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AP3 de Empreendedorismo e Oficina de Negocios 2018 2º Gabarito

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
Avaliação Presencial – AP3 
Período - 2018/2º 
Disciplina: Empreendedorismo e Oficina de Negócios 
Coordenador: Thiago Renault 
 
Gabarito 
 
 
 
 
 
 
 
 Boa Prova!!! 
Questão 1 (5,0 pontos) – Ao longo do nosso curso de empreendedorismo o Plano de Negócios 
foi apresentado como um instrumento importante no início de um empreendimento. Quais 
são os principais elementos que compõem um plano de negócios e como eles se articulam. 
O plano de negócios típico é dividido em cinco blocos: 
(i) Descrição do negócio: apresentação da empresa, da equipe, dos produtos e serviços 
oferecidos, da estrutura atual, etc; (ii) Descrição do mercado: identificação dos principais 
atores do mercado, análise da cadeia produtiva (ecossistema), analise de concorrentes, 
benchmark, análise de fornecedores, mensuração do mercado; (iii) Plano de marketing: deve 
ser trabalhado em torno da descrição do produto, do posicionamento de mercado, do público 
alvo, da estrutura de promoção e de distribuição dos seus produtos e serviços; (iv) Plano 
estratégico: deve apresentar a missão, visão e valores do empreendimento. Além disso, deve 
Orientações para prova: 
 Só serão aceitas respostas feitas a caneta esferográfica azul ou preta; 
 Não será feita revisão da questão quando respondida a lápis. 
 Não há imposição de quantidade de linhas para cada resposta. O que será 
importante é a capacidade do aluno de expressar o que aprendeu de fato nas aulas. 
 Recomendamos não escrever de maneira muito sucinta a ponto de excluir noções 
importantes, e especial zelo com a língua portuguesa. 
 
 
analisar as oportunidades e ameaças observadas no estudo de mercado e os pontos fortes e 
fracos da empresa frente a esse ambiente externo. Elaboração de um plano de ação a partir 
de objetivos, metas e estratégias; (v) Plano financeiro: deve resumir toda a análise realizada 
anteriormente destacando a necessidade de investimento, os custos e despesas operacionais, 
as projeções de vendas e diferentes cenários futuros. É importante que o PN use indicadores 
financeiros tais como ponto de equilíbrio, taxa de retorno e valor presente líquido. 
 
Questão 2 (5,0 pontos) – Na passagem da modernidade para a pós-modernidade 
observa-se a emergência da atitude empreendedora. Nesse contexto a flexibilidade 
emerge como um conceito adequado para compreender as principais continuidades e 
descontinuidades nos movimentos das organizações e dos mercados em muitos níveis 
e aspectos. Apresente as principais dimensões da flexibilidade vivida no contexto da 
pós-modernidade. 
 
1 - Flexibilidade na definição do ambiente competitivo. Efetivamente, essa é uma 
noção que exige algumas reflexões. Inicialmente, o que é ‘ambiente’, do ponto de vista 
de uma organização? Podemos dizer que uma empresa é um sistema que coexiste com 
outros sistemas em maior e menor nível de interface? Ou talvez, melhor dizer que a 
empresa faz parte de um ambiente de negócios cujo escopo inclui desde os 
fornecedores até os clientes? No segundo caso, o ambiente é o sistema; é a cadeia de 
valor, não? Então, o ambiente é maior do que a empresa porque envolve a cadeia 
produtiva como um todo. Em lugar de considerar, como nos tempos ‘duros’ da era 
industrial, que o fornecedor era o inimigo, assim como o intermediário atacadista, na 
atualidade, todos fazem parte do mesmo ambiente de negócios e precisam ser 
parceiros, porque necessitam uns dos outros. Tal situação os coloca em níveis de 
compartilhamento e não de disputa, porque cada vez mais se enfatizam processos 
integrados de produção, distribuição e comercialização. 
 
2 - Flexibilidade no arranjo das relações de interdependência e parcerias. A 
consequência de que o ambiente é o sistema cria a obrigatoriedade de relações de 
compartilhamento, relações de troca entre seus pares. Quem são os pares das 
empresas? São os que ficam a montante e a jusante, quer dizer, as empresas que se 
situam no nível da retaguarda dos insumos e no nível do fornecimento, e aquelas que 
dão prosseguimento aos processos construídos, ou seja, os intermediários 
distribuidores e varejistas. 
 
3. Flexibilidade nas estruturas organizacionais. Com os avanços tecnológicos, as 
empresas passaram a dispor de programas de gestão progressivamente mais 
sofisticados e complexos para lhes facilitar os processos administrativos e gerenciais, e 
a tomada de decisão. A modelagem desses sistemas colocou por terra a estrutura 
hierárquica de linha e comando da era industrial, porque agora os terminais de 
computador articulam e fazem interagir todas as atividades e controles da empresa e, 
à frente destes, os novos “colaboradores” estão diretamente conectados pessoal e 
virtualmente aos clientes. 
 
4 - Flexibilidade na definição dos espaços comerciais. O destaque para esse tópico diz 
respeito às inúmeras opções para localizar - física e/ou virtualmente - os negócios de 
uma empresa e a importância em especular a respeito. Imaginemos uma loja no ramo 
das confecções instalada em um shopping: um espaço comercial potencialmente rico, 
considerando o número de frequentadores/dia. No entanto, muitas das vezes, é mais 
interessante consolidar primeiro os negócios em um nível regional/local onde crie 
raízes, para depois expandir. Seja como for, as diversas oportunidades físicas e/ou 
virtuais de instalação do negócio devem estar conectadas aos objetivos e estratégias 
do negócio. O comércio eletrônico hoje é um fato e, particularmente no ambiente da 
microempresa necessita estudos mais aprofundados. Lidar com o marketplace é 
diferente da estrutura e logística exigidas pelas empresas que atuam no marketspace. 
Entender esses meandros exige paciência, acesso a informação e competência para 
entender, diagnosticar e gerenciar as circunstâncias e custos que se colocam. 
 
5 - Flexibilidade nas Negociações. Aprendemos, ao longo da Modernidade, a lidar com 
noções exclusivas de certo ou errado; preto ou branco e assim por diante. Na 
atualidade, as opções intermediárias – as tonalidades cinzentas, os meios tons, os 
marrons, os pastéis - passam a ser importantes porque viabilizam combinações 
diferenciadas. Afora a metáfora com o uso das cores, o que importa é que a percepção 
sobre a realidade mudou. Ao invés de expurgar as diferenças, é preciso integrá-las em 
novas possibilidades de arranjos. Ainda em tom de brincadeira, é fato não mais 
procurarmos pessoas que sejam iguais a nós para casar. O que importa é que as 
pessoas possam ‘somar’ conosco naquilo que temos de melhor, principalmente na 
diferença. Ou seja, em vez de afirmar que uma situação deve ser ‘assim’ ou ‘assado’, é 
suposto que haja espaço para aceitar ambiguidades e superposições que aceitem ser 
válida a realidade explicitada - ‘esta’, e também ‘aquela’ outra.

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