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Capitulo 27 Guyton Reabsorção tubular

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Mariana Scheffer Sucolotti 
ATM 23 
 
CAPÍTULO 27 – Formação da Urina pelos Rins: 
II. Reabsorção e Secreção Tubular 
 
1. REABSORÇÃO E SECREÇÃO PELOS TÚBULOS RENAIS 
 Excreção = Filtração glomerular – Reabsorção tubular + Secreção tubular 
 Maioria das substâncias: a reabsorção é mais importante; 
 Substâncias como K+ e H+ a secreção é mais importante. 
 A reabsorção tubular é quantitativamente grande e muito seletiva. 
 Filtração e Reabsorção > Excreção 
 Pequenas alterações na filtração e reabsorção causam grandes alterações na 
excreção 
 Filtração: não seletiva, exceto para proteínas. 
 Reabsorção: muito seletiva 
 Os rins regulam a excreção de solutos, independentemente um do outro, através 
do controle da reabsorção. 
2. A REABSORÇÃO TUBULAR INCLUI MECANISMOS PASSIVOS E ATIVOS 
Para que a substância seja reabsorvida: 
1º) Passa pelas membranas epiteliais tubulares em direção ao interstício: água 
e solutos por transporte para e transcelular. 
2º) Passa pela membrana dos capilares peritubulares: ultrafiltração. 
 Os solutos passam pelas células, através delas e por entre elas (transporte trans e 
paracelular); 
 Junções oclusivas entre as células epiteliais; 
2.1 Transporte ativo através da membrana tubular 
Importância: movimento de solutos contra o gradiente de concentração; 
Na/K ATPase, H ATPase, Ca ATPase. 
Na/K ATPase: localizada nas membranas basolaterais, mantém o potencial intracelular 
em -70 Mv, mantém o gradiente eletroquímico. 
 Reabsorção de Sódio = 3 etapas 
1) Difusão pela membrana luminal: 
 Borda em escova; 
 Na se difunde do lúmen para a célula (LIC = 12, LEC = 140); 
 Potencial intracelular atrai os cátions; 
 Proteínas transportadoras de sódio: difusão facilitada; 
 T ativo secundário com glicose e aminoácidos. 
2) Transporte ativo: bomba Na/K ATPase na membrana basolateral; 
3) Ultrafiltração: transporte passivo que transporta sódio para os capilares 
peritubulares, depende da pressão hidrostática e da pressão coloidosmótica. 
2.2 Reabsorção ativa secundário na membrana luminal 
Mariana Scheffer Sucolotti 
ATM 23 
 
 Não necessita de ATP diretamente; 
 Glicose e aminoácidos no túbulo proximal: transportados junto com o Na para 
interior da célula, contra seu gradiente de concentração; 
 Proteína transportadora específica; 
 Cotransportadores de Na e glicose: SGLT 1 (segmento inicial do túbulo, reabsorve 
90% da glicose) e SGLT2 (segmento final do túbulo proximal, reabsorve 10% da 
glicose) 
 Difusão facilitada para o interstício: transportadores GLUT 2 e GLUT 1 na 
membrana basolateral. 
 Reabsorção de Glicose 
1) Transporte ativo secundário: Cotransporte Sódio/Glicose pelos transportadores 
SGLT1 e SGLT 2 na borda em escova do lúmen proximal. 
2) Difusão facilitada: transportadores GLUT2 e GLUT1 na membrana basolateral 
transportam a glicose a favor do gradiente. 
3) Ultrafiltração: captação passiva 
2.3 Secreção ativa secundária 
 Contratransporte com Na+ 
 Secreção de H+: acoplado à reabsorção de Na+ na membrana luminal do túbulo 
proximal 
 Trocador Sódio/Hidrogênio: localizado na borda em escova, entra Na+, sai H+ da 
célula. 
2.4 Pinocitose 
Reabsorção de proteínas, ocorre na borda em escova, proteína é digerida a seus 
aminoácidos no interior da célula, os quais se difundem para o interstício. 
2.5 Reabsorção Ativa – Limite Máximo 
 Saturação dos sistemas específicos; 
 Quando a carga tubular excede a capacidade das proteínas transportadoras; 
Ex: excesso de glicose, glicosúria. 
 Tmáx glicose = 375 mg/min 
 Carga Filtrada = 125 mg/min 
 Limiar para glicose: 
 Concentração plasmática>200 mg/100Ml 
 Carga filtrada = 250 mg/mi 
 Glicosúria 
 O limiar ocorre antes do transporte máximo ser alcançado; 
 O transporte máximo só ocorre quando todos os néfrons chegam à capacidade 
máxima (diferente em cada um). 
 Diabetes descompensado; 
 Substâncias com reabsorção ativa que tem transporte máximo: glicose, fosfato, 
sulfato, aminoácidos, urato, lactato. 
 Limite máximo de secreção ativa: creatinina (16 mg/min), ácido paramino-hipúrico. 
Mariana Scheffer Sucolotti 
ATM 23 
 
 Substâncias reabsorvidas passivamente não tem T máximo; 
 Fatores do Transporte Gradiente-tempo: 
 Gradiente eletroquímico para difusão; 
 Permeabilidade; 
 Tempo de permanência do líquido nos túbulos; (depende da intensidade do 
fluxo). 
 Algumas substâncias com reabsorção ativa também não tem transporte máximo. 
Ex: transporte ativo de Sódio no túbulo proximal é limitado por outros fatores. 
 Bomba de Na/K ATPase: tem capacidade máxima muito maior que a reabsorção, 
pois ocorre retrovazamento de Na+ pelas junções oclusivas (depende da 
permeabilidade das junções e das forças físicas intersticiais). 
 Quanto maior a concentração de Na+ nos túbulos proximais, maior será a 
reabsorção. 
 Quanto mais lenta for a intensidade do fluxo tubular, mais Na+ pode ser 
reabsorvido. 
 O transporte ativo de Na obedece mais aos princípios do gradiente-tempo. 
 Porções distais do néfron: junções oclusivas mais aderentes, menor 
retrovazamento de Na+; 
 T máximo de Na: pode ser aumentado pela aldosterona. 
2.6 Reabsorção Passiva de Água – Acoplada ao Na+ 
 Só ocorre se a membrana for permeável á água. 
 O transporte de soluto para fora do túbulo cria uma diferença de concentração: 
osmose na mesma direção; 
 Nos túbulos proximais: transporte de água para e transcelular. 
 Alta permeabilidade à água; 
 Arrasto de solvente – Solvent drag (água carrega solutos); 
 Nos túbulos distais: 
 Junções ocludentes menos permeáveis, superfície tubular menor (não tem 
borda em escova); 
 ADH aumenta a permeabilidade. 
 Permeabilidade à água: 
 Túbulos proximais: tão alta quanto a de solutos; 
 Ramo ascendente: praticamente impermeável (apesar do gradiente osmótico); 
 Túbulos distais, coletores e ductos: depende de ADH; 
2.7 Reabsorção de Cl, uréia e outros – Difusão passiva 
 T de Na+ gera potencial elétrico e gradiente de concentração; 
 Transporte de sódio para dentro da célula deixa o lúmen tubular negativo, Cl- faz 
difusão paracelular passiva; 
 Reabsorção adicional: reabsorção de água concentra o cloreto. 
 No ducto coletor medular interno: 
 Reabsorção passiva de uréia por transportadores de uréia. 
 50% da ureia filtrada é reabsorvida. 
 Creatinina: moléculas grandes, quase não é reabsorvida. 
Mariana Scheffer Sucolotti 
ATM 23 
 
3. REABSORÇÃO E SECREÇÃO AO LONGO DE PORÇÕES DIFERENTES DO NÉFRON 
3.1 Reabsorção Tubular Proximal 
 Reabsorção: Na+, H20, Cl-, HCO3-, glicose, aminoácidos 
 Secreção: H+, ácidos e bases orgânicos. 
 Flitrado isotônico. 
 65% da carga filtrada de sódio e água, porcentagem um pouco menor de cloreto. 
 Alta capacidade de reabsorção ativa e passiva; 
 Primeira metade do túbulo proximal: água, Na+ e glicose; 
 Segunda metade: aumenta a reabsorção de cloreto; 
 A reabsorção de glicose e sódio aumenta a concentração de cloreto; 
 As concentrações de soluto ao longo do túbulo proximal permanecem 
praticamente constantes: 
 Reabsorção de água e sódio é praticamente igual; 
 Reabsorção de glicose é um pouco mais rápida que da água. 
3.2 Secreção Ácido/Base Tubular Proximal 
 Sais biliares, oxalato, catecolaminas e sais biliares: 
 Rápida excreção: alta filtração, alta secreção, quase nenhuma reabsorção; 
 Fármacos e toxinas: potencialmente danosos, são secretados diretamente através 
das células tubulares = rápida depuração do sangue. 
 Penicilina e salicilatos: a rápida depuração dificulta a manutenção das 
concentrações terapêuticas. 
 PAH - ácido paramino-hipúrico:depuração muito rápida, sua medida pode ser 
utilizada para estimar o fluxo plasmático renal. 
3.3 Alça de Henle – Transporte de H2O 
 Segmentos finos: membrana epitelial fina, poucas mitocôndrias, atividade 
metabólica mínima; 
 Porção Descendente: 
 Alta permeabilidade a H2O 
 Moderadamente permeável a solutos (pouca reabsorção) 
 Função: permitir a difusão simples de substâncias; 
 Porção ascendente (fina e espessa): 
 Impermeável a H2O; 
 Importância: diluição da urina. 
 Porção fina: menor reabsorção. 
 Segmento Espesso: alta atividade metabólica 
 Reabsorção: Na+, Cl-, K+, Ca++, HCO3-, Mg++ 
 Secreção de H+ 
 Filtrado hipotônico 
 Reabsorção ativa de 25% da carga filtrada de Na+, Cl- e K+; 
 Bomba Na/K ATPase importante: 
 Baixa concentração de Na+ intracelular mantém o gradiente para 
reabsorção de Na+. 
Mariana Scheffer Sucolotti 
ATM 23 
 
 Movimento de Na+ pela membrana luminal é mediado especialmente pelo 
transportador 1- sódio, 2-cloreto, 1- potássio: 
 Utiliza energia potencial de difusão do Na+ para a célula para conduzir K+ 
para a célula contra o gradiente. 
 Move igualmente cargas + e -, mas ocorre retrovazamento de K+ para o 
lúmen tubular, mantendo uma carga de +8. 
 Local de ação dos diuréticos de alça: furosamida, ácido etacrínico, bumetanida; 
 Inibem a ação do cotransportador 1-sódio, 2-cloreto, 3-potássio. 
 Cotransporte de H+ no lado luminal: secreção 
 Reabsorção paracelular de cátions: Mg++, Ca++, Na+ e K+ devido ao lúmen positivo 
causado pelo retrovazamento de K+ 
3.4 Túbulo Distal Inicial 
 Permeabilidade à água dependente de ADH; 
 Mácula densa: porção inicial, faz parte do complexo justaglomerular de feedback 
da FG e do fluxo sanguíneo renal. 
 Segmento diluidor: 
 Alta reabsorção de íons (K+, Na+, Cl-); 
 Impermeável à uréia e água; 
 Cotransportador de sódio/cloreto move 5% do NaCl filtrado para dentro da célula; 
na membrana basolateral: 
 Na+: bomba Na/K/ATPase 
 Cl-: difusão pelos canais de cloreto 
 Ação dos diuréticos tiazídicos: inibem o cotransportador de sódio/cloreto; 
3.5 Túbulo Distal Final e Túbulo Coletor Cortical 
 Membranas impermeáveis á uréia: quase toda a uréia que passa é excretada; 
 Células principais e células intercaladas; 
 Permeabilidade à água controlada por ADH (vasopressina): diluição da urina. 
 Células principais: reabsorção de Na+, secreção de K+ 
 Etapas da secreção de K+: 
1) Bomba Na/K/ATPase: entrada de potássio na célula mantém a concentração 
intracelular elevada; 
2) Difusão para o lúmen; 
 Diuréticos poupadores de potássio: espirinoclactona, espleronona, inibem a 
ação da aldosterona nas células principais. 
 Células intercaladas: reabsorção de K+, secreção de H+; 
 Secreção de H+ contra o gradiente: H+/ATPase 
 Fundamentais no balanço ácido-base: 
Anidrase carbônica converte água e CO2 em ácido carbônico, que depois 
é ionizado a HCO3- (fica disponível dentro da célula para reabsorção) e H+ 
(secretado); 
3.6 Ducto Coletor Medular 
Mariana Scheffer Sucolotti 
ATM 23 
 
 Reabsorção de Na+ e água: menos de 10% da carga filtrada; 
 Determinação da quantidade final do débito urinário de água e solutos; 
1) Permeabilidade regulada por ADH; 
2) Transportadores de ureia: reabsorção parcial de ureia por difusão para 
controle da osmolaridade; 
3) Secreta H+ contra o gradiente: controle ácido/base. 
A proporção entre as concentrações de inulina no líquido tubular pode ser usada 
para medir a reabsorção de água nos túbulos renais. 
 
4. REGULAÇÃO DA REABSORÇÃO TUBULAR 
 Controle nervoso, hormonal e local. 
 A regulação de alguns solutos pode ser regulada independentemente de outros, 
especialmente por mecanismos hormonais. 
4.1 Balanço Glomerulotubular 
 Capacidade intrínseca dos túbulos de aumentarem a intensidade de reabsorção em 
resposta à carga tubular aumentada; 
 Mecanismo independente de ação hormonal; 
↑ carga tubular = ↑ intensidade de reabsorção 
 A porcentagem de filtração glomerular reabsorvida no túbulo proximal permanece 
relativamente constante (65%) 
 Também ocorre na alça de Henle; provavelmente por ação de forças físicas no 
túbulo e no interstício circunjacente. 
 IMPORTÂNCIA: evitar a sobrecarga dos segmentos tubulares distais quando a FG 
aumentar. 
 Serve como segunda linha de defesa para amortecer efeitos das variações 
espontâneas da FG sobre o débito urinário. 
 Mecanismos autorreguladores + balanço glomerulotubular evitam grandes 
variações do fluxo de líquido nos túbulos distais quando ocorre aumento da P.A. 
4.2 Forças físicas do líquido Capilar Peritubular e Intersticial Renal 
 Alterações da reabsorção capilar peritubular podem influenciar as pressões 
hidrostáticas e coleidosmóticas do interstício renal (e a reabsorção de água e 
soluto nos túbulos). 
 99% da água e solutos são reabsorvidos nos túbulos 
 Intensidade normal de reabsorção nos capilares peritubulares: 124 mL/min 
Reabsorção = Kf x força efetiva de reabsorção 
 
Favorecem à reabsorção Se opõem à reabsorção 
Pressão hidrostática intersticial Pressão hidrostática peritubular 
Pressão coloidosmótica peritubular Pressão coloidosmótica intersticial 
 Pressão de reabsorção resultante: 10 mmHg 
Soma das forças 
hidrostáticas e 
coleidosmóticas 
 
Mariana Scheffer Sucolotti 
ATM 23 
 
 
a) Regulação das forças físicas nos capilares peritubulares 
 Pressão hidrostática nos capilares peritubulares é influenciada pela pressão arterial 
e pela resistência arteriolar: 
↑ P.A = ↑ P hidrostática peritubular =  Reabsorção peritubular 
 *Efeito amortecido por mecanismos autorreguladores* 
↑ Resistência arteriolar = ↓ P hidrostática peritubular = ↑ Reabsorção peritubular 
*A constrição arteriolar aumenta a P hidrostática 
glomerular e diminui a P hidrostática peritubular * 
 
 Pressão coloidosmótica peritubular é determinada pela pressão coloidosmótica 
sistêmica e pela fração de filtração glomerular: 
↑P coloidosmótica sist. = ↑P coloidosmótica peritubular = ↑Reabsorção Peritubular 
↑Fração de filtração = ↑P coloidosmótica peritubular = ↑ Reabsorção Peritubular 
*Ocorre tanto com o aumento da filtração glomerular 
quanto pela diminuição de fluxo (Ex: angiotensina II aumenta a 
reabs.peritubular pela diminuição do fluxo plasmático renal)* 
b) Pressões Hidrostáticas e Coloidosmóticas Intersticiais Renais 
↓da força de reabsorção peritubular 
↓a captação de líquido e solutos do interstício 
↑P hidrostática intersticial 
↓Reabsorção efetiva de líquido nos túbulos renais (principalmente proximais) 
 ↘Retrovazamento para o lúmen. 
 Forças que aumentam a pressão hidrostática intersticial, diminuem a reabsorção 
efetiva. 
 Forças que diminuem a pressão hidrostática intersticial, aumentam a reabsorção 
efetiva. 
4.3 Efeitos da Pressão Arterial Sobre o Débito Urinário (Natriurese e diurese de 
pressão) 
Fatores da diurese e natriurese pressórica: 
1) ↑P.A entre 75 e 160 mmHg: pouco efeito sobre FG e fluxo sanguíneo renal; 
2) ↑ P.A = ↓% de carga filtrada de Na e água reabsorvida 
 ↑P hidrostática peritubular (especialmente nos vasa recta) 
 ↑P hidrostática intersticial 
Mariana Scheffer Sucolotti 
ATM 23 
 
 ↓Reabsorção efetiva (retrovazamento) 
 ↑Débito urinário 
 ↓ 
3) ↓Angiotensina II = ↓ Reabsorção de Na+ = ↑Excreção de Na+ 
4.4 Controle hormonal da Reabsorção Tubular 
Permite a excreção/reabsorção de solutos independentemente uns dos outros. 
a) Aldosterona: ↑Reabsorção de Na+, estimula secreção de K+ 
 Secretada pelo córtex adrenal; 
 Atua nas células principais do túbulo coletor cortical; 
 Estimula a bomba Na/K/ATPase; ↑ a permeabilidade da membrana luminal ao Na+; 
 Estímulos para a aldosterona: 
 Alta concentração de K+ extracelular; 
 Angiotensina II aumentada 
 Doença de Addison: sem produção de aldosterona; 
Perda acentuada de Na+ e acúmulo de K+ 
 Síndrome de Conn: excesso de aldosterona; 
Retenção de Na+, redução da concentração de K+ 
b) Angiotensina II: ↑Reabsorção de Na+ e H2O 
 Hormônio de retenção de sódio mais potente do organismo; 
 Aumenta a reabsorção de sódio, e a vasoconstrição eferente mantém a 
excreção normal de resíduos. 
 Estimula a secreção de aldosterona; 
 Vasoconstrição das arteríolas eferentes: efeito na dinâmica dos capilares 
peritubulares: aumento da reabsorção de Na e água; 
Diminui o fluxo sanguíneo renal, aumenta a fração de filtração, aumenta 
a pressão coloidosmótica peritubular, aumenta reabsorção de Na e 
água. 
 Estimula diretamente a reabsorção de Na nos túbulos proximais, nas alças 
de Henle, nos túbulos distais e nos túbulos coletores; 
Estimula a bomba de Na/K/ATPase 
Estimula o trocador sódio/hidrogênio (lúmen proximal) 
Estimula o cotransporte sódio/bicarbonato (basolateral) 
 
c) Vasopressina (ADH) 
 Túbulo distal, túbulo coletor e ducto coletor; 
 Diluição e concentração da urina; 
Ocorrem em depleção de 
Na, hipovolemia ou 
hipotensão. 
Mariana Scheffer Sucolotti 
ATM 23 
 
 Receptores V2 ativam AMPc, cascata de sinalização ativa proteinocinase: 
 AQP2 no lado luminal se agrupam formando canais para água; 
 OBS: AQP 3 e 4 no lado basolateral não sofrem influência do ADH; 
 
d) Peptídio Natriurético Atrial (ANP): ↓Reabsorção de Na+ e H2O 
 Inibe a reabsorção principalmente nos ductos coletores; 
 Inibe a renina, e consequentemente a angiotensina II; 
 Menor reabsorção de sódio aumenta a excreção urinária para retornar o 
volume sanguíneo ao normal; 
 ANP aumenta: na insuficiência cardíaca (bombeamento ventricular 
deprimido); 
e) Hormônio da Paratireoide: ↑Reabsorção de Na++ 
 Túbulos distais e alças de Henle; 
 Também inibe a reabsorção de fosfato (t.proximal); 
 Estimula a reabsorção de magnésio (alça de Henle); 
4.5 Estimulação Simpática: Aumenta a reabsorção de Na+ 
 Constrição arteriolar diminui FG, diminuindo a excreção de Na+: aumenta 
reabsorção de Na+ no túbulo proximal, no ramo ascendente da alça de 
Henle; 
 Extímulo de receptores alfa-adrenérgicos; 
 Estímulo da renina, angiotensina I: soma ao aumento de reabsorção de Na 
global. 
5. USO DE MÉTODOS DE DEPURAÇÃO PARA QUANTIFICAR A FUNÇÃO RENAL 
A depuração renal de uma substância é o volume de plasma totalmente depurado da 
substância pelos rins por unidade de tempo(conceito abstrato).

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