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Aula 6 Cavidades corporais e diafragma

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1 Embriologia – Danielle A. Martins e Camila Mesquita 
CAVIDADES CORPORAIS E DIAFRAGMA 
3ª a 4ª semana: Mesoderma paraxial  somitos 
Mesoderna intraembrionário se diferencia 
 Mesoderma intermediário  sistema urogenital 
 Mesoderma da PLACA LATERAL - CAVIDADES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Formação das cavidades corporais: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 Embriologia – Danielle A. Martins e Camila Mesquita 
Placa lateral se divide em duas camadas: camada parietal (somática)  continua com o 
mesorderma extraembrionário e com o amnio e camada visceral (esplanica)  continua com 
a cavidade visceral que cobre o saco vitelino 
O espaço crido entre essas duas camadas  cavidade primitiva do corpo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Formação das cavidades corporais – 4ª semana 
 
A cavidade pericárdica inicialmente é formada por 2 canais pericardioperitoniais. É revestida 
pelo mesotélio 
 
 
 
3 Embriologia – Danielle A. Martins e Camila Mesquita 
Formação das cavidades corporais – 5ª – 6ª semanas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 Embriologia – Danielle A. Martins e Camila Mesquita 
 
 
Mesentérios 
Conceito: camada dupla de peritônio que cobre um órgão, conecta o órgão com a parede do 
corpo e conduz vasos sanguíneos e nervos 
Mesentérios dorsal e ventral: dividem a cavidade peritoneal (direita e esquerda) 
Mesentério ventral: transitório – desaparece (exceto na parte caudal do intestino anterior) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 Embriologia – Danielle A. Martins e Camila Mesquita 
Correlações clínicas – Defeitos da parede corporal ventral: 
Causas: ausência de fechamento da parede corporal ventral  Uma ou 
ambas as pregas da parede lateral do corpo deixam de progredir 
ventralmente. 
Espectro: Pentalogia de Cantrell 
o Variações no defeito de fechamento (porção caudal do 
esterno até o abdome superior)  Resultando em muitas anomalidades: 
 
- Ectopia cardíaca 
 
- defeitos na região anterior 
do diafragma 
 
- ausência do pericárdio 
 
- defeitos no esterno 
 
- defeitos na parede 
abdominal incluindo onfalocele 
(são secundárias  impede o 
retorno das alças intestinais) e 
gastroquise. 
 
 Ectopia cordis 
 
Causa: esterno fendido, defeito da dobradura da parede corporal ventral não fecha a 
linha média na região torácica 
Consequência: coração fora da cavidade corporal (ectopia do coração), ausência de pericárdio 
 
 Gastrosquise: 
 
Causa: não fechamento da parede corporal na Região 
abdominal  as alças intestinais podem ser prejudicadas 
pela exposição ao líquido amniótico, devido ao efeito 
corrosivo ou pelo enrolamento que compromete o seu 
suprimento sanguíneo. 
Consequência: hérnia de alças intestinais na cavidade amniótica. Lesão das alças pela 
exposição ao líquido amniótico. Rotação das alças (vólvulo) - ↓ suprimento sanguíneo 
Incidência: 3,5 : 10.000  É comum em RN de mulheres magras e idade < 20 anos 
Diagnóstico: US fetal e concentrações elevadas de α-fetoproteina (AFP – glicoproteína 
sintetizado pelo fígado marcador de má formação congênita) no soro materno e líquido 
amniótico 
 Extrofia vesical ou cloacal: 
 
Causas: fechamento anormal da parede corporal na região pélvica 
Consequência: Extrofia vesical  APENAS bexiga exposta (mais simples) 
 
6 Embriologia – Danielle A. Martins e Camila Mesquita 
Extrofia cloacal  bexiga e reto expostos (mais complexa)  a bexiga e o reto ficam 
expostos 
o Em homens, o pênis pode estar dividido no dorso-epispadia (fenda) 
 
 Onfalocele 
Causas: não retorno das porções do tubo intestinal (o intestino médio) para a cavidade 
corporal 
Não surge de uma falha no fechamento da parede corporal 
Consequência: alças do intestino e vísceras (fígado) homem 
Incidência: 2,5 : 10.000 
Associada a altas taxas de mortalidade e a má formações graves (anomalias cardíacas e 
Defeitos no Tubo Neural) 
Associada a concentrações elevadas de AFP 
Formação do diafragma – final da 5ª semana 
o Conceito: diafragma é um septo musculo tendinoso em forma de cúpula que separa as 
cavidades torácica e abdominal 
o Forma-se a partir de: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 Embriologia – Danielle A. Martins e Camila Mesquita 
Correlações clínicas – Hérnia diafragmática congênita – HDC 
Incidência 1:2.000  muito comum em RN 
Causa: incapacidade de uma ou de ambas membranas pleuroperitoneais fecharem os canais 
pericardioperitoneais  cavidades continuas ao longo da parede posterior do corpo. 
Consequências: 
o Comunicação entra as cavidades peritoneal e pleural  vísceras abdominais 
entram em contato com a cavidade pleural 
 
o Deslocamento do coração e comprime o pulmão  geralmente a hérnia está do 
lado esquerdo e as alças intestinais, o estomago, o baço e fígado podem entrar 
na cavidade torácica 
Compressão dos pulmões (hipoplásicos) – 75% da mortalidade 
 
Hérnia paraesternal: pequena parte das fibras musculares diafragmáticas não se 
desenvolve. Desconhecimento até alguns anos de idade  um pequeno saco peritoneal 
contendo alças intestinais pode entrar no tórax e as porções costais do diagragma. 
Hérnia esofágica: encurtamento congênito do esôfago 
 Consequências: porções superiores do estômago – no tórax e o estômago – 
constrito na altura do diafragma

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