Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 2005/2006 1 Gestão e Teoria da Decisão Logística e Gestão de Stocks § Gestão de Stocks Licenciatura em Engenharia Civil Licenciatura em Engenharia do Território 20 05 /2 00 6 2 1. O papel dos stocks 2. Classificação dos Modelos de Gestão de Stocks 3. Composição do custo associados aos stocks 4. Modelos Determinísticos n Reposição instantânea sem rotura; Reposição instantânea com rotura; Reposição não instantânea sem rotura; Reposição não instantânea com rotura 5. Modelos Estocásticos: n Aleatoriedade da procura e do tempo de entrega; Gestão de stocks por Nível de Encomenda (M); Gestão de stocks por Revisão Cíclica 6. Comparação da gestão de stocks por Nível de Encomenda com a gestão por Revisão Cíclica 7. Medidas de desempenho 8. Análise ABC 9. Sistemas hierárquicos: n Planeamento MRP; Planeamento DRP; Just-in-Time Gestão de Stocks Agenda 2 20 05 /2 00 6 3 Gestão de Stocks O Papel dos Stocks nas Organizações • Razões para as organizações manterem inventários: 1. obtenção de economias de escala 2. o equilíbrio entre a procura e a oferta 3. especialização na produção 4. providencia protecção contra incertezas na procura e no ciclo de encomenda 5. actua como um buffer (protecção) entre interfaces críticas no canal de distribuição 20 05 /2 00 6 4 Gestão de Stocks O Papel dos Stocks nas Organizações • Cadeia logística • Filosofia push – produção/movimentação do produto com base em previsões • Filosofia pull – produção/movimentação do produto com base em informação do cliente (notas de encomenda) • Informação rápida, de qualidade e automática (=> EDI, Internet…) @ stocks => visibilidade FornecedorFornecedor FabricanteFabricante DistribuidorDistribuidor RetalhistaRetalhista ClienteCliente push pull Ponto de desacoplagem 3 20 05 /2 00 6 5 Gestão de Stocks Classificação Modelos de Gestão de Stocks Sistema de gestão de stocks E E (Stock) I (abastecimento) D (procura) T Q T T Abastecimento Tempo Procura r Tempo Taxa de procura Q T T Stock Tempo T Q – Quantidade de compra/Encomenda Abastecimento T1 p T1 T2 Tempo Procura r Tempo p – Taxa de produção Q Stock Tempo T1T1 T2 T Q = T.r Q = p.T1 =T.r 20 05 /2 00 6 6 Gestão de Stocks Classificação Modelos de Gestão de Stocks Procura Regular ou Independente Procura Irregular ou Dependente Determinísticos Aleatórios MRP Material Requirements Planning DRP Distribution Requirements Planning A procura oscila em torno de um valor médio Criação de Stocks de segurança 4 20 05 /2 00 6 7 Gestão de Stocks Classificação Modelos de Gestão de Stocks • Que quantidade encomendar? • Quando?.. • Com que critério?..usualmente procura-se a minimização dos custos: – Rotura versus excesso de stocks • Na totalidade do ano há sempre que comprar 1200 unidades! 100 600 1200 1 6 12mês Quantidade Encomendada 1 x 1200 unidades => 600 unidades em média em stock 2 * 600 unidades => 300 unidades em média em stock 12 x 100 unidades => 50 unidades em média em stock 20 05 /2 00 6 8 Gestão de Stocks Custos de Funcionamento de um Sistema de Stocks 1. Custo (variável) de aquisição • Usualmente proporcionais à quantidade adquirida, podendo haver desconto de quantidade 2. Custo (fixo) de encomenda • Custo administrativo da encomenda (lançamento, controlo e recepção), não dependente da quantidade adquirida 3. Custo de posse (manutenção do artigo em stock) • Custos directos: • Armazém / Espaço • Pessoal / Equipamento para movimentação, seguros, impostos, danos, roubos, obsolescência • Custo de oportunidade do capital \ Usualmente proporcionais ao stock médio (ou ao stock máximo em algumas parcelas) e ao tempo 4. Custo de rotura (carência ou falta do artigo) • Penalidades ocorridas resultantes da falta do artigo • Usualmente proporcionais: • À quantidade em falta (média / máxima) • Ao tempo de carência 5 20 05 /2 00 6 9 Gestão de Stocks Modelos Determinísticos: Reposição Instantânea Sem Rotura A – custo administrativo da encomenda C2– custo de posse por unidade de tempo, por unidade CT– custo por ciclo T 2 Q CposseCusto 2 ÷ ø ö ç è æ=_ Q T T Stock Tempo T T – comprimento do ciclo Q – lote r – taxa da procura (Q/2) = stock médio T 2 Q CAC 2T ÷ ø ö ç è æ+= QC1+ Custo de aquisição – se for C1 for constante pode ser excluído 20 05 /2 00 6 10 Gestão de Stocks Modelos Determinísticos: Reposição Instantânea Sem Rotura Custo por unidade de tempo Como Determinar o Q que minimiza o custo por unidade de tempo ÷ ø ö ç è æ+== 2 Q C T A T C K 2 T T QC1+ rTQ ×= ÷ ø ö ç è æ+ × = 2 Q C Q rA K 2 rC1 ×+ (r/Q) = n.º de encomendas 0 2 C Q rA dQ dK 2 2 =+ × -= 6 20 05 /2 00 6 11 Gestão de Stocks Modelos Determinísticos: Reposição Instantânea Sem Rotura Lote óptimo 2C rA2 Q × =* EOQ (Economical Order Quantity) Q Custo de posse Custo de encomenda Custo Total K Q* K* 2ArC2K = * 20 05 /2 00 6 12 Gestão de Stocks Modelos Determinísticos: Reposição Instantânea Sem Rotura Lote óptimo – Custo de transporte: bQa + Custo fixo Custo variável (por unidade) ( ) ( ) ( ) T 2 Q CQbCaA bQaT 2 Q CQCAC 2 C 1 A 21T ' 1 ' ++++= ++++= 321321 2 ' C rA2 Q × =* 7 20 05 /2 00 6 13 Gestão de Stocks Modelos Determinísticos: Reposição Instantânea Sem Rotura Lote óptimo – Custo de armazenagem proporcional ao stock máximo (e ao Tempo): ( ) 2 Q C2CrC Q Ar QC 2 Q C T QC T A T C k QTCT 2 Q CQCAC ' 2C a21 a2 1T a21T 43421 +++= +++== +++= ' 2C rA2 Q × =* aC 20 05 /2 00 6 14 Gestão de Stocks Modelos Determinísticos: Reposição Instantânea Com Rotura Custo (fixo) de encomenda: A Custo de posse: Custo de rotura: Custo (total) por ciclo: r S T r SQ T 2 1 = - =Q T1 T2 Stock Tempo T=T1+T2 Q-S S ?S ?Q = = 12 T2 SQ C - 23 T2 S C C3 - custo de rotura por unidade em falta e unidade de tempo QCT 2 S CT 2 SQ CAC 12312T ++ - += 8 20 05 /2 00 6 15 Gestão de Stocks Modelos Determinísticos: Reposição Instantânea Com Rotura ( ) T Q C T S r2 C T SQ r2 C T A T C K 1 2 3 2 2T ++ - +== QCT 2 S CT 2 SQ CAC 12312T ++ - += substituindo T1 e T2 mas como T=Q/r ( ) rC Q S 2 C Q SQ 2 C Q Ar K 1 2 3 2 2 ++ - += ï ï î ïï í ì ÷÷ ø ö çç è æ + =Þ= ¶ ¶ ++=Þ= ¶ ¶ S C CC Q0 S K SS C C C Ar2 Q0 Q K 2 32 22 2 3 2 2 ( ) rC CC C ArC2K CCC 1 ArC2S C C 1 C Ar2 Q 1 32 3 2 * 323 2 * 3 2 2 * + + = + = += 20 05 /2 00 6 16 Gestão de Stocks Modelos Determinísticos: Reposição Não Instantânea Sem Rotura p – taxa de produção/fornecimento r – taxa de consumo M – nível de existências máximo M T1 T2 Stock Tempo T=T1+T2 Declive = - r Declive = p - r ÷÷ ø ö çç è æ -= -= -= = = p r 1QM p Q rQM rTQM pTQ rTQ 1 1 A quantidade Q encomenda corresponde ao consumo em T e a produção em T1 Nota: uma vez determinado M ou Q, o outrovalor fica automaticamente determinado => modelo com uma única variável decisória 9 20 05 /2 00 6 17 Gestão de Stocks Modelos Determinísticos: Reposição Não Instantânea Sem Rotura rCQ p r 1 2 C Q Ar K T QC 2 M C T A T C K QCT 2 M CAC 1 2 1 2 T 12T +÷÷ ø ö çç è æ -+= ++== ++= Nota: quando a taxa de produção tende para infinito a reposição tende para ser instantânea O nível médio do stock é M/2 rp p C rA2 Q 2 - × =* 20 05 /2 00 6 18 Gestão de Stocks Modelos Determinísticos: Reposição Não Instantânea Com Rotura ( ) ( ) ( ) pr rp TT QrTTTTTrQ rp rT TrTrpTS rp rT TrTrpTMq 32 4321 3 434 2 121 - + =Þ+++== - =Þ=-= - =Þ=-== q T1 T2 Stock Tempo T3 T4 S ?S ?Q = = T 10 20 05 /2 00 6 19 Gestão de Stocks Modelos Determinísticos: Reposição Não Instantânea Com Rotura ( ) ( ) QCTT 2 S CTT 2 q CAC 1433212T +++++= 0 T K T K S K Q K T C K 32 T = ¶ ¶ = ¶ ¶ = ¶ ¶ = ¶ ¶ Þ= Custo de posse Custo de rotura Nota: O custo total depende de 4 parâmetros: Q, S, T2 e T3 ( ) ( ) ( ) ÷÷ ø ö çç è æ + ÷ ÷ ÷ ø ö ç ç ç è æ - = + + ÷ ø öç è æ - = + ÷ ø öç è æ - = + ÷ ø öç è æ - = + ÷ ø öç è æ - = 3 32 2 1 32 32 * 332 2 3 232 2 232 3 2 C CC p r1 1 C rA2Q rC CC p r1ACC2 K CCCr p r1AC2 T CCC p r1AC2 S CCCr p r1AC2 T 20 05 /2 00 6 20 Gestão de Stocks Modelos Estocásticos: Aleatoriedade da Procura e do Tempo e Entrega • Em todos os modelos apresentados até agora admitiu-se que todas as variáveis são deterministicamente conhecidas! • No caso geral, a realidade é aleatória, sendo necessário desenvolver modelos que permitam considerar explicitamente a aleatoriadade das variáveis que afectam o comportamento do sistema: – Flutuações (aleatórias) da procura – Flutuações (aleatórias) do tempo de reposição do stock 11 20 05 /2 00 6 21 Gestão de Stocks Modelos Estocásticos: Aleatoriedade da Procura e do Tempo e Entrega • Variáveis decisórias: – Quantidade a encomendar – Instante de tempo em que essa encomenda é colocada – Nota: ao contrário dos modelos determinísticos, a determinação do valor de uma das variáveis não fixa o valor da outra! • O sistema de gestão de stocks deve adaptar-se automaticamente às flutuações da procura variando o tempo entre encomendas ou variando a quantidade a encomendar: – Política do “nível de encomenda”, onde a quantidade a encomendar é fixa, sendo o instante em que a encomenda é colocada determinado pelas flutuações da procura – Política da “revisão cíclica”, pelo contrário, o intervalo de tempo entre encomendas é fixo e a quantidade a encomendar varia com as flutuações da procura 20 05 /2 00 6 22 Gestão de Stocks Modelos Estocásticos: Aleatoriedade da Procura e do Tempo e Entrega • Política do nível de encomenda Uma encomenda é colocada sempre que o stock desce até um nível prefixado M (ponto de encomenda) tempo Stock M Q Nível de existências Nível de existências + encomendas Recepção da encomenda Colocação da encomenda 12 20 05 /2 00 6 23 Gestão de Stocks Modelos Estocásticos: Aleatoriedade da Procura e do Tempo e Entrega tempo Stock M • Política da revisão cíclica As encomendas são colocada em intervalos fixos de tempo sendo variável a quantidade a encomendar, calculada por forma a elevar o stock-em-mão mais a encomenda até um nível máximo M (nível de enchimento) Pontos de revisão Nível de existências + encomendas Nível de existências TT t t t Duração do ciclo Tempo de reposição 20 05 /2 00 6 24 Gestão de Stocks Modelos Estocásticos: Medidas de Desempenho i. Probabilidade rotura por ciclo (a) – este valor mede a probabilidade da procura durante o tempo de reposição exceder o ponto de encomenda, M • Na presença da variabilidade significativa da procura durante o tempo de reposição, os sistemas de gestão de stocks são avaliados de acordo com dois indicadores: – Risco de rotura ou o seu complementar (nível de serviço ou de protecção) – Custo anual do sistema • Há várias formas de medir o risco de rotura: Consideremos duas políticas de gestão de stocks que diferem apenas da na duração do ciclo, tendo o mesmo a = 5%, e o mesmo número médio de unidades em falta por ciclo de 3: Política 1: Q = 520 unidades suficientes para todo o ano => 1 ocasião para possível rotura Política 2: Q = 10 unidades suficientes para uma semana => 52 ocasiões para possíveis roturas \ Embora a seja igual, a ocorrência de roturas é muito mais frequente para lotes mais pequenos?! 13 20 05 /2 00 6 25 Gestão de Stocks Modelos Estocásticos: Medidas de Desempenho ii. Percentagem da procura satisfeita sem atrasos , também denominada vulgarmente com o nível de serviço – esta medida entra em consideração com o número médio de unidades em falta por ciclo ( ) e tamb ém com o número de ciclos por ano r/Q. h Procura anual – Procura não satisfeita imediatamente Nível de serviço = Procura anual Q 1 r Q r r serviço_de_Nível h-= h- = Calcular o nível de serviço para as duas situações alternativas: %4,99994,0 520 31serviço_de_Nível ==-= %707,0 10 31serviço_de_Nível ==-= 20 05 /2 00 6 26 Gestão de Stocks Política do Nível de Encomenda tempo t - tempo de entrega (ou de reposição) Q – quantidade de encomenda fixa T – duração do ciclo (variável) x – quantidade em falta quando chega uma nova encomenda (variável) t1 t2 t3 Recepção da encomenda – 1ª Parte do ciclo: Existências > M. Não pode haver rotura – 2ª Parte do ciclo: Existências < M. Duração =t Pode haver rotura se a procura durante o tempo de entrega (x) exceder a disponibilidade (M): se x > M => Rotura! T1 T2 T3 Stock M Nível de encomenda Colocação da encomenda: Ponto de Revisão x2 14 20 05 /2 00 6 27 Gestão de Stocks Política do Nível de Encomenda Modelação da Rotura – Procura Discreta • Probabilidade de rotura por ciclo: a • Nível de protecção: (1 - a) • Quantidade em falta quando chega uma nova encomenda: h(x,M) ( ) ( )å +¥ += =>=a 1Mx i i xhMxP ( ) î í ì > £ =h M xseM-x M xse0 M,x 20 05 /2 00 6 28 • Valor esperado da quantidade em falta por ciclo: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )å å å å ¥+ = = ¥+ = +¥ = ×-=h ×-+×h×=h ×h=h Mx ii M 0x Mx iii 0x i i i i i xhMxM xhMxxh0M xhM )M(h h(x) – função massa de probabilidade da procura durante o tempo de reposição Função de perdas Gestão de Stocks Política do Nível de Encomenda Modelação da Rotura – Procura Discreta 15 20 05 /2 00 6 29 • Exemplo h(x) 10 %10 % 15 %15 % 50% r(u/s)60 80 100 120 140 70100Média 0 0 0 20 40 40 20 0 -20 -40 10 15 50 15 10 60 80 100 120 140 Valores possíveis Faltas h Stock-em-mão no fim do ciclo (M-procura) Probabilidade (%) Procura no tempo de reposição Tempo de reposição = 1 semana ; M = 100 Gestão de Stocks Política do Nível de Encomenda Modelação da Rotura – Procura Discreta 20 05 /2 00 6 30 • Exemplo – Stock de segurança, S: valor médio do stock no fim do ciclo, imediatamente antes de a encomenda chegar – Neste caso S = 100 – 100 = 0 m-= MS Procura média durante o tempo dereposição 40S%0140M 20S%10120M 0S%25100M ==a= ==a= ==a= Probabilidade de rotura excessiva! Considerar valores de M mais elevados ( ) ( )å +¥ += =>=a 1Mx i i xhMxP Gestão de Stocks Política do Nível de Encomenda Modelação da Rotura – Procura Discreta 16 20 05 /2 00 6 31 • Exemplo – Efeito do aumento do tempo de reposição (fixo) para 2 semanas! – É necessário determinar a distribuição da procura condicionada ao tempo de reposição de 2 semanas, admitindo-se a independência entre a procura em duas semanas consecutivas: Gestão de Stocks Política do Nível de Encomenda Modelação da Rotura – Procura Discreta å = = L 1i irx 21 xxx += Procura na 1ª semana Procura na 2ª semana 20 05 /2 00 6 32 • Exemplo – Efeito do aumento do tempo de reposição (fixo) para 2 semanas! 0,1 x 0,10 = 0,010 x 0,15 = 0,015 x 0,50 = 0,050 x 0,15 = 0,015 x 0,10 = 0,010 200 220 240 260 280 60 80 100 120 140 140 0,15 x 0,10 = 0,0150 x 0,15 = 0,0225 x 0,50 = 0,0750 x 0,15 = 0,0225 x 0,10 = 0,0150 180 200 220 240 260 60 80 100 120 140 120 0,5 x 0,10 = 0,050 x 0,15 = 0,075 x 0,50 = 0,250 x 0,15 = 0,075 x 0,10 = 0,050 160 180 200 220 240 60 80 100 120 140 100 0,15 x 0,10 = 0,0150 x 0,15 = 0,0225 x 0,50 = 0,0750 x 0,15 = 0,0225 x 0,10 = 0,0150 140 160 180 200 220 60 80 100 120 140 80 0,1 x 0,10 = 0,010 x 0,15 = 0,015 x 0,50 = 0,050 x 0,15 = 0,015 x 0,10 = 0,010 120 140 160 180 200 60 80 100 120 140 60 Probabilidade1ª+2ªsem2ªsemana1ªsemana Gestão de Stocks Política do Nível de Encomenda Modelação da Rotura – Procura Discreta 17 20 05 /2 00 6 33 • Exemplo – Efeito do aumento do tempo de reposição (fixo) para 2 semanas! m = 200Procura média durante o tempo de reposição, = 0,01 = 0,03 = 0,1225 = 0,18 = 0,315 = 0,18 = 0,1225 = 0,03 = 0,01 0,01 0,015+0,015 0,5+0,0225+0,05 0,015+0,075+0,075+0,015 0,01+0,0225+0,25+0,0225+0,01 0,015+0,075+0,075+0,015 0,5+0,0225+0,05 0,015+0,015 0,01 120 140 160 180 200 220 240 260 280 Probabilidade de ocorrênciaProcura Gestão de Stocks Política do Nível de Encomenda Modelação da Rotura – Procura Discreta 20 05 /2 00 6 34 • Exemplo – Efeito do aumento do tempo de reposição (fixo) para 2 semanas! – Notas: • Para valores de a inferiores a 5% o stock de segurança para o tempo de reposição de 2 semanas cresce rapidamente • Para a = 0 (não há rotura), para 2 semanas de tempo de reposição o valor do stock de segurança é o dobro do observado para 1 semana 80S%0280M 60S%1260M 40S%4240M 20S%16220M 0S%34200M ==a= ==a= ==a= ==a= ==a= Gestão de Stocks Política do Nível de Encomenda Modelação da Rotura – Procura Discreta 18 20 05 /2 00 6 35 • Exemplo – Efeito do aumento do tempo de reposição variável – h(x) pode ser determinada através da análise de dados históricos – Ou: – Consideremos o exemplo anterior, sendo tempo de reposição é de 1 ou 2 semanas, com igual probabilidade ( ) ( ) ( ) ttt= ò +¥ dg|xfxh 0 Densidade probabilidade do tempo de reposição Densidade probabilidade condicionada da procura para um dado tempo de reposição, t Gestão de Stocks Política do Nível de Encomenda Modelação da Rotura – Procura Discreta 20 05 /2 00 6 36 • Exemplo – Efeito do aumento do tempo de reposição variável m = 150Procura média durante o tempo de reposição, = 0,05 = 0,075 = 0,25 = 0,08 = 0,065 = 0,06125 = 0,09 = 0,1575 = 0,09 = 0,06125 = 0,015 = 0,005 0,5 x 0,1 0,5 x 0,15 0,5 x 0,5 0,5 x 0,15 + 0,5 x 0,01 0,5 x 0,10 + 0,5 x 0,03 0,5 x 0,1225 0,5 x 0,18 0,5 x 0,315 0,5 x 0,18 0,5 x 0,1225 0,5 x 0,03 0,5 x 0,01 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 Probabilidade de ocorrênciaProcura P[x=120]=P[x=120/t=1]P[t=1]+P[x=120/t=2] P[t=2] Gestão de Stocks Política do Nível de Encomenda Modelação da Rotura – Procura Discreta 19 20 05 /2 00 6 37 • Exemplo – Efeito do aumento do tempo de reposição variável 130S%0200M 110S%2200M 90S%2200M 70S%8200M 50S%17200M 30S%33180M ==a= ==a= ==a= ==a= ==a= ==a= Gestão de Stocks Política do Nível de Encomenda Modelação da Rotura – Procura Discreta 20 05 /2 00 6 38 • Exemplo – Stock de segurança em função da probabilidade de rotura por ciclo 0 20 40 60 80 100 120 140 0% 10% 20% 30% 40% 1 sem 2 sem 1 ou 2 sem As empresas preferem fornecedores e distribuidores com tempos de reposição mais curtos e pouco variáveis – até estão disposta a pagar mais! a(%) S Gestão de Stocks Política do Nível de Encomenda Modelação da Rotura – Procura Discreta 20 20 05 /2 00 6 39 Gestão de Stocks Política do Nível de Encomenda Modelação da Procura Durante o Tempo de Entrega – Genérica • Tempo de reposição constante e igual a L – Procura média durante o tempo de reposição å = = L 1i irx Procura (aleatória) na unidade de tempo, num dado instante ( ) ( ) rL r rE rExE L 1i i L 1i i L 1i i =m =m =m ú û ù ê ë é ==m å å å = = = Procura média na unidade de tempo Procura média durante o tempo de reposição 20 05 /2 00 6 40 Gestão de Stocks Política do Nível de Encomenda Modelação da Procura Durante o Tempo de Entrega – Genérica • Tempo de reposição constante e igual a L – Variância da procura, admitindo que a procura é independente de unidade de tempo para unidade de tempo ( ) ( ) 2 r 2 L 1i 2 i 2 L 1i i 2 L 1i i 2 L rVAR rVARxVAR s=s s=s =s ú û ù ê ë é ==s å å å = = = Variância da procura na unidade de tempo, constante Variância da procura na durante o tempo de reposição 21 20 05 /2 00 6 41 Gestão de Stocks Política do Nível de Encomenda Modelação da Procura Durante o Tempo de Entrega – Genérica • Quando x e t (tempo de reposição) são ambos variáveis: – A média e variância da procura durante o tempo de reposição: Nota: • Quando o tempo de reposição é fixo, estas expressões transformam-se nas anteriores å t = t = s+st=s ×t=m 1i i 222 r 2 rx r r Média e a variância do tempo de reposição Média e a variância da procura durante do tempo de reposição Tempo de reposição Procura durante o tempo de entrega – soma das procuras nas unidades de tempo abrangidas pelo tempo de entrega 20 05 /2 00 6 42 Gestão de Stocks Política do Nível de Encomenda Modelação da Procura Durante o Tempo de Entrega – Genérica • Exemplo – Procura por semana î í ì =s = 222 /sem ton225 ton/sem100r Variância Média î í ì =s =t t 22 sem 0 sem 3 Variância Média i) Tempo de entrega (fixo) Procura durante o tempo de entrega (x) ï î ï í ì »s =´=s+ts=s =´=×t=m t ton26 ton6753225r ton300100 3r 2222 r 2 î í ì =s =t t 22 sem 25,0 sem 3 Variância Média ii) Tempo de entrega aleatório Procura durante o tempo de entrega (x) ï ï î ï ï í ì »s =´+´= =s+ts=s =´=×t=m t ton56 ton317510025,03225 r ton300100 3r 22 222 r 2 22 20 05 /2 00 6 43 Gestão de Stocks Política do Nível de Encomenda Modelação da Rotura – Procura Contínua • Probabilidade de rotura por ciclo: a • Nível de protecção: (1 - a) • Quantidade em falta quando chega uma nova encomenda: h(x,M) ( ) ( )ò +¥ =>=a M dxxhMxP ( ) î í ì > £ =h M xseM-x M xse0 M,x 20 05 /2 00 6 44 • Valor esperadoda quantidade em falta por ciclo: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )dxxhMxM dxxhMxdxxh0M dxxhM M M M 0 0 ò òò ò ¥+ ¥+ +¥ ×-=h ×-+×=h ×h=h )M(h h(x) – função massa de probabilidade da procura durante o tempo de reposição Função de perdas de h(x) Gestão de Stocks Política do Nível de Encomenda Modelação da Rotura – Procura Contínua 23 20 05 /2 00 6 45 • Os modelos clássicos assumem para h(x) uma lei Normal • O que, para tempos de reposição suficientemente longo, torna possível evocar o Teorema do Limite Central => x~N(m,s2) – Stock de segurança s= aZS Factor de segurança Probabilidade de a variável normal reduzida tomar valores menores ou iguais a Za ( )af-=÷ ø ö ç è æ s m- f-=a Z1 M 1 ( ) ( ) ( ) ( )a ¥+ sz=÷ ø ö ç è æ s m- sz=-=h ò Z M dxxhMxM M Função de perdas normal Gestão de Stocks Política do Nível de Encomenda Modelação da Rotura – Procura Contínua Exercício 20 05 /2 00 6 46 A. Custos de encomenda : A B. Custo de posse: as existências em termos médios, são Q+S no início do ciclo e S (stock de segurança) no final Fazendo S = M - m Custo esperado de posse por ciclo: ( ) S 2 Q S 2 1 SQ 2 1 +=++ Gestão de Stocks Política do Nível de Encomenda Optimização Global (Minimização do Custo) – Método Iterativo m-+=+ M 2 Q S 2 Q TM 2 Q C 2 ÷ ø ö ç è æ m-+ 24 20 05 /2 00 6 47 C. Custos de rotura : proporcional à quantidade em falta, mas independente do tempo de carência D. Custo total ( ) ( ) ( )MCdxxhMxC '3 M ' 3 h=-ò +¥ Gestão de Stocks Política do Nível de Encomenda Optimização Global (Minimização do Custo) – Método Iterativo ( ) ( )M T C M 2 Q C T A T C K MCTM 2 Q CAC ' 3 2 T ' 32T h+÷ ø ö ç è æ m-++== h+÷ ø ö ç è æ m-++= 20 05 /2 00 6 48 Atendendo a que rTQ ×= Gestão de Stocks Política do Nível de Encomenda Optimização Global (Minimização do Custo) – Método Iterativo ( )M Q rC TM 2 Q C Q rA K ' 3 2 h+÷ ø ö ç è æ m-++= ( ) ( ) ( ) ( )ï ï î ï ï í ì =ú û ù ê ë é -×+×-+Þ= ¶ ¶ =h-+-Þ= ¶ ¶ ò ¥+ 0dxxhMhMMhM Q rC C0 M K 0M Q rC 2 C Q rA 0 Q K M2 ' 3 2 2 ' 32 2 ( )[ ] ( ) rC QC dxxh C MCAr2 Q ' 3 * 2 M * 2 *' 3* * ==a h+ = ò ¥+ (1) (2) 25 20 05 /2 00 6 49 Método iterativo para encontrar a solução óptima: 1. Começar com o valor de Q dado pela expressão do lote óptimo determinístico, fazendo ; 2. Utilizar a expressão (2) para determinar o valor de M correspondente a Q; 3. Utilizar a expressão (1) com o valor de M encontrado no passo anterior para determinar o novo valor de Q; 4. Voltar a 2. Gestão de Stocks Política do Nível de Encomenda Optimização Global (Minimização do Custo) – Método Iterativo rr = Exercício 20 05 /2 00 6 50 Gestão de Stocks Política do Nível de Encomenda Optimização Global (Minimização do Custo) – Método Iterativo ( )[ ] ( ) ï ï î ï ï í ì ==a h+ = ò ¥+ rC QC dxxh C MCAr2 Q ' 3 * 2 M * 2 *' 3* * Probabilidade de rotura Determinar o stock de segurança (S) e nível de encomenda (M) Determinam quantidade média em falta h 26 20 05 /2 00 6 51 • É prática corrente não tratar o problema de optimização dos parâmetros definidores da política de gestão de stocks em simultâneo • Um hipótese é fixar-se a priori o n ível de protecção desejado e determinar o ponto de encomenda correspondente 1. Fixar a (nível de protecção desejado) 2. Determinar M (ponto de encomenda) 3. Determinar Q através da expressão de lote óptimo NOTA: Este procedimento não minimiza os custos na sua globalidade! ( )ò +¥ =a M dxxh Gestão de Stocks Política do Nível de Encomenda Optimização Parcial – Método Iterativo 2C Ar2 Q = 20 05 /2 00 6 52 • Outra hipótese, sabendo o custo de rotura C’3 1. Determinar Q* através da expressão de lote óptimo 2. Determinar a* (probabilidade de rotura) 2C Ar2 Q = rC QC ' 3 * 2* £a Gestão de Stocks Política do Nível de Encomenda Optimização Parcial – Método Iterativo ( ) ( ) discreto x para xh contínuo x para dxxh ** i Mx i * M * å ò > +¥ =a =a 27 20 05 /2 00 6 53 M – Nível de enchimento T – Intervalo de tempo entre encomendas (fixo) Q – Quantidade de encomenda variável t – Tempo de entrega ou reposição (variável) tempo Stock M Pontos de revisão Nível de existências + encomendas Nível de existências TT t t t Duração do ciclo Tempo de reposição T+t Q2 Q1 Q3 x Gestão de Stocks Política de Revisão Cíclica Procura durante Há rotura se a procura (x) durante T+t > M M 20 05 /2 00 6 54 • Princípios operativos: – A posição de stock (existências + encomendas = stock em mão mais o encomendado) é revista em intervalos fixos de tempo (T) – Em cada instante de revisão é colocada uma encomenda (quantidade variável Q) para repor a posição do stock no nível de enchimento (M) • Nota: O stock M (stock em mão mais o encomendado no instante em que é feita a revisão cíclica) tem que cobrir as necessidades até o instante em que a encomenda que é colocada no ciclo seguinte chega Gestão de Stocks Política de Revisão Cíclica 28 20 05 /2 00 6 55 • T = Comprimento do ciclo: intervalo de tempo entre pontos de revisão/encomenda • t = Tempo de reposição • M = Nível máximo de “existências + encomendas”, por vezes denominado como nível de enchimento • X = Procura durante o comprimento do ciclo mais o tempo de reposição (variável aleatória) ( ) ( ) rT rT 222 r 2 ts+s+t=s ×+t=m Gestão de Stocks Política de Revisão Cíclica Modelação da Procura Durante (T + t) ( ) rx dxxh T 1i i M å ò t+ = +¥ = =a 20 05 /2 00 6 56 • Não é possível obter resultados analíticos para optimizar T (intervalo de tempo entre encomendas) e M (n ível de enchimento) sem se recorrer a métodos de optimização especiais. • Optimização “parcial”: – Determinar Q* através da expressão do lote óptimo * ' 3 2 ' 3 * 2* T C C rC QC =£=a Gestão de Stocks Política de Revisão Cíclica Optimização para Minimização de Custos r Q T C r2A Q * * 2 * ==>= ( ) ( ) discreto x para xh contínuo x para dxxh ** i Mx i * M * å ò > +¥ =a =a Procura durante (T + t) 29 20 05 /2 00 6 57 Gestão de Stocks Acréscimo de Stock de Segurança para a Política da Revisão Cíclica (para igual risco de rotura) Procura semanal: a ton/seman10 a ton/seman100r r =s = Tempo de entrega: semana 5,0 semanas 3 =s =t t 1. Nível de encomenda (procura durante o tempo de entrega) ton9,521005,0103r 222 222 r =´+´=s+st=s t a = 5% => Stock de segurança: S E = 1,64 x 52,9 = 86,6 ton 2. Revisão cíclica (procura durante o tempo de entrega + duração do ciclo) ( ) ( ) ton641005,010313rT 222222r =´+´+=s+st+=s t a = 5% => Stock de segurança: S C = 1,64 x 64 = 105 ton Nota: Admitindo que a procura tem uma distribuição normal 20 05 /2 00 6 58 Gestão de Stocks Comparação dos Stocks de Segurança para as Políticas de Ponto de Encomenda e de Revisão Cíclica Ponto de Encomenda Revisão Cíclica Procura durante t Procura duranteT + t ( ) 2 r 2 E 222 r 2 r 222 r 2 C T rT rT s+s= s+s+st= s+s+t=s t t 222 r 2 E rts+st=s 2 r 2 E 2 C 2 Ts=s-s=sD x ~ Normal => S =Zas 0TZS 2E 2 r 2 E >s-s+s=D a ( )2E2CEC ZSSS s-s=-=D a Za - factor de protecção (probabilidade de rotura a) S – stock de segurança ®¬ x Acréscimo do S para política de revisão cíclica (mesmo risco de rotura e nível de encomenda compat ível 30 20 05 /2 00 6 59 Gestão de Stocks Classificação de Artigos – Análise ABC A anA anáálise ABClise ABC éé uma expressão da lei de uma expressão da lei de ParetoPareto : muitas situa: muitas situaçções são dominadas, e portanto ões são dominadas, e portanto explicadas, por um nexplicadas, por um núúmero relativamente pequeno de factores crmero relativamente pequeno de factores crííticos ticos -- regra 80/20regra 80/20 Por exemplo, as vendas de uma empresaPor exemplo, as vendas de uma empresa:: %Vendas (valor) 100%20% 50% 80% 95% 100% % de artigos (unidades) A B C 20 05 /2 00 6 60 • Classe A (~ 20% dos artigos representam tipicamente 80 % do valor total do consumo ) – Artigos mais importantes, quer pelo seu valor e/ou consumo, quer por serem estratégicos para a empresa – Elevado nível de serviço (reduzidos valores a) – Sofisticados sistemas de controlo – As decisões de reaprovisionamento são frequentemente consideradas muito importantes – Utilização de sofisticados modelos de provisão, mas com correcções “manuais” por intervenção do gestor – Tipicamente, estes artigos apresentam elevada rotação – Definitivamente: grande atenção por parte dos gestores Gestão de Stocks Classificação de Artigos – Análise ABC 31 20 05 /2 00 6 61 • Classe B (~ 30% dos artigos representam tipicamente 15 % do valor total do consumo) – Artigos moderadamente importantes – Sistemas de controlo, previsão e decisões de reaprovisionamento relativamente sofisticados. Funcionam essencialmente no “automático”, com revisões dos parâmetros não muito frequentes (trimestrais, semestrais...?) – A intervenção dos gestores s ó por excepção – Necessidade de dispor de alertas automáticos para situações anómalas Gestão de Stocks Classificação de Artigos – Análise ABC 20 05 /2 00 6 62 • Classe C (~ 50% dos artigos representam tipicamente 5 % do valor total do consumo ) – Artigos pouco importantes – Sistemas de controlo, previsão e decisões de reaprovisionamento pouco sofisticados – Para artigos de reduzido valor de custos totais implica que, por mais sofisticado que seja o sistema de gestão, nunca se poderão obter poupanças significativas em termos absolutos – É recomendável a agregação destes produtos em grupos de controlo comuns (único fornecedor, único utilizador, tempos de entrega semelhantes,...) por forma a reduzir o número de decisões a tomar – Cuidados especiais: • Atenção aos “monos” • É difícil corrigir encomendas de quantidades excessivas – Políticas recomendáveis: • Revisão cíclica com intervalos entre encomendas relativamente dilatados • Nível de encomenda com processos de controlo muito simples • Em ambos os casos: revisão dos parâmetros pouco frequente! Gestão de Stocks Classificação de Artigos – Análise ABC 32 20 05 /2 00 6 63 • Os modelos apresentados até este ponto admitiam que a procura era aproximadamente regular ao longo do tempo e que, com maior ou menor qualidade, era possível prever esse valor com base em dados histórico passados - produtos de procura independente: – Vendas a retalho...de produtos acabados • Por oposição, a procura dependente é mais irregular, estando concentrada em instantes de tempo seguidos de períodos sem consumo: – Produção por lotes ou stocks hierárquicos...depende, de alguma forma de produtos de procura independente – No caso de uma obra, as matérias primas são encomendadas de acordo com o plano de obra, estando disponível na obra nos instantes em que são necessários – Não há, portanto, incerteza relativamente ao consumo destes produtos! – A procura dependente tem que ser gerida de acordo com o planeamento das necessidades (normalmente, no planeamento de produção ou de obra) Gestão de Stocks Sistemas Hierárquicos 20 05 /2 00 6 64 • O que é o MRP? – Sistema de planeamento da produção e de gestão de stocks apoiado por computador – Objectivos: • Assegurar a disponibilidade dos componentes, materiais e produtos para a produção planeada e encomendas de clientes • Manter os níveis de stock mínimos • Planear actividades de produção, encomendas e entregas – Nota: A evolução para a metodologia MRP II, os recursos passam a estar incluídas no planeamento das necessidades. Gestão de Stocks Sistemas Hierárquicos: MRP 33 20 05 /2 00 6 65 Inputs do MRP Gestão de Stocks Sistemas Hierárquicos: MRP Plano de Produção (MPS – Master Production Scheduling) Indicações de quais e quando os produtos a produzir Composição do Produto (BOM – Bill of Materials) Lista dos materiais, componentes necessários para a produção dos produtos finais e indicação de tempos de montagem Existências Nível de stock actual, encomendas e entregas planeadas, tempos de entrega/produção, stock de segurança, lote de encomenda para todos os artigos MATERIAL REQUIREMENT PLANNING Encomendas de clientes Previsão de procura 20 05 /2 00 6 66 • Composição do Produto - BOM – Lista de todos os materiais, componentes e módulos necessários para a produção do produto final – Indicação de tempos de montagem respectivos Gestão de Stocks Sistemas Hierárquicos: MRP A T = 4 B T = 3, Q = 1 C T = 2, Q = 2 D T = 1, Q = 1 E T = 1, Q = 2 Nível 0 Nível 1 Nível 2 Q – quantidade necessária por cada unidade do artigo de nível superior T – tempo de entrega/produção do artigo 34 20 05 /2 00 6 67 • Planeamento de para o instante 8 de 100 unidades de A (admitindo a inexistência de stocks e colocação de ordens iguais Às necessidades) Gestão de Stocks Sistemas Hierárquicos: MRP Art. Q T 1 2 3 4 5 6 7 8 Procura 100 Colocação encomenda 100 Procura 100 Colocação encomenda 100 Procura 200 Colocação encomenda 200 Procura 200 Colocação encomenda 200 Procura 400 Colocação encomenda 400 1D 4A 3B Período 1E 1 2 1 2 2C 20 05 /2 00 6 68 • Dimensão do lote de encomenda em MRP: – Unitária: igual à necessidades líquida – Programação dinâmica – Heurísticas • Por exemplo, incluir na encomenda as necessidades futuras tal que : Gestão de Stocks Sistemas Hierárquicos: MRP ( )0 i2 i iirC A2 T -³= T i – tempo entre encomendas óptimas para a procura r i i – instante de tempo em análise i0 – instante de tempo em que será recebida a encomenda 35 20 05 /2 00 6 69 • Comparação Gestão de Stocks Sistemas Hierárquicos: MRP – Orientada para os artigos – Procura independente – Procura contínua – História da procura – Previsão da procura de todos os artigos – Stock de segurança para todos os artigos – Orientada para os produtos – Procura dependente – Procura discreta – Produção futura – Previsão da procura dos produtos finais – Stock de segurança para produtos finais Lote Óptimo Sistema MRP 20 05 /2 00 6 70 • A metodologia DRP (Distribution Requirements Planning), com origem nos anos setenta, baseia-se nas previsões da procura no ponto de consumo para agregar, antecipar e planear as necessidades de reposição dos inventários nos restantes níveis da cadeia de distribuição. Desta forma, é possível determinaras necessidades nas fontes abastecedoras com visibilidade da procura final. • Por seu lado, a evolução da metodologia, o DRP II (Distribution Resource Planning) tem como base as previsões da procura final para agregar e determinar as necessidades ou os consumos de recursos nos restantes níveis da cadeia de abastecimento. A lógica subjacente a esta evolução é a necessidade de planear não só os produtos, mas tamb ém os recursos envolvidos na distribuição, de forma a utilizar melhor. Gestão de Stocks Sistemas Hierárquicos: DRP 36 20 05 /2 00 6 71 • JIT – é uma estratégia que visa a eliminação do desperdício nas compras, na produção e na distribuição e assenta numa filosofia pull, em que as operações só ocorrem quando necessárias e de acordo com informação da procura: • O JIT tem como característica central o encontro exacto entre o abastecimento de materiais e a procura destes, o que leva à redução, ou mesmo eliminação, dos inventários intermédios • Requerer sistemas de controlo e coordenação eficazes (por exemplo, o Kanban), tempos de resposta reduzidos (configuração dos equipamentos ou de entrega) e custos de encomenda reduzidos • Por um lado, a logística envolvida deve apresentar uma eficácia elevada, não há inventários de segurança, e • Por outro lado, a eficiência também deve ser elevada, pois a frequência das encomendas é elevada Gestão de Stocks Sistemas Hierárquicos: JIT
Compartilhar