Prévia do material em texto
1. DEGENERAÇÃO VACUOLAR ESTEATOSE – FÍGADO – HE Lesões Vistas – Hepatócitos no centro com acumulo de gordura (esteatose). Possíveis Causas: Hipóxia, Má Nutrição, Excesso de Álcool. Mecanismo: Hipóxia – Há redução de síntese de ATP, decorrente do aumento da síntese de ácidos graxos a partir do excesso de acetilCOA, cuja oxidação no ciclo de Krebs está diminuída. Esse acúmulo de ácidos graxos se associa a α-glicerofosfato e formam os triglicerídeos e esses se acumulam no citoplasma. A redução de ATP também dificulta a síntese de lipídeos e diminui a utilização de ácidos graxos e triglicerídeos, favorecendo o acúmulo de triglicerídeos. Consequência – Cirrose Hepática e Hepatite Gordurosa. 2. ATEROSCLEROSE – HE (1) E TRICRÔMICO DE GOMORI – DEGENERAÇÃO LIPIDOSE – ARTÉRIA Lesões Vistas – Calcificação de colesterol, fibrose. Possíveis Causas – Dislipidemia stefa Highlight stefa Highlight stefa Highlight stefa Highlight Mecanismo: Na circulação sanguínea há o aumento excessivo de LDL (Lipoproteína de Baixa Densidade) oxidada e está agride o endotélio causando sua ativação. O endotélio ativado expressa moléculas de adesão e capturam monócitos circulantes. A LDL oxidada induz a síntese de TNF- α e IL-I, os quais ativam as células endoteliais a expor mais moléculas de adesão e outras citocinas, que são responsáveis por ativar a diapedese de monócitos para a intima. A passagem de LDLm0 é facilitada por sua ligação a receptores do endotélio. Na intima, os monócitos capturam os receptores LDL oxidada por meio dos receptores de remoção que não induzem processamento da lipoproteína, a qual acumula-se em vacúolos, formando cristais de colesterol. Os macrófagos se rompem expelindo seu conteúdo, o que atrai mais macrófagos e linfócitos, originando uma inflamação pelo acumulo e oxidação das lipoproteínas. Consequência: Trombose, Hemorragia. 3. NECROSE CASEOSA – LINFONODO Lesões vistas – Calcificação, Necrose, Fibrose Possíveis Causas – Microbactéria – Bacilo de Kock Mecanismo – A necrose caseosa ocorre na reação inflamatória causada pelo bacilo de Kock, especialmente nos granulomas. A pessoa não consegue bloquear o bacilo que se divide e rompe a célula em que esta fagocitado, provocando uma reação inflamatória muito intensa. É comum na tuberculose, tendo aparência homogênea ou granulosa de cor rosa. Consequência – Deficiência imunológica stefa Highlight stefa Highlight stefa Highlight stefa Highlight stefa Highlight stefa Highlight 4. NECROSE POR COAGULAÇÃO – RIM – HE Lesões Vista – Necrose Causas Possíveis – Isquemia Local Mecanismo – Com a diminuição do fluxo sanguíneo, a quantidade de O2 e Glicose diminuem, o que morte hipóxica das células. A arquitetura básica da célula é preservada pelo menos alguns dias. Após algum tempo as células ficam anucleadas e eosinofilicas. O aumento da acidose intracelular desnatura as proteínas estruturais e enzimáticas, bloqueando a proteólise das células mortas. Os leucócitos são recrutados para o sitio da necrose e suas enzimas lisossômicas digerem as células mortas e os restos celulares são fagocitados. Consequência – Diminuição da função renal. 5. APOPTOSE – LINFONODO – HE Lesões Vistas – Corpos apoptóticos e linfonodo capsulado Causas Possíveis – Infecção viral, vírus, etc. Mecanismo – A apoptose resulta da ativação de enzimas chamadas caspases, a partir da via mitocondrial (intrínseca) ou via receptores de morte (extrínseca). Ambas as vias levam a ativação de caspases ativadoras. Estas levam outra série de caspases, que clivam numerosos alvos, ativando nucleases, que degradam os núcleos, proteína, DNA, matriz e citoesqueletos, promovendo a fragmentação. Consequência – Deficiência Imunológica. stefa Highlight stefa Highlight stefa Highlight stefa Highlight stefa Highlight stefa Highlight stefa Highlight 6. HEMOSSIDEROSE – FÍGADO – HE Lesões Vistas – Hemossiderose (Acúmulo de pigmento de hemossiderina) Causas Possíveis – Anemia Hemolítica, Malária, Hemocaterese. Mecanismo: Quando a oferta de ferro é muito grande, a ferratina forma a hemossiderina que passa a ser visível na forma de grânulos de cor acastanhados. Pode ser local ou sistêmica. A local é encontrada em hemorragias, onde as hemácias são fagocitadas por macrófagos que liberam o ferro e este se acumula como hemossiderina no citoplasma. A sistêmica se dá por dois mecanismos: 1 – Destruição excessiva de hemácias. 2 – Ingestão excessiva de ferro. A sistêmica é a deposição excessiva de hemossiderina em macrófagos. stefa Highlight stefa Highlight stefa Highlight 7. EDEMA PULMONAR Lesões Vistas – Edema (Acúmulo de liquido – exsudato- nos alvéolos) e pigmento do tipo antracnose. Causas Possíveis – Insuficiência Cardíaca Esquerda, Pneumonia. Mecanismo – Em causa não cardiogênicas: o edema pulmonar é uma condição caracterizada pelo acúmulo de liquido no interstício e em cavidades pré-formados, classificado como exsudato, rico em proteína e células inflamatória. A causa é uma inflamação, causada por pneumonia, por exemplo. Nessa inflamação as células de defesa liberam mediadores inflamatórios, citocinas, que agem no endotélio vascular, aumentando a permeabilidade do vaso e isto leva ao aumento de fluxo de liquido e proteínas para o interstício, aumentando a pressão oncótica da MEC. A saída do liquido do plasma para o interstício pode tornar o sangue mais viscoso, gerando uma hiperemia passiva, dificultando a oxigenação do sangue. Em causa cardiogênica: Quando o coração encontra dificuldade para bombear o sangue, ocorre o aumento da pressão do sangue no interior dos pequenos vasos sanguíneos dos pulmões e para aliviar a pressão constante, os vasos liberam o liquido para dentro dos pulmões. stefa Highlight stefa Highlight stefa Highlight 8. CIRROSE HEPÁTICA – FÍGADO Lesões Vistas – Tecido conjuntivo (colágeno tipo III), esteatose. Causas Possíveis – Consumo excessivo de etanol. Mecanismo – A lâmina apresenta intensa fibrose hepática, nódulos cirróticos, esteatose e algumas células com acúmulo de hemossiderina. Previamente a processo de fibrose, o órgão é agredido por um agente lesivo, como hipóxia (↓ATP e ↑ AcetilCOA), agentes tóxicos que lesam o RER ou o citoesqueleto celular (diminuindo a síntese e o transporte de lipoproteínas), levando ao acúmulo de triglicerídeos dentro da célula (esteatose). Ao haver o rompimento desta célula inicia-se uma resposta inflamatória com intensa produção de tecido conjuntivo fibroso, ocupando o lugar do parênquima. Isso resulta a cirrose hepática. Perde-se a arquitetura, ficando os lóbulos hepáticos mais redondos, as células periféricas ficam de cor mais escuras e as do centro mais claras, devido a falta de oxigenação. Há a presença de acúmulo de hemossiderina no interior dos hepatócitos, causados pelo acúmulo de ferro consequente da hemocaterese dos eritrócitos. A cirrose hepática pode tem como consequência a disfunção hepática e deficiência no metabolismo de medicamentos. 9. ANTRACOSE PULMONAR Lesões Vistas – Colabamento alveolar, hiperemia ativa. Causas Possíveis – Poluição. Mecanismo – Os pigmentos de poeira de carvão passam pelas vias aéreas chegando aos alvéolos. Os pigmentos são fagocitados pelos macrófagos alveolares e transportados através dos vasos linfáticos aos linfonodos regionais. O acúmulode pigmentos que não são lisados produzem uma coloração negra nas partes afetadas. Associado a antracnose, tem-se uma hiperemia ativa, onde há bastante hemácias e células de defesa. A antracnose tem por consequência uma diminuição considerável da capacidade respiratória. 10. CONGESTÃO HEPÁTICA – FÍGADO Lesões vistas – Sangue congestionado nos cordões hepáticos. Causas Possíveis – Trombose (pela queda da pressão hepática), Insuficiência cardíaca direita. Mecanismo – A obstrução do retorno venoso, causa um amento local do volume de sangue nos vasos. A hiperemia dificulta a oxigenação do órgão o que leva a hipóxia. Essa hipóxia pode gerar uma necrose do tecido paraqueimentoso e, caso seja intensa, uma necrose centrolobular. Os capilares e veias estão dilatados e cheios de sangue. Caso ocorra a ruptura desses pode ocorre uma hemorragia. A hipóxia pode causar também uma degeneração dos hepatócitos com a esteatose. Essa congestão hepática pode ter como consequência uma cirrose hepática.