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Hipercolesterolemia- escrito

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Hipercolesterolemia familiar – Grupo 5 
A hipercolesterolemia familiar é uma doença genética associada a deficiência do metabolismo lipídico, nomeadamente o transporte e metabolismo do colesterol. É uma doença com transmissão autossômica codominante. 
Colesterol:
O colesterol é uma molécula de cadeia longa que está no grupo dos lipídeos: esteroides, é fabricado pelo nosso próprio organismo, principalmente pelo fígado, pelas células hepatócitos, que ficam dentro da organela retículo endoplasmático liso, devido isso uma das funções deste retícula é a síntese de lipídeos.
O colesterol possui diversas funções como: é o precursor na formação de vitaminas lipossolúveis ( A,D,E,K), é importante para a formação dos hormônios sexuais (testosterona e progesterona), está presente também na produção da bile (líquido produzido no fígado), atua na sinalização celular e a sua principal função que é na formação da membrana plasmática. 
Depois que o fígado produz o colesterol ele precisa ser espalhado pra todo corpo para que as células possuam absorver o colesterol e pra que ele possa ser usado na formação membrana plasmática, o problema é que a o colesterol é uma molécula apolar (insolúvel) , e ele tem que ser transportado pelo plasma sanguíneo, que é aquoso, então o colesterol é transformado em lipoproteína molécula de gordura (colesterol )e proteína (apoproteinas, que sao solúveis na água que ajudam no transporte do colesterol) para que ele possa ser transportado no nosso organismo. Esta lipoproteína que vai ser classificada em HDL e LDL o LDL possui baixa densidade e maior quantidade de lipídeos, é o mais abundante no nosso organismo e o HDL possui densidade maior e menos lipídeos .O LDL tem função de ir para as células pra que elas possam formar a membrana plasmática.O HDL transporta também realiza esse transporte, mas sua principal função de “limpeza” de LDL que está em excesso no nosso organismo. O LDL é bom para nós, mas é considerado o colesterol “ruim” porque além do colesterol que adquirimos do fígado, consumimos colesterol de alimentos saturados (de origem animal) que gera excesso. Esse LDL em excesso então deposita na parede dos vasos sanguíneos, nas artérias do coração, as células não conseguem absorver esse LDL e então ocorre um processo inflamatório, uma produção de um tecido fibroso, e ossificação que gera a esclerose, que futuramente pode entupir as artérias provocando infarto do miocárdio.
Boa parte do colesterol é eliminado pelo intestino, só que antes disso ele passa pela vesícula biliar, abaixo do fígado, mas quando o indivíduo possui colesterol alto, esse colesterol se cristaliza dentro da vesícula biliar, formando cálculo na vesícula, mais conhecido de pedras na vesícula.
Na hipercolesterolemia familiar ocorrem defeitos genéticos afetando o receptor da LDL que resultam em diminuição da endocitose da lipoproteína. 
O colesterol é eliminado do sangue através de proteínas específicas, os receptores das lipoproteínas de baixa densidade (LDLR), localizados principalmente no fígado. A entrada e a saída do colesterol corpóreo são reguladas por sistema de feedback ( controle) em que o aumento do conteúdo e absorção do colesterol da dieta determina a diminuição da síntese pelo fígado.
A homeostase do colesterol no organismo depende do equilíbrio entre a síntese hepática e absorção intestinal além da excreção deste composto feito especialmente pelas vias biliares.Quando há desequilíbrio dessa equação, como acontece na hipercolesterolemia familiar, o colesterol acumulado forma depósitos como os xantomas e placas de ateroma. 
Ao contrário das gorduras alimentares, que são absorvidas pelo intestino quase completamente, a absorção do colesterol é parcial, e quanto maior a quantidade deste composto menor a absorção dele. 
Biossintese do colesterol:
A lipoproteína é formada por estruturas hidrofóbicas ( TAG- triacilglicerois, éster-colesterol) que ficam na camada externa da lipoproteína, e é formada pelas estruturas hidrofílicas (fosfolipídeos), na camada interna.Assim as lipoproteínas formam uma verdadeira cápsula que “protege” seu conteúdo do plasma sanguíneo, permitindo seu transporte de colesterol no sangue.
O colesterol sintetizado no fígado tanto é convertido em ácidos biliares como esterificados por ACAT ( acil CoA:colesterol aciltransferase) de modo a formar ésteres de colesterol.
Estes compostos altamente hidrofóbicos são transportados através do corpo em complexos lipoproteicos. São primeiro associados a VLDL e introduzidos no fluxo sanguíneo. À medida que as VLDL ( lipoproteina de baixíssima densidade) circulam, vão sendo gradualmente transformadas em IDL e depois em LDL à medida em que os seus componentes triacilgliceróis e muitas apoproteínas são removidos. Os tecidos periféricos obtêm normalmente a maioria do colesterol exógeno de LDL por mediadores-receptores endocitócicos. Dentro da célula, os ésteres de colesterol são hidrolisados por uma lipase do lisossoma da maneira a libertarem o colesterol. Este pode ser incorporado nas membranas celulares ou re-esterificados pelo ACAT para armazenamento de ésteres. O colesterol proveniente da dieta alimentar é transportado do intestino por quilomicrons. Então, o fígado e tecidos periféricos podem ou sintetizar colesterol ou obtê-lo das lipoproteínas circulantes. O colesterol circula continuamente entre o fígado e os tecidos circundantes; enquanto que a LDL transporta o colesterol do fígado, o colesterol é transportado novamente para este órgão através das HDL. O colesterol em excesso é disposto pelo fígado como ácidos biliares. 
Ilustração:
 A biossíntese e o transporte do colesterol são regulados através do controlo de:
1. Atividade de HMG-CoA redutase;
2. Velocidade de síntese do receptor LDL;
3. Velocidade de esterificação do colesterol pela ACAT ( acil CoA:colesterol aciltransferase).
O que são mutações? mudança na seqüência de pares de um gene. 
O defeito genético em hipercolesterolemia familiar não se deve apenas a uma única mutação em todos os indivíduos afetados. Pode ser causado por diferentes mutações encontradas em diferentes porções do gene. Esse estudo sobre mutações vem fornecendo conhecimento com relação ao entendimento detalhado da biossíntese do LDL e do colesterol e a utilização celular. Quatro classes principais de mutações foram encontradas. A mutação mais comum é o bloqueio no nível do gene resultando na falha da síntese do receptor de LDL. Na segunda classe de mutações, o receptor é sintetizado, mas a molécula protéica não é transportada do retículo endoplasmático à região do Complexo de Golgi na célula. O efeito disso é que o receptor nunca alcança a superfície celular. Na terceira classe de mutações, o receptor está normalmente localizado na superfície celular mas a ligação ao LDL falha devido a um defeito molecular na estrutura do receptor. A quarta classe de mutações vista em hipercolesterolemia familiar é caracterizada pela produção de um receptor de LDL normal que não se liga na região anatômica crítica do buraco coberto na superfície da célula, bloqueando então sua função.
Os receptores de LDL,retiram o LDL do sangue para distribuir em outras funções.
 A hipercolesterolemia familiar pode ser causada por mutações em pelo menos três genes diferentes: LDLR, APOB, e PCSK9. 
*Gene LDLR codifica o receptor de LDL (LDL-R) Mutações no gene LDLR (receptor das lipoproteínas de baixa densidade) reduzem o número ou comprometem a função dos LDL-R na superfície dos hepatócitos, resultando em elevações significativas dos níveis de LDL-c e ocasionando a deposição de colesterol nos tecidos. 
 *Gene APOB, que codifica a apolipoproteína B-100 (Apo B-100)  
-O que é apolipoproteina? é uma proteína que liga lipídeos,formando uma lipoproteína.
*PCSK-9 codifica a proteína NARC-1
Sinais clínicos da HF:
Xantomas
Xantoma, ou xantelasma, é a formação "bolhas ou bolsas" com conteúdo rico em colesterol que geralmente surge em indivíduos com o colesterol alto.
O xantelasmaé considerado um tumor benigno e pode aparecer na pele do rosto, braços ou pernas, mas também pode se formar nas articulações ou na boca por exemplo
Tratamento para Xantoma:
O tratamento para o xantoma, visa a retirada do tumor e  pode ser feito através das seguintes opções:
Cirurgia para retirada e fechamento com pontos:  é a opção mais segura, eficaz, pode se feita no ambulatório, tem baixo custo e produz excelentes resultados;
Cauterização química: mais indicada para lesões pequenas e superficiais. É feita através da aplicação de substâncias cáusticas como ácido tricloroacético ou combinações de ácidos;
Tratamento com laser: através do dióxido carbônico ultra pulsado ou de laser pulsado;
Criocirurgia: utilizando nitrogênio líquido ou neve carbônica;
Prevenção dos níveis de colesterol e gorduras: uso de remédios  como como probucol e pravastatina, dieta equilibrada rica em fibras e pobre em gorduras, prática regular de atividade física;
Tratamento de outras doenças que podem causar xantomas: como diabetes, câncer do fígado, hipotireoidismo ou doenças renais.
É fundamental referir que o tratamento para xantoma deve ser sempre indicado por um dermatologista de acordo com cada caso, para que sejam alcançados resultados terapêuticos e estéticos satisfatórios, com chances mínimas de reaparecerem.
Placas de ateroma: a formação inicia-se com a agressão ao endotélio vascular (revestimento interno dos vasos) devido fatores de risco como a elevação de lipoproteínas (gorduras) aterogênicas (como o LDL- colesterol ou "colesterol ruim").
* Aterosclerose é uma doença crônica-degenerativa, caracterizada pela obstrução de vasos sanguíneos, causada pela formação de ateroma. Os ateromas são placas, compostas especialmente por lipídeos (principalmente o colesterol) que se acumulam na parede dos vasos, causando a diminuição do diâmetro do mesmo. Esses lípides podem ser produzidos pelo próprio organismo, ou serem adquiridos através da alimentação. Em casos extremos pode acontecer a obstrução total de vasos vitais, como os do coração e do cérebro.
A parte amarela corresponde a uma massa de lipídeos que formam a placa de ateroma, entupindo as artérias coronárias.
O LDL está entrando no espaço subendotelial
Uma camada de fibras que esta separando o LDL da placa de lipídeos,é uma tentativa frustrante de impedir a cicatrização da placa aterosclerótica.
Infarto do miocárdio:  lesão isquêmica do músculo cardíaco (miocárdio), que deve-se à falta de oxigênio e nutrientes. Os vasos sangüíneos que irrigam miocárdio (artérias coronárias) podem apresentar depósito de gordura e cálcio, levando a uma obstrução e comprometendo a irrigação do coração. As placas de gordura localizadas no interior das artérias podem sofrer uma fissura causada por motivos desconhecidos, formando um coágulo que obstrui a artéria e deixa parte do coração sem suprimento de sangue. É assim que ocorre o infarto do miocárdio. Esta situação vai levar à morte celular (necrose), a qual desencadeia uma reação inflamatória local.
O infarto também pode ocorrer em vasos coronarianos normais quando as artérias coronárias apresentam um espasmo, ou seja, uma forte contração que determina um déficit parcial ou total no suprimento de sangue ao músculo cardíaco irrigado por este vaso contraído.
Quais são os sintomas?
O sintoma clássico é uma dor em aperto no lado esquerdo ou no centro do peito podendo irradiar para o pescoço ou para o braço esquerdo, porém em cerca de 15% dos casos, o sintoma pode ser atípico com dor no lado direito do peito, suor, enjoo, vômitos, dor no estômago, falta de ar, tonteira ou palpitações.
Esta dor tem duração maior que 10 minutos, pode ter diferentes intensidades ou ainda sumir e voltar espontaneamente.
Infelizmente, nem todos os pacientes têm este sintoma. Os diabéticos, por exemplo, podem ter um infarto sem apresentar dor.
 Quais são as causas?
O infarto está mais freqüentemente associado a uma causa mecânica, ou seja, à interrupção do fluxo sangüíneo para uma determinada área, devido a obstrução completa ou parcial da artéria coronária responsável por sua irrigação. O tamanho da área necrosada depende de vários fatores, tais como o calibre da artéria lesada, tempo de evolução da obstrução e desenvolvimento da circulação colateral. Esta, quando bastante extensa, é capaz de impedir a instalação de infarto, mesmo em casos de obstrução total da coronária.Pode também ocorrer por aumento do trabalho cardíaco relacionado ao aumento da pressão arterial.
 Quais são os fatores de risco associados ao infarto do miocárdio?
Colesterol alto
Sedentarismo
Tabagismo
Hipertensão arterial
Menopausa
Estresse
Excesso de peso
Diabetes mellitus
História familiar ou predisposição genética
Idade
Alterações hemodinâmicas: hipertensão arterial, hipotensão, choque, mal-estar, etc.
 
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico é baseado na tríade: quadro clínico, alterações no ECG (eletrocardiograma) e na dosagem de enzimas cardíacas que se alteram no infarto do miocárdio.
Escolha sempre um médico da sua confiança para tratar os seus sintomas e para lhe auxiliar na prevenção de doenças cardiovasculares.
 
Diagnóstico da hipercolesterolemia familiar:
O ponto de partida para o diagnóstico da hipercolesterolemia familiar (HF) é a concentração de LDL-c maior ou igual a 190 mg/dl em adultos.
• Os critérios clínico e laboratoriais para o diagnóstico da HF baseiam-se nos seguintes dados:
- Sinais clínicos de depósitos extravasculares de colesterol.
- Taxas elevadas de LDL-c ou colesterol total no plasma.
- História familiar de hipercolesterolemia e/ou doença aterosclerótica (doença que acomete as artérias do coração, ocorrendo a deposição de placas de gordura, cálcio e outros elementos na parede das artérias, atrapalhando assim o fluxo sanguíneo).
- Identificação de mutações e polimorfismos genéticos (polimorfismo é uma variação na sequência de DNA, a maioria não tem efeito sobre o fenótipo do indivíduo porque estão em regiões não codificantes e alguns polimorfismos são responsáveis por doenças genéticas, como pode ocorrer no caso da HF)
(legenda: FH = hipercolesterolemia familiar; EAM = enfarte agudo do miocárdio; CT = colesterol total)
• Na figura observamos um caso de uma família com HF onde pode-se ver que o gene anormal (com uma mutação) é herdado pelos indivíduos com colesterol elevado.
- A identificação clínica é importante mas sempre que possível o diagnóstico clínico deve ser confirmado pelo teste genético, pois este possibilita a identificação da causa exata do aumento do colesterol.
Hipercolesterolemia em crianças:
• Devemos triar o perfil lipídico em crianças entre 2 e 10 anos quando:
- Tenham pais ou avós com história de doença arterial isquêmica (quando há falta de suprimento sanguíneo para o coração e as células do coração se tornam isquêmicas, ou seja sem oxigênio suficiente).
- Tenham pais com colesterol total superior a 240 mg/dl.
- Apresentem outros fatores de risco, como hipertenção arterial sistêmica (a pressão alta está relacionada com a quantidade de sangue que o coração bombeia e a resistência das artérias ao fluxo sanguíneo), obesidade, tabagismo, diabete mielito, dieta rica em gorduras saturadas e/ou ácidos graxos trans (aumentam o nível do colesterol reduzindo a atividade do receptor).
- Pais que utilizem drogas ou sejam portadores de doença que cursam com dislipidemia (síndrome da imunodeficiência humana, hipotireoidismo, doença de cushing, etc.).
- Possuam manifestações clínicas de dislipidemias (xantomas, xantelasma, arco corneal, dores abdominais recorrentes, pancreatites).
Dislipidemia: distúrbio caracterizado pela presença excessiva ou anormal de colesterol ou triglicérides no sangue.
Tratamento: 
Recomenda-se que, após mudança de estilo de vida, a terapia hipolipemiante. Esta terapia controla os níveis de colesterol , seja iniciada após os dois anos de idade, salvo casos graves e com avaliação individualizada. O uso de estatinas :enzima limitadora de formaçãode colesterol no fígado diminui significativamente colesterol total, LDL-c e apolipoproteína B:responsável pelo transporte do colesterol para os tecido , sem aparentemente ocorrência significativa de efeitos adversos, relacionados a desenvolvimento sexual, toxicidade muscular ou hepática. O uso de estatinas pode ser utilizado a partir dos 8 anos de idade, porém necessita-se de monitoramento do tratamento. 
Hipercolesterolemia em gravidez :
Um novo estudo, publicado na revista Lancet sugere que as crianças cujas mães que tinham o colesterol elevado durante a gravidez tem uma tendência a apresentar uma quantidade de gorduras aumentada em suas artérias.Pacientes normais, com elevação do colesterol, podem ser tratadas com drogas que o reduzam; tais medicamentos, entretanto, não podem ser usados durante a gravidez. Os autores concluem que as intervenções para se reduzir os níveis de colesterol durante a gravidez podem diminuir a aterogênese formação de placas de aterosclerose nas crianças. 
Recomendações nutricionais no tratamento da hipercolesterolemia familiar: 
Medidas dietoterápicas e relacionadas a mudanças de estilo de vida devem ser sempre recomendadas para a prevenção da doença cardiovascular. Entretanto, geralmente em razão das elevadas concentrações de LDL-c que caracterizam a Hipercolesterolemia Familiar (HF), essas tem menor impacto sobre os lipídeos e possivelmente sobre a evolução da aterosclerose do que na população em geral. No entanto, recomendações dietéticas podem produzir benefícios sobre a colesterolemia, os triglicérides, a parede vascular, o ajuste do peso e o controle de outras doenças. 
Doenças lisossômicas :
São doenças de armazenamento, raras e na maioria autossômicas recessivas. Os lisossomas são vesículas intracitoplasmáticas ricas em enzimas (hidrólases), em PH ácido.
Ocorrem porque certas células acumulam esfingolípideos no citoplasma quase sempre devido á falta de uma enzima de via de degradação .Para cada enzima que falta existe uma doença específica,com o acúmulo de substâncias diferentes em órgãos diferentes.Podem ser classificadas como:glicoesfingolipidoses,glicoproteínas e mucopolissacaridose .São elas síndrome de pompe ,doença de Gaucher,doença de Fabry.
Principais deficiências a nível das vias catabólicas: ausência da enzima ou produção insuficiente; ausência do activador enzimatíco (co-fator); ausência de proteína ou sinal de transporte do material digerido para fora do lisossomo.
Doença de tay Sachs:
A doença de Tay-sachs é uma enfermidade causada pela disfunção dos lisossomos, organelas responsáveis pela digestão celular. 
A gangliosidades GM2 é um grupo de doenças caracterizadas pelo acúmulo de gângliosídio GM2 e algumas substância á base de açúcar e gordura nas células do cérebro.Normalmente a quebra do GM2 depende de duas enzimas a hexosaminidase A ,hexosaminidase B ,ea proteína ativadora do GM2.A deficiência na atividade de enzima hexosaminidase A leva a uma doença chamada Doença tay – Sachs conhecido com gangliosidose GM2 de início tardio. Tay – Sachs trata-se de uma doença oriunda de uma herança autossômica recessiva.O diagnóstico é dado por meio de um teste laboratorial em que são determinados os níveis de hexosaminadaseA no sangue. Não existe cura para a doença e sim tratamentos os portadores fazem o uso de medicamentos anticonvulsionantes,transplante de medula óssea pode ser indicado . 
Os sintomas da doença começam a se manifestar ainda no primeiro ano de vida do indivíduo. Por ser uma doença neurodegenerativa, a criança tem seu sistema nervoso bastante comprometido, principalmente no que concerne à capacidade psicomotora.

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