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Resumo Proc Trabalho aula 51

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Processo do Trabalho 
 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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 Processo do Trabalho 
 
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Sumário 
1. Embargos no TST (continuação) .......................................................................... 3 
1.1. Cabimento em Rito Sumaríssimo ................................................................. 3 
1.2. Cabimento em Execução .............................................................................. 3 
2. Agravo de Instrumento ...................................................................................... 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Processo do Trabalho 
 
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1. Embargos no TST (continuação) 
1.1. Cabimento em Rito Sumaríssimo 
Cabe Embargos no TST em rito sumaríssimo quando houver divergência entre as 
Turmas com relação à CF e quando houver violação de súmula do TST ou de Súmula 
Vinculante. 
Súmula nº 458 do TST 
EMBARGOS. PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO. CONHECIMENTO. RECURSO INTERPOSTO 
APÓS VIGÊNCIA DA LEI Nº 11.496, DE 22.06.2007, QUE CONFERIU NOVA REDAÇÃO AO 
ART. 894, DA CLT. (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 405 da SBDI-1 com nova 
redação) – Res. 194/2014, DEJT divulgado em 21, 22 e 23.05.2014 
Em causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, em que pese a limitação imposta no 
art. 896, § 6º, da CLT à interposição de recurso de revista, admitem-se os embargos 
interpostos na vigência da Lei nº 11.496, de 22.06.2007, que conferiu nova redação ao 
art. 894 da CLT, quando demonstrada a divergência jurisprudencial entre Turmas do TST, 
fundada em interpretações diversas acerca da aplicação de mesmo dispositivo 
constitucional ou de matéria sumulada. 
 
1.2. Cabimento em Execução 
Cabe embargos ao TST contra a decisão de Turma do TST quanto ao Recurso de 
Revista interposto na fase de execução. Todavia, só terá cabimento se as Turmas do TST 
estiverem divergindo entre si quanto à aplicação da CF ou quando houver divergência entre 
uma Turma e a SDI também quanto à aplicação da CF. 
Súmula nº 433 do TST 
EMBARGOS. ADMISSIBILIDADE. PROCESSO EM FASE DE EXECUÇÃO. ACÓRDÃO DE 
TURMA PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 11.496, DE 26.06.2007. DIVERGÊNCIA DE 
INTERPRETAÇÃO DE DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL. - Res. 177/2012, DEJT divulgado em 
13, 14 e 15.02.2012 
A admissibilidade do recurso de embargos contra acórdão de Turma em Recurso de 
Revista em fase de execução, publicado na vigência da Lei nº 11.496, de 26.06.2007, 
condiciona-se à demonstração de divergência jurisprudencial entre Turmas ou destas e a 
Seção Especializada em Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho em 
relação à interpretação de dispositivo constitucional. 
 
2. Agravo de Instrumento 
No CPC, o agravo de instrumento existe para impugnar uma decisão interlocutória. 
No processo do trabalho, o agravo de instrumento é algo totalmente diferente, servindo 
 Processo do Trabalho 
 
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unicamente para destrancar um recurso que foi trancado, ou seja, para fazer conhecer um 
recurso que não foi conhecido. Sua previsão legal está no art. 897, “b”, da CLT. 
Art. 897, CLT - Cabe agravo, no prazo1 de 8 (oito) dias: 
(...) 
b) de instrumento, dos despachos que denegarem a interposição de recursos. 
(...) 
§ 2º - O agravo de instrumento interposto contra o despacho que não receber agravo de 
petição não suspende a execução da sentença. 
(...) 
 § 4º - Na hipótese da alínea b deste artigo, o agravo será julgado pelo Tribunal que seria 
competente para conhecer o recurso cuja interposição foi denegada. 
Em uma fase preliminar de todo e qualquer recurso, haverá um duplo juízo de 
admissibilidade para que, antes de apreciar o mérito, verifique se os pressupostos mínimos 
de admissibilidade de cada um dos recursos estão presentes. Quando na vara de origem se 
constata que algum desses pressupostos de admissibilidade não está presente, o recurso é 
trancado. O remédio para isso é justamente o agravo de instrumento, demonstrando que 
houve uma incorreção na avaliação desses pressupostos. 
É importante destacar que esse agravo de instrumento só será cabível quando for 
denegado na origem, independentemente de quem seja a origem. Exemplo 1: uma vara do 
trabalho deu uma sentença, a qual foi contestada por meio de RO. Todo recurso tem o duplo 
juízo de admissibilidade. Isso significa que a própria vara fará o primeiro juízo de 
admissibilidade e, estando presentes os pressupostos de admissibilidade recursal, ela manda 
para o TRT, que fará outro juízo de admissibilidade. Feito isso, se tudo estiver correto, o TRT, 
então, julgará o mérito do recurso. Se no primeiro juízo feito pela vara do trabalho, 
entendeu-se que faltava um dos pressupostos, cabe agravo de instrumento. 
Exemplo 2: o TRT negou provimento a um RO. Sobre essa decisão, cabe recurso de 
revista, apresentado no próprio TRT (que fará o primeiro juízo de admissibilidade). Estando 
tudo correto quanto aos pressupostos de admissibilidade, o TRT envia para o TST, o qual fará 
o segundo juízo de admissibilidade e, estando tudo correto, julgará o mérito. Se no primeiro 
 
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 Lembrando que, se for Fazenda Pública, Ministério Público do Trabalho ou Defensoria Pública da 
União, o prazo será em dobro, conforme o CPC e o Decreto 779/69. 
Art. 1º, Decreto779/69. Nos processos perante a Justiça do Trabalho, constituem privilégio da União, 
dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das autarquias ou fundações de direito público federais, 
estaduais ou municipais que não explorem atividade econômica: 
(...) 
III - o prazo em dôbro para recurso; 
 Processo do Trabalho 
 
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juízo de admissibilidade feito pelo TRT quanto ao Recurso de Revista, ele entende que falta 
algum dos pressupostos de admissibilidade, cabe agravo de instrumento. 
Apresenta-se o agravo de instrumento no juízo de origem, o qual juntará o agravo deinstrumento com o recurso que foi trancado e os enviará para o destino (no Ex1, é o TRT e, 
no Ex2, é o TST). 
 
 Pode-se dizer que o agravo de instrumento tem preparo (custas e depósito 
recursal)? 
Sim! Não possui custas para entrar com o agravo de instrumento, mas possui 
depósito recursal. A partir de 2010, o art. 899 da CLT ganhou o §7º contemplando a hipótese 
de depósito recursal para agravo de instrumento. 
Art. 899, CLT (...) § 7o No ato de interposição do agravo de instrumento, o depósito 
recursal corresponderá a 50% (cinquenta por cento) do valor do depósito do recurso ao 
qual se pretende destrancar. 
Para agravar, é preciso fazer um deposito recursal equivalente à metade do depósito 
feito no recurso trancado. Se não fizer o depósito, o agravo não será admitido por não 
preencher um pressuposto processual objetivo. 
Exemplo: o TRT trancou um recurso de revista. Supondo que foi feito um depósito de 
R$18.000,00 no recurso de revista, o depósito recursal do agravo de instrumento será de 
R$9.000,00. 
Lembre-se que depósito recursal é garantia de juízo. Portanto, se toda a execução já 
está garantida, não é preciso fazer depósito recursal para ingressar com agravo de 
instrumento. 
Art. 899, CLT (...) § 8o Quando o agravo de instrumento tem a finalidade de destrancar 
recurso de revista que se insurge contra decisão que contraria a jurisprudência uniforme 
do Tribunal Superior do Trabalho, consubstanciada nas suas súmulas ou em orientação 
jurisprudencial, não haverá obrigatoriedade de se efetuar o depósito referido no § 
7o deste artigo. (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014) 
Quando o agravo de instrumento possui a finalidade de destrancar um recurso de 
revista que está discutindo decisão do TRT, ferindo súmula ou OJ, não precisa de depósito 
recursal.

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