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Aula clínica de ruminantes (1)

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última aula prova dia 13/11
Sistema respiratório
Rinite: inflamação das vias aéreas superiores, com secreção inicial serosa, purulenta, mucopurulenta, é acompanhada por espirros, sibilos e estertores (roncar) principalmente na inspiração do animal. O tipo da secreção vai depender do agente causador. Está associada a inflamação do trato respiratório superior, seja por qualquer motivo (fungos, pólen...), pode causar lesões pouco significativa no trato respiratório a menos que alguma bactéria ou vírus penetre essa lesão, em alguns casos a lesão pode se agravar causando uma pneumonia. A renite pode ser também somente um sinal clinico de outras doenças como a rinotraqueite viral bovina.
Tipo de renite:
Renite catarral: secreção purulenta, em casos de renite infecciosa bovina, adenovírus e vírus sincicial. (Nesse estágio é considerada uma síndrome um sinal clinico de outras doenças).
Renite ulcerativa/erosiva: está associada a doença catarral bovina, doença das mucosas e peste bovina.
Rinoespodiose: característico de alergias, acomete os bovinos no verão, por contaminação por fungos.
Em ovinos temos: a melioidiose, febre catarral dos ovinos e ectima contagioso que podem desencadear uma renite nos ovinos.
A renite pode causar problemas quando por algum motivo ocorre obstrução das acvidades de ar, mas normalmente a renite é um indicio de alguma doença especifica, ou seja qual a doença primaria que acometeu o animal e desencadeou a doença. 
Sinais clínicos:
-Secreção nasal, pode ser serosa no início, evolui para mucoide e para purulenta quando tem envolvimento de bactérias.
-Eritema
-Erosão ou ulceração
-Inflamação uni ou bilateral
-Espirros inicialmente agudo com roncos e secreção purulenta
-Secreção
Achados da necropsia:
Dificilmente vai ser feita a necropsia desses animais, só quando for doença especifica que causou esses sinais clínicos.
Tratamento:
Identificar o agente que causou a doença, para fazer o controle especifico. Remover secreções viscosas e espessas que estejam obstruindo a cavidade nasal com solução fisiológica e antimicrobianos, cuidar para não ocorrer o desenvolvimento de rinite bacteriana secundaria. Usar descongestionante por aspersão para facilitar a respiração do animal. Se for uma renite alérgica deve se afastar o animal das pastagens que causem o problema, administrar anti-histaminicos, e evitar a reintrodução nessas pastagens.
Rinite atópica:
Rinite alérgica: hipersensibilidade imediata da mucosa nasal por exposição a pólen, fungos (esporos). Ocorre a formação de granulomas que são nódulos inflamatórios na cavidade nasal, essas são resposta a episódios agudos a alergias que ocorreram.
Os animais mais sensíveis são das raças Jersey, e ocorre principalmente no Rio Grande do Sul, em torno dos 2 anos de idade, com recidivas futuras, ocorrendo principalmente na primavera, outono e verão e ocorre em 1 ou mais animais do rebanho. A renite também pode ocorrer por um desiquilíbrio da flora microbiana das narinas e desencadear um quadro de renite.
Sinais clínicos:
Ocorrem principalmente após os animais serem submetidos a exercícios, com corrimento nasal seroso ou mucopurulento, obstrução e prurido nasais.
Os animais coçam muito as narinas, formando lacerações, obstruindo por corpo estranho e contaminação secundaria da mucosa nasal.
Diagnostico:
Pelos dados epidemiológicos, como a época de acometimento, idade, estação do ano, sinais clínicos, se com a utilização de corticoides o animal melhora, observação de possíveis lesões de necropsias e histopatológia de suabes.
Diagnostico diferencial de qualquer outra inflamação granulomatosa da cavidade nasal, causada por fungos, bactérias e parasitas.
Tem alta morbidade.
Sinusite é a inflamação dos seios nasais e paranasais, ossos frontais e maxilares. Normalmente ocorre por processos de descornas, problemas dentários, neoplasias nasais, miiases, processos que causam inflamações na região da face.
Sinais clínicos:
Anorexia, letargia, febre, ruídos na respiração, odor na secreção respiratório.
Tratamento:
Trepanação (drenagem dessa infecção instalada nos seios), antibioticoterapia mas antes fazer antibiograma para identificação de agentes, antiinflamatorios não esteroidais para não baixar ainda mais a imunidade.
Pneumonias e broncopneumonias 
Ocorrem principalmente no verão, pois é quando as vacas principalmente europeias desenvolvem essas doenças.
Pode ocorrer por bactérias, vírus, fungos, parasitas e também por aspiração.
A broncopneumonia por aspiração pode ocorrer por aleitamento errado aonde o bezerro mama em uma altura errada, e como ele tem ainda a goteira esofágica ocorre a aspiração pelas narinas. Ou quando for passado sonda errado para a traqueia, ao invés do esôfago, no caso de refluxo ruminal, hipocalcemia quando ocorre o retorno do refluxo do rumem e a vaca costuma aspirar esse conteúdo. 
Tratamento: ATB e Antiinflamatorios não esteroidais.
Broncopneumonia verminotica
É muito comum no final do inverno e começo do verão quando a larva de dictiocaulos começa a migrar e se instala nos pulmões, as vacas normalmente apresentam tosse seca, corrimento nasal, ruídos, dispneia e temperatura elevada (40º graus)
Lembrar de tratar a verminose, independente do grau de infestação para eliminar a causa da doença. Juntamente com antibioticoterapia.
Laringite, traqueíte e bronquite
É a inflamação das passagens aéreas em todos os níveis (superior e inferior)
Sinais clínicos de tosse, inspiração ruidosa, dificuldade respiratória.
É causada inicialmente por infecções respiratórias superiores que se agravam para quadros de inflamação que pode ser aguda e crônicos. Lembrar que faz parte de uma síndrome respiratori e não ocorrem isoladamente.
Nos bovinos podem ser causadas inicialmente por IBR, difteria dos bezerros, estenose traqueal, e em ovinos pela infecção crônica com actinomyces. 
Causa primeiramente uma irritação da mucosa, que leva a uma tosse frequente com vários episódios, levando a uma tumefação que pode obstruir parcialmente as vias aéreas causando dispneia inspiratória. 
Laringite necrótica em bezerros tem fator que limita o crescimento da traqueia......
Sinais clinicos de tosse, dispneia ....
Tratamento, pode ser espontânea na fase inicial, ou com o uso de ATB e antiinlflamatorios não esteroidais, pode ser realizada uma traqueostomia em casos de lesões graves na traqueia e que causem dispneia, porem todos os dias deve ser limpo e removida as impurezas do local, porem causa complicações pós operatórias como paralisia da faringe e da laringe.

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