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Fases do procedimento comum: Fase postulatória: Petição inicial – citação – resposta do réu -> reconvenção (demanda do réu contra o autor) -> Contestação (resposta do réu) Fase ordinatória: Fase em que o juiz organiza o processo, saneamento processual, onde verifica se há vícios, bem como analisa as provas apresentadas, os elementos intrínsecos e extrínsecos da petição, oitiva de testemunhas e a necessidade de mais provas. -> cabe decisão interlocutória. Fase instrutória: Destinada a produção de provas como a pericial, oral e eventual inspeção judicial. Fase Decisória: É a fase que será tomada as decisões sobre o processo Sentença. Formas de sentença: despacho (não tem cunho decisório, por isso não cabe recurso), decisão interlocutória, acordão e sentença Pronunciamento do juiz: ou põe fim ao processo (sentença terminativa), que são as sentenças sem resolução do mérito; EX: inicial indeferida, condição de arbitragem, se é caso de litispendência, se tem comprovação de que aquela matéria já foi julgada Sentença terminativa: quando falta algum requisito postulatório, entre outros, como não existe possibilidade de apreciar o mérito ela tem esse nome O juiz entende que está acabando o processo A parte inconformada, pode apelar A parte também pode corrigir o polo e pode propor ação novamente A sentença sem resolução do mérito não faz coisa julgada material, é meramente formal O autor pode apelar, ele pode entender que a sentença está errada Se o pedido for juridicamente impossível ele não vai conseguir mérito na sentença que de favor a ele Sempre que tiver uma sentença sem resolução do mérito, havendo a apelação, o juiz poderá se retratar em até 5 dias Para apelar, eu faço a interposição em 1° grau e ai vai intimar a parte para fazer as contrarrazões, nesse momento o juiz poderá se retratar para que essa sentença não vá para recurso, mas ele não é obrigado, é facultativo. Se o juiz reconhecer e se retratar, o processo continuará a partir do momento anterior a sentença Se o juiz não se retratar, ele continua entendendo que é caso de sentença sem resolução do mérito, ele intimara a parte para fazer as contrarrazões de apelação, após esse prazo, ele envia para o tribunal. O tribunal pode confirmar a decisão sem resolução do mérito ou pode discordar do juiz e assim o tribunal (juízo de admissibilidade) pode aceitar a apelação da parte e ordenar que o processo retorne e continue anterior a sentença Sentença definitiva: é a sentença com resolução do mérito Quando o juiz aprecia o mérito (não põe fim ao processo, põe fim a fase cognitiva do processo) Cabe apelação Está apreciando o mérito, podendo ser, improcedente, procedente, parcialmente procedente O juiz podendo não resolver o mérito, segundo o 485, mas percebendo que se aquele mérito fosse analisado e resolvido, beneficiaria a mesma parte (por exemplo, o réu foi citado de uma dívida que já pagou, se o juiz resolver sem resolução do mérito, o autor poderá propor novamente, então ele resolvera com resolução do mérito, segundo o artigo 488 do CPC), quando ele pode aplicar sem resolução do mérito, mas com a sua sentença, ele podendo analisar o mérito e beneficiando a mesma parte, ele pode aplicar o artigo 488 ao invés do 485. Quando ele for julgar procedente, ele não pode beneficiar o réu e o autor, então ele não pode usar o 488, nem no caso de parcialmente procedente ele poderá usar o 488 (somente usara o 488 se for beneficiar a mesma parte, com essa resolução do mérito). Sentença de improcedência liminar: sentença com resolução do mérito, favorecendo o réu (totalmente favorável ao réu) Quando o juiz se depara com uma hipótese do 332, já há um entendimento formado sobre aquela matéria que ela é improcedente O réu nem necessitar ser citado no processo pois é totalmente favorável ao réu O juiz independentemente da vontade do réu julgara totalmente improcedente Liminar no sentido de julgar imediatamente Cabe recurso, o autor pode apresentar apelação O juiz só pode se retratar na sentença de improcedência liminar, isso no caso em que o juiz julgar o mérito EM QUE CASOS O JUIZ PODE SE RETRATAR? Quando ele julga sem resolução do mérito e a parte apela (5 dias), na apelação na sentença de improcedência liminar e no agravo de instrumento. Julgamento antecipado parcial do mérito: julgamento antecipado parcial do mérito é quando existe a possibilidade do juiz julgar parcialmente, eu não posso falar em sentença e sim em decisão interlocutória, e dessa decisão interlocutória, necessita-se a verificação se está no rol do 1015, pois se estiver, cabe agravo de instrumento. Esse agravo de instrumento será julgado por um acordão Momento em que o juiz pode dar a sentença: não existe um momento exato, pode ser na audiência de instrução e julgamento; se ele não proferir ele tem um prazo de 30 dias; pode acontecer também logo no inicio sem a resolução do mérito, pode fazer na fase ordinatória, logo após a fase postulatória; quando o juiz consegue formar o seu livre convencimento motivo, ele poderá dar a sentença, não existe um momento. Quando o juiz profere a sentença, ele em regra não pode alterar a sentença (de oficio) Salvo para fazer correções de erros matérias, erros de cálculo Dependendo da vontade da parte nos embargos de declaração (mas embargos de declaração que forem requeridos pela parte, e não de oficio) Elementos da Sentença: Toda sentença é composta por 3 partes (definitivas e terminativas). Relatório: é o resumo do processo, individualizando o processo Motivação: toda decisão judicial precisa ser motivada, com fundamentos nos fatos e de direito, tem que ter relação com o relatório e com a motivação A falta da motivação é caso de nulidade da sentença O juiz ele precisa apreciar todas as pretensões da ação, normalmente as pretensões são vindas na PI, mas também vem na reconvenção Sobre essa parte da sentença, não cai a coisa julgada Dispositivo: momento em que o juiz julga (nesse caso cai a coisa julgada material), quando o juiz aprecia o mérito Dispositivo é o momento de julgamento Se houve questão prejudicial, reconvenção, ela estará no dispositivo Defeitos da sentença: pronunciamento judicial, ato judicial, ela tem que seguir as questões formais, respeitando os 3 elementos e obedecendo os requisitos formais, requisitos substanciais Requisitos substancias: diz respeito ao conteúdo da sentença Corresponder aos limites da pretensão, respeitando os princípios, tendo que guardar relação Vícios que geram sentenças que precisam ser reformadas: Infra (citra) petita: deixa de apreciar uma ou mais pretensões que foram formuladas no processo Cabe primeiro interposição de recurso por embargos de declaração para suprir uma omissão Pode usar também a interposição por recurso de apelação para resolver o que deixou de ser apreciado Ultra petita: o juiz analisa (aprecia) pretensões que foi formulada mas ele extrapola o valor, quantidade superior ao que foi pedido (cabe recurso de apelação). Na ultra é direto pra apelação Extra petita: o juiz ele dá uma coisa que nem foram pedidos, dão coisas a mais das que foram objetos discussão. Considerações: O vicio nem sempre está no dispositivo, mas ele é refletido no dispositivo O juiz não pode corrigir o vício de oficio Ele só pode corrigir erros matérias ou de calculo Só pode nos embargos de declaração mas não de oficio e sim porque a parte requereu Os embargos de declaração são utilizados para sanar uma omissão, contradição ou obscuridade. Efeitos da sentença: elas vão declarar, declarar sobre o fato e quem tem razão EX: pedido de natureza declaratória, sentença a de tutela declaratória Tutela declaratória: declaração de veracidade ou falsidade de um documento, existência ou inexistência, ou modo de ser de uma relação jurídica Tutela constitutiva (constitutiva negativa): também tem cunho declaratório, e elas podem criar uma relação jurídica, constituir uma relação jurídica Constitutiva negativa ou descontistutiva quando for inverso e quer desconstituir essa relação jurídica, destruir essa relação Se modificou o estado jurídico que eu tinha antes da sentença ela é constitutiva. Na constitutiva em regra eu não vou executar, pois eu queria um ato, queria constituir ou desconstituir Na condenatória eu quero que a parte contraria seja condenada a fazer, a não fazer, a entregar, entre outros Após isso eu vou ter a fase de cumprimento, em que eu vou querer que se cumpra A parte pode cumprir voluntariamente (a parte que perdeu) E existe duas subdivisões Mandamental, lato sensu: o juiz reconhece, aplica uma sanção, diferença é que nas mandamentais elas se relacionam com uma ordem do juiz, e caso não haja cumprimento, o juiz pode forçar que essa ordem seja cumprida (pode forçar o cumprimento) Executivas, lato sensu (deixaram de fazer tanto sentido):tipo de sentença onde o juiz prevê que se não houver o cumprimento voluntario, ele já determina que caso não seja feito, ele diz o meio para que se cumpra por meio forçado (ato continuo, o juiz determina caso não seja cumprida, o cumprimento forçado). Coisa julgada formal e material A coisa julgada nem sempre faz o processo acabar, a coisa julgada não faz mais com que eu mude o que foi decido Formal: independe do mérito ter sido ou não apreciado ou não apreciado; naquele processo ou eu usei todos os recursos, ou não cabe recursos, ou eu não tenho mais prazo para recorrer. Efeitos são dentro do processo (intra processual), efeitos ficam dentro do processo Material: é um tipo de coisa julgada que se relaciona com a resolução do mérito, da matéria, daí o nome material, com uma diferença, pois ela irradia os seus efeitos para fora do processo (para o mundo), o efeito vai para fora do processo A coisa julgada formal eu vou ter em todos os processos (em alguns momentos) Aqueles que tem resolução do mérito, além de fazer coisa julgada formal, também fara coisa julgada material, irradiando os efeitos para fora, para o mundo jurídico Todo processo em algum momento fara coisa julgada formal Limites da coisa julgada (objetivos e subjetivos) Objetivos: se refere aos objetos, as matérias, os pretensões que vão ser atingidas pelo julgador Subjetivos: se referem as pessoas, os sujeitos que serão atingidos pela coisa julgada De todas as partes da sentença o que faz coisa julgada é o dispositivo (relatório, motivo e dispositivo). Embora composta por 3 elementos, o que é atingido pela coisa julgada é o dispositivo O juiz analisa as questões previas (elementos postulatórios, entre outros) O juiz analisara as questões prejudicais, analisa os pressupostos, as questão previa e todas essas questões elas terão influência no dispositivo (isso repercute no dispositivo, as questões importantes e não somente o que está na petição inicial, ele analisa todas as pretensões que estão discutidas no processo). A coisa julgada material tem efeito tanto por dentro como por fora do processo, mesmo o mérito tendo sendo julgado o processo ainda não acabou, ainda pode haver o momento de cumprimento de sentença 505- não faz coisa julgada material, pois pode ter revisão: onde mesmo tendo coisa julgada, ela não é permanente, ela não faz coisa julgada material, pois pode ser revisada. Alimentos, guarda, visitas (embora tratada entre as partes, pode ser revisado, pois isso não faz coisa julgada material). Limites subjetivos: as partes que podem ser atingidas pela coisa julgada, sendo assim, a coisa julgada não pode prejudicar terceiro Decisão interlocutória: precisamos verificar se esta decisão está no rol do 1015, e eu devo interpor recurso no prazo legal. Se estiver no rol e eu não agravar, ela vira preclusão Se eu tenho uma decisão interlocutória que não está no rol do 1015, não cabe agravo de instrumento, não precluira nesse momento, ela será discutida após a sentença em preliminar de apelação, ou contrarrazões. E mesmo que ela não esteja no rol e no momento de apelar ou fazer contrarrazões e eu não fizer, ela será atingida pela preclusão A decisão interlocutória tem cunho decisório, mas não põe fim ao processo, pode ser parcial (verificar se está no rol do 1015) 508: quando os motivos são decididos (juiz precisa se manifestar sobre as matérias), considerasse julgados todas as teses que foram trazidas no processo. Regra Geral: imutabilidade da decisão (exceção: trato sucessivo e ações de jurisdição voluntaria) A relativização da coisa julgada: a coisa julgada anteriormente era um dogma Em algumas situações manter a coisa julgada mesmo depois de descoberto a coisa julgada, não correspondia a realidade, traria um mal maior a sociedade Como por exemplo: ações de maternidade É bem restrito (reconhecimento da paternidade, ações de desapropriação havendo fraude nas pericias, são exceções da relativização) Neste caso, em regra a decisão é imutável mas em decisões que discutam sobre coisas importantes, que se não propostas no tempo certo traria um mal enorme a sociedade, essas decisões podem ser mudadas Teoria geral dos recursos (como remédios processuais): para corrigir eventuais erros, eventuais decisões proferidas no primeiro grau O rol do recurso é legal, prevista em sua maior parte no CPC, mas podem haver algumas exceções em lei especifica como a JEC (juízo especial civil). Características comuns: Órgão colegiado é que vai julgar Ele tem a possibilidade de reformar Os recursos eles estão previstos dentro da lei, só é recurso o que está na lei. A reconsideração não é um recurso, não tem característica de recurso Características gerais do recurso (as principais): São interpostos em relação processual já existente A interposição de recurso impede ou retarda a preclusão ou a coisa julgada (enquanto tem um recurso tramitando/pendente, existe a possibilidade de modificação, e com a pendencia, eu não posso dizer que é coisa julgada e nem que é preclusão). Servem para corrigir erros de forma e/ou conteúdo (recurso de embargo de declaração), quer corrigir, modificação (correção: quando tem uma sentença eu acho injusta, eu quero modificar o seu conteúdo). O acordão, que mantém ou reforma a decisão, ele a substitui (o que vai transitar em julgado é o acordão), mesmo que seja no sentido de manter a decisão anterior, o que transita em julgado é o acordão. Eu preciso já ter uma ação em andamento e ela já precisa ter alguma decisão (de natureza decisória) para que caiba recurso O recurso nunca vai formar um novo processo, ele pode criar autos diferentes mas no mesmo processo (autos diferentes, dependendo da situação, mas um único processo). Não é possível inovar os recursos como regra geral, a exceção: questões novas no sentido de que eu descobri depois (descobri fato posterior, que eu não tinha conhecimento), eu posso discutir fatos novos, que eu não conhecia antes. Como regra geral, são interpostos perante o órgão “a quo” e julgado pelo órgão “ad quem” Juízo a quo: aquele que proferiu a decisão e eu quero interpor o recurso (órgão que preferiu a decisão da onde eu vou recorrer) Juízo ad quem: órgão superior competente para julgar a decisão Eu faço interposição da apelação no juízo da onde me proferiu a sentença (a quo), após a parte fazer as contrarrazões, após isso vai para o juiz ad quem (competente para julgar aquele recurso) E se for a quo o tribunal? O julgamento será pelo ad quem, que no caso seria o órgão superior do ao quo (exemplo TJ a quo, seria ad quem STJ) Exceções:2 Recurso de embargo de declaração é interposto e julgado pelo a quo (pelo mesmo), porque? Porque ele tem sua característica, ele não ataca diretamente o mérito (em regra ele não ataca o mérito). É o próprio juiz ou próprio tribunal que analisa Recurso de agravo de instrumento: inverso do embargo de declaração, ele é interposto e julgado pelo AD QUEM, faço a interposição direto no tribunal e é o próprio tribunal que vai julgar Pronunciamento judicial: pode ser decisão interlocutória, sentença, acordão, e despacho (despacho não tem conteúdo decisório). Decisão interlocutória tem cunho decisório, mas não põe fim ao processo, podendo ser parcial (analisar o 1015) Sentença: põe fim ao processo (terminativa), pode ser atacada através de recurso de apelação Acordão: proferida por órgão colegiado (não existe mais embargos infringentes) De todos esses pronunciamentos, cabe embargo de declaração, porque a eventual vontade é sanar uma obscuridade Juízo de admissibilidade Os recursos tem que preencher requisitos de admissibilidade Somente se preencher esses requisitos é que o mérito poderá ser apreciado (precisa preencher os requisitos de admissibilidade, o mérito não será nem apreciado se não preencher os requisitos Existe o juízo de admissibilidade e o de mérito Requisitos Dividem em dois grandes grupos (intrínsecos e extrínsecos) Intrínsecos: tem esse nome porque eles se relacionam com o próprio recurso, como se fossem as hipóteses dos requisitos postulatórios EX: cabimento, legitimidade, interesse de recorrer Cabimento: só é recurso o que a lei diz que é recurso, o rol é taxativo, o rol é legal, a maior parte dos recursos está no CPC, mas podem ter recursos em outras lei, como o JEC Legitimidade: somente quem tem legitimidade pode interpor recurso (parte, terceiro interveniente, terceiros interessados, MP, quando atua como fiscal da lei Interesse de recorrer: quando pensamos em um recurso, pensamos em um remédio para quem recorre, uma melhora em sua situação Vai ter interesse em recorrer quem não obtiver o melhor resultado Exceção: quando ganha tudo, mas a decisão tem um vício, se for para sanar aquele vício poderá recorrer (mesmo ganhando tudo, se tiver vício, é possível recorrer). Extrínsecos: se relacionam com o recurso, mas não guardam relação com fatores externos ao conteúdo. EX: tempestividade, preparo (deserção/deserto), regularidade formal, inexistência de fato extintivos ou impeditivos do direito de recorrer Tempestividade: cada recurso tem um prazo para ser interposto (regra 15 dias uteis, salvo embargos de declaração que é 5 dias uteis) São contados a partir da intimação, o prazo começa correr no primeiro dia útil subsequente Prazo contado, o último dia do prazo precisa coincidir com dia útil. O prazo pode ser suspenso (período de recurso forense), continua pelo remanesceste (pelo que falta), pode acontecer do prazo ser interrompido: quando a parte faz embargos de declaração, o prazo fica interrompido, o prazo para o recurso da decisão que diz a respeito ao mérito vai ser interrompido, o prazo do recurso após essa análise dos embargos, se devolve o prazo do recurso na sua integralidade Preparo: se refere as custas e as taxas (eventuais taxas) ou seja, as despesas que precisam ser pagas para o processamento do recurso Precisa ser apresentada no momento da interposição do recurso Quando não precisa? Se for beneficiário da justiça gratuita, o benefício pode ser concedido em qualquer momento do processo. As vezes a pessoa tinha condição e no momento do recurso ela não tem mais, ela poderá requerer o beneficio Embargos de declaração não tem preparo (ele é julgado pelo próprio prolator da decisão) Verificar aonde vai ser o local do recurso, para recolher os valores corretos Quando o preparo não é recolhido, o recurso é deserto (aconteceu a deserção, quando o recurso não é colhido) Se você faz um recolhimento irrisório, caracteriza a má-fé (que seria enrolar o processo) Quando não houve a comprovação de recolhimento (não houve recolhimento, se intima para recolher, com dobro de taxas, se não há a deserção) Quando o recolhimento é insuficiente (há um prazo de 5 dias para reparar, para recolher) Quando não for possível o recolhimento, eu devo provar (Quando tudo estiver em greve, não tenho como recolher, não faz sentido recolher em dobro, mas eu tenho que comprovar que não foi possível o recolhimento) Erro material que pode ser corrigido, haverá necessidade de complementar Regularidade formal: diferente do penal, que existem momentos separados para o recurso No processo civil no ato da interposição do recurso eu preciso apresentar tudo (tudo que faz parte do recurso, eu preciso apresentar tudo, razões recursais, guias, recebimento de taxas) Não tem como aditar o recurso (salvo em uma situação de embargo de declaração que interferiu na sentença e que eu não falei, exclusivamente sobre o que foi modificado/acrescentado em razão do julgamento dos embargos de declaração é que eu poderia acrescentar no meu recurso). Juiz reconhece os embargos, acrescentando algo na sentença, quando eu recorri eu não tinha essa informação, então eu só posso falar sobre o que foi acrescentado/modificado 15 dias uteis Inexistência de fatos extintivos ou impeditivos do direito de recorrer: Fatos extintivos (renuncia que a aquiescência): extintivos eles ocorrem antes do recurso ser interposto Impeditivos (a desistência): acontecem depois da interposição do recurso Na renúncia as partes demonstram o seu desinteresse de recorrer Na aquiescência concordou com a decisão (a parte) Desistência: recurso já foi interposto, mas em qualquer momento é possível desistir do recurso Recurso não conhecido: não passou pelos requisitos de admissibilidade, o mérito não será apreciado, o mérito não será reconhecido, não passou pelo juízo de admissibilidade Existem requisitos específicos do recurso Depois que passa pelo juízo de admissibilidade: conhecido Foi reconhecido: pode dar o provimento, negar provimento, dar parcial provimento (provido, improvido, parcialmente provido) Antes de chegar no mérito: o juiz verifica as questões da admissibilidade (se o recurso for conhecido) e que o mérito vai ser apreciado (pode ser conhecido mas no mérito pode se negar o provimento). Depois de analisar a admissibilidade, se analisa o mérito Princípios fundamentais do recurso (se relacionam com os recursos) TAXATIVIDADE: só é recurso aquilo que a lei defini, aquilo que a lei diz que é o recurso Apelação, agravo de instrumento, embargo de declaração de declaração, recurso extraordinário, embargo de diligência, tem mais alguns, lei especifica (como o JEC) Existem algumas coisas que utilizamos com intenção de recurso mas que não são recurso, e não está previsto em lei como recurso, eu posso utilizar? Sim, mas tenho que ter alguns cuidados, pois o prazo do recurso estará correndo. Sucedâneos do recurso: não são recursos, pois só é recurso o que a lei diz que é recurso, ainda que a ideia seja de rever a decisão Pedido de reconsideração: bastante utilizada na prática (aquela decisão de alguma forma foi equivocada, segundo a visão dos advogados) Pedido para rever decisões que achamos que foram equivocadas Tem de se olhar o prazo para o recurso, pois os demais prazos estarão correndo e você pode perder a chance de recorrer Faço requerimento do recurso e após isso eu aguardo o prazo do pedido de reconsideração, caso mude, eu posso desistir do meu recurso Se o juiz se reconsiderar sobre a decisão anterior e der uma nova decisão, se retratando, a outra parte se sentir prejudicada, poderá recorrer. Pedido de reconsideração não suspende nem interrompe prazo Preclusão (hipóteses): decisão interlocutória de mérito (agravo de instrumento): no prazo de 15 dias uteis, eu não posso dizer sobre preclusão, depois do prazo e sem interpor agravo, faz preclusão, se é mérito, ainda vai fazer coisa julgada material, ai eu vou poder recorrer em outro momento. Se não está no rol do 1015, não vai precluir no momento da decisão interlocutória e sim na sentença, ai eu tenho prazo de apelação Recurso adesivo (apelação na forma adesiva): tenho alguns recursos que podem ser interpostas na forma adesiva (apelação na forma adesiva) Quando eu posso interpor um recurso independente mas fiz a opção de não recorrer (cheguei perto do resultado mas não queria recorrer): o réu também tem interesse recursal, ele faz a sua apelação na forma independente, cumprindo seus requisitos, então o autor nas contrarrazões de apelação rebate o que é dito na apelação do réu (eu me limito ao resultado da sentença e as alegações do réu). Nas minhas contrarrazões eu não posso piorar a minha situação, eu tenho que me reter a sentença No momento da apelação eu peço a apelação adesiva (pedindo para melhorar minha situação) Se a apelação independente não passar pelo juízo de admissibilidade, a apelação de forma adesiva não será aceita também Se você não recorreu de forma independente, nas contrarrazões ele pode fazer a apelação adesiva (é no prazo das contrarrazões). Remessa necessária: em algumas situações, onde a fazenda pública é sucumbente (perdeu), ela só será sentenciada depois de ser revista pelo tribunal superior, o juiz dá a sentença, mas ela só toma efeito depois do juízo superior analisar, não impede a apelação das partes Mesmo ninguém tendo apelado, a sentença só se tornara eficaz, após ter sido analisada pelo tribunal superior (se as partes recorrerem não há necessidade de remessa necessária). Correição Parcial: é considerada uma medida administrativa para alegar que o juiz está atuando de forma tumultuada no processo. Ela não é muito utilizada SINGULARIDADE OU UNIRRECORRIBILIDADE Para cada tipo de pronunciamento judicial, para cada pronunciamento cabe um recurso com uma finalidade especifica Recursos que visão de alguma forma modificar o mérito do pronunciamento judicial Para cada pronunciamento judicial com cunho decisório (decisão interlocutória, sentença, acordão), cabe o seu respectivo recurso. EX: decisão interlocutória, se tiver no 1015 é agravo de instrumento, se não é preliminar de razoes de apelação ou em contrarrazões de apelação Sentença: apelação Acordão: legislação infraconstitucional: recurso especial Acordão: constituição federal: recurso extraordinário Se afetar os dois, cabe ambos os recursos nas suas situações PROIBIÇÃO “DA REFORMATIO IN PEJUS” Que em razão do próprio recurso, a parte não pode ter sua situação piorada, ela pode ser piorada quando por recurso da outra parte, se a parte adversaria recorrer e for acolhido, a sua situação poderá ser piorada Não pode ir além do limite, em razão do seu recurso a sua situação for piorada (salvo recurso da outra parte e efeito translativo) Efeito translativo: matéria de ordem pública, vai ser piorada a situação, mesmo sem a parte contraria ter requerido (como por exemplo a prescrição, é matéria de ordem pública e mesmo sem a parte ter requerido pode ter o efeito translativo) FUNGIBILIDADE RECURSAR Hoje em dia a margem também é reduzida Um recurso ser recebido como se fosse outro, precisaria demonstrar que está dúvida é objetiva (pode receber um recurso como se fosse outro) Demonstro que acreditava que era outro ato recursal, mas era outro, mas eu não faço de intenção, a dúvida é objetiva Não pode ser um erro grosseiro, duvida real, demonstrar que não houve má-fé, tenho que demonstrar e o tribunal pode receber o recurso como se fosse diferente DUPLA GRAU DE JURISDIÇÃO Não está expresso na CF, mas decorre quando diz da criação de tribunais, existência de tribunal de recurso As pessoas não são obrigadas ao duplo grau de jurisdição Objetivo é a possibilidade da decisão poder ser revista, para eliminar qualquer injustiça Efeito dos recursos Quando interpõe o recurso traz uma consequência jurídica para o processo, e é essa consequência que se chama de efeito dos recursos Os efeitos são atribuídos por lei, e compete ao juiz declarar estes efeitos que são legais, são materiais de ordem pública (devem ser atribuídos de oficio pelo juiz), alguns efeitos estão presentes em todos os recursos Devolutivo: presente em todos os recursos, ele devolve ao órgão ad quem a matéria a ser apreciada (por via de regra, tem a exceção do a quo nos embargos de declaração) Tem dois aspectos: Extensão: o recorrente delimita a matéria que ele quer que seja apreciada (e é dessa matéria que se devolve o conhecimento para o ad quem). Somente a matéria que eu escolhi recorrer, somente o que eu pedi (dei limite sobre o que eu quero que seja revisto) Eu posso recorrer de tudo, mas eu recorre só de algo (ela não tem relação de dependência com as outras partes da matéria, restringindo a matéria que vai ser apreciada) Profundidade: tudo que se relaciona com aquela matéria vai ser revisto (tudo que eu falei em relação a matéria será revista) Eu recorro somente de uma parte do que poderia recorrer, mas está parte tem correlação com as demais matérias, não foi o meu foco, mas vai na questão de prejudicialidade, ou seja, a matéria não pode ser discutida separada se houver prejudicialidade, será julgada tudo Suspensivo: efeito muito desejado, impede que o pronunciamento produza seus efeitos até que o recurso seja apreciado Efeito muito desejado pelo prejudicado, porque quem está recorrendo não quer que ela produza efeito. Como regra somente apelação tem efeito suspensivo Exceção: mesmo outros recursos que não tem esse efeito suspensivo, eles poderão ter, desde que você justifique o requerimento do efeito suspensivo, que se ele não for dado, poderá causar um prejuízo irreparável ou de difícil reparação outra parte Embargos de declaração não possui efeito suspensivo como regra, mas se pode atribuir o efeito suspensivo Não tem como regra o efeito suspensivo o agravo de instrumento, mas se pode requerer o efeito suspensivo (se eu demonstrar ao tribunal que se não suspender existe um risco de erro irreparável, que não poderá ser reparado, poderá ser suspensivo). O que acontece no lapso temporal da apelação? Não começa a produzir efeitos após a sentença ou já começa a produzir os efeitos? Resposta: no lapso temporal da apelação a regra é que tenha efeito suspensivo, ou seja, no prazo para apelação tem o efeito suspensivo mesmo no prazo para interposição do recurso E se não for uma sentença e sim uma decisão interlocutória? Resposta: se estiver no 1015. Cabendo agravo de instrumento, e como regra o agravo de instrumento não tendo efeito suspensivo, então, essa decisão interlocutória, como regra, no prazo para agravo de instrumento, ela já produz os seus efeitos, mas pode se querer a suspensão dos efeitos e pode ser dado o efeito suspensivo, se estiver nas hipóteses do prejuízo irreparável ou de difícil reparação Esse efeito suspensivo nos casos em que não há efeito suspensivo, pode ser determinado por um prazo, por um período (por exemplo: fica suspenso, até julgar o agravo de instrumento da decisão interlocutória, após julgar, volta a produzir os efeitos e não tem mais efeito suspensivo). Se existem várias matérias, somente o que vai ter recurso é que vai ter efeito suspensivo, as demais já começam a refletir o seu efeito Mas, se as matérias se interligam, e há uma relação de prejudicialidade entre elas (devolutivo/profundidade), todas elas podem ter efeito suspensivo. Recurso interposto por litisconsórcio, quando o litisconsórcio é necessário, se um deles interpor recurso que é dotado por efeito suspensivo, o efeito vai para todos Quando é litisconsórcio simples, somente quem apelou é que terá o beneficio Efeito suspensivo ativo: eu pedi alguma coisa e o juiz não deu, surge a figura do efeito suspensivo ativo, o que eu quero é que o órgão ad quem reconheça o que eu quero e que o juiz a quo não deu EX: eu requeiro a justiça gratuita e o juiz não dá, eu quero que o tribunal conceda a justiça gratuita que me foi negada pelo juízo a quo, eu quero que suspenda o efeito do juiz (requeiro ao ad quem para suspender efeito do a quo) Obter algo que não tenho e pretendo obter, efeito suspensivo ativo Liminar concedidas ao longo do processo: ela é concedida normalmente na fase inicial do processo. Enquanto ela for confirmada, mesmo na apelação, continua a produzir os seus efeitos (efeitos da liminar) EX: tutela antecipada Se eu tiver uma liminar no exercício do processo e depois tiver sentença que cancelar a liminar, eu não tenho como ativar os efeitos da liminar que foi caçada, que foi revogada Efeito translativo: se relaciona com efeito devolutivo, princípio da reformacio in tejes: permite que o órgão julgador do recurso possa em qualquer tempo, conhecer sobre as matérias de ordem pública. Se somente eu recorri, pelo menos não posso ter a minha decisão diminuída, salvo pelo efeito translativo, que vai analisar as matérias de ordem pública, assim eu posso ter o meu recurso piorado. Verificando as matérias de ordem pública, ela pode prejudicar uma das partes Recursos excepcionais: recurso especial, extraordinário, embargos de divergências em especial ou extraordinário: eles não tem efeito translativo (pré-questionamento, precisa que a matéria tenha sido pré-questionada nos outros órgãos inferiores, se passou pelos outros órgãos e não foi dado o efeito translativo, nos recursos excepcionais não será dada Efeito expansivo: como regra devolve o conhecimento das matérias que são as regras do recurso (objeto da discussão do recurso) Objetivo: um recuso que versa sobre um assunto, que se for reconhecido, atinge outros objetos, atingem outras matérias por via complexa Subjetivo: se relaciona com a questão dos sujeitos (regra geral: somente recorrente é beneficiário do recurso, salvo litisconsórcio necessário) Efeito regressivo: é aquele efeito que da possibilidade do juiz em algumas situações, ele se retratar, o efeito característico do recurso de agravo. Esse efeito tem como característica o prolator da decisão se retratar Agravo de instrumento, interno. Quem proferiu a decisão, ao tomar noção do recurso, pode se retratar no prazo legal Também todas as sentenças sem resolução do mérito, se tiver recurso de apelação, o juiz pode se retratar (sentença terminativa) O juiz tem 5 dias uteis para se retratar Na sentença de improcedência liminar, o juiz dando a sentença de improcedência liminar, ao notar o recurso de apelação da parte, ele poderá se retratar Não cabe nos embargos de declaração, porque quem vai julgar é o próprio a quo, e o objetivo principal não é modificar o mérito e sim sanar uma obscuridade, omissão, erro material Recursos em espécie Apelação: recurso que cabe de sentença (sentença no sentido amplo) Normalmente se pleiteia a reforma da sentença, podendo ser da sentença toda ou de capítulos. As vezes o que eu quero é que a sentença seja anulada, e que o processo volte para a fase instrutória Pode reformar a sentença: no todo ou em parte Interposição acontece no juízo a quo: ele toma conhecimento da apelação, ele fica sabendo, e cita a outra parte para fazer as contrarrazões Se interpõe sempre em primeiro grau, para que o juiz possa se retratar (no caso do agravo e da sentença sem resolução do mérito e na sentença de improcedência liminar) Somente as razoes e contrarrazões de apelação é que passam pelo juízo a quo, os demais procedimentos do recurso vão direto para o juízo ad quem que vai fazer o juízo de admissibilidade, para, após, se aceito, julgar o mérito (salvo embargos de declaração que é feito sempre no a quo) A apelação fica sujeita a todos os requisitos de admissibilidade. Após interposição do recurso (razoes e contrarrazões de apelação, também terá de apresentar junto, no mesmo momento, as guias de custa, guias de taxa de posta de remessa Aqueles que já são beneficiários da justiça gratuita, no momento da apelação, demonstra que é beneficiário, pode se querer a justiça gratuita (também pode ser dado a quem não tinha e a partir daquele momento a requere) A apelação tem efeito devolutivo, na extensão do efeito devolutivo cai somente o que ele pediu, aquilo que foi objeto, somente em parte Na profundida do efeito devolutivo: tudo que for motivo daquele objeto será revisto Na apelação existem todos os efeitos: devolutivo (extensão e profundidade), supressivo, translativo, expansivo (objetivo e subjetivo) e regressivo. Se já existe uma relação processual, discute-se coisas que já estão no processo, pode-se alegar material nova? Pode, se da matéria se constatar fato novo, que é novo de fato, após a fase da contestação e mesmo durante a apelação, se pode dizer sobre o fato. Esquematização/ esqueleto da apelação (estuda essa parte se quiser, são comentários que achei importante da Daniela): Interposta no 1°grau perante o juiz que preferiu a sentença, o prazo para interposição é de 15 dias uteis a partir da intimação da sentença. Se for proferida na audiência, as partes já saem intimadas e já começa a correr o prazo do primeiro dia útil subsequente Se a intimação for por imprensa, após a disponibilização no dia 1 (exemplo), o próximo dia será a sua intimação (dia 2), começa contar a partir do próximo dia útil (dia 3) O juiz de 1° grau, quando recebe a apelação, pode fazer a leitura, e se a sentença for sem resolução do mérito ou de improcedência liminar, ele terá 5 dias para fazer a retratação (cabe retratação no agravo de instrumento, mas não estamos falando disso no momento) Apelação (razoes da apelação, 15 dias uteis) Contrarrazões de apelação (15 dias uteis), ele não é revel se não fizer as contrarrazões de apelação. O fato de não apresentar as contrarrazões não o torna revel. Eu somente não rebato o recurso, passado o prazo, tendo sido ou não apresentado as contrarrazões, os autos serão remetidos ao órgão superior A parte pode fazer apelação adesiva (pode a outra parte fazer as contrarrazões de apelação, sobre somente aquilo que foi levando na apelação). O juízo a quo não faz juízo de admissibilidade Chegou no TRIBUNAL É distribuído de forma eletrônica, por sorteio O recurso de apelação é encaminhado em primeiro lugar para aquele que vai atuar como o relator, e esse vai estudar o processo para entender, esse relator, ele varia, cada recurso é um novo relator Distribuísse assim para não sobrecarregar os autos em somente 1 relator Distribui para secretaria para que seja marcada a data da sessão de julgamento Marca a sessão de julgamento: participa os 3 juízes daquela câmara, qualquer dos 3 juízes pode pedir vistas, parar marcar uma nova data para o julgamento (marcam nova sessão, por não terem conhecimento dos autos e não se sentirem seguros para julgar) Quando eles forem julgar, depois de analisado, eles vão fazer por parte, analisando se o recurso passa pelo juízo de admissibilidade Divide-se por parte cada requisito do juízo de admissibilidade (e os 3 votam referentes a cada parte do recurso) Tendo havido antes um agravo de instrumento (a câmara que já tiver analisando algo do processo, vai puxar para si) Relator pode fazer sozinho no recurso: dirigir e ordenar o processo no tribunal, apreciar o pedido de tutela dos recursos Quando chega a data do julgamento ele vai ser: Exemplo: vão julgar primeiramente os requisitos de admissibilidade (tempestividade, preparo e regularidade formal) Cada requisito de admissibilidade é julgado separadamente O recurso será conhecido se passar pelos requisitos, porque não pode se votar tudo junto (para evitar falsos resultados, falsas maiorias, cada coisa tem que ser votada separadamente). Passou pelo juízo de admissibilidade, vai para a apreciação do mérito Se não passar vai estar escrito: recurso não conhecido No mérito também se analisa cada coisa separadamente Votação: já tinha passado da distribuição do recurso no tribunal, distribuído, julgamento será feito por 3 juízes Sessão de julgamento: no TJ, cada coisa será votada separadamente: Requisitos de admissibilidade (votadas em primeiro lugar) Se os requisitos de admissibilidade não forem aceitos, não terá conhecimento do mérito do recurso Após apreciado os requisitos, será votado Cada coisa é votada separadamente Quantificação (quando não estão de acordo com relação ao valor) EX: ação de cobrança entre Monica e Magali: Monica cobra 1000 reais de Magali que diz que não deve nada (não quer pagar nada, 0 reais). O juiz de primeiro grau condenou em 900 reais, dando provimento a Monica e condenando Magali a pagar 900 reais. Ambos tiveram interesse recursal (Monica queria receber os 1000, não estando contente com os 900 e Magali não queria pagar nem os 900, ela não queria pagar nada (0). Ambos recorrem. Cada um de sua maneira, Magali com apelação e Monica com contrarrazões de apelação. Após chegar no tribunal, aprovados os requisitos de admissibilidade de ambos os recursos vai para votação O valor será dado pela soma, dividido pelo número de votantes Monica pede 1000, o relator da provimento ao de Monica na apelação e não dá para o de Magali (0), o 2 Juiz dá o provimento para Magali (aceita que ela não pague nada, 0 reais), e o 3 não dá provimento nenhum (continua nos 900 reais) O valor é divido pelos votantes, dando 633 reais Ambas apelações (quando houver de ambas as partes) serão julgadas em conjunto, somasse o valor da opinião dos juízes pela reforma, pensa na maioria de quantos querem a reforma; dois queriam a reforma, então se julga em conjunto. É UM EXEMPLO SOMENTE, PODEM OCORRER VARIAS HIPÓTESES Dividido por 3 (se faz a média dos valores que os juízes deram, se o juiz não deu provimento o valor dele é o valor anterior ao recurso, porque a pessoa, em regra não pode ser prejudicada (só pode recorrer para melhorar a situação). Se somente uma pessoa apelar, e não houver contrarrazões, o cálculo é mais simples, por 3 e de uma só apelação Quando se tem apelação de ambas as partes, se levam as duas em considerações Julgamento unanime: não acontece nada depois Julgamento não unanime (JULGAMENTO AMPLIADO): a parte interessada pode recorrer, caso o julgamento não seja unanime, embora não existe mais como recurso, eu posso aplicar o julgamento, chamando novos julgadores, para um julgamento ampliado da apelação decidida por votação não unanime Trazendo mais julgadores para tentar reverter o resultado Como é realizada esse julgamento: depende do julgamento interno de cada tribunal (em SP quem participa do julgamento simples, vai participar do outro julgamento ampliado da apelação decidida por votação não unanime 942; resultado não unanime: julgamento terá outros julgadores, mantendo os anteriores (em SP), ou seja, um claro exemplo: os 3 julgadores anteriores juntos com 2 novos julgadores Pode ter sustentação oral da parte, se elas quiserem Sendo possível, o dado o julgamento não unanime na apelação, pode ser fazer a nova votação na mesma sessão, desde sejam trazidos outros julgadores (mantendo os 3 anteriores), podendo ser na mesma sessão Os julgadores não são obrigados a manter o seu voto Nos demais recursos: Ação rescisória, se for para manter a decisão, não cabe julgamento unanime (somente se o requerimento de um novo julgamento seja para modificar) Agravo de instrumento: desde que seja para reformar, caberá o julgamento, mas, se for para manter não caberá Demandas repetitivas: nesse caso não tem Remessa necessária: não tem julgamento ampliado Cortes especiais, como tribunal maiores não tem julgamento ampliado Agravo de instrumento Cabe decisão interlocutória do rol do 1015 (se não tiver no 1015, eu apelo em preliminar nas razões e contrarrazões de apelação). Só cabe agravo de instrumento somente nas que são recorríveis em separado (1015, é taxativo em regra) Tutela provisória: de evidencia, forma antecipada ou cautelar, tutela de urgência, liminar como por exemplo ação provisória, sempre que ocorrer um risco Essas tutelas são relacionadas as situações que podem causar algum tipo de risco, algum tipo de perigo (quem requere tutela provisória não tem tempo para aguardar até a sentença final, precisa provisoriamente) CABE AGRAVO: I- tutelas provisórias: sejam elas de natureza cautelar ou antecipada, de urgência, ou de evidência, antecedentes ou incidentais. II- mérito do processo: são as decisões interlocutórias em que o juiz profere o julgamento antecipado parcial do mérito. III- rejeição da alegação de convenção de arbitragem: a existência de convenção de arbitragem é matéria a ser alegada pelo réu como preliminar de contestação. Trata-se de tema que não pode ser conhecido de ofício, devendo ser alegado pelo réu. Se o juiz rejeitar, caberá agravo de instrumento, sob pena de preclusão. IV- incidente de desconsideração da personalidade jurídica: o incidente constitui forma de intervenção de terceiros provocada, em que o juiz verificará se estão preenchidos ou não os requisitos de desconsideração direta ou inversa. V- rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação: não caberá agravo de instrumento da decisão que deferir gratuidade ou rejeitar o pedido de revogação, caso em que a decisão só poderá ser questionada como preliminar de apelação ou nas contrarrazões. O agravo só caberá quando a gratuidade for indeferida ou revogada VI- exibição ou posse de documento ou coisa: trata-se da decisão que aprecia o incidente de exibição de documento ou coisa. VII- exclusão de litisconsorte: trata-se de decisão que precisa ser reexaminada de imediato, não podendo ser relegada para a fase de apelação, sob pena de irreparável prejuízo à marcha do processo. VII- rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio: em caso de litisconsórcio multittudinário, o juiz, de ofício ou a requerimento do réu, poderá limitar o número de participantes, determinando o desmembramento do processo. IX- admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros: Caberá agravo de instrumento tanto da decisão que deferir quando da que indeferir a intervenção. X- concessão, modificação ou revogação de efeito suspensivo aos embargos à execução: os embargos, em regra,não têm efeito suspensivo, mas o juiz, excepcionalmente, preenchidos os requisitos legais, poderá concedê-lo. XI- redistribuição do ônus da prova nos termos do art.373: Parece-nos que o agravo será cabível tanto da decisão que defere a redistribuição quanto da que a indefere, já que, em ambos os casos, a decisão versará, positiva ou negativamente, sobre a redistribuição, podendo, em qualquer caso, trazer grave prejuízo a um dos litigantes, porque repercutirá sobre o comportamento deles na fase de instrução. Quem redige? Quem redige é o relator, se for unanime Quem redige é o relator, se for não unanime, mas o relator tem de fazer parte da maioria Se a votação for não unanime, e o voto do relator for vencido, quem redigira será um dos outros Características: Recurso interposto diretamente no “ad quem” Como regra não tem efeito suspensivo (só vai paralisar se o efeito suspensivo for concedido), tem de demonstrar o porquê a parte quer o efeito suspensivo Requisitos específicos para serem analisados: preciso expor as razoes de fato e direito pelo qual eu almejo a reforma Preciso indicar nomes e endereços dos advogados constados no processo Expor as razoes do pedido de reforma, anulação, invalidação Formal instrumento: existem peças obrigatórias (petição, contestação, petição que ensejou o agravo, da própria decisão, partes (advogados) Existem peças “facultativas”: eu não necessito obrigatoriamente, mas eu devo identificar em cada caso o que é importante no processo (não é totalmente facultativa, pois é meu interesse juntar, mesmo que não esteja expresso, eu tenho que juntar a peça, pois desejo ganhar) Nem sempre eu vou conseguir inserir todas essas peças, mas eu devo explicar quando não posso juntar todas as peças, menciono que não estão nos autos 932: Se faltar documento, ele concedera um prazo de 5 dias ao recorrente para que seja sanado o vício ou completada a documentação exigível (mesmo que o relator não aceite o agravo, o relator deve dar a oportunidade para parte corrigir, respeitando o princípio da não surpresa) No Agravo de instrumento, deve se informar o juiz, para que ele possa, no prazo legal, se retratar: Processo eletrônico: o agravante terá que fazer uma petição, informando no processo de origem sobre o agravo de instrumento Se o juiz toma conhecimento do agravo de instrumento e se retrata, o agravo perde o objeto E deve informar ao tribunal que se retratou Quando o processo é físico (não tem como o juiz adivinhar): providencia do agravante deve ser informar o juiz por petição, sobre o AI, o agravante deve fazer a comprovação de que fez o recurso no processo de origem (agravante tem 3 dias uteis pra fazer isso) Feito AI no ad quem, ele deve informar no a quo por petição, comprovando as peças que apresentou, para que se o juiz quiser, ele possa se retratar Quais os efeitos do agravo de instrumento Efeito devolutivo: somente sobre o assunto que for do 1015, delimitando a matéria do AI (preciso delimitar a extensão dessa profundidade) Tem efeito suspensivo? Como regra não, só se provar que exista risco, risco grave, impossível reparação, o relator pode atribuir ou não o efeito suspensivo Efeito translativo? Sim, pode conhecer matérias de oficio Efeito expansivo? Sim, expande com exceção do efeito suspensivo, os outros efeitos cabem Processamento Distribuído no tribunal (eletronicamente por sorteio no ad quem) Também tem relator: esse relator se manifesta sobre algumas questões no prazo de 5 dias (coisas que causam algum tipo de prejuízo, como por exemplo, antecipação de tutela) Relator determina intimação para fazer contrarrazões do agravo de instrumento Verifica se há necessidade do MP, se exigir presença, é o relator que intima Vai pedir que seja designada a sessão de julgamento, que vai ser feita no prazo de um mês 3 julgadores participaram da sessão E os 3 se manifestam separadamente sobre cada matéria, desde os requisitos de admissibilidade até o julgamento do mérito Julga primeiro Os requisitos de admissibilidade do recurso (cada um separado) Verifica requisitos específicos do recurso do AI Depois, julga o mérito Vota, separada por matéria e por maioria Da provimento ou nega provimento Quando se quer ampliar o julgamento: a maioria tem que decidir no sentido de reformar a decisão, somente nesse sentido O que acontece depois do julgamento? Se eu não conseguir efeito regressivo e foi provido o meu AI, o que acontece: verifica a instrumentalidade do processo Preciso ver se essas coisas aconteceram dessa forma mesmo se a decisão tivesse sido reformada (o que tiver de relação de prejudicialidade, eu preciso reformar, não posso usar, vou ter que repraticar esses atos), o que der para usar mesmo com a reforma ficara correto, o que não der será perdido Agravo interno É o recurso que cabe das decisões que o relator toma de forma monocrática Quando tem um recurso e ele é distribuído, ele é distribuído de forma alternada e nomeia o relator O relator faz o relatório do processo, e disso, ele pode tomar algumas decisões sozinho O que o relator pode tomar de decisão monocrática? Apreciar os pedidos de tutela provisória do recurso Não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida (somente em sua vista, de própria experiência, de sua própria analisa ele pode dizer que o recurso é inadmissível e não conhecer o recurso) Negar provimento ao recurso (ao mérito) que vai contra: Súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal (se tem entendimento nos tribunais superiores ou no próprio tribunal sobre determinado assunto ele já pode negar o provimento) Acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos (em demandas repetitivas, quando já houver demanda, que já foi julgado) Entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; Depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a: Súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal; Acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; Entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; Decidir o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, quando este for instaurado originariamente perante o tribunal; Determinar a intimação do Ministério Público, quando for o caso; Exercer outras atribuições estabelecidas no regimento interno do tribunal. O prazo da interposição do recurso é de 15 dias uteis Esse recurso é contra uma decisão proferida pelo relator (contra decisões monocráticas do relator) quem julga é o colegiado. O relator ele não pode julgar o recurso do agravo interno monocraticamente de novo Ele pode se retratar sobre a decisão que ele deu de forma monocrática (após a interposição do recurso de agravo interno, o relator ao analisar e ver o recurso pode se retratar). O órgão não pode simplesmente manter a decisão monocrática pelos mesmos motivos que o próprio relator deu (o órgão julgado deve especializar os motivos) As vezes tem decisão monocrática (sabemos que a decisão foi correta) e mesmo assim, eu sabendo disto, fizer o recurso de agravo interno, eu posso ser multado, essa multa pode variar de 1% até 5% do valor da causa corrigido e impedir continuidade se não pagar a multa, dependendo dos casos Embargos de Declaração O recurso dos embargos de declaração tem como finalidade bem diferente da finalidade dos outros Nos outros recursos queremos a reforma, anulação, modificação Já o objetivo do ED seria mais em sanar uma omissão, contradição, obscuridade, erro material que se encontro no processo e as vezes não foi observado pelo juiz. Então oferecemos o embargo de declaração como um questionamento sobre Que vai julgar é o próprio a quo (pode ser o juiz, o tribunal a quo) Ele é sempre a quo Cabe contra qualquer decisão judicial Somente não cabe em declaração de despacho Erro material: juiz pode corrigir de oficio, os erros matérias. Quando for um erro material e não sendo corrigido de oficio pelo juiz, a parte pode propor os embargos para sanar este erro material (são exatidões matérias ou erros de cálculo, gráfica) O ED pode ser fundamentado em requisitos diferentes, em maneira diferentes: eu preciso dizer aonde eu quero que seja corrigido, e eu tenho que demonstrar, dizer ao juiz, indicar, e o que eu espero com o recurso, que eu espero que o recurso venha trazer Obscuridade: pronunciamento decisório não é suficientemente claro (qualquer pessoa de nível media devera entender o pronunciamento judiciário) Ela deve ser clara no sentido de linguagem e também clara quanto ao alcance (deve ser demonstrado no pronunciamento). EX: numa decisão, existem palavras de duplo sentido, gerando uma dúvida, ai eu posso dizer ao juiz em ED Contradição: falta de coerência do juiz, as partes não entendem o que o juiz está julgando (quando o juiz está explicando a favor de uma coisa e julga de outra maneira) Omissão: deixa de julgar sobre algo relevante (não é omissão ele julgar a menos), ele deixa de se manifestar sobre algo realmente importante (pretensões, direitos, matérias relevantes) 1065: os embargos de declaração interrompem o prazo para o recurso (se interrompe e se devolve o prazo na sua integralidade) Se eu fizer a apelação antes do embargo de declaração, eu não posso mais falar sobre o que já disse na apelação, quando julgar o ED e sanar uma omissão, eu vou ter 15 dias para apelar, mas para complementar somente sobre aquele acrescimento, que foi acrescentado, modificado Quando for considerado o ED de maneira protelatória, o juiz poderá fixar multa de até 2% sobre o valor da causa Se acontecer mais de uma vez, a multa poderá ser de até 10% sobre o valor da causa, ainda impedindo de dar continuidade no processo enquanto não juntar-se o valor O ED não possui efeito suspensivo como regra Sempre o juízo a quo que julga, mesmo que seja no tribunal, ação de iniciativa no tribunal, o juízo a quo do tribunal julgada o ED Embargos de declaração com efeito modificativo (infringente): normalmente não tem contrarrazões (mas quando o juiz vislumbrar que ao acolher, poderá refletir no mérito, ele precisa dar oportunidade para parte contraria oferecer contrarrazões) Se quando for julgar e ver que tem efeito modificativo, ele tem que intimar a outra parte para fazer as contrarrazões A finalidade do recurso não era a reforma, mas por via reflexa (consequência) puder refletir no mérito, em respeito ao contraditória e a ampla defesa, ele terá que intimar a outra parte para dar resposta Observações finais: O ED não tem preparo, porque interpomos perante o próprio a quo Quando há litisconsórcio com procuradores diferentes, caberá prazo em dobro Caso haja modificação no embargo de declaração e já tiver sido interposta a apelação, o prazo para complementação será somente sobre o que foi modificado Se eu top pré-questionando com finalidade de pré-questionamento, ainda que o juiz não se manifesta sobre o pré-questionamento, mesmo que ele não se manifestou (juiz), isso já será visto como pré-questionamento (pode usar isto para recursos especiais, extraordinários).