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P.TRABALHO_AULA2_TEORIA GERAL DO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO_PRINCIPIOS_PARTE1 O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 1 www.cursoenfase.com.br Olá, seja bem-vindo ao Curso Ênfase. Estamos aqui para oferecer ensino com qualidade e excelência. Lembre que não é permitida a divulgação, reprodução, cópia, distribuição, comercialização, rateio ou compartilhamento, oneroso ou gratuito, de aulas e materiais, ficando a pessoa sujeita às sanções cíveis e penais. Confiamos em Você!!! P.TRABALHO_AULA2_TEORIA GERAL DO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO_PRINCIPIOS_PARTE1 O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 2 www.cursoenfase.com.br SUMÁRIO 1. PRINCÍPIOS EM ESPÉCIE ............................................................................. 3 1.1. PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE ......................................................... 3 1.2. PRINCÍPIO DA NORMATIZAÇÃO COLETIVA ........................................... 6 2. COMUM ACORDO ...................................................................................... 8 P.TRABALHO_AULA2_TEORIA GERAL DO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO_PRINCIPIOS_PARTE1 O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 3 www.cursoenfase.com.br 1. PRINCÍPIOS EM ESPÉCIE Dando sequência às nossas conversas sobre Processo do Trabalho, iniciaremos este segundo momento observando os seus princípios, estudando aqueles que efetivamente aparecerão nos concursos públicos. 1.1. PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE O princípio da subsidiariedade está diretamente ligado à ideia de omissão, lacuna normativa no âmbito do Processo do Trabalho, sendo este o “gatilho” que precisamos observar ao nos depararmos com este princípio em um exame. Como suprimos as lacunas no âmbito do Direito Processual do Trabalho? Para suprirmos possíveis lacunas, precisamos atentar para o MOMENTO PROCESSUAL do caso concreto, podendo seguir dois caminhos distintos, quais sejam: 1) FASE DE CONHECIMENTO – Há um caminho específico a se obedecer, caso o momento processual for este. Lembrando que a fase de conhecimento é o caminho que compreende DESDE A PETIÇÃO INICIAL ATÉ A SENTENÇA, podendo se estender até a fase recursal, caso ocorra a impugnação através de recurso, porém, em linhas gerais, irá até a sentença. 2) FASE DE EXECUÇÃO – Há outro procedimento a ser observado, caso o momento processual for a execução. A fase de execução compreende o momento após a prolação da sentença judicial (título executivo judicial) em que se executa o determinado na sentença proferida ao final da fase de conhecimento. Exemplo: Determina-se o pagamento das horas extras através de sentença judicial. As horas extras poderão ser cobradas na fase de execução, na qual será cobrada da empresa, exigindo-se de inúmeras formas (penhora online, por exemplo). Abordaremos de forma mais concisa a penhora online e seus recursos ao longo deste curso. Portanto, para preenchermos uma lacuna no âmbito do Processo do Trabalho, necessita-se observar o momento processual (fase de conhecimento ou fase de execução) em que se encontra o caso concreto, sendo cada fase regida da seguinte maneira: P.TRABALHO_AULA2_TEORIA GERAL DO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO_PRINCIPIOS_PARTE1 O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 4 www.cursoenfase.com.br 1) FASE DE CONHECIMENTO – através do ART. 769 DA CLT Art. 769 - Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título. Em linhas gerais, o art. 769 assevera que, diante de uma omissão, será possível recorrer às normas do CPC, de maneira subsidiária, havendo compatibilidade com toda sistemática Processual Trabalhista. Ou seja, diante de uma omissão da CLT, na fase de conhecimento, no âmbito do Direito Processual do Trabalho, possibilita-se aplicar o disposto no Código de Processo Civil, de maneira subsidiária, APENAS NOS CASOS EM QUE HOUVER COMPATIBILIDADE, compreendendo esta compatibilidade como não agressão aos princípios aqui estudados, enquadrando-se na sistemática de Direito Processual do Trabalho e, caso ocorra uma incompatibilidade no âmbito dos princípios e sistemática do Processo do Trabalho em relação a norma a ser utilizada, vedada será a sua aplicação. Enquanto o art. 769 entende possível a subsidiariedade do CPC no Direito Processual Trabalhista, contanto que haja compatibilidade, o art. 15 do NCPC assevera ser possível a sua aplicação supletiva e subsidiária à seara do Processo do Trabalho, independentemente de haver compatibilidade ou não com a nossa sistemática, e tal inteligência é corroborada por alguns doutrinadores. Qual entendimento levar para os exames? A aplicação do art. 769 da CLT é o pensamento doutrinário mais razoável a ser levado para os exames, uma vez que CONCORDA, INCLUSIVE, COM INSTRUÇÃO NORMATIVA DO TST1 e, caso a prova torne-se mais profunda acerca do referido tema, o candidato deverá asseverar que o art. 15 do NCPC será aplicado de maneira conjunta ao art. 769 da CLT, ou seja, só poderão ser aplicadas as normas do primeiro diploma caso sejam compatíveis com os princípios e sistemática do Direito Processual do Trabalho. Observação: Essa aplicação é feita de forma subsidiária (quando houver omissão) e supletiva (quando a omissão for parcial, ou seja, a regra trabalhista aborda pedaço da matéria em caso, mas queda-se lacunosa em um segundo momento). 1 Instrução Normativa TST nº 39/2016 P.TRABALHO_AULA2_TEORIA GERAL DO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO_PRINCIPIOS_PARTE1 O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 5 www.cursoenfase.com.br 2) FASE DE EXECUÇÃO - Na fase de execução, observaremos o previsto no art. 889 da CLT, que diz o seguinte: “Art. 889 - Aos trâmites e incidentes do processo da execução são aplicáveis, naquilo em que não contravierem ao presente Título, os preceitos que regem o processo dos executivos fiscais para a cobrança judicial da dívida ativa da Fazenda Pública Federal.” Então, caso a CLT for omissa na fase de execução, buscaremos suprimento na Lei de Executivos Fiscais (Lei 6.830/80) e, caso essa lei for igualmente omissa, buscaremos no Novo CPC. A Lei 6.830/80 não nos oferece muito auxílio, portanto, na maioria das vezes, buscaremos o NCPC como norteador. Entretanto, EM TERMOS DE EXAME, prevendo a formalidade do procedimento na Fase de Execução, o candidato deverá afirmar que primeiro se recorre à Lei de Executivos Fiscais, para depois, caso seja infrutífera, buscar alentono Novo Código de Processo Civil. Portanto, observemos o seguinte quadro esquemático para exemplificar os procedimentos: FASE DE CONHECIMENTO FASE DE EXECUÇÃO - Art. 769, CLT. - Art. 15 do NCPC (deverá ser aplicado conjuntamente ao art. 769 da CLT). - Instrução Normativa TST nº 39/2016. - O NCPC poderá ser utilizado de forma subsidiária às omissões da legislação processual trabalhista, contanto que sejam compatíveis com a sistemática e principiológica do Direito Processual Trabalhista. - Art. 889 da CLT - Lei 6.830/80 - Busca-se amparo em: 1º) Na lei de Executivos Fiscais (lei 6.830/80 – geralmente, esta lei será infrutífera devido a sua antiguidade, recorrendo-se, quase sempre, ao NCPC). 2º) Não encontrando-se amparo na Lei 6.830/80, recorrerá ao Novo CPC. P.TRABALHO_AULA2_TEORIA GERAL DO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO_PRINCIPIOS_PARTE1 O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 6 www.cursoenfase.com.br Por que se utiliza a lei de Executivos Fiscais como hipótese de supressão de lacunas? O CTN dispõe sobre alguns créditos privilegiados, nos quais, insere-se o crédito público, qual seja o de “executivos fiscais” e outro crédito privilegiado seria o crédito trabalhista. Portanto, se temos 2 créditos privilegiados em relação a outros créditos, daremos o mesmo tratamento no momento da execução destes, baseados na mesma lei. Dito isto, infere-se que a lei de Executivos Fiscais pode ser utilizada de maneira subsidiária aos créditos trabalhistas. Observação: A lei de Executivos Fiscais é muito antiga (de 1980), portanto, é compreensível que não tenha grande valia atualmente. Curiosamente, o CPC de 73 já a superava, possuindo tratamentos melhores que os previstos na referida lei obsoleta. Frisamos, novamente, que o entendimento a ser afirmado na prova, quanto ao preenchimento de lacunas legislativas na fase de execução, é o previsto no art. 889 da CLT, qual seja, reportar a lei de Executivos Fiscais e, caso não tenha valia, recorrer ao NCPC. 1.2. PRINCÍPIO DA NORMATIZAÇÃO COLETIVA Estudaremos, agora, o princípio da normatização coletiva, qual seja um dos mais incisivos e evidentes princípios no âmbito do Direito Processual Trabalhista. Esse princípio de normatização coletiva, possui, subjacentemente, o poder normativo da Justiça do Trabalho, ou seja, em algum momento, a Justiça do Trabalho poderá “legislar” e normatizar uma situação específica. Quando esta normatização realizada pela Justiça do Trabalho ocorre? Essa normatização ocorre nos momentos de DISSÍDIOS COLETIVOS, nos quais, através de uma SENTENÇA NORMATIVA que, segundo Pontes de Miranda, “possui corpo de sentença, mas cara de lei”, criará uma determinação normativa a ser seguida. Exemplo: Um sindicato dos trabalhadores (representante dos profissionais) promove um litígio contra o sindicato dos empregadores (representante patronal), exigindo o oferecimento de cestas básicas a toda categoria, porém, a empresa se nega a pagar. Caso este impasse não seja solucionado, essa lide poderá ir à Justiça do Trabalho através de um DISSÍDIO COLETIVO, no qual, a Justiça Trabalhista poderá mandar pagar as cestas básicas através de uma SENTENÇA NORMATIVA. P.TRABALHO_AULA2_TEORIA GERAL DO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO_PRINCIPIOS_PARTE1 O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 7 www.cursoenfase.com.br PODER NORMATIVO, portanto, será o poder conferido à Justiça do Trabalho como único órgão do Poder Judiciário permitido a “legislar”, criando normas. Quais seriam os limites a essa normatização da Justiça do Trabalho? Esses limites se consubstanciam na seguinte premissa: apenas criar normas e condições gerais, desde que haja um vazio legislativo. Tal entendimento fora consolidado na ADI 3432. O dissídio coletivo não poderá aplicar o direito preexistente, por exemplo, não poderá ser aplicado a já positivada inteligência do art. 59 da CLT para horas extras ou o art. 74 para adicional noturno, uma vez que já estão positivados na legislação, não existindo vazio legislativo2. Observação: Abordaremos com mais calma, no decorrer do curso, as espécies de dissídios, esclarecendo de antemão que o referido dissídio, apto a criar normas e condições gerais, atuando somente no vazio legislativo, é denominado DISSÍDIO COLETIVO ECONÔMICO. Observemos o caso das cestas básicas: estas não possuem regulamentação em lei inferindo que o empregador está obrigado a pagá-las, portanto, poderá ser: 1) Pago espontaneamente pela empresa; 2) Negociado entre empregador e empregado; 3) NORMATIZADO pela Justiça do Trabalho. Observação: A Justiça do Trabalho é o único ramo do judiciário brasileiro que consegue criar normas no vazio legislativo. Nenhum outro ramo do Poder Judiciário possui esse poder. Abordaremos a questão do princípio da normatização coletiva novamente, no momento em que estudarmos mais profundamente os dissídios coletivos. O poder normativo cria e dispões nas lacunas deixadas pelo legislador, porém, quem cria estas normatizações, de maneira específica? 2 Esse é o entendimento, inclusive, do STF. Aduz que é vedada a criação de normas pela Justiça do Trabalho perante direitos preexistentes P.TRABALHO_AULA2_TEORIA GERAL DO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO_PRINCIPIOS_PARTE1 O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 8 www.cursoenfase.com.br A Justiça do Trabalho cria tais normatizações através do TRT e do TST, citando, ainda, o exposto na Súmula 1903, que corrobora tal entendimento. O TRT e o TST, ao terem dissídios coletivos ajuizados, ao final de todo trâmite, proferem sentenças normativas que preencherão o vazio legislativo. Em qual tribunal deve-se ajuizar, então, o dissídio coletivo? De quem seria a competência para julgá-lo? Abordaremos este assunto mais adiante, porém, de antemão, esclarecemos que a regra é um tanto simples, senão vejamos: 1) O DISSÍDIO COLETIVO SERÁ AJUIZADO NO TRT QUANDO: As categorias envolvidas no dissídio se mantêm apenas no limite geográfico de competência do TRT. Exemplo: Um dissídio coletivo envolvendo os “Padeiros de Minas Gerais” contra “Empresas de Doces de Minas Gerais”. Ora, ambos os sindicatos se conservam no estado de Minas Gerais, mantendo-se nos limites de um único TRT, qual seja, o TRT 3ª Região. Portanto, este será o destino de protocolação do dissídio coletivo. 2) O DISSÍDIO COLETIVO SERÁ AJUIZADO NO TST QUANDO: As categorias envolvidas se espalhem pela área de TRTs de regiões distintas (o mínimo são de 2 regiões diferentes). Exemplo: Um dissídio coletivo envolvendo o Sindicato das Costureiras de São Paulo e de Minas Gerais deverá ser ajuizado no TST, uma vez que compreendem TRTs de áreas distintas, no qual, o primeiro estado compreende o TRT 2ª Região e o de Minas Gerais seria da 3ª Região. Logo, tanto o TRT quanto o TST proferem sentenças normativas, sendo necessário analisar até onde a categoria se espalha, geograficamente falando. 2. COMUM ACORDO Abordaremos, agora,um tema um tanto novo na Constituição Federal, qual seja o COMUM ACORDO. O COMUM ACORDO É UMA ESPÉCIE DE DISSÍDIO COLETIVO, na qual, somente poderá ser ajuizada quando houver um sindicato de empregados (parte mais vulnerável) contra um sindicato de empregadores (parte dominante). 3 “Ao julgar ou homologar ação coletiva ou acordo nela havido, o Tribunal Superior do Trabalho exerce o poder normativo constitucional, não podendo criar ou homologar condições de trabalho que o Supremo Tribunal Federal julgue iterativamente inconstitucionais.” P.TRABALHO_AULA2_TEORIA GERAL DO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO_PRINCIPIOS_PARTE1 O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 9 www.cursoenfase.com.br Então, o dissídio econômico no qual se deseja uma sentença normativa a fim de criar disposições gerais que não estão em lei, ou seja, se valer do princípio da normatização, só poderá ser ajuizada caso preencha esse requisito. Insta salientar que esta é uma novidade da Emenda Constitucional nº 45/2004, dando uma nova redação ao §2º, do art. 114 da CF, senão vejamos para dizer o seguinte: “Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: (...) § 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente.” Exemplo: Um sindicato de empregados, costureira, e outros, pleiteando o pagamento de cestas básicas, precisará de uma declaração de comum acordo do sindicato de empresas para processá-lo. Em um primeiro momento, tal regra soa um tanto contraditória, uma vez que se torna curioso uma parte necessitar do consentimento da parte oposta para processá-lo, indagando-se sobre qual seria a função de tal dispositivo. Porém, o fundamento do dispositivo resta na estimulação à negociação entre as próprias partes, sem o ajuizamento de demandas atrás de demandas na Justiça do Trabalho, decidindo o que, em alguns momentos, pode ser acordado espontaneamente, sem a necessidade de uma lide trabalhista. Caso não chegue a um acordo, o dissídio coletivo ajuizado proferirá uma decisão satisfatória ao caso, uma vez que é este o objetivo principal da Justiça do Trabalho. O COMUM ACORDO é indispensável no corpo da PETIÇÃO INICIAL, necessitando de uma assinatura conjunta das partes, consolidando a combinação de vontades, a fim de resolver o litígio juridicamente por meio do dissídio, entretanto, admite-se, atualmente, o COMUM ACORDO TÁCITO. Como funciona o comum acordo tácito? A parte mais vulnerável ajuíza a petição no TRT ou TST sem o comum acordo. O Tribunal competente verifica a ausência do requisito, e intima o réu, indagando-o acerca de sua aceitação ou não com a presente demanda, que poderá responder das seguintes formas: P.TRABALHO_AULA2_TEORIA GERAL DO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO_PRINCIPIOS_PARTE1 O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 10 www.cursoenfase.com.br 1) Caso quede-se silente, concordará tacitamente com a demanda, prosseguindo o feito. 2) Caso não aceite a demanda, precisará explicar o porquê de não anuir O princípio da normatização coletiva é a possibilidade, portanto, da Justiça Trabalhista criar leis, regras que decidam o processo através de uma sentença normativa quando houver vazio normativo.
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