Buscar

Pintura na Construção Civil: Tipos de Tintas e História no Brasil

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 46 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 46 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 46 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por finalidade abordar sobre a pintura na construção civil. Citar os tipos de tintas e suas variadas formas de aplicação, as cores e a influencia desta sobre o ser humano.
A história do uso das cores e da pintura se confunde com a própria história da humanidade. O ser humano na pré-história, possuidor de limitados recursos verbais para transmitir suas experiências, viu-se obrigado a desenvolver alternativas que complementassem sua comunicação e que perpetuasse a informação. 
 Assim como em outros setores industriais, foi durante o período da Revolução Industrial que a indústria de tintas e vernizes se desenvolveu com maior rapidez. As primeiras indústrias surgiram na Inglaterra, França, Alemanha e Áustria. As fórmulas eram tratadas sob sigilo absoluto, e tidas como uma informação de poucos privilegiados. Durante o século XX, a indústria de tintas passou por grande evolução tecnológica, o que gerou o aparecimento de novos materiais, cada vez mais adequados ao usuário. 
Os desenvolvimentos também trouxeram produtos de maior resistência, garantindo longevidade às superfícies tratadas. A história da indústria de tintas brasileira teve início por volta do ano 1900, quando os pioneiros Paulo Hering, fundador das Tintas Hering, e Carlos Kuenerz, fundador da Usina São Cristóvão, ambos imigrantes alemães, iniciaram suas atividades na nova pátria e lar. Sucessivamente outras empresas, atraídas pelo novo mercado potencial, começaram a se instalar em nosso País e desenvolver fortemente o setor.
A pintura é um serviço de obra tão importante como qualquer outro, deve-se dar uma atenção especial, ela deve ser projetada e executada segundo técnica adequada, não devendo ficar ao critério de pessoa não conhecedora. Deve-se cuidar para que todos os materiais e toda mão-de-obra sejam da melhor qualidade. É necessário assegurar que as qualidades da tinta e as superfícies pintadas permaneçam firmes. 
A pintura tem, normalmente, duas finalidades: Proteger e Embelezar. Assim sendo, seja na escolha da tinta, seja da classificação ou no recebimento do serviço, deve-se considerar se essas duas metas foram atingidas. É utilizada também para sinalizar, transmitir idéias, refletir e absorver calor. Além disso, a função da pintura não é somente decorativa, mas econômica, pois estas superfícies pintadas estarão protegidas da ação destruidora dos agentes do meio ambiente.
Os materiais que participam das pinturas podem ser generalizados em tintas de fundo (primers), massas e tintas de acabamento. As tintas de fundo são chamadas também seladoras. 
Por esta razão o conhecimento dos produtos e de informações complementares mais detalhadas, além de especificações para seu emprego correto, é fundamental para se atingir a qualidade desejada quanto a proteção e acabamento de qualquer superfície. E quanto aos profissionais que fazem o serviço devem estar equipados com os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), para não haver problemas com sua saúde e para sua segurança.
 
2. REFERENCIAL TEORICO
2.1 A TINTA NO BRASIL
	
As tintas são revestimentos que ocupam lugar na historia cultural da humanidade há muito anos, desde os tempos pré-históricos havia um fascínio por cores e aspectos decorativos. Maneiras diferentes eram usadas para se fazer pinturas, feitas com tintas á base de gordura animal ou pigmentos da natureza. Com o tempo foram surgindo maneiras diferentes de tintas e suas composições.
De acordo com Mota (2014) 
A história da indústria brasileira de tintas tem dois começos, igualmente dignos, igualmente significativos. O primeiro, em 1886, na cidade de Blumenau, Santa Catarina. O segundo, em 1904, na cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal. Os 18 anos e os mil quilômetros que separam as duas iniciativas não representaram grande diferença, se considerarmos as semelhanças entre os empreendedores e suas realizações. Os pioneiros são Paulo Hering, fundador das Tintas Hering, e Carlos Kuenerz, fundador da usina São Cristóvão. Emigrantes alemães. Traçando seus caminhos na virada do século XIX, eles foram espectadores e personagens dos primórdios da industrialização do país acrescentando, cada um a seu modo e vocação, uma parcela de progresso à nossa cultura e desenvolvimento econômico.
Mota (2014) nos conta dos grandes pioneiros, que estão ligados à primeira fase, onde teve inicio a Usina São Cristóvão, em 1904 até chegar ao Brasil, em 1944. O segundo período marca a chegada da Sherwin-Williams e a implantação da Glasurit no Brasil. Segundo os americanos da Shewin-Williams eles trazem a empresa para a realidade tecnológica do século xx, e a Lgasurit da inicio ao processo de indústria irreversível.
“A terceira fase da indústria de tintas no Brasil está claramente marcada pelo progresso de internacionalização que presidiu a economia do país a partir da segunda metade dos anos 60. Antes disso, é claro, algumas empresas internacionais já haviam se estabelecido no país. Além da Sherwin-Williams, já vieram a Internacional e a Atlantis (na década de 20), a American Marietta (nos anos 50) e outras de menor expressão. Mas a partir da entrada da Glasurit que os processos de aquisições, fusões e associações se precipitam”. (MOTA, 2014).
Podemos definir claramente que hoje no mercado existem três empresas de setores de tintas, entre elas estão, grandes conglomerados (nacionais e internacionais), empresas de porte médio com administração de caráter familiar e pequenas e medias indústriais voltada ao atendimento especifico do mercado. (Mota, 2014).
2.2 TINTA
Segundo Zamparetti (2001) “Recebe o nome de tinta a dispersão de um ou mais pigmentos em um ou mais aglomerantes sólidos ou líquidos que, quando aplicados em película fina, secam formando um filme opaco e aderente ao substrato.” Tem como funções principais a proteção e a decoração das superfícies em que é aplicada. As tintas são constituídas basicamente de pigmentos, resinas, solventes e aditivos (Manual Técnico – Linha Imobiliária das Tintas Ipiranga).
Segundo a norma brasileira, NBR 12554, as tintas são: “[...] produtos compostos de veículo, pigmentos, aditivos e solventes que, quando aplicados sobre um substrato, se convertem em película sólida, dada a evaporação do solvente e/ou reação química, com a finalidade de decoração, proteção e outras.” 
2.2.1 Composição da Tinta
Conforme Cunha (2011) 
“A tinta é um material de acabamento com função decorativa e protetora ao garantir acabamento estético e impedir a penetração de agentes deletérios ao substrato como; água, umidade, poluição atmosférica, partículas do meio, etc. A tinta é constituída basicamente por: pigmento, resina (ou polímero), solventes e aditivos”.
2.2.2 Pigmentos
 “Os pigmentos são substâncias não voláteis, inorgânicas ou orgânicas, utilizados com a finalidade de promover cor, opacidade, consistência e durabilidade, que se apresentam dispersos na tinta como um pó bem fino. Os pigmentos orgânicos (ftalocianinas azul e verde, quinacridona violeta e vermelha, perilenos vermelhos, toluidina vermelha, aril amídicos, amarelos, etc.) possuem maior facilidade de desbotamento em exposição aos raios solares, são mais caros do que os pigmentos inorgânicos e possuem alto poder de tingimento. Os pigmentos inorgânicos (dióxido de titânio, amarelo óxido de ferro, vermelho óxido de ferro, cromatos e molibdato de chumbo, negro de fumo, azul da Prússia, etc.) são classificados como inertes e ativos. Os inertes (carbonato de cálcio, talco, etc.) são responsáveis pelo enchimento, textura e resistência a abrasão e os ativos promovem a cor. Um dos pigmentos ativos mais empregados é o dióxido de titânio, pois é capaz de melhorar a qualidade da tinta, garantir maior poder de cobertura, alvura, durabilidade, brilho e opacidade. (CUNHA, 2011)”.
“Existem, também, os pigmentos que proporcionam volume, brilho e resistência à abrasão conhecidos como cargas. Tais pigmentos usados mais frequentemente são: argila(proporciona poder de cobertura), sílica e silicatos (proporcionam resistência à abrasão), sílica diatomácea (controla o brilho), óxido de zinco (inibidor de corrosão e resistência a mofo), talco e carbonato de cálcio. (ABRAFATI, 2006; NETO, 2007; UEMOTO, 2005; QUALIMATI SINDUSCON, 2010; IBRACON, 2009)”.
 2.2.3 Resina
A resina, também conhecida como ligante, é um veículo não volátil sendo o aglutinante que adere as partículas dos pigmentos, formando uma película íntegra. Sua composição interfere diretamente nas propriedades do filme como dureza, aderência, resistência a abrasão, resistência a álcalis, retenção de cor, brilho, flexibilidade e adesão. De modo geral, as resinas podem ser naturais ou sintéticas. As resinas naturais são substâncias orgânicas, sólidas, solúveis em solventes orgânicos e oriundos da secreção de algumas plantas, fósseis ou insetos. As resinas sintéticas são obtidas por processo de polimerização, que consiste na ligação de duas ou mais moléculas de duas ou mais substâncias formando uma estrutura múltipla. A escolha da resina é um dos principais parâmetros para uma boa especificação, podendo ser encontradas como resina vinílica que consiste em polímeros obtidos através do processo de adição. São processadas a partir de moléculas do tipo vinílica, dos quais destacam os acetatos de vinila, cloreto de vinila e estireno butadieno. Resinas acrílicas são compostas de alto peso molecular que contém grupos reativos como hidroxila, carboxila e éster acrílico. Resinas alquídicas são resinas sintéticas usadas em tintas à óleo, esmaltes sintéticos, vernizes e complementos. São obtidas pela condensação do anidrido ftálico e ácidos graxos. Resinas tipo epóxi/poliuretanas são utilizadas em produtos sofisticados. (ABRAFATI, 2006; NETO, 2007; UEMOTO, 2005; QUALIMATI SINDUSCON, 2010; IBRACON, 2009) 
 Em conformidade com Cunha (2011) “Os aditivos são produtos químicos sofisticados, com alto grau de eficiência, que proporcionam características especiais ou melhorias nas propriedades das mesmas”.
Os aditivos são adicionados em pequenas proporções (geralmente ≤ 5%) em que, conforme seu tipo pode aumentar a resistência de fungos e bactérias, estabilizar emulsões, alterar a temperatura de formação de filmes, entre outros. Porém, seu consumo indiscriminado pode causar baixa resistência superficial no acabamento final. (ABRAFATI, 2006; NETO, 2007; UEMOTO, 2005; QUALIMATI SINDUSCON, 2010; IBRACON, 2009).
2.2.4 Solvente
O solvente é um veículo volátil, de baixo ponto de ebulição, incolor e neutro usado para oferecer viscosidade adequada para a aplicação e alastramento das tintas e dissolver a resina, aumentando a aderência ao substrato. Ao ser totalmente evaporado, ele deixa a película de pigmento estruturada com a resina. Como características típicas, os solventes apresentam, além da volatilidade e poder de solvência, a inflamabilidade, toxicidade e odor forte. Quando a tinta é à base água significa que o solvente é substituído pela água, adicionada com pequena quantidade de líquidos orgânicos compatíveis, funcionando como diluente da resina, não sendo, portanto, capaz de dissolvê-la. (ABRAFATI, 2006; NETO, 2007; UEMOTO, 2005; QUALIMATI SINDUSCON, 2010; IBRACON, 2009).
2.3 PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DE UMA TINTA
 Para de saber a qualidade de uma tinta, é necessário conhecermos algumas de suas caracteristicas técnicas. Para obtermos bons resultados nos procedimentos e recomendável que se siga rigorosamente e respeite as normas técnicas das embalagens. (Manual técnico de pintura-Tintas Hidracor, 2014).
 2.3.1 Estabilidade
Ao abrir uma embalagem de tinta, esta não deve apresentar excesso de sedimentação, coagulação, empedramento, separação de pigmentos, tal que não possa tornar-se homogênea através de uma simples agitação, possibilitando que o usuário não encontre dificuldade em utilizá-lo. Ressaltando que a tinta não deve apresentar odor pútrido e nem exalar vapores tóxicos. (MANUAL TÉCNICO DE PINTURA-TINTAS HIDRACOR, 2014).
2.3.2 Aplicabilidade
A tinta, após diluição específica na embalagem, deve espalhar-se facilmente, de maneira que o rolo ou pincel deslize sobre a superfície, apresentando um aspecto uniforme. (MANUAL TÉCNICO DE PINTURA-TINTAS HIDRACOR, 2014).
2.3.3 Rendimento e Cobertura
O rendimento é área acabada por quantidade de produto aplicado determinada, podendo ser expressa em m²/L ou m²/Kg. A cobertura é a propriedade da tinta que, ao revestir o substrato no qual foi aplicada, proporciona opacidade. A cobertura pode ser verificada tanto no filme úmido quanto no filme seco. Quanto melhor o desempenho desses dois itens, melhor o resultado final obtido com a tinta. (MANUAL TÉCNICO DE PINTURA-TINTAS HIDRACOR, 2014).
2.3.4 Durabilidade
Refere-se à resistência que uma tinta apresenta contra a ação das intempéries (sol, chuva, maresia, etc.). A tinta com maior durabilidade é aquela que demora mais tempo para sofrer alterações em sua película, mantendo suas propriedades originais de proteção e embelezamento, quando aplicada sob as condições normais de uso. (MANUAL TÉCNICO DE PINTURA-TINTAS HIDRACOR, 2014).
2.3.5 Lavabilidade
Lavabilidade é a capacidade da tinta em resistir à limpeza com produtos de uso doméstico, tais como sabão, detergente e outros, possibilitando a remoção de manchas sem afetar a integridade da película. (MANUAL TÉCNICO DE PINTURA-TINTAS HIDRACOR, 2014).
2.3.6 Secagem
Secagem é o processo pelo qual uma tinta em seu estado líquido se converte em uma película sólida. (MANUAL TÉCNICO DE PINTURA-TINTAS HIDRACOR, 2014).
2.3.7 Nivelamento
Nivelamento é a propriedade que a tinta possui de formar uma película uniforme, sem deixar marcas de aplicação. (MANUAL TÉCNICO DE PINTURA-TINTAS HIDRACOR, 2014).
2.3.8 Alastramento
É a capacidade do revestimento de, ao ser espalhado, distribuir-se formando uma película homogênea e uniforme. (MANUAL TÉCNICO DE PINTURA-TINTAS HIDRACOR, 2014).
2.4 FERRAMENTAS USADAS NO SISTEMA DE PINTURA
Segundo O Manual Técnico de Pintura-Tintas Hidracor (2014) abaixo estão algumas ferramentas utilizadas no processo de pintura, sua utilização e limpeza.
2.4.1 Rolos de Espuma
Utilização: Aplicação de esmaltes, vernizes, tintas a óleo e complementos.
Limpeza: Lavar com Hraz e depois com água e sabão ou detergente.
 Fonte: Hidracor (2014)
2.4.2 Espátulas
Utilização: São normalmente usadas para aplicação de massas em pequenas áreas e remoção de tintas.
Limpeza: Tirar o excesso de massa com uma espátula e lavar com água, não se esquecendo de enxugar logo com um pano para evitar ferrugem.
 Fonte: Hidracor (2014)
2.4.3 Desempenadeira de Aço
Utilização: Usadas para aplicar massa corrida e massa acrílica em grandes superfícies.
Limpeza: Tirar o excesso de massa com uma espátula e lavar com água, não se esquecendo de enxugar logo com um pano para evitar ferrugem.
 Fonte: Hidracor (2014)
2.4.4 Desempenadeira de Plástico
Utilização: Aplicação de massa corrida, massa acrílica e textura.
Limpeza: Tirar o excesso de massa com uma espátula, lavar com água. 
 Fonte: Hidracor (2014)
2.4.5 Bandejas ou Caçambas para Pintura
Utilização: Têm a função de acondicionar a tinta durante sua aplicação facilitando a transferência da tinta para a ferramenta (rolo ou pincel).
Limpeza: Para produtos a base de água, tirar o excesso e lavar com água. Para produtos a base de solvente Hraz, lavar com o próprio solvente.
 
 Fonte: Hidracor (2014)
2.4.6 Revólver ou Pistola de Pintura
Utilização: Aplicação de esmaltes, vernizes e tintas a óleo. A mais utilizada é a de pressão.
Limpeza: Para produtos a base de água, tirar o excesso e lavar com água.
 Fonte: Hidracor (2014)
2.4.7 Lixas
Utilização: É usada para eliminar pequenas imperfeições da superfície,aumentando a aderência da tinta.
 Fonte: Hidracor (2014)
2.5 TINTAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Segundo Engenharia Civil Unip (2014) a seguir estão algumas tintas usadas na construção civil: 
2.5.1 Linha PVA 
• Látex PVA (produto à base de resina de acetato de polivinila, pigmentos e solventes. Sobre reboco rende 10 a 12m² por litro e sobre massa corrida 12 a 15m² por litro, por demão). 
• Massa corrida (também à base de resina PVA, utilizada para nivelar e corrigir imperfeições da superfície interna de reboco, rende de 2 a 3m² por litro). • Liquido selador (à base de resina de PVA, aditivos e solventes, indicado para selar paredes internas de reboco absorvente, uniformizando a absorção. Rende 10 a 13m² por litro). 
• Liquido brilho (aplicado à ultima demão, para regular o brilho da parede, incolor após a secagem, melhora as condições de Lavabilidade). 
• Corantes (vendidos em frascos plásticos de 60cc, bisnagas, para coloração de látex, acrílico e tintas solúveis em água como caiação e outras em pó, e também para colorir rejuntamentos de azulejos e pisos). 
2.5.2 Linha Esmalte 
 • Fundo branco fosco (indicado como primeira pintura para madeira nova, como isolante e nivelador). 
• Massa à óleo (para corrigir e nivelar superfícies de madeira). 
• Zarcão (anticorrosivo e antioxidante para proteção das superfícies ferrosas). 
• Aguarrás (à base de solventes alifáticos e aromáticos, indicados para diluição de esmalte sintético). 
• Silicone liquido (à base de resina de silicone, aditivos e solventes alifáticos e aromáticos, indicados para superfícies externas de tijolo a vista, reboco, concreto, evita a infiltração de água. Rende de 1 à 1,5m² por litro, por demão). 
• Esmalte sintético (à base de resina alquídica, pigmentos, aditivos especiais e solventes, indicado para pintura de superfícies de madeira e ferro. Rende 10 à 12m² por litro, por demão).
 
2.5.3 Vernizes 
 • Verniz filtro solar (à base de resinas alquídicas, aditivos e solventes, indicado para pintura de superfícies internas e externas de madeira. Rende 8 a 12m² por litro, por demão). 
• Verniz poliuretano (também à base de resinas alquídicas, aditivos e solventes, para madeiras internas e externas, mesmo rendimento). 
• Verniz copal (também à base de resinas alquídicas, aditivos e solventes, indicado para interiores, mesmo rendimento). 
• Selador para madeiras (à base de resina nitrocelulose, aditivos e solventes, para preparação das madeiras internas. Rende igual aos vernizes). 
2.5.4 Linha Acrílica 
 • Látex acrílico - semi brilho e fosco - (à base de resina acrílica estirenada, pigmentos, aditivos e solventes, indicado para pinturas de reboco, blocos de concreto, amianto, massa acrílica, massa corrida e repinturas. Rende 12 a 15m²/litro/demão). 
• Massa acrílica - (também a base de resina acrílica estirenada, pigmentos, aditivos e solventes. Para nivelar ou corrigir imperfeições de reboco, blocos, concreto, etc. Rende 2 a 2,5m² por litro, por demão). 
• Verniz acrílico (a mesma base, indicado para concreto aparente, rende 12 a 15m² por litro, por demão). 
• Selador acrílico (a mesma base de resina acrílica estirenada, pigmentos, aditivos e solventes, indicados para pinturas internas e externas, dando aparência texturada. Rende 1 a 2m² por litro/demão). 
• Acrílico para pisos (a mesma base, utilizado em pisos de quadras poliesportivas, áreas de estacionamento, quintais, lojas etc. Rende 4 a 6m² por litro/demão ). 
2.6 ANTECEDENTES DA PINTURA
2.6.1 Chapisco, Emboço e Reboco
Segundo Equipe de Obra (2013) 
Em geral, a alvenaria recebe três camadas de acabamento - chapisco, emboço e reboco. O chapisco facilita a ancoragem do emboço. Por isso, a argamassa deve ter alta resistência mecânica. Com espessura entre 3 mm e 5 mm, o chapisco cobre a superfície com uma camada de argamassa fina, que torna a base áspera e aderente.Com espessura entre 1,5 cm e 2 cm (interno) e de 3 a 4 cm (fachada), o emboço corrige pequenas irregularidades, melhorando o acabamento da alvenaria e protegendo-a de intempéries. É produzido com argamassa mista (à base de areia, cal e cimento). O reboco, ou massa fina, tem cerca de 5 mm e é a camada final que torna a textura da parede mais fina para receber pintura. Pode ser substituído pela aplicação de massa corrida. Usa argamassa de areia e cal com granulometria bem mais fina que a do emboço, que pode ser preparada na obra ou industrializada. Aplicado com desempenadeira em movimentos circulares, tem tempo de cura em torno de 25 dias.
 Fonte: Equipedeobra (2013)
2.6.2 Massa Corrida PVA
Conforme Faz Fácil (2014) 
Massa PVA a base de resina vinílica para nivelar superfícies de alvenaria e concreto. Massa de fácil aplicação, cremosa e com grande poder de enchimento. Secagem rápida e fácil de lixar. Deve ser aplicada em camadas finas, corrigindo as imperfeições da superfície, até obtê-la lisa e nivelada. É recomendada exclusivamente para uso em interiores.
- Corrigindo: Bolhas, Trincas, Imperfeições, Desníveis, etc.
2.6.3 Massa Acrílica
 De acordo com Faz Fácil (2014) 
Para paredes externas e internas de alvenaria. Nivela e corrige imperfeições. Oferece acabamento mais liso e requintado às tintas Látex PVA ou Acrílica. Massa de fácil aplicação com grande poder de enchimento. Secagem rápida, fácil de lixar e alta resistência. É utilizada para nivelar superfícies de reboco curado, concreto e semelhantes, em interiores e exteriores. Deve ser aplicada em camadas finas, corrigindo as imperfeições da superfície, até obtê-la lisa e nivelada, servindo de fundo para pinturas convencionais e catalisadas.
Corrigindo: Bolhas, desníveis, imperfeições.
A massa acrílica é, mas indica para emassar paredes externas, pois ela veda por completo a parede impedindo a sua respiração devendo ser usada se tiver a certeza que não há umidade. A massa corrida pva é somente indica para áreas internas, pois esse tipo de massa não resiste à chuva/umidade. (Diário de uma estudante de Arquitetura e Urbanismo, 2013).
2.6.4 Selador 
De acordo com Como Pintar (2014) 
O selador acrílico é um material de base liquida na cor branca ou colorida que podemos usar em paredes internas ou externas. O selador serve para impermeabilizar/selar paredes internas ou externas “antes de pintar”, emassar ou texturar, ou seja, a função do selador acrílico é preencher os poros do reboco e facilitar o acabamento de pintura.
De acordo com a empresa de tintas Suvinil, o selador acrílico pode ser aplicado a fim de reduzir o consumo de tintas e massas, melhorando a aparência da superfície. Lembrando que a superfície deve estar firme, coesa, limpa, seca, sem poeira, gordura, graxa sabão ou mofo antes de qualquer aplicação.
Segundo O Boletim técnico da empresa Coral Tintas (Fabricante de tintas e outros produtos de pintura). Classificação: Norma NBR 11702 de (06/09/2011) tipo 4.1.2.5.
Descrição: O selador acrílico uniformiza as mais diversas superfícies de alvenaria devido ao seu poder selante e ótima aderência. E um fundo de cor branco fosco, diluivel em agua e de rápida secagem.
Indicado para paredes novas e antigas em reforma. Pode ser aplicado em ambientes internos e externos e prepara a superfície para os demais cuidados que a parede necessita.
Diferenciais: Com grande poder de preenchimento e cobertura.
Segundo Reforma Fácil (2009)
 
Na hora de pintar uma parede todo mundo sabe que é preciso escolher a tinta mais adequada para a superfície. O que poucos têm conhecimento é que existem produtos indicados para serem aplicados, antes da pintura, capazes de dar melhor acabamento final à superfície. O selador e o fundo preparador de paredes, quando usados corretamente, podem proporcionar melhores resultados e até economia.
Segundo Willian Haman, das Tintas Futura, mesmo entre os profissionais especializados existe muita dúvida na hora de escolher o produto certo que irá preparar a parede para pintura. O selador é conhecido entre os profissionaiscomo santo milagreiro, mas pode se tornar o vilão da história. Isso porque muitos acreditam, equivocadamente, que ele pode ser utilizado, por exemplo, para “selar a umidade” ou preparar uma superfície para ser repintada. “A aplicação incorreta pode provocar o descascamento da pintura ou a calcinação da superfície e deixar o acabamento muito grosso, o chamado efeito casca de laranja”, explica William.
Na verdade, o selador tem apenas uma função: dar preenchimento a superfícies muito porosas porque ele penetra e se expande proporcionando uniformidade. Ele é indicado para reboco novo, concreto aparente, blocos de concreto e fibrocimento. A vantagem da utilização do selador é que, além de melhorar o acabamento, ele faz os produtos aplicados posteriormente como a massa, textura ou tinta renderem mais, esclarece William.
Mas William alerta que lojas de tinta e pintores confundem o selador com fundo preparador de paredes e o consumidor tem que ter este cuidado antes de aplicar o produto. O fundo preparador é indicado para repintura, para paredes em gesso, paredes descascadas, paredes pintadas com cal que estão esfarelando ou ainda para dar mais firmeza ao reboco fraco. O que este produto faz é fixar bem essas partículas para que a superfície fique pronta para receber a pintura. “O fundo preparador aglutina as partículas soltas, proporcionando melhor aderência da tinta. O produto pode ser indicado até mesmo antes da pintura com tinta emborrachada”, orienta William.
2.6.5 Vedapren
Conforme Mundo Cor (2004)
Vedapren Parede: indicado para o caso de batidas de chuva, já que é aplicado externamente - lixar a parede, removendo a pintura anterior; aplicar Vedapren Parede, pintura impermeável contra batidas de chuva, em duas ou três demãos, sendo que a primeira pode ser diluída em até 10% de água. O produto dispensa o uso de seladora e pode ser usado já como acabamento. Na cor branca, Vedapren Parede pode ser pigmentado ou receber tinta acrílica ou látex.
2.7 AS LIXAS E SUAS FUNÇÕES
Segundo Faz Fácil (2014) “As lixas são a ferramenta mais usada no pré-acabamento, livrando a peça de farpas, desníveis, desigualdades, dando um aspecto uniforme e agradável ao toque”.
Existem muitas variedades de material abrasivo na industrial, tipos mais comuns de lixas em folhas:
- lixa d’água
– lixa madeira
– lixa ferro
– lixa massa
2.7.1 Aplicação Especifica
- Lixa d’água: é usada molhada com água, querosene, gasolina, etc. (á maneira que vai trabalhando a própria água vai limpando as impurezas retiradas do objeto lixado), é excelente para lixar resina, gesso, massa de lanterneiro, etc.
- Lixa para madeira: é usada (seca) somente em madeira.
- Lixa para ferro: é usada (seca) somente em superfícies metálicas.
- Lixa para massa: são ideais para o lixamento de rebocos, argamassas, massa corrida e gesso.
 2.7.2 Lixamento
Lixamento é uma operação destinada a retirar certa quantidade de material de uma peça a fim de obter uma forma ou uma condição de superfície determinada.
2.7.3 Lixamento de Acabamento 
É um processo que consiste em lixar levemente sobre a superfície já envernizada, pintada, a fim de retirar seu brilho para permitir a perfeita aderência da próxima demão.
7.2.4 Lixamento de Desbaste 
 É uma operação que se destina a retirar uma quantidade considerável de material, a fim de eliminar defeitos de usinagem, como ondulações e marcas deixadas pelas ferramentas de corte.
7.2.5 Lixamento Superficial 
É um processo de lixamento leve para regularizar a superfície do material.
O processo de lixamento da madeira pode ser manual ou através do uso de uma máquina lixadeira.
As máquinas lixadeiras são equipadas com cintas abrasivas e no processo manual usamos lixas propriamente ditas, que são compostas por grãos abrasivos com diferentes granulometrias, finalidades e aplicações (materiais).
2.7.6 Granulações
As lixas têm graduações, e essa especificação chama-se Grão ou Grana.
As (numerações dependem do tipo de lixa e ate mesmo de cada fabricante) granulações comuns vão de 36 até 600.
	Lixa d’água
	80 a 2000
	Ferro
	36 a 220
	Massa
	60 a 220
	Madeira
	36 a 320
 Fonte: Fazfácil, 2014
Quanto mais baixo o numero, mais grossa será a lixa. Quanto mais alto o numero mais fina a lixa. 
2.7.7 Acabamento
Para se obter um bom acabamento da superfície obrigatório começar a lixação no sentido: lixa mais grossa primeiro, lixa mais fina na sequência.
Com base em RN Tintas (2008) “As lixas são largamente utilizadas nas pinturas e repinturas com a importante função de: nivelar, corrigir e uniformizar as superfícies novas ou em processo de repintura eliminando imperfeições, contaminantes, brilho e facilitar a aderência entre demãos, permitindo um acabamento ideal”.
Segue indicação dos tipos de lixa mais apropriados de acordo com o tipo e situação da superfície:
	ALVENARIAS
	 SITUAÇÃO
	TIPO DE LIXA
	FINALIDADE
	 Pintura nova
	 80 a 150
	Remoção de partículas desagregadas e contaminantes.
	 Pintura nova
	180 a 220/360
	Lixamento de massa corrida para nivelar e uniformizar a superfície. Lixamento final de massa corrida para se obter um acabamento fino
	 Pintura nova
	 220
	Lixamento de gesso para nivelar e uniformizar a superfície
	 Pintura nova e repintura
	 220 a 240
	Lixamento entre demãos do acabamento com látex fosco para um acabamento fino
	 Pintura nova e repintura
	 240 a 320
	Lixamento entre demãos do acabamento com látex semi-brilho e acetinado para um acabamento fino e nos casos de repintura para melhorar a ancoragem
	 Pintura nova e repintura
	 320 a 400
	Lixamento entre demãos do acabamento com esmalte sintético para um acabamento fino e nos casos de repintura para melhorar a ancoragem, principalmente sobre tintas com brilho.
 Fonte: RN Tintas (2008)
2.8 PROBLEMAS DAS TINTAS
Eflorescência, descascamento, saponificação e desagregamento das tintas são problemas facilmente prevenidos. Limpar a superfície de forma adequada, diluir, aplicar e armazenar a tinta corretamente são procedimentos simples e eficazes.
 Revestir paredes com uma camada de tinta, além de transformar visualmente o ambiente, proporciona uma série de benefícios, como resistência, durabilidade, valorização e higiene. Contudo, é necessário conhecer o produto que será utilizado para que a solução não vire um problema, já que existe uma tinta diferente para cada tipo de superfície. A arquiteta Adriana de Andrade Freire explica que o preparo da superfície a ser pintada e a especificação do tipo adequado de tinta são as etapas que necessitam de mais atenção, a fim de evitar transtornos no futuro. “Também é necessário cuidado no momento de dissolver o produto. Se todas as recomendações do fabricante forem seguidas, é mais difícil que ocorram patologias como descascamento, mofo e bolhas”, comenta, definindo essas e outras ‘doenças’, causas e soluções.
De acordo com Adriana, os fatores que estão diretamente relacionados às patologias das tintas vão desde a escolha do produto e a preparação da superfície até as condições climáticas. Antes de começar a pintura, é necessário pesquisar qual a tinta mais adequada para a situação, pois no mercado existem produtos específicos para cada ambiente e superfície. Optar por uma tinta inadequada pode comprometer todo o trabalho. “A ausência de preparação da superfície ou sua realização de maneira insuficiente fará com que a pintura apresente pulverulência, contaminações, sujeiras, bolor, materiais soltos e substrato poroso”, diz a arquiteta.
2.8.1 Causas
Também ocorrem problemas em tintas aplicadas em paredes instáveis, como quando a argamassa ou o concreto ainda não curaram ou se a superfície está deteriorada ou friável. Para pintar um reboco novo, deve-se aguardar cerca de 28 dias para a cura.
Condições meteorológicas inadequadas como a exposição excessiva ao sol, a umidade e ventos fortes, também são fatores que influenciamno resultado final da pintura. “Por exemplo, após período chuvoso, é necessário aguardar pelo menos três dias de estiagem para que a umidade absorvida pela alvenaria evapore”, ensina a arquiteta. Já a incidência da luz solar na parede pode fazer com que o solvente evapore rapidamente, antes do necessário para a tinta curar. 
Adriana também chama a atenção para as especificações do fabricante. Diluição excessiva da tinta ou formulação inadequada também são causas comuns de problemas.
2.8.2 Como Evitar
Além desses cuidados, também é necessária atenção com as tintas. “Ao abrir a lata, é indicado homogeneizar a tinta com uma espátula retangular – objetos cilíndricos não têm a mesma eficácia. Atentar também para o uso de material limpo, pois há risco de contaminação com a utilização de equipamentos sujos”, disserta a arquiteta, que alerta: “a tinta deve ser diluída de acordo com o indicado na embalagem do produto”. Diluição em excesso pode fazer com que cores intensas criem manchas esbranquiçadas e escorrimento da tinta, entre outros problemas. Por outro lado, se a diluição for insuficiente, além de tornar a aplicação pesada, haverá a perda no alastramento da tinta, deixando-a com aspecto de casca de laranja.
O excedente de tinta deve ser mantido dentro da lata, que precisa ser bem fechada para evitar contaminação. Merece atenção especial a pintura de superfície horizontal ou um pouco inclinada, pois nelas é comum o depósito de partículas em suspensão, o que prejudica o resultado final.
Quando a tinta for aplicada em paredes já pintadas anteriormente, e que estão em boas condições, é necessário limpar bem a superfície, lixar e só depois passar a nova demão de tinta. Caso a parede apresente más condições, a tinta antiga deve ser completamente removida e, a seguir, proceder como se fosse uma superfície nova.
“Paredes mofadas precisam ser cuidadosamente limpas, o que envolve a escovação da superfície, seguida por banho com uma solução de água potável e sanitária, deixando agir por 30 minutos. Depois, é preciso enxaguar a região com água potável, aguardar a secagem completa para, então, iniciar a pintura”, informa.
2.9 SISTEMAS DE PINTURA
É um procedimento que consiste na aplicação de tintas as mais diferentes superfícies. Compreende preparo da superfície ou substrato, preparo da tinta e sua diluição, aplicações da tinta em suas diferentes demãos, usam de utensílios e ferramentas e limpeza fina.
2.9.1 Demão
 É a camada de tinta aplicada sobre uma superfície. Dependendo da tinta e da superfície a ser pintada, as demãos podem variar de duas a quatro.
Para a definição de um sistema de pintura adequado, primeiramente é preciso verificar alguns, quesitos:
Superfície: madeira, alvenaria, argamassa, concreto, metal, pedras, etc.
Ambiente: marítimo, industrial, residencial, úmido, interno, externo, etc.
Condição do substrato: superfície nova ou velha, estado de conservação, etc.
Textura: lisa ou rustica.
Acabamento: brilhante, sem brilho, acetinado, fosco.
Cores: claras ou escuras.
Pintura: tinta- acabamento colorido, ou verniz- acabamento transparente.
2.10 PREPARO DA SUPERFICIE PARA PINTURA
Basicamente estas são as recomendações gerais para a aplicação de pintura, independentemente do substrato:
A temperatura ambiente deve estar entre 10°C e 40°C.
A umidade relativa do ar deve estar menor que 80%.
O ambiente deve estar muito bem ventilado.
O substrato deve estar seco e livre de graxas e óleos.
O mofo deve ser removido e limpo com água sanitária.
Não deve haver pó.
O substrato deve estar são, ou seja, livre de parte soltas e elementos estranhos.
Uma demão somente deve ser aplicada com a anterior seca.
As tintas antigas devem ser raspadas, caso estejam soltas, e as que estão firmem devem receber lixamento e limpeza para retirada do pó.
2.11 PINTURAS SOBRE ARGAMASSA DE CIMENTO
Preparo da superfície
O substrato deve ser regularizado, livre de partes soltas, óleos, graxas e poeiras. Caso haja materiais graxos, devem ser removidos com solventes seguido de uma lavagem com água em abundancia.
O substrato deve estar seco e curado. Recomenda-se para rebocos novos um intervalo de 30 dias para a perfeita cura do cimento e da cal.
2.12 PINTURAS SOBRE SUPERFICIES
2.12.1 Alvenaria
A pintura sobre superfície com argamassa (reboco) ou concreto: Com massa corrida:
Aplicar uma demão de seladora ou fundo preparador de superfície.
Com auxilio de uma desempenadeira de aço espalhar a massa corrida em camada fina, não ultrapassando 1mm de espessura, suficiente para cobrimento dos grânulos de areia e saliências rasas. Efetuar lixamento com lixa n°100 após secagem.
Realizar uma segunda demão de massa corrida para correção e regularização final e fazer lixamento, após secagem, com lixa n°150.
Remover o pó proveniente do lixamento da massa.
Aplicar duas a três demãos de tinta de acabamento com diluição, conforme as instruções na embalagem ou do fabricante.
2.12.2 Madeira
Eliminar qualquer espécie de brilho, usando lixa de grana 360/400.
Partes sólidas ou mal aderidas devem ser eliminadas raspando, lixando ou escovando a superfície.
Manchas de gordura ou graxa devem ser eliminadas. Use uma solução de água e detergente, enxágue e aguarde a secagem completa. Na madeira nova utilize estopa embebida em aguarrás ou thinner.
Retire totalmente o mofo da superfície. Lave o local com solução de água sanitária e água potável na proporção 1:2. Deixe atuar por quatro horas antes de enxaguar e aguardar a secagem.
Para envernizar madeiras novas, você deve lixar e aplicar uma demão de seladora para madeiras (somente para superfícies internas).
Na aplicação de esmaltes ou tinta a óleo é necessário, após a lixação, a aplicação de uma demão de fundo branco fosco, seguido por massa niveladora pra madeira, para corrigir as imperfeições, e pós a secagem nova lixação.
2.12.3 Metais Ferrosos
Elimine qualquer espécie de brilho, usando lixa de grana 150/220.
Remova a ferrugem com lixa para metais de grana 80 a 150 e/ou escova de aço. Aplique uma demão de fundo anticorrosivo.
Repintura de ferro: lixe com lixa para metais de grana 360/400 até remoção total do brilho e dos pontos de ferrugem e elimine o pó. Trate as partes da superfície nas quais foi eliminada a ferrugem com a aplicação de fundo anticorrosivo.
2.12.4 Metais não Ferrosos
Superfícies novas: aplicar fundo fosfatizante ou fundo especial promotor de aderência.
Repintura: quando a pintura está velha, mas em boas condições, basta lixar com lixa para metais grana 360/400 e eliminar o pó.
Repintura de superfície com descascamento: lixe com lixa para metais grana 360/400 e em seguida aplique fundo especial promotor de aderência.
2.13 DEFEITOS NA PINTURA
Segundo Espaço do Pintor (2014) “Às vezes ocorrem alguns problemas com a pintura, por isso é importante saber os principais e suas causas”:
2.13.1 Bolhas 
 Esse problema, geralmente é resultante de perda localizada de adesão e levantamento do filme da superfície. 
 Possíveis Causas 
• Aplicação de tinta base óleo ou alquídica sobre uma superfície úmida ou molhada. 
• Umidade infiltrando através de paredes externas (menos provável com tintas base água). 
• Superfície pintada exposta à umidade, logo após a secagem, principalmente se houve inadequada preparação da superfície. 
 Soluções 
• Se nem todas as bolhas baixaram remova-as, raspando e lixando as regiões comprometidas e repinte com tinta acrílica, indicada para interiores. 
• Se todas as bolhas baixaram elimine a fonte de umidade raspe e lixe o local e aplique um selador antes de aplicar a tinta. 
• Considere a possibilidade de instalar, um exaustor no ambiente.
 Fonte: Espaçodopintor (2014)
Enrugamento 
 Formação de rugas e ondulações sobre a superfície ocorrem quando a tinta ainda está úmida. 
 Possíveis Causas 
• A tinta é aplicada em uma camada muito espessa (mais provável com uso de tintas alquídicas ou base óleo). 
• Pintura realizada sob condições extremas decalor ou frio. Isso faz com que a camada mais externa do filme seque mais rápido, enquanto que a camada de baixo ainda permaneça úmida. 
• Expor uma superfície, que não esteja totalmente seca, à muita umidade. 
• Aplicação de uma camada de tinta, sem que, o selador esteja totalmente seco. 
• Pintura sobre superfície suja ou engordurada. 
Soluções 
• Raspe ou lixe a superfície para remover a camada enrugada. Antes de aplicar um selador, certifique-se de que a superfície esteja totalmente seca. Repinte o local, evitando fazê-lo sob condições extremas de temperatura e umidade. 
• Utilize uma tinta para Interior de alta qualidade. 
 Fonte: Espaçodopintor (2014)
Descascamento
O descascamento da tinta pode acontecer quando a pintura for executada sobre caiação, sem que se tenha preparado a superfície.
A aderência da cal sobre a superfície não é boa, constituindo camada cheia de pó.
Portanto, qualquer tinta aplicada sobre caiação está sujeita a descascar-se rapidamente. Para que isso não ocorra, antes de pintar sobre caiação, elimine as partes soltas ou mal aderidas, raspando ou escovando a superfície.
Depois, aplique uma demão de fundo preparador de paredes.
O descascamento da tinta também pode ocorrer quando, na primeira pintura sobre reboco, a primeira demão não foi bem diluída, ou havia excesso de poeira na superfície. Neste caso, lembramos que, quando se desejar aplicar a tinta diretamente sobre o reboco, a primeira demão deve ser bem diluída.
Para corrigir o descascamento recomenda-se raspar ou escovar a superfície até a remoção total das partes soltas ou mal aderidas.
Em seguida deve-se aplicar uma demão de fundo preparador de paredes e aplicar o acabamento.
 Fonte: Espaçodopintor (2014)
Bolor 
 Esse problema é caracterizado pela existência de manchas ou pontos pretos, acinzentados ou amarronzados sobre a superfície. 
 Possíveis Causas 
• Aparece, geralmente, em áreas úmidas ou que recebem pouca ou nenhuma luz do sol, 
como banheiros, cozinhas ou lavanderias. 
• Uso de uma tinta alquídica ou base óleo, ou de uma tinta base água de baixa qualidade. 
• Inadequada selagem de uma superfície de madeira, antes da aplicação da tinta. 
• Pintura sobre substrato ou camada de tinta na qual o bolor não tenha sido removido. 
 Fonte: Espaçodopintor (2014)
2.14 PROTEÇÃOS PARA PINTORES
Conforme Tuiuti (2013) 
Todas as atividades profissionais que envolvam a realização de pinturas, seja em indústrias ou em oficinas, expõe a riscos diretos os profissionais responsáveis por essa função. É por essa razão que se faz necessário o uso de alguns EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) para a realização das atividades de pintura.
2.14.1 O que é EPI?
É considerado EPI todo dispositivo de uso individual utilizado pelo empregado, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
O uso de máscaras é fundamental para evitar a contaminação através das vias respiratórias.
Toda empresa é obrigada, por lei, a fornecer ao empregado, de forma gratuita, os EPI’s adequados aos riscos, e em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas circunstâncias seguintes:
Sempre que as medidas de ordem geral não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças ocupacionais;
Enquanto medidas de proteção coletiva estiverem em curso de implantação;
Para atender situações emergenciais.
2.14.2 Equipamentos de Proteção Utilizados na Pintura
Especificamente no caso dos profissionais que realizam pinturas, devem ser fornecidos os seguintes EPI’s:
Óculos de proteção	
Máscara Semifacial	
Avental de PVC
Luva Nitrílica
Cinto de segurança
Calçado de segurança
 Fonte: Rocosta, 2014
O uso desses EPI’s é de extrema importância, visto que desde o manuseio de materiais, até, efetivamente, a realização da pintura, os profissionais estão em pleno contato com diversos produtos químicos altamente tóxicos e corrosivos, expondo sua segurança e sua saúde durante todo o processo.
Além disso, a realização da pintura deve ser feita somente por profissionais qualificados, que utilizem tanto equipamentos quanto técnicas adequadas.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
 Imagem 01- Acabamento em Reboco
 Fonte: Autor, 2014
Segundo Faz Fácil (2014), o reboco tem pequena espessura, sendo uma camada fina que serve para preparar a superfície par receber o acabamento final, lixamento, tinta base e pintura. Ele serve também para dar proteção externa às paredes, sejam elas de que material forem – tijolo comum, tijolo furado, bloco de concreto, etc. Evitando infiltrações da chuva que porventura possam vir a prejudicar a vida útil do material e mesmo prejudicar a saúde do morador. Na imagem foram usados para o preparo o traço 1:2:8 (cimento, cal, areia).
Imagem 02: Lixamento das Paredes
Fonte: autor, 2014
Na imagem acima, podemos identificar o pintor no processo de lixamento das paredes, usando a lixa numero 50. Segundo Willian Hamam, da Futura Tintas (2013) toda e qualquer superfície devem estar limpa, seca, firme, isenta de poeira, gordura, graxa, sabão ou mofo. Antes de pintar, deve-se corrigir as imperfeiçoes e eliminar partes soltas e outros contaminantes que possam comprometer o resultado final da pintura. Norma ABNT NBR 13245: A superfície deve estar firme, coesa, limpa, seca e sem poeira, gordura ou graxa, sabão ou mofo. A preparação cuidadosa da superfície a ser pintada é principio fundamental para que a pintura dure por muito tempo.
Imagem 03- Selador -Quarto
Fonte: autor, 2014
Foi realizada uma demão de selador pelo pintor na parede do quarto, utilizando um rolo de nylon com um cabo maior, para facilitar o processo. Foi utilizado um pedaço de madeira no chão como proteção caso escorresse o selador. O selador tem apenas uma função, dar preenchimento a superfícies muito porosas porque ele penetra e se expande proporcionando uniformidade. Ele é indicado para reboco novo, concreto aparente, blocos de concreto e fibrocimento. A vantagem da utilização do selador é que, além de melhorar o acabamento, ele faz os produtos aplicados posteriormente como a massa, textura ou tinta renderem mais.
 Imagem 04: Selador - Corredor
 Fonte: autor, 2014
Na imagem pintor esta realizando a demão de selador no corredor da residência, utilizando um rolo de lã com cabo menor, para receber a massa corrida. O pintor tomava cuidado com os fios, para não os comprometes. Na lata para se passar o selador era diluído 1litro de água potável. Sem nenhuma proteção.
Imagem 05: Massa Corrida – Quarto
Fonte: autor, 2014
Conforme Faz Fácil (2014) Massa PVA a base de resina vinílica para nivelar superfícies de alvenaria e concreto. Massa de fácil aplicação, cremosa e com grande poder de enchimento. Secagem rápida e fácil de lixar. Deve ser aplicada em camadas finas, corrigindo as imperfeições da superfície, até obtê-la lisa e nivelada. É recomendada exclusivamente para uso em interiores. Utilizando uma desempenadeira e espátula.
Imagem 06: Massa Corrida- Parte Superior Da Residencial
Fonte: autor, 2014
Na imagem mostra o pintor em cima da casa, seguindo o mesmo processo de passar massa corrida. No preparo da massa ele utilizava meio litro de agua, e em seguida mexia com a mão misturando bem, até obter uma massa firme.
Imagem 07: Massa Corrida- Cozinha
Fonte: autor, 2014
Para proteger o chão bruto da cozinha foi utilizado uma lona na cor preta, usava-se também bancos para facilitar a demão de massa corrida nos lugares altos da parede. Utilizando um rolo de lã, desempenadeira e uma espátula para executar o processo.
Imagem 08: Massa Corrida- Sala
Fonte: autor, 2014
Após a primeira demão de massa corrida na sala, foi realizado a segunda. Utilizando o mesmo processo dos outros cômodos.
Imagem 09: Massa Acrílica- Fora
Fonte: autor, 2014
A massa acrílica é, mas indica para emassar paredes externas, pois ela veda por completo a parede impedindo a sua respiração devendoser usada se tiver a certeza que não há umidade. A massa corrida pva é somente indica para áreas internas, pois esse tipo de massa não resiste à chuva/umidade. Neste dia foi sendo realizado o processo de passar massa acrílica do lado de fora da residência, a única coisa que mudou foi a massa.
Imagem 10: Massa Acrílica- Fundo
Fonte: autor, 2014
Neste dia foi realizado o processo nos fundos da casa, com massa acrílica. Após preparar a massa, o pintor utilizava um rolo de lã com um cabo de grande, passando a massa e em seguida subia na escada para fazer o alisamento com espátula e desempenadeira.
Imagem 11: Lixamento- Frente
Fonte: autor, 2014
Neste dia acompanhei o pintor fazendo o lixamento da parte da frente da casa, para poder passar o fundo preparador, e em seguida a tinta. O fundo preparador aglutina as partículas soltas, proporcionando melhor aderência da tinta.
Imagem 12: Lixamento- Cantos das Janelas
Fonte: autor, 2014
Neste dia, o pintor começou o processo de lixamento dos cantos das janelas, para que assim pudesse por os vidros. Com cuidado, ele retirava as partículas soltas da massa corrida. Se for necessário, passar outra demão de massa corrida.
Imagem 13: Lixamento para receber a Pintura
Fonte: autor, 2014
Na imagem, o pintor estava molhando a parede com uma broxa para facilitar o lixamento em seguida. Pois quando passado a massa acrílica, e necessário molhar antes do processo de lixamento, se não, não consegue fazer o lixamento.
Imagem 14: Massa Corrida- Sala de Jantar
Fonte: autor, 2014
Neste dia acompanhei o pintor, passando a segunda demão de massa corrida na sala de jantar da casa. Fazendo o mesmo processo que os outros cômodos. Para fazer os cantos dos cômodos ele utilizava os dedos das mãos. Foram passadas duas demão de massa corrida dentro da residência.
Imagem 15: Fundo Preparador
Fonte: autor, 2014
Neste dia acompanhei o processo de passar o fundo preparador nas paredes do fundo da residência, utilizando um rolo de nylon sem textura. Não precisava misturar água no produto, pois ele já era molhado. Foi passada somente uma demão. O fundo preparador aglutina as partículas soltas, proporcionando melhor aderência da tinta.
Imagem 16: Fundo Preparador- Corredor
Fonte: autor, 2014
Foi passada neste dia a primeira e única demão de fundo preparador no corredor da residência. Para proteger o chão, utilizava-se uma lona. Lembrando-se que o pintor não utilizava nenhum equipamento de proteção.
Imagem 17: Armazenamento dos Materiais Utilizados
Fonte: autor, 2014 
Na imagem podemos ver o local de armazenamento dos baldes de tintas que foram utilizados. Deveriam estar de boca para baixo para não ajuntar água, fazendo com que o mosquito de dengue se reproduza.
Lançados sem cuidados na natureza, restos de tinta podem contaminar a água e o solo, trazendo riscos à saúde das pessoas. Durante o trabalho, o pincel deve descansar imerso na tinta que está sendo usada, apenas coberto por um plástico. Lave os materiais de trabalho, como pincéis, rolos e bandejas, apenas no final do dia, evitando o desperdício de água. Sobras de tinta não devem ser guardadas, pois sua validade após aberta é bem curta. Faça uma doação para alguém que possa utilizar o produto. Se não for possível doar a tinta, esgote seu conteúdo em folhas de jornal ou restos de madeira, que podem ir para o lixo comum. Para se desfazer das latas vazias de tintas, limpe-as bem, escorrendo todo o resíduo líquido, raspando o fundo se necessário. Não lave em água corrente para não gerar poluentes. Fure as embalagens para que elas não possam ser reutilizadas. Restos de tinta seca, assim como embalagens usadas, devem ser encaminhados a uma ATT (Área de Transbordo e Triagem) da prefeitura da cidade. (Equipe de Obra, 2011). 
Imagem 18: Lixamento com Maquina
Fonte: autor, 2014
Na imagem podemos ver, o pintor usando uma mascara para sua proteção, uma escada para facilitar o acesso ao teto e uma lâmpada, por que ela mostra perfeitamente os defeitos que não consegue enxergar com a luz natural. Foi usado a maquina Treme- Treme para o lixamento.
Imagem 19: Pintura- Cozinha
Fonte: autor, 2014
Neste dia o pintor estava passando a oitava demão de tinta na cozinha da residência, era utilizada uma tinta de cor fraca. Ele estava protegendo o piso cerâmico com uma lona, e utilizava um rolo de nylon sem textura.
Imagem 20: Pintura- Entrada da Casa
Fonte: autor, 2014
Neste dia foi realizada a pintura da frente da entrada da residência, foi utilizada a cor de tinta (asteroide). Estava sendo passada a primeira demão, para proteger as portas e janelas eram utilizadas fitas adesivas. Era utilizado para a pintura um pincel para os acabamentos. Pintura é uma técnica que utiliza pigmentos em forma líquida para colorir uma superfície, atribuindo tons e texturas (Brasil Escola, 2014).
CONCLUSÃO
As tintas são revestimentos que ocupam lugar na historia cultural da humanidade há muito anos, desde os tempos pré-históricos havia um fascínio por cores e aspectos decorativos. Maneiras diferentes eram usadas para se fazer pinturas, feitas com tintas á base de gordura animal ou pigmentos da natureza. Com o passar do tempo foram surgindo maneiras diferentes de tintas, composições e aplicações.
Neste trabalho foi apresentados os componentes de uma tinta, como ela surgiu no Brasil, lixas utilizadas, sistemas e defeitos de pintura, equipamentos de proteção para pintores, preparo da superfície a serem pintadas, ferramentas utilizadas, tipos de tintas existentes e antecedentes da pintura.
Podemos concluir que a pintura na construção civil e de suma importância, sem ela a casa não possuirá a impermeabilização que necessita contra a água, fazendo que a pintura durante muito tempo. A aplicação deste material exige uma mão de obra qualificada, equipamentos próprios para cada etapa e materiais de boa qualidade. Seguindo os processos de maneira correta podemos obter um bom trabalho.
Devem-se tomar cuidado com o processo que a pintura passa, para que não haja futuramente problemas nas paredes e tetos pintados, algumas das causas mais conhecidas são: bolhas, enrugamento, bolor e descascamento. Cada problema tem uma solução, exigindo-se mais gastos que seriam desnecessários se tivesse optado por seguir as normas corretas.
Antes mesmo de se iniciar o processo de pintura, são necessários alguns cuidados com a parede a ser pintada, deve-se verificar se não possui infiltração, deve-se executar o lixamento da superfície removendo as partes soltas, para promover um uma maior aderência para o produto que será aplicado em seguida. O uso do selador uniformiza a absorção da superfície e promove uma maior aderência, além de melhorar significativamente o rendimento do produto que será aplicado em seguida.
Este trabalho foi muito importante para o nosso aperfeiçoamento, pois permitiu compreender melhor uma das etapas que ocorrem nas casas em construções.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
Tintas na Construção Civil. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfffIAI/tintas-na-construcao-civil> Acesso em: 01 out. 2014.
Construção Civil Pintura. Disponível em: <lhttp://www.ebah.com.br/content/ABAAABavQAF/construcao-civil-abnt-pintura> Acesso em: 02 out. 2014.
Patologias da Pintura. Disponível em: <http://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/patologias-da-pintura-saiba-evita-las627201> Acesso em: 06 out. 2014.
RN Tintas. Disponível em: <http://www.rntintas.com/tipos%20de%20lixas.html> Acesso em: 08 out. 2014.> Aceso em: 08 out. 2014.
Tinsul. Disponível em: <http://www.tinsul.net/abc-da-pintura/o-que-e-tinta> Acesso em: 09 out. 2014.
Engenharia Civil. Disponível em: <http://engenhariacivilunip.weebly.com/uploads/1/3/9/9/13991958/tintas.pdf> Acesso em: 13 out. 2014.
Hidracor. Disponível em: <http://www.hidracor.com.br/files/5eacec86-f1b0-4f2b-8dbf-f40a3d45a9a8.pdf> Acesso em: 14 out. 2014.
Faz Fácil. Disponível em: <http://www.fazfacil.com.br/reforma-construcao/preparo-massa-corrida-pva/>Acesso em: 15 out. 2014.
Arquitetura e Urbanismo. Disponível em <http://ramosarquiteturaeurbanismo.blogspot.com.br/2013/05/a-diferenca-entre-massa-corrida-e-massa.html.> Acesso em: 16 out. 2014.
Como Pintar. Disponível em: <http://www.comopintar.com.br/o-que-e-selador-acrilico> Acesso em: 20 out. 2014.
Reforma Fácil. Disponível em: <http://www.reformafacil.com.br/selador-ou-fundo-preparador.> Acesso em: 23 out. 2014.
Defeitos na Pintura. Disponível em: <http://www.lardastintas.com.br/?page=inf_tecnicas&pid=defeitos&m=2&selected=sub_menu_3#a_4> Acesso em: 23 out. 2014.
Corrigindo Defeitos. Disponível em: <http://www.amarelinhatintas.com.br/corrigindo-defeitos/> Acesso em: 26 out. 2014.
Lixas. Disponível em: <http://www.fazfacil.com.br/reforma-construcao/lixas-graduacao/> Acesso em: 28 out. 2014. 
Proteção Pintores. Disponível em:
<http://www.epi-tuiuti.com.br/blog/profissoes/protecao-para-pintores/> Acesso em: 02 nov. 2014.

Continue navegando