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Pé Diabético O QUE É A DIABETES MELLITUS? É uma síndrome metabólica caracterizada pela elevação da glicose no sangue. Pode ocorrer devido a defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas, pelas chamadas células beta . Fonte: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia O QUE É DIABETES MELLITUS? A função principal da insulina é promover a entrada de glicose para as células do organismo de forma que ela possa ser aproveitada para as diversas atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação resulta portanto em acúmulo de glicose no sangue, o que chamamos de hiperglicemia. Fonte: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Pé Diabético Pé Diabético é uma complicação crônica do diabetes mellitus, caracterizando-se por Infecção, ulceração e ou destruição dos tecidos profundos, associadas a anormalidades neurológicas e vários graus de doença vascular periférica nos membros inferiores. As alterações verificadas nas lesões do pé do paciente diabético podem ser causadas por neuropatias, doença vascular periférica, infecções e úlceras, podendo evoluir para amputações Pé Diabético Pé Diabético Epidemiologia A Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou em 1997, que 20% a 35% dos portadores de Diabetes Mellitus (DM) após 15 anos de doença, terão algum grau de neuropatia, e 85% dos casos evoluem para amputação. Pé Diabético No Brasil, a prevalência de ulceração nos pés de diabéticos tipo 2, vai de 5% a 10%, e 15% destes, terão algum tipo de lesão nos pés ao longo da vida. O pé diabético é responsável pelo grande número de internamentos e morbimortalidade, além do impacto socioeconômico dos portadores de DM. Ocasiona um período de internação mais prolongado e exige cuidados específicos, além de aumentar o número de consultas ambulatoriais Pé Diabético Neuropatias A neuropatia provocada pelo diabetes mellitus afeta o indivíduo tanto do ponto de vista físico-orgânico quanto emocional-social, levando a uma evidente queda em sua qualidade de vida A neuropatia dos nervos motores do pé, pode ainda resultar em atrofia e enfraquecimento dos músculos, deformidades dos pés e pontos de pressão anormais, dor, dormência e/ou diminuição da sensibilidade postural resultando em alterações da marcha. Neuropatias A doença vascular periférica (DVP) responsável pela insuficiência arterial é o fator mais importante relacionado a evolução de uma úlcera no pé. Em pacientes diabéticos, a ateriosclerose e a esclerose da média são as causas mais comuns da doença arterial. Neuropatias A ateriosclerose causa isquemia pelo estreitamento e oclusão dos vasos. Ainda não se sabe precisamente porque os pacientes diabéticos tem uma maior predisposição para desenvolver a doença aterosclerótica vascular, mas é possível que as alterações nas lipoproteínas circulantes resultem em um perfil lipídico mais aterogênico, com baixo colesterol HDL e elevação nos triglicérides. FISIOPATOLOGIA: Quando os vasos colaterais compensam de forma adequada a obstrução da artéria, pode ser que não haja sintomas em repouso, todavia, quando a demanda pelo fluxo sanguíneo aumenta, por exemplo, durante caminhadas, pode ocorrer a claudicação intermitente. FISIOPATOLOGIA: A neuropatia periférica afeta 50% dos portadores de DM com mais de 60 anos, acontecendo de três formas: motora, como atrofia e miastenia de pequenos músculos, alterando a estrutura do pé, quantidade de colágeno, queratina e tecido adiposo. FISIOPATOLOGIA: Pé Diabético Há modificação nos locais de pressão e deformidades ao deambular; autonômica, reduz a sudorese dos pés, contribuindo para surgimento de fissuras e rachaduras, e sensorial, forma mais comum. Ocorre perda da sensibilidade, sensação de calor, pressão e propriocepção, em que pequenos ou maiores traumas acontecem com repetição e não são percebidos pelos pacientes. Pé Diabético A doença vascular periférica (DVP) é um dos fatores de risco para o pé diabético, caracteriza-se pela redução dos pulsos periféricos, isquemia, atrofia dos membros inferiores e sensação dolorosa nos pés relacionada ao ato de deambular com piora progressiva. FISIOPATOLOGIA: A associação de DVP com tabagismo, aterosclerose e dislipidemia deve ser sempre investigada, pois a junção desses fatores acarretam o surgimento precoce das ulcerações e no retardo ou dificuldade de cicatrização das lesões. FISIOPATOLOGIA: FISIOPATOLOGIA A DVP contribui para a amputação ao impedir o fornecimento de oxigênio, nutriente (necessários para a cicatrização das feridas) e de antibiótico para combater a infecção Causas Existem três causas principais para as úlceras do pé diabético: pressão, infecção e circulação. A grande maioria é devida ao aumento da pressão causado pela neuropatia. Nos casos típicos, as úlceras neurotrópicas induzidas pela pressão das superfícies plantares dos pés, principalmente sobre as cabeças dos metatarsos, sob o primeiro dedo e no calcanhar A redução da pressão (Biomecânica) é fundamental para o sucesso do tratamento. Isto inclui desbridamento agressivo dos calos, sapatos com profundidade apropriada na região dos dedos e aparelhos ortopédicos combinados com monitoração frequente e contínua, desbridamentos repetidos e modificação da órtese, quando for necessário Causas Os sintomas na fase final são dor em repouso, particularmente a noite e ulceração ou gangrena. - Claudicação intermitente - Pés frios - Dor noturna - Dor ao repouso Sintomas A neuropatia clínica, pode ser documentada através de um exame de rotina dos pés, e confirmada pelo exame quantitativo do nervo (teste quantitativo). Diagnóstico clínico de avaliação da vascular Diagnóstico clínico de avaliação da vascular Fotos Fotos Cuidados com os pés O uso de sapatos e palmilhas adequadas auxilia a minimizar os pontos de pressão Examine seus pés todos os dias; Para a higienização dos pés, use água morna; Aproveite para cortar as unhas após o banho, pois elas estarão amolecidas; Nunca ande descalço; Na hora de escolher o calçado, vá sempre na parte da tarde, que é quando o pé está do tamanho certo; 29 Evite cruzar as pernas quando estiver sentado, pois piora a circulação do sangue nos pés; Quando estiver sentado use um banquinho para manter os pés elevados; Em relação às meias, prefira aquelas que deixam a pele dos pés respirarem; Lembre-se também que tudo isso funcionará muito melhor se estiver acompanhado de um bom controle glicêmico!!! Cuidados com os pés O pé diabético é uma das principais causas de amputações de membros inferiores em consequência da diabetes mélittus, podendo ocasionar até mesmo o óbito se não tratada em conformidade com sua gravidade; Assim sendo torna-se imperativo à todos os enfermeiros que se dediquem à orientação, educação e ao tratamento adequado aos pacientes portadores da Síndrome da Dm com complicações de pé diabético, com o intuito de promover à estes uma maior qualidade de vida. CONCLUSÃO Referências http://www.diabetes.org.br/ebook/component/k2/item/42-a-sindrome-do-pe-diabetico-fisiopatologia-e-aspectos-praticos# https://www.slideshare.net/williamcastilho10/apresentao-p-diabtico-william-e-stfani https://pt.slideshare.net/adrianomedico/p-diabtico https://www.slideshare.net/JosyFarias1/diabetes-2-16314177 https://www5.bahiana.edu.br/index.php/enfermagem/article/view/303/261 http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_feridas_final.pdf OBRIGADA!!!
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