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SISTEMA_ENDOÌ_CRINO_E_EXERCÌ_CIO_FÌ_SICO

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SISTEMA ENDÓCRINO E 
O EXERCÍCIO FÍSICO 
Universidade Federal de Santa Maria 
Centro de Educação Física e Desportos 
Pós-Graduação Mestrado em Educação Física 
Docência orientada 
Liziane Vargas 
Mestranda em Educação Física 
Norteador para estudo 
• FOSS, M.L.; KETEYIAN, S.J. FOX Bases Fisiológicas do 
exercício e do esporte. 6ª ed, Barueri, SP, Manole, p.427-
457, 2000. 
 
• GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de fisiologia 
médica. 11.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2006. 
 
• McARDLE, W.D.; KATCH, F.I.; KATCH, V.L. Fisiologia 
do exercício: energia, nutrição e desempenho físico. 
4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 
• Todas as funções do corpo humano são 
controladas por dois sistemas: sistema 
nervoso e sistema hormonal. 
 
sistema nervoso + sistema hormonal = 
Homeostasia 
(Guyton & Hall, 2006) 
Sistema Endócrino: 
 Funções 
Controla funções Metabólicas 
Regula o crescimento, desenvolvimento e 
reprodução 
Aprimora a capacidade de lidar com o estresse 
físico e emocional 
 
 Organização: 
 
 Funcionamento: 
Glândula Hormônio sangue órgão-alvo 
- Glândula, 
- Hormônio 
- Órgão-alvo 
 
GLÂNDULAS 
• ENDÓCRINAS: não possuem canais 
excretores e são formadas por células 
epiteliais nas quais os hormônios são 
sintetizados e armazenados. Dali são 
secretados no sangue ou linfa. 
 
• EXÓCRINAS: possuem canais excretores 
que levam diretamente à compartimentos 
ou superfície específicos. 
HORMÔNIO 
• Unidade funcional básica do sistema 
endócrino. 
 
• Substância química secretada para os 
fluidos corporais por uma glândula 
endócrina e que tem um efeito específico 
sobre células, tecidos ou órgão alvo. 
HORMÔNIO 
 
Características da ação Hormonal 
• Especificidade (efeito 
sobre cél.-Alvo, receptor 
específico) 
 
• Ação Hormonal (AMP 
cíclico, GMPc e 
prostaglandinas) 
 
• Controle da secreção 
retroalimentação negativa 
(Feedback) 
Mecanismos da Ação Hormonal 
(AMP cíclico) 
Especificidade receptor  Ativa Adenil Ciclase  forma 
AMPc  Desencadeia as respostas fisiológicas. 
Retroalimentação negativa 
feedback 
Glicose Sanguínea 
 
Pâncreas 
 libera INSULINA Inibe liberação 
 
 Captação de glicose  Glicose sang. 
 
 
 
GLÂNDULAS E HORMÔNIOS 
 
 
HIPÓFISE 
• Glândula pituitária era 
chamada de “glândula mestre” 
pois secreta muitos hormônios. 
 
• Hoje sabe-se que o hipotálamo 
é que controla a pituitária 
anterior (adenohipófise), sendo 
esse denominado “glândula 
mestre”. 
 (Guyton & Hall, 2006) 
 
HIPÓFISE ANTERIOR 
 (ADENO-HIPÓFISE) 
• Hormônio do Crescimento (GH ou somatropina): 
 Crescimento e desenvolvimento dos tecidos, 
síntese de proteínas, ↑ da utilização de 
gorduras. 
Anormalidades 
na secreção: 
Nanismo 
Gigantismo 
Acromegalia 
GH 
 Pode estar relacionado a temperatura corporal 
 
 Resposta está relacionada ao nível de aptidão física do 
indivíduo 
 
 Indiv. Destreinado > secreção do que o treinado durante 
exercício de mesma intensidade. 
• Hormônio Tireóide Estimulante (TSH): 
estimula a liberação dos hormônios 
 da tireoide. 
• Exercício: c/ cargas de trab crescentes 
 
 
• Adrenocorticotropina (ACTH): 
 regula a secreção de 
hormônios do córtex adrenal. 
Exercício: > secreção com exerc. 
prolongado. 
 
• Hormônio Folículo Estimulante (FSH): inicia o 
crescimento dos folículos no ovário e 
espermatozoides nos testículos. * 
 
• Hormônio Luteinizante (LH): estimula a ovulação, 
promove a secreção de estrogênio e progesterona 
pelos ovários e de testosterona pelos testículos. * 
 
• Prolactina: desenvolvimento do tecido 
 mamário e secreção de leite. 
 
HIPÓFISE POSTERIOR 
(NEUROHIPÓFISE) 
• Hormônio Anti-Diurético ou Vasopressina 
(ADH): reduz a quantidade de água 
secretada como urina, vasoconstrição com 
↑ PA. 
 
 
 
 Álcool inibe a secreção de ADH. 
 
Ocitocina: 
• Estimula a contração dos músculos 
uterinos; 
• Estimula a secreção de leite. 
 
 
TIREOIDE 
Tiroxina (T4) e Triiodotironina (T3): 
• taxa metabólica (60 a 100%), 
• FC, 
• contratilidade do miocárdio, 
• síntese de proteínas, 
• tamanho e número de mitocôndrias, 
• oxidação do lactato. 
Calcitonina: inibe a liberação dos íons Cálcio dos 
ossos para o sangue. Osteoporose x cálculos 
PARATIREÓIDE 
• Hormônio Paratireoidiano: 
 a de íons Ca nos fluidos corporais 
extracelulares 
 
Por meio de ações combinadas nos ossos, 
rins e intestino. 
 
Pode haver formação de cálculo renal. 
PÂNCREAS 
• Insulina: diminui a glicemia, aumenta a 
utilização de glicose e o depósito de 
gordura nas células. 
 
• Glucagon: aumenta a glicemia através do 
estímulo para sua liberação pelo fígado e 
quebra de proteínas e gorduras 
(gliconeogênese). 
 
 
GLÂNDULAS ADRENAIS 
GLÂNDULAS ADRENAIS 
CÓRTEX ADRENAL 
• Cortisol: ação anti-inflamatória, regulação do 
mecanismo de CHO, TG e proteínas. 
 
• Aldosterona: ↑ retenção de Sódio e a 
excreção de Potássio pelos rins. ↑PA e líq.c 
 
• Androgênios e Estrogênios: desenvolvimento 
das características sexuais secundárias. 
MEDULA ADRENAL 
 
• Epinefrina: aumento da FC, contratilidade 
do miocárdio, fluxo sanguíneo muscular, 
consumo de oxigênio e mobilização do 
glicogênio. 
 
• Noraepinefrina: contração de arteríolas e 
vênulas aumentando a PA. 
CATECOLAMINAS 
RINS 
• Renina: regula a pressão arterial via 
mecanismo “renina – angiotensina – 
aldosterona”. 
 
• Eritropoietina: aumenta a produção de 
eritrócitos (cél. vermelhas). 
OVÁRIOS 
• Estrogênio: desenvolve órgãos e 
características sexuais femininas, 
aumenta a reserva adiposa, regula ciclo 
menstrual. 
 
• Progesterona: regula o ciclo menstrual. 
TESTÍCULOS 
Testosterona: 
• desenvolve órgãos e características 
sexuais masculinas, 
 
• promove a síntese de proteínas e 
crescimento muscular. 
 
 
Questão para fixação 
 
Questão 
• Escolha 4 hormônios para descrever qual 
a sua função, como o exercício físico afeta 
a sua liberação e qual glândula o secreta: 
 
RESPOSTAS HORMONAIS AO 
EXERCÍCIO FÍSICO 
HIPÓFISE ANTERIOR 
 
 Hormônio do Crescimento (GH): 
 Crescimento e desenvolvimento dos tecidos, 
síntese de proteínas, ↑ da utilização de 
gorduras. 
GH Potente agente anabólico; 
 Estimula diretamente a lipólise; 
 
• Suas concentrações encontram-se 
elevadas durante o exercício, sendo que, 
quanto mais intenso for o exercício, maior 
a quantidade liberada deste hormônio. 
 
• GH  lipólise  exercícios regulares  
podem contribuir para da obesidade, que 
é um dos componentes da SM. 
Comprovando isso, Wee et al. (2005) 
demonstraram que o GH aumentou 
a lipólise no período de recuperação 
em homens moderadamente 
treinados, jovens e idosos, após 
exercício a 70% do VO2máx. 
 
(WEE et al. 2005) 
• GH: secreção ↑ conforme ↑ intensidade, 
há relação com temperatura corporal e 
difere conforme a aptidão física. 
 
• Indivíduos Indivíduos 
 destreinados x treinados 
 
 (< aumento durante 
exercício e queda após mais rápida) 
 
Pâncreas 
 
 Insulina 
• a utilização de glicose• da glicose sanguínea 
• (Hipoglicemiante) 
• Síntese de gordura 
 
• Secreção diminui durante 
o Exercício. 
 
 
 Glucagon 
• Oposto à insulina 
• Glicogenólise 
(glicogênio) 
• Gliconeogênese 
 
• Secreção aumenta 
durante o Exercício 
 
ADH E ALDOSTERONA 
• Secreção aumenta para recuperar a água 
perdida pelo suor durante o exercício 
prolongado. E para > reabsorção Na. 
 
• Conservação dos eletrólitos, água e líquidos 
corporais, minimiza a perda destes e, portanto, 
o risco de grave desidratação durante 
períodos de sudorese e 
 exercício intensos. 
• Durante o exercício, para intensidades de 
exercício superiores a 60% do VO2 máx, a 
secreção de ADH aumenta. 
• Renina: secreção aumenta para estimular 
angiotensina I em II. 
 
• Aldosterona: secreção aumenta 
estimulada pela angiotensina II, para 
aumentar a reabsorção do sódio e 
consequente homeostasia dos líquidos 
corporais. 
 
 
 
 
• T3 e T4: secreção aumenta 
(extenuante e prolongado). 
 
 
 
 
 
 
• FSH: secreção aumenta (contínua). 
 
• Progesterona e Estrogênio: secreção 
aumenta linearmente com a intensidade. 
 
• Testosterona: secreção aumenta 
conforme aumenta a intensidade 
 
• Cortisol: secreção aumenta estimulada 
pelo ACTH (gliconeogênese). 
 
• ACTH: secreção aumenta em 2 a 5 vezes. 
 
Endorfinas 
• No exercício aeróbico, a intensidade é o 
principal fator que estimula as elevações dos 
níveis plasmáticos de beta-endorfina. 
 
• Já no exercício de resistência, sua liberação 
varia com o protocolo, sendo que maior duração 
e maiores intervalos de repouso entre as séries 
promovem melhores resultados. 
 
• A β-endorfina tem sua secreção aumentada em 
exercícios de longa duração. 
 
Catecolaminas 
(adrenalina e noradrenalina) 
• Adrenal 
• A noradrenalina aumenta acentuadamente em 
taxas de trabalho superiores a 50% do VO2máx, 
enquanto a concentração de adrenalina só irá 
aumentar significativamente quando a intensidade 
do exercício ultrapassar 75% VO2 máx. 
 
• A atuação em conjunto promove, entre outros 
efeitos, o aumento da TMB, da liberação de glicose 
e de ácidos graxos livres no sangue  positivo no 
combate à obesidade. 
 
Leptina 
• Secretada pelo tecido adiposo 
• Sensação de saciedade 
 
• Efeitos crônicos do exercício: não há 
consenso na literatura, 
 
 Trabalhos demonstram que o 
exercício diminui sua concentração e o 
outros indicando que não há alteração. 
(Houmard JÁ et al., 2000 ; Kumru S, et al 2005; Ishii T, et al 2001; 
Vargas;Santos 2014) 
RESPOSTAS HORMONAIS AO 
TREINAMENTO FÍSICO 
• A grande maioria dos hormônios tem a 
sua resposta diminuída com o treinamento 
físico, ou seja, para um mesmo estímulo 
ou carga de trabalho, a secreção é menor 
(aumenta menos). 
 
DIABETES MELLITUS 
Digestão 
Alimentos 
Glicose 
Corrente 
Sanguínea 
Insulina 
produzida 
pelo 
pâncreas 
Transporte 
p/ dentro 
da célula 
Glicose 
como 
fonte de 
energia 
Hormônio chave 
DM 
• Complexa desordem metabólica que ocorre 
em virtude de uma deficiência total ou parcial 
na produção de insulina pelo pâncreas 
(células β das ilhotas de Langerhans). 
 
• Prevalência mundial de 4% (135 milhões) e 
estimativa de 5,4% (300 milhões) em 2025. 
 
• PoA e São Paulo são as capitais de maior 
prevalência no Brasil (7%). 
TIPOS 
• Diabetes Tipo I – deficiência absoluta de 
insulina (juvenil), fatores genéticos. 
 
• Diabetes Tipo II – secreção anormal de 
insulina e resistência à ação desta, 
obesidade. 
 
• Diabetes Gestacional – desencadeada pela 
gestação. 
NÍVEL DE GLICOSE SÉRICA 
IMPORTANTE... 
 
• Primeira causa de 
– Insuficiência Renal 
– Amputações 
– Cegueira. 
 
 
 
SINTOMAS E SINAIS CLÁSICOS: 
síndrome dos 4 “P”. 
 
• Poliúria 
 
• Polidipsia 
 
• Polifagia 
 
• Perda de peso 
SINAIS E SINTOMAS 
• Muita sede; 
• Vontade de urinar diversas vezes; 
• Perda de peso (mesmo sentindo mais fome e comendo 
mais do que o habitual); 
• Fome exagerada; 
• Visão embaçada; 
• Infecções repetidas na pele ou mucosas; 
• Machucados que demoram a cicatrizar; 
• Fadiga (cansaço inexplicável); 
• Dores nas pernas por causa da má circulação. 
 
Diagnóstico 
Sintoma 
 
Glicemia de Jejum 
 
< 126 mg/gl > 126 mg/dl 
(Monitorar) 
 TTOG 
 >200mg/dl DM 
 
BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO 
- Reduz a adesividade das plaquetas; 
- Reduz a necessidade de insulina; 
- Reduz fatores de risco de 
arterocoronariopatias; 
- Reduz a hemoglobina glicada; 
- Aumenta a sensibilidade à insulina; 
- Aumenta a mobilidade articular; 
- Aumenta a auto-estima. 
CUIDADOS NO EXERCÍCIO 
• Hipoglicemia – pois somam-se os efeitos 
do exercício e da insulina; 
 
• Hiperglicemia – produção hepática de 
glicose durante o exercício aumenta 
excedendo a absorção periférica; 
QUEDA nas () de glicose  PRODUÇÃO DE 
GLUCAGON 
 
• Hipoglicemia 
 
• Aumento de glucagon durante 
o exercício. 
• Cetoacidose – devido ao aumento da 
lipólise num estado deficiente de insulina, 
aumentando corpos cetônicos. 
 
Para realizar exercício físico o diabetes deve estar 
controlado! 
 
• Verificar a glicemia antes do exercício; 
 
• Alimentação com carboidrato complexo 2 horas 
antes do exercício; 
 
• Aumentar a ingestão de alimentos no dia do 
exercício ou adequar a insulina; 
 
• Observar o local da aplicação da insulina no dia 
do exercício; 
 
• Realizar um ótimo aquecimento; 
• Verificar os pés após o exercício. 
COMPLICAÇÕES DA DM 
• NEFROPATIA DIABÉTICA: Constitui-se por 
alterações nos vasos dos rins, fazendo com que 
haja a perda de proteína na urina. 
 
• É uma situação em que o órgão pode reduzir 
sua função lentamente, porém de forma 
progressiva, até a paralisação total. 
• NEUROPATIA DIABÉTICA: os nervos podem 
ficar incapazes de emitir as mensagens, emití-las 
na hora errada ou muito lentamente. 
 
• Os sintomas irão depender e variar conforme o 
tipo de complicação e quais os nervos afetados. 
 
• Sintomas Sensitivos: formigamento, dormência ou 
queimação das pernas, pés e mãos. Dores locais e 
desequilíbrio; 
Motores: estado de fraqueza e atrofia muscular; 
Autonômicos: ocorrência de pele seca, traumatismo dos 
pêlos, pressão baixa, distúrbios digestivos, excesso de 
transpiração e impotência. 
 
• RETINOPATIA DIABÉTICA: São lesões que 
aparecem na retina, podendo causar pequenos 
sangramentos e, como conseqüência, a perda 
da acuidade visual. 
 
• Hoje, a Retinopatia é considerada uma das mais 
frequentes complicações crônicas do diabetes, 
junto com a Catarata. 
 
• INFARTO DO MIOCÁRDIO e ACIDENTE 
VASCULAR CEREBRAL: levando à 
obstrução/estenose (arteriosclerose) de 
órgãos vitais como o coração e o cérebro. O 
bom controle da glicose, somado à atividade 
física e medicamentos podem evitar/prevenir. 
 
• PÉ DIABÉTICO: em função da neuropatia 
diabética, pequenas lesões viram ulcerações 
podendo levar a amputação. 
 
• Complicações crônicas. 
– Neuropatia 
– Retinopatia 
– Nefropatia 
– Infecção em dentes, pele 
– Problemas nos pés 
 
 
• Outras doenças e risco cardiovascular 
– HAS 
– Dislipidemia 
– Tabagismo 
 
 
• Estilo de vida 
– Alimentação 
– Exercício 
– Fumo 
– Álcool 
AVALIAR RISCOS E COMPLICAÇÕES 
O TRATAMENTO É BASEADO 
EM TRÊS EIXOS• DIETA + ATIVIDADE FÍSICA 
 
 
 
• FÁRMACOS (evitar complicações agudas) 
 
 
 
• ACOMPANHAMENTO E CONTROLE (evitar 
complicações crônicas) 
DIETA 
 
• Fracionada (6 refeições) 
• Hipocalórica?  se obesidade 
 
• Diminuir picos pós-prandiais (dieta rica em fibras) 
 
• Vigilância dos lipídeos (TG e c-HDL) 
 
ATIVIDADE FÍSICA 
• Caminhada 3-4 vezes / semana 
• 30´  podem ser fracionados 
 
 
• Cuidado com esportes: afastar complicações (olhos, 
pés, rins). 
 
 
• Medir glicemia antes: 
– > 300 mg/ dl ou cetonúria  esperar 
– < 100 mg/ dl  comer 
OBESIDADE 
CONCEITO 
• Enfermidade caracterizada pelo acúmulo 
excessivo de gordura corporal, associada 
a problemas de saúde. 
OBESIDADE 
• Problema de Saúde Pública 
 
• 30 milhões de obesos no mundo 
• 25% das crianças americanas tem sobrepeso 
• 30% em algumas cidades brasileiras 
 
A Obesidade é considerada uma doença 
 crônica em ascensão, sem controle. 
 
CAUSAS DA OBESIDADE 
 
 
Genética  mecanismos não esclarecidos. 
 
 
Desordens endócrinas  menos de 1% 
 
 
Fatores alimentares  excesso de energia 
 
 
Estilo de Vida  Fatores sociais, 
comportamentais, culturais e psicológicos 
 
 
 
 (BARRETO VILLELA et al., 2004; MARQUES-LOPES et al., 2004; HALPERN et al., 2004;) 
Classificação IMC (kg/m2) 
 
Abaixo do peso < 18,5 
Peso Normal 18,5 a 24,9 
Sobrepeso 25,0 a 29,9 
Obesidade Grau I 30,0 a 34,9 
Obesidade Grau II 35,0 a 39,9 
Obesidade Grau III > 40,0 
 
CLASSIFICAÇÃO DA OBESIDADE 
CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA (cm) 
CONSIDERADA COMO RISCO NA SM 
 RISCO 
ELEVADO 
RISCO MUITO 
ELEVADO 
MULHERES 80 88 
HOMENS 94 102 
 
 
Fonte: NCEP – ATP III (2001) 
• Antropometricamente, a obesidade pode 
ser definida como quantidade aumentada 
de percentual de gordura corporal. 
 
• mais de 30% de gordura em sua 
composição corporal total para as 
mulheres 
 
• Mais de 25% de gordura corpórea em 
relação à massa magra para os homens. 
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS 
• Desde a antiguidade Hipócrates 
percebera maior tendência dos obesos 
para a morte súbita e, de fato, a questão 
da obesidade está muito além das 
preocupações estéticas. São sintomas 
comuns aos obesos o cansaço, a 
sudorese excessiva, principalmente em 
pés, mãos e axilas, as dores nas pernas e 
coluna. 
É FATOR DE RISCO PARA 
OUTRAS DOENÇAS 
• Hipertensão arterial 
• Doenças cardiovasculares 
• Doenças cérebro-vasculares 
• Diabetes Mellitus tipo II 
• Câncer (intestinal, próstata, cólo de útero, 
mamas) 
• Osteoartrite 
• Hipercolesterolemia 
• Intolerância à glicose 
• Distúrbios menstruais/infertilidade 
• Apnéia do sono 
• Varizes 
• Fungos e infecções de pele 
CLASSIFICAÇÃO 
• A forma mais amplamente usada e 
recomendada inclusive pela Organização 
Mundial da Saúde é o IMC (divisão do peso 
em Kg pela altura ao quadrado em metros). 
 
• relação cintura-quadril 
• prega cutânea, 
• densitometria, 
• bioimpedância. 
 
INDICE CINTURA-QUADRIL 
• A medida da cintura deve ser apurada de 
acordo com a circunferência que passa 
entre o umbigo e as costelas e a medida 
do quadril, tomando-se a maior 
circunferência na região glútea. 
 
• Um valor considerado de risco, será 1,0 
ou acima. Considera-se um bom índice 
C/Q de 0.90 ou menor para homens e 
0.80 ou menor para mulheres. 
CIRCUNFERÊNCIA DA 
CINTURA 
 
• IDEAL: 
 < 94 cm para homens 
 < 80 cm para mulheres 
 
 (National Institutes of Health, 1998) 
CLASSIFICAÇÃO CONFORME A 
LOCALIZAÇÃO 
• Difusa ou generalizada 
 
• Andróide, troncular ou centrípeta – maior 
deposição de gordura visceral, na parte 
superior do corpo, mais comum nos 
homens 
 
• Ginecóide ou ginóide – deposição de 
gordura subcutânea, predominantemente 
da cintura para baixo, mais comum em 
mulheres 
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO 
COM AS CAUSAS 
• Por distúrbio nutricional 
• Por inatividade física 
• Secundária á alterações endócrinas 
• Secundária (uso de drogas, cirurgias, para 
de fumar) 
• Causa genética 
• Em função da gravidez 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO 
NÚMERO DE CÉLULAS 
• Obesidade Hipercelular - quando ocorre 
aumento do número total de células 
adiposas, que pode se tornar até cinco 
vezes superior ao número encontrado em 
indivíduo adulto normal. Esta é a forma de 
obesidade que ocorre na infância ou 
adolescência, porém pode também ser 
observada nas pessoas com mais de 75% 
de excesso de peso corporal. 
• Obesidade Hipertrófica - quando ao 
invés de um aumento no número de 
células gordurosas, ocorre um aumento 
de tamanho dessas células por acúmulo 
de lipídeos. Esse tipo de obesidade se 
inicia na idade adulta, na gestação e se 
correlaciona melhor com a distribuição 
andróide de gordura. 
TRATAMENTO 
 Reeducação alimentar 
• 5 a 6 refeições por dia 
• 50 a 60% de CHO, 
• 25 a 30% de gorduras e 
• 15 a 20% de proteínas; 
• não se recomenda dietas inferiores a 800 
calorias/dia. 
 
 
TRATAMENTO 
 Exercícios 
 
• pelo menos 30 a 40 min por dia, ao menos 
4 vezes por semana, exercícios aeróbicos. 
 
EXERCÍCIOS 
• Dinâmicos e envolvendo grande massa 
muscular; 
• Que promovam o aumento da massa 
magra; 
• Aeróbicos; 
• De longa duração (30, 60, 90 minutos); 
• Pouco impacto nos membros inferiores; 
• Que sejam do gosto do aluno. 
BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO 
• Aumento da massa magra; 
• Diminuição do percentual de gordura; 
• Menor reincidência de obesidade; 
• Maior aderência ao tratamento; 
• Aumento do metabolismo basal; 
• Diminuição dos fatores de risco de 
arterocoronariopatias; 
• Diminuição da ansiedade; 
• Aumento da auto estima. 
PREVENÇÃO 
• Dieta saudável desde a infância; 
• Estilo de vida ativo (lazer, exercícios); 
• Informações sobre os riscos de doenças. 
NECESSIDADE ENERGÉTICA 
• Três fatores determinam a “necessidade 
energética total” (NET) do indivíduo 
adulto: 
 
- Metabolismo Basal 
- Atividade Física 
- Efeito Térmico dos Alimentos (ETA) 
CÁLCULOS DO 
METABOLISMO BASAL 
• Equação de Harris-Benedict (1919) 
 
HOMENS: TMB = 66,47 + (13,75 x P*) + 
( 5,00 x A*) - (6,76 x I*) 
MULHERES: TMB = 655,1 + (9,56 x P*) + 
( 1,85 x A*) - (4,68 x I*) 
 
* P = Peso em Kg/ *I = Idade em anos/ *A = Altura em cm 
 
 
FAO/WHO/UNU (1985) 
Idade Feminino Masculino 
0 a 3 61,0 x P – 51 60,9 x P - 54 
3 a 10 22,5 x P + 499 22,7 x P + 495 
10 a 18 12,2 x P + 746 17,5 x P + 651 
18 a 30 14,7 x P + 496 15,3 x P + 679 
30 a 60 8,7 x P + 829 11,6 x P + 879 
+ de 60 10,5 x P + 596 13,5 x P + 487 
P = peso corporal em kg 
Atividade Física 
• Quanto maior a duração e a intensidade 
da atividade física diária, maior será a 
NET. 
 
Efeito Térmico dos Alimentos 
 
• Termogênese induzida pelo alimento  
Composição da dieta. 
Equação do Equilíbrio Energético 
• O Colégio Americano de Medicina do 
Esporte (ACSM) recomenda: 
 
• para a redução da gordura corporal seja 
prescrito um programa de exercício com 
um dispêndio semanal mínimo de 900 
kcal, com freqüência semanal de 4 a 6 
dias, sessões com duração de no mínimo 
30 a 45 minutos e intensidade de 50 a 
70% do VO2máximo. 
 
SÍNDROME 
METABÓLICA 
 
HISTÓRICO 
Síndrome da fartura (Mehnert, 1968)Síndrome plurimetabólica (Avogaro e Crepaldi, 1967) 
Síndrome metabólica (Hanefeld e Leonhardt, 1981) 
Síndrome X (Reaven, 1988) 
Quarteto mortal (Kaplan, 1989) 
Síndrome da resistência à insulina (Haffner, 1992 e 
DeFronzo, 1991) 
Síndrome metabólica hormonal (Björntorp, 1991) 
 
 
DEFINIÇÃO 
 
I DIRETRIZ BRASILEIRA DE 
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA 
SÍNDROME METABÓLICA 
 
 A Síndrome Metabólica (SM) é um transtorno complexo 
representado por um conjunto de fatores de risco cardiovascular, 
usualmente relacionados à deposição central de gordura e à 
resistência à insulina. 
 
Distúrbio da 
Homeostase da 
Glicose 
Hipertensão 
Arterial 
Dislipidemia 
Obesidade 
Central 
Síndrome 
Metabólica 
Indicadores 
de 
Inflamação 
Indicadores 
Pró-
trombóticos 
Fatores de risco para a Doença Cardiovascular e Diabetes Mellitus tipo 2 
SÍNDROME METABÓLICA 
(IV-DB Dislipidemia e Prevenção da Aterosclerose, 2013) 
Circunferência cintura (cm) 
Homen: >94 
mulher: >80 
Obesidade Visceral 
< 40 (Homem) 
< 50 (mulher) 
HDL-c (mg/dl) 
100 mg/dl 
ou tratamento para DM 
Glicemia de jejum 
130/ 85 mm Hg 
ou tratamento para HAS 
Pressão arterial 
  150 mg/dl Hipertrigliceridemia 
Nível de Definição Fatores de Risco ( 3) 
 
ALIMENTAÇÃO 
ATIVIDADE FÍSICA 
Origem  DESEQUILÍBRIO ENERGÉTICO 
TRATAMENTOS NÃO-FARMACOLÓGICOS DA 
SÍNDROME METABÓLICA 
Reduzem a obesidade visceral e a RI. 
MUDANÇAS NO ESTILO DE VIDA: 
Dietoterapia, exercício regular e cessar o fumo 
Melhoram o perfil lipídico e controle glicêmico. 
Controlam a pressão arterial. 
Arq Bras Endocrinol Metab 2006:400-07 
DIETOTERAPIA 
Dieta Balanceada (Individualizada) 
 
 
• Perda de peso e gordura visceral; 
• Normalizar PA, Dislip, Hiperglicemia 
 
 
< Risco Cardiovascular 
 
 
Dieta 
• Rica em Fibras; 
 
• Pobre em gorduras saturadas e colesterol; 
 
• Reduzida quantidade de açúcares 
simples; 
 
 
Estudos... 
A dieta mediterrânea, 
rica em cereais não refinados, frutas, 
vegetais e com elevada proporção de 
gorduras monoinsaturadas parece 
atenuar o risco cardiovascular de 
indivíduos com SM. 
 
ELABORAÇÃO DO PLANO ALIMENTAR 
Composição da dieta (NCEP - 2001) macronutrientes 
 
– Carboidratos: 50 a 60% 
 
– Proteínas: 15 a 20% 
 
– Gorduras: 25 a 35%; sendo 
• 7% de gordura saturada 
• 10% de gordura poliinsaturada 
• 20% de gordura monoinsaturada 
Jama 2001; 2486-97 
 
RECOMENDAÇÕES DE EXERCÍCIO - I 
DBDTSM 
 Recomendações Gerais 
 
• 30 minutos de atividade física 
• Leve a moderada 
• Forma contínua ou acumulada 
• Maioria dos dias de semana 
 
• Mudanças no cotidiano  subir escada, usar menos o 
carro para a sua locomoção, ou mesmo tornar as suas 
atividades de lazer mais ativas. 
 
 
 Recomendações Individualizadas 
 
 Frequência: 3 a 5 vezes/semana 
 
 Duração: 30 – 60min contínuos 
 
 Tipo: Exercício aeróbio como, por exemplo, caminhada, 
ciclismo, corrida, natação, dança, entre outros 
 
 Intensidade: Moderada, calculada de duas formas: 
 Forma simplificada: conseguir falar durante o exercício 
 Forma mais controlada: 50% – 70% da FC de reserva ou 
50% – 65% do VO2 pico 
 
• Exercícios resistidos: 
 Exercícios com peso até 50% 
da força máxima podem ser 
realizados em associação com os 
exercícios aeróbios. 
 
• Cuidados: 
• Indivíduos acima de 35 anos com SM  uma 
avaliação clínica e ergométrica (teste de 
esforço) é recomendada, antes do início das 
atividades físicas. 
 
Projeto 
“EFEITOS DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS ORIENTADO E 
DO ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL INDIVIDUALIZADO SOBRE 
ALGUNS FATORES DE RISCO DA SÍNDROME METABÓLICA” 
NUCLEO DE ESTUDOS EM EXERCÍCIO FÍSICO E SAÚDE – NESEFIS 
PROFª DRª DANIELA LOPES DOS SANTOS 
Projeto SM 
OBRIGADA 
PELA ANTENÇÃO!!

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