2 – C7 
Escaleno Posterior: Processos transversos de C4 – C6 
 
Inserção: 
 
Escaleno Anterior: 1a costela, no tubérculo do escaleno 
anterior 
Escaleno Médio: face superior da 1a costela, atrás do 
sulca da artéria subclávia 
Escaleno Posterior: face externa da 2a costela 
 
Função: 
 
• Elevam a 1a e 2a costela, ajudando na 
inspiração 
• Flexão e rotação da coluna cervical para o 
mesmo lado 
 
Inervação: 
 
Plexo cervical e Plexo braquial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 119
 
Posicionamento para Alongamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 120
 
RETO ABDOMINAL 
 
 
 
Origem: 
 
Face ventral das cartilagens costais da 5a a 7a costelas; 
processo xifóide; 
 
Inserção: 
 
Margem cranial do púbis, entre o tubérculo púbico e a 
sínfise púbica 
 
Função: 
 
• Flexão do tronco, puxando o esterno em direção 
ao púbis 
• Compressão do abdome 
 
Inervação: 
 
Ramos ventrais do 7o ao 12o nervos intercostais 
 
 
OBLÍQUO EXTERNO 
 
 
 
Origem: 
 
Costelas 4 a 12 
 
Inserção: 
 
Lábio externo da crista ilíaca, ligamento iguinal e lâmina 
anterior da bainha do reto abdominal 
 
Função: 
 
• Comprime o abdome 
• Ambos os lados agindo juntos, realizam flexão 
do tronco 
• Unilateralmente, curva o tronco para o lado 
oposto 
 
Inervação: 
 
Ramos ventrais do 7o ao 12o nervos intercostais, Nervo 
ílio-hipogástrico, Nervo ílio-iguinal 
 
 121
 
OBLÍQUO INTERNO 
 
 
 
Origem: 
 
Linha intermediária da crista ilíaca, fáscia toracolombar, 
dois terços laterais do ligamento iguinal 
 
Inserção: 
 
Borda inferior das 3 ou 4 últimas costelas, linha alba, 
púbis (linha pectínea) 
 
Função: 
 
• Comprime o abdome 
• Ambos os lados, agindo juntos, realizam flexão 
de tronco 
• Agindo unilateralmente, realiza flexão do tronco 
para o mesmo lado (ipsilateral) 
 
Inervação: 
 
Ramos ventrais do 7o ao 12o nervos intercostais, Nervo 
ílio-hipogástrico, Nervo ílio-iguinal 
 
 
Posicionamento para Alongamento Global dos Abdominais 
 
 
 
 122
 
TRANSVERSO DO ABDOME 
 
 
 
Origem: 
 
Face interna das cartilagens costais das últimas 6 
costelas 
Por meio da fáscia toracolombar dos processos 
transversos das vértebras lombares 
Lábio externo da crista ilíaca e terço lateral do ligamento 
iguinal 
 
Inserção: 
 
Linha Alba 
 
Função: 
 
• Contrai e tensiona a parede abdominal 
• Comprime o abdome 
• Estabilizador da lombar junto com os mutífidos 
 
Inervação: 
 
Plexo lombar 
 
 
GRANDE DORSAL 
 
 
 
 
Origem: 
 
Processos espinhosos de T7-T12, vértebras lombares, 
face dorsal do sacro, lábio externos da crista ilíaca 
 
Inserção: 
 
Junto com o músculo redondo maior, no tubérculo menor 
do úmero (mais precisamente, no sulco intertubercular) 
 
Função: 
 
• Extensão, Adução e RI do úmero 
 
Inervação: 
 
Nervo Toracodorsal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 123
 
Posicionamento para Alongamento 
 
 
 
 
 
SERRÁTIL ANTERIOR 
 
 
 
 
 
 
Origem: 
 
Primeiras nove costelas 
 
Inserção: 
 
Ângulo superior, margem medial e ângulo inferior da 
escápula 
 
Função: 
 
• Mantém a escápula junto ao corpo 
• Puxa a escápula lateral e ventralmente 
• Com ponto fixo na escápula, ajuda na 
inspiração 
 
Inervação: 
 
Nervo torácico longo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 124

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