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resumo SBV.CARDIOVASCULAR

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SUPORTE BÁSICO DE VIDA CARDIOVASCULAR
RCP DE ALTA QUALIDADE
Iniciar compressões em até 10s;
Comprima forte e rapidamente: com frequência e profundidade adequadas;
Permitir o retorno total do tórax após cada compressão;
Minimize as interrupções (< de 10s);
Evite ventilação excessiva. 
CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA
É uma metáfora útil para os elementos do conceito de ACE. Uma PCR pode ocorrer em qualquer lugar, logo, o sistema de atendimento será diferente, dependendo se o paciente sofrer PCR dentro ou fora do hospital;
As duas diferentes cadeias de sobrevivência de adultos, refletem o ambiente e a disponibilidade de socorristas e recursos, são: 
	- PCR intra-hospitalar (PCRIH)
	- PCR extra-hospitalar (PCREH)
PCRIH
Em pacientes adultos que estão no hospital, a PCR normalmente ocorre em consequência de quadros respiratórios ou circulatórios graves. Muitas dessas PCRs podem ser previstas e evitadas por meio da observação, prevenção e tratamento precoce;
Os pacientes dependem da interação harmoniosa dos vários departamentos e serviços e de um time multidisciplinar de profissionais.
PCREH
A maioria das PCRs extra-hospitares de adulto acontece inesperadamente em consequências de problemas cardíacos subjacentes. O resultado positivo depende de uma RCP precoce realizada por uma pessoa presente no local ou de uma rápida desfibrilação após a PCR;
Os socorristas devem reconhecer, pedir socorro, iniciar a RCP e iniciar acesso público à desfibrilação até a chegada do SME. 
CADEIA DE SOBREVIVENCIA PEDIÁTRICA
Em adultos, a PCR com frequência é súbita e tem causa cardíaca. Em crianças, a PCR com frequência é secundária à insuficiência respiratória e a um choque. Por isso, um elo de prevenção é adicionado à cadeia de sobrevivência pediátrica.
SBV/PARA ADULTOS
Verificar se o local oferece segurança para si e a vítima;
Toque-o e grite: “você esta bem?”;
 Se a vítima não responder, grite por ajuda para alguém próximo;
Acione o serviço de emergência e busque um DEA (se estiver sozinho);
Verifique se está respirando ou com Gasping (de 5 a 10 seg.);
Verificar Pulso carotídeo (de 5 a 10 seg.);
Se a vítima não tiver pulso, inicie imediatamente a RCP. Comprima o centro do tórax (frequência de 100 a 120 min e profundidade de 5 cm a 6 cm); 
Use o DEA assim que estiver disponível e siga as instruções.
Toda vez que você interrompe as compressões torácicas, o fluxo sanguíneo parra o coração e cérebro diminui significativamente. Serão necessárias várias compressões para o fluxo aumentar e volte aos níveis anteriores
Para administrar as compressões com maior eficácia possível, coloque a vítima em uma superfície firme. 
COMO REALIZAR AS COMPRESSÕES
Posicione-se ao lado da vítima;
Procure colocar a vítima em decúbito dorsal e em superfície rígida; 
Posicione as mãos e o corpo para administrar compressões torácicas (metade inferior do externo); 
Administre as compressões a uma velocidade de 100 a 120/min;
A cada compressão, pressione entre 5 a 6 cm; 
No final de cada compressão, permita o retorno total do tórax;
Minimize as interrupções nas compressões.
COMO REALIZAR AS VENTILAÇÕES
Para as ventilações de resgate podemos utilizar a chin lift e jaw thrust; 
Dispositivos de barreira (Máscara Pocket); 
Dispositivos Bolsa-válvula-máscara (técnica do CE com um e com dois socorristas). 
DEA
O DEA é um dispositivo leve e portátil que pode identificar um ritmo cardíaco anormal que necessita de choque. Os DEAs são simples de operar e permitem que uma pessoa leiga e os profissionais de saúde tentem a desfibrilação com segurança;
Circunstâncias especiais: pelos no tórax, água, marca-passos implantados e adesivos de medicação transdérmica. 
SBV PARA LACTENTES E CRIANÇAS
Aborda lactentes (< 1ano) excluindo RN e crianças de 1 ano até à puberdade; 
Verificação do pulso: Lactente (pulso braquial) e criança (carotídeo ou femoral);
Se não presenciado e estiver só, aplique 2 min de RCP e depois solicitar ajuda. Se a PCR for presenciada, deixe a criança e solicite ajuda ( a menos que tenha um celular) e busque um DEA;
Se a vítima não estiver respirando (gasping) inicie as compressões. No caso de um único socorrista, lactente; compressões com dois dedos e crianças com 1 ou 2 mãos. 
Com um socorrista é 30:2 e com dois ou mais 15:2. 
EMERGÊNCIAS ASSOCIADAS A OPIOIDES
Os opioides são medicamentos usados principalmente para alívio da dor (hidrocodeína e morfina). A heroína é um exemplo ilegal. Os opióides em doses altas pode provocar depressão do SNC e depressão respiratória, que, por sua vez, podem provocar parada respiratória e PCR;
A naloxona é um agente que pode reverter os efeitos da depressão respiratória. Elas pode ser administrada por via IM, IN e IV. 
OVACE
Esta seção examina a asfixia (adulto, criança e lactentes). 
VENTILAÇÃO DE RESGATE
Ventilação de resgate para adultos; 1 para cada 5 a 6 s (10 a 12 vpm)
Ventilação de resgate para Bebês e Crianças; 1 para cada 3 a 5 s (12 a 20 vpm)
Ventilação com Via aérea Avançada; 1 para cada 6s (10 vpm)
ATUALIZAÇÕES 2017
Anualmente em novembro ocorre o congresso da International Liaison Committee on Resusciation (ILCOR), na Califórnia. Tradicionalmente, a cada cinco anos a AHA e a ILCOR atualizam as diretrizes do ACLS e BLS. Contudo, desde de 2015, as instituições optaram por fazer atualizações anuais caso haja novidades significativas. 
Destaque dos principais pontos de discussão e alterações nas Atualizações das diretrizes 2017 da AHA para SBV, RCP e ACE em pediatria e adultos;
RCP por leigos: o atendente deve orientar o socorrista leigo e exercerem apenas compressões. Porém, aqueles que desejarem realizar ventilação (boca-a-boca) não devem ser proibidos de fazerem. Desse modo, as pessoas devem ser incentivadas a realizar as compressões.
RCP: por profissionais treinados: agora tem duas opções: a 1ª é que as compressões podem ser contínuas e ventilação uma a cada 6 s (mesmo sem via aérea avançada) e a 2ª é alternar 30 compressões por 2 ventilações quando não houver via aérea avançada, como era recomendado previamente;
Essas recomendações se aplicam a PCR sem trauma e sem asfixia. A ideia central é aumentar a fração de compressões torácica (aumento no tempo em que realiza as compressões). A maior parte das paradas extra-hospitalares ocorrem por FV/TV secundária à doença coronariana.

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