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Avaliação planejada, aprendizagem consentida: é ensinando que se avalia, é avaliando que se ensina

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AVALIÇÃO, EDUCAÇÃO E SOCIEDADE.
CAPITULO 1 
Um processo avaliativo será mais valoroso quanto mais instrumentos, conceitos e concepções cristalinas de avaliação conseguirmos completar mutuamente.
Formas de concepção de avaliação surgem com base em investigações de cunho cientifico ou como experimentação pratica e de colocação a prova de novas modalidades avaliativas que respondam cada vez melhor a necessidade de interação entre aprendizagem e avaliação.
Entre todas as fontes de refinamento da percepção sobre o papel a ser cumprido pela avaliação na aprendizagem, talvez a intuição nata e organizada, própria do ser humano, seja a mais eficiente e nós, como profissionais da educação, precisar confiar nela (intuição se caracteriza como essencialmente nata ou inerente á natureza a humana)
“A experiência de vida também ajuda a ‘‘ fazer escola”
CITAÇÕES DE SARAIVA 2005
Saraiva (2005) consegue abordar a avaliação de forma bastante abrangente, enfocando não somente a aprendizagem, mas também o processo de ensino ofertado, os sistemas de ensino que o oportunizam, bem como as competências e as habilidades do professor.
“Se a avaliação permear todo o processo de ensino-aprendizagem e se for entendida em todas as suas dimensões – avaliação do aluno, do prof, da escola – possibilitará ajustes que contribuirão para que a tarefa educativa seja coroada com sucesso”
“Avaliar a aprendizagem do aluno significa, concomitantemente, avaliar o ensino oferecido assim, se não houver a aprendizagem esperada, estamos diante de uma certeza – o ensino não cumpriu sua finalidade – a de fazer aprender”
“Um sistema de ensino comprometido com o desenvolvimento das competências e habilidades dos alunos encontra na avaliação, não um instrumento para aprovar ou reprovar e sim uma referencia a analise de seus propósitos permitindo-lhes buscar caminhos para que os alunos sejam bem-sucedidos na travessia da passarela da aprendizagem”
CITAÇÃO DE BOTH 2005 
Para que toda iniciativa de aprendizagem, tendo como autor coadjuvante a avaliação, somente se justifica em função de um bem maior: a educação.
“Ensino, avaliação e aprendizagem não justificam plenamente por si só, mais sempre em função de um bem acadêmico maior, o da educação. E para uma compreensão melhor o que seja educação, tem ela sua origem no verbo educar, que, por sua vez, provém do verbo latino educere, que sig. trazer para fora, fazer desabrochar. E desabrochar quer dizer mostrar-se para a avida forma real, revelar-se para o mundo externo, desvelar potencialidades como desdobramentos da educação”
EDUCAÇÃO
BOTH (2001)
As exigências educacionais da sociedade como um todo são inúmeras e diversificadas, segundo as diferentes realidades em que são requeridas. No entanto, de forma universal, os níveis escolares, dentro de suas características, procuram aguardar da formação de seus estudantes aspectos como:
- Consciência e compromisso com os problemas sociais de seu tempo e meio,
-Capacidade para enfrentar o mundo do trabalho
-Estarem preparados para o ingresso em níveis subsequentes do ensino
-Estarem informados para o exercício participativo e responsável da cidadania
-Competência, capacidade e habilidade na implementação de ensino com investigação nos níveis que lhes competem.
1.2 FORMULAS ARITMETICAS E MEDIAS: LIQUIDIFICADORES DA EDUCAÇÃO
BOTH 1992 P 10-17
3 TIPOS DE INJUSTICA COMETIDOS NA APURAÇÃO DE MÉDIAS EM AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM:
REBAIXAMENTO DO NIVEL DE CONHECIMENTO ELEVADO: Trata se da desvalorização do conhecimento pela necessidade de se compartilhar uma nota de valor elevado obtida em avaliação de aprendizagem com uma de baixo valor.
SUPERVALORIZAÇÃO DO BAIXO NIVEL DE CONHECIMENTO: O oposto também ocorre no caso de uma nota de baixo valor obtida em avaliação de aprendizagem ser compartilhada com uma de valor elevado.
VALOR MEDIO DO ALUNO, EM CONHECIMENTO: Por fim, uma derradeira injustiça se cumpre com o calculo do conhecimento médio do aluno.
Apurar valores médios relativos ao desempenho dos estudantes não se tornam um “fruto proibido” no meio educacional, mas, por certo, não representa a medida mais adequada para externar o nível de tal desempenho.
1.3 AVALIAÇÃO: TAMBEM UMA QUESTÃO DE BOM SENSO
O trinômio ensino-aprendizagem-avaliação permite ao aluno reconhecer seu papel, tanto na família quanto na sociedade, como ser cooperador, criativo, participativo e corresponsável pela gradual elevação da qualidade de vida. E nós, como educadores, não podemos nos furtar de dar essa oportunidade a ele.
4 PRISMAS INTERCOMPLEMENTARES QUE DEVEM SER SEUS PRIMAS NESSE PROCESSO:
- processo de justiça para com o aluno, 
- ato de responsabilidade ante o desempenho do aluno
- diagnostico da realidade, com estabelecimento de juízo de valores a partir de dados significativos.
- tomada de decisão para solução de situações-problema
A avaliação como um processo que consiste em fazer um julgamento comparativo entre o desempenho demonstrado e o resultado pretendido.
Cabe ao professor responsabilizar-se não pelo aluno como pessoa, mas, pelo conhecimento que lhe torna acessível, bem como pela reação e pela mudança comportamental que provoca nele como ser social.
O ato de avaliar pode então contribuir decisivamente para os estabelecimentos de uma autoavaliação por parte do professor, a qual por vezes se torna tão necessária quanto a heteroavaliação que é uma oportunidade impar de obtenção de elementos para reflexão sobre a pratica pedagógica docente e sobre a construção da aprendizagem dos alunos.
A aproximação e a crescente interatividade entre prof e aluno favorecem a consecução de objetivos educacionais uma vez que realizaremos a avaliação como um processo:
- UTIL: beneficia a nos e a eles, 
-VIAVEL: em que possibilitamos e viabilizamos sua execução
-EXATO: que oportuniza a avaliação conduzida corretamente e com instrumentos adequados para q obtenhamos as informações pretendidas
-ETICO E QUESTÃO SOCIAL: qnd executamos o ato de avaliar com transparência de propósitos, tendo como base o respeito e a justiça.
A aprendizagem é um processo bilateral em que o prof e o aluno aprendem, sendo o aluno o principal agente da aprendizagem – devemos centrar nele as atividades de ensino, respeitar suas competências, capacidades e habilidades.
1.4 DA VERIFICAÇÃO A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: PROCESSOS ANTAGÔNICOS?
Escrever é uma forma de dialogar com outrem.
Como instrumento privilegiadamente auxiliar do ensino, necessitamos encarar a avaliação como processo de desenvolvimento técnico, pedagógico, cientifico e psicológico do aluno em função da aprendizagem.
Formas de obtenção de resultados: avaliação e verificação
Verificação: pode compreender elementos de avaliação, tornando ate mesmo um processo misto.(concurso, vestibular – processos rápidos)
Avaliação: não invade a área verificativa sob a pena de vir a perder sua característica essencialmente critico-construtivo e qualitativa.
A qualidade inerente ao processo avaliativo deve prevalecer sempre sobre os aspectos quantitativos da verificação – avaliar de forma dinâmica e construtiva, tomada de decisão após a obtenção de dados essencialmente significativos. 
Literatura na área é principalmente a observação no dia a dia.
O curso que não se caracterize como licenciatura deve ser contemplada com um volume maior de aulas em seu currículo que enfoquem os aspectos pedagógicos.
No Brasil existe experiências relacionadas a avaliação escolar a 400 anos foi introduzida pelos padres jesuítas, vindos do continente europeu que se dedicavam a catequese e posteriormente a educação, os jesuítas investiram em educação como agente de desenvolvimento de consciência critica, social e econômica. A sistematização foi inserida pelo Ratio Studiorum(plano de estudos dos jesuítas 1599 compreende aspectos pedagógicos de metodologia, técnicas de ensino e de avaliação, bem como normas disciplinares, comportamento, postura e convivência).
Ratio preconiza métodos de ensino e orienta o professor na organização de sua
sala, os princípios pedagógicos compreendem tanto os processos didáticos do que enunciados, a metodologia compreende tanto os processos didáticos adotadas para a transmissão de conhecimentos, qnt os estímulos pedagógicos postos em ação para assegurar o êxito do esforço educativo. Tem ensino critico – Franca “educar não é formar um homem absoluto intemporal, é preparar o home concreto para viver no cenário deste mundo”.
Educação dos jesuítas e a de La Salle traz fortes influencias das características burguesas europeias que se instalaram ao Brasil com modelo metafísico – objetivo, que vem perpassando séculos, tanto nos meios familiares e nos governamentais.
Idade moderna tentou romper o modelo objetivo porem o sucesso foi parcial
COMPARAÇÃO ENTRE AVALIAÇÃO E VERIFICAÇÃO
AVALIAÇÃO PROCESSUAL OU FORMATIVA
AVALIAÇÃO SOMATIVA
Propicia o apontamento de resultados numéricos que nos dão condições para tomada de decisões, igualmente visando a melhoria do rendimento escolar do aluno.
1.5 AVALIAÇÃO: DO DINAMISMO DA AÇÃO Á CONCEPÇÃO CRITICO-CONSTRUTIVA
Avaliação se constitui em atribuição de valor, a valoração não se reduz a formas numéricas, mais compreende ações de promoção de desenvolvimento construtivo sociopessoal, a avaliação esta ligada ao modelo moderno, subjetivo em que medida não se restringe a um valor estático “frio”, age como instrumento pedagógico real da experiência humana.
A avaliação se constitui em ação construtiva de acompanhamento do educando como ser em constante evolução, tanto em nível de aquisição de conhecimentos como em termos de formação pessoal.
Luckesi 1988 – avaliação “como um juízo parte de um padrão de qualidade, em que são abordados somente dados relevantes para uma tomada de decisão, pois não devemos aceitar dados que não oportunizem real juízo de qualidade”. Os dados devem ser expressão de realidade, sendo omitidos dados externos irrelevantes, sociais.
Sobre avaliação, Ávila 1972
Demo 2000 refere-se ao ato de avaliar de maneira bastante leal ao aluno, corroborando, de certo modo, o entendimento do papel da avaliação como oferta ao aluno de acompanhamento e apoio incondicional e de todas as formas.
Avaliar não é apenas medir, mas, sobretudo, sustentar o desenvolvimento positivo dos alunos. Quer dizer, não se avalia para estigmar, castigar, discriminar, mas para garantir o direito a oportunidade. 
Faccat – é um processo que tem como proposito primeiro o acompanhamento continuo dos processos de ensino e de aprendizagem. Há uma relação intrínseca de interdependência entre ensino, aprendizagem e avaliação que leva a considera-los como totalidade.
Reprovação, avaliação
CONDUÇÃO DO ENSINO-APRENDIZAGEM SOBRE DUAS FORMAS DISTINTAS
Globalizante: deve estabelecer intercomunicações entre você e a totalidade dos alunos com mutua responsabilidade no desenvolvimento de aprendizagem, enquanto a forma individualizada oportuniza um entendimento entre você e cada um dos alunos.
1.6 VERIFICAÇÃO E FORMULISMO: BONS ALIADOS
Perceba que essa condição de antagonismo entre avaliação e verificação não se estabelece de forma irremediável, radical, mais sim do ponto de vista conceitual e de aplicação.
A avaliação consegue cobrir todas as necessidades avaliativas processual ou formativamente, enquanto a verificação fornece dados quantitativos para tomada de decisão.
1.7 AVALIAÇÃO: O QUE PENSAM OS EDUCADORES A RESPEITO
No Brasil a 400 anos/Penna 1988
Progresso educacional
TYLER 1966 entende a avalição como “verificação dos objetivos”
Sttuffebeam e shinkfield 1985 – “as verdadeiras avaliações” como ponto de partida para uma politica educacional, medindo sua potencialidade e beneficio.
GUBA E LINCOLN 1985 alertam para a necessidade de o avaliador não expressar conclusões precipitadas, pois elas poderiam leva-lo a incorrer em injustiças na hora de decidir.
RATHS 1948 a “avaliação é o processo que consiste em ajudar alguém a enxergar mais claramente o que esta tentando fazer” , “o principal fator de motivação que decorre da ação de avaliar deve ser favorecer a melhoria do ensino-aprendizagem” / visão dinâmico-construtiva de avaliação
Chadwick 1974 – “Avaliação educacional como uma tomada de decisões e de diagnósticos quando se trata de desvios verificados tanto no currículo do curso quanto no próprio sistema escolar”
1.8 CONDIÇÃO PEDAGOGICA DO ERRO
ERRO - ACERTO
1.9 UMA PROPOSIÇÃO PARA UM PROCESSO DE AVALIAÇÃO
Em concordância com a abordagem moderna, objetiva a avaliação da aprendizagem pode ser conceituada como processo diagnostico – construtivo do desenvolvimento da aprendizagem para a tomada de decisão.
3 aspectos relevantes da avaliação:
- Processo, diagnostico e construtivo.
INSTRUMENTO AUXILIAR DA APRENDIZAGEM
TOMADA DE DECISÃO – SE CONSTITUE NO FAZER
BOM PROFESSOR E O EDUCADOR DO FUTURO

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