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Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego Parceiros para Excelência - PAEX ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL Profa. Isabel Lara Crego 2010 “Nenhum vento sopra a favor de quem não sabe para onde ir.” Sêneca Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego GESTÃO ESTRATÉGICA Negócio Vantagem competitiva Stakeholders Estratégia Lucro Harbir Singh - Wharton School Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego “Todas as empresas precisam passar por esse processo de desenvolvimento de estratégia. Qualquer empresa sem estratégia corre o risco de se transformar numa folha seca que se move ao capricho dos ventos da concorrência. A longo prazo, a única forma de prosperar é compreender de que forma ela pode ser diferente das outras empresas.” Michael Porter Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego • É a busca permanente de vantagens competitivas sustentáveis... • ... obtidas por um processo constante de monitoramento e análise do ambiente externo e interno, que leva ... • ... ao exercício de opções excludentes, a um comprometimento de recursos e a um posicionamento diferenciado no mercado... • ... à constante definição e redefinição do propósito da organização em termos da missão, visão, objetivos a longo prazo, os programas de ação e os recursos disponíveis ou mobilizáveis... • ... ao desenvolvimento de competências distintivas... • ... nos negócios em que a empresa está ou deveria estar atuando... • ... visando à criação de valor para os grupos de interesse da empresa (stakeholders). O QUE É ESTRATÉGIA? Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego O melhor lugar para se trabalhar A melhor oferta O maior retorno sobre o investimento A criação de valor Proprietários Empregados C lie n te s Sociedade A empresa socialmente responsável A empresa ecologicamente correta Parceiros, etc. Órgãos reguladores A CRIAÇÃO DE VALOR PARA OS STAKEHOLDERS Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego A CRIAÇÃO DE VALOR • Maximizar a criação de valor. • Sustentar a criação de valor no longo prazo. • Otimizar a distribuição do valor criado entre: ▫ os acionistas; ▫ os clientes; ▫ o pessoal; ▫ os outros stakeholders. Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego O CONCEITO DE VALOR PARA O CLIENTE E PARA A EMPRESA C = Custo unitário total C V - P = Satisfação do cliente P - C = Margem de lucro do negócio (valor para o acionista) V - P V = Valor percebido pelo cliente (trade-off entre vantagens e sacrifícios) P - C P = Preço (dado pelo mercado) Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego O CONCEITO DE ESTRATÉGIA • ESTRATÉGIA é a arte de criar e capturar valor no mercado... • ESTRATÉGIA é conquistar uma posição que cria um diferencial sustentável. “... desempenhar atividades diferentes dos concorrentes ou as mesmas atividades de modo diferente...” Fonte: PORTER, 1996. Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego PASSOS PARA DEFINIR A PROPOSIÇÃO DE VALOR • Identifique o grupo de clientes que você deseja alcançar. • Descubra quais são as suas expectativas e necessidades. • Analise as ofertas concorrentes e/ou substitutas. • Defina o valor que você está disposto a entregar e a que preço. • Defina as formas de captura do valor. • Assegure-se de que a sua oferta cria valor para os stakeholders. Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego • Restaurantes • Estética arquitetônica • Lounges • Tamanho do quarto • Recepcionista • Móveis no quarto • Qualidade da cama • Higiene • Silêncio do quarto • Preço Nível relativo Baixo Alto 1 estrela Formule 1 2 estrelas TRAÇANDO A CURVA DE VALOR HOTEL FORMULE 1 Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego A ORIGEM DO VALOR CRIADO A CRIAÇÃO DE VALOR PROVÉM: • da estrutura do setor econômico (industry); • das características próprias da empresa. Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego ESTRATÉGIA COMO PLANO PRETEXTO PADRÃO POSIÇÃO PERSPECTIVA Henry Mintzberg Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO EFICIÊNCIA OPERACIONAL X PARCERIAS QUALIDADE REENGENHARIA OBJETIVOS ESTRATÉGICOS TERCEIRIZAÇÃO VANTAGENS COMPETITIVAS Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego TRAJETÓRIA DE SUCESSO SEM PARALELO NENHUMA DEFASAGEM ENTRE AS EXPECTATIVAS E O DESEMPENHO SATISFAÇÃO COM O DESEMPENHO ATUAL ACÚMULO DE RECURSOS ABUNDANTES VISÃO DE QUE OS RECURSOS VENCERÃO A CRIATIVIDADE É SUBSTITUÍDA PELOS RECURSOS SISTEMA DE NEGÓCIOS OTIMIZADO RECEITAS PROFUNDAMENTE DELINEADAS VULNERABILIDADE ÀS NOVAS REGRAS SUCESSO CONFIRMA A ESTRATÉGIA IMPULSO É CONFUNDIDO COM LIDERANÇA INCAPACIDADE DE “REINVENTAR” A LIDERANÇA INCAPACIDADE DE LIVRAR-SE DO PASSADO! INCAPACIDADE DE INVENTAR O FUTURO! Fonte: HAMEL; PRAHALAD. Competindo pelo futuro. POR QUE AS GRANDES EMPRESAS FRACASSAM? Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego REENGENHARIA DE PROCESSOS E MELHORIA CONTÍNUA A BUSCA DA COMPETITIVIDADE REESTRUTURAÇÃO DO PORTFÓLIO E DOWNSIZING REINVENÇÃO DOS SETORES E REGENERAÇÃO DE ESTRATÉGIAS MENOR MELHOR DIFERENTE A BUSCA DA COMPETITIVIDADE Fonte: HAMEL; PRAHALAD. Competindo pelo futuro. Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego • Corporativa – Em que setores/negócios deveremos estar? • Negócio ou competitiva – Como devemos competir dentro de um setor determinado? • Funcional – Como cada função/atividade deve contribuir para o conjunto? NÍVEIS DE ESTRATÉGIA Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego Estratégia de Negócios Estratégia Corporativa Em que negócios deveríamos estar? • Especialização/foco ou diversificação • Carteira de negócios • Identidade corporativa e sinergias • Governança • Alocação dos investimentos • Competências centrais Responsabilidade dos dirigentes e gerentes de nível corporativo UN 1 (Unidade de Negócios) UN 2 (Unidade de Negócios) UN 3 (Unidade de Negócios) Responsabilidade dos gerentes gerais em nível de negócio Estratégia Competitiva • Liderança de custos • Diferenciação • Posicionamento Estratégia Funcional Finanças Rec. Hum. ProduçãoMarketing Responsabilidade dos gerentes funcionais Estratégia Funcional • Integração entre as áreas • Contribuição para a estratégia global Operações NÍVEIS DE ESTRATÉGIA NUMA EMPRESA DIVERSIFICADA Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego GESTÃO ESTRATÉGICA Processo interativo por meio do qual as estratégias são criadas, analisadas e implementadas, via proposições de valor. Fonte: MACEDO-SOARES, 2002. Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego Propósitos Empresariais 1 Opções Estratégicas 4 Análise do Ambiente Externo 2 Análise do Ambiente Interno 3 IMPLEMENTAÇÃO E CONTROLE ESTRATÉGICO 5 GESTÃO ESTRATÉGICA – O MODELO Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego Após assistir ao trechodo filme Com o Dinheiro dos Outros, discutir em grupo: 1. Que opções estratégicas estão sendo apresentadas aos acionistas da New England Wires and Cables? 2. Quais fatores contribuíram para que a organização chegasse a essa situação? 3. Em qual proposta seu grupo votaria? Por quê? 4. Reflexões para levar para o seu dia a dia... ATIVIDADE 1 – ANÁLISE DE FILME Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego Propósitos Empresariais 1 Estratégia Competitiva 4 Ambiente Externo 2 Ambiente Interno 3 Implementação e Controle 5 • Missão • Visão • Valores • Negócios • Vantagens Competitivas • FCS • Cadeia de Valor • Competências Essenciais • Excelência Operacional • Liderança de Produtos • Diferenciação • Intimidade com o Cliente • Objetivos/Metas/Projetos • Balanced Scorecard • Mudança Organizacional • Macroambiente • Ambiente Setorial FORMULAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO ESTRATÉGICA Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego • MISSÃO • VISÃO • VALORES • NEGÓCIO PROPÓSITOS EMPRESARIAIS Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego • Evidencia a finalidade ou a razão de ser da organização em um ambiente, situando o ramo de atuação sem miopia, de forma objetiva e atemporal. • Representa os desejos ou necessidades que satisfaz quando o cliente compra seus produtos ou utiliza seus serviços. MISSÃO Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego • Natura: Promover o bem estar bem. • Cimento: Prover os fundamentos para o futuro da sociedade. • Cimento: Simplificar a vida das pessoas. • Colégio: Formar bons cristãos e virtuosos cidadãos. • Hospital: Promover a saúde e o conhecimento, com excelência e responsabilidade social. MISSÃO DA EMPRESA – EXEMPLOS Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego A Visão de Futuro visa à busca do crescimento e à perpetuação da empresa, através de um processo de motivação e envolvimento de todos os colaboradores. VISÃO DE FUTURO Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego • Deve ser tão clara e convincente que requeira pouca ou nenhuma explicação. • Deve estar fora da zona de conforto. Deve exigir esforço heroico. • Deve ser tão excitante e audaciosa que continuará a estimular o progresso, mesmo que líderes desapareçam antes que ela seja alcançada. • Deve ser coerente com a ideologia principal da empresa e com sua missão. James Collins e Jerry Porras LINHAS MESTRAS DA VISÃO Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego • Coca-Cola – Liderar mercado mundial de “colas”. Ter uma Coca-Cola onde houver uma pessoa no mundo. • Honda – Ser o “número 1” em termos de satisfação dos clientes no mundo. • Shell – Manter posição competitiva, em nível mundial, em relação aos seus concorrentes. • Toshiba – Ter a preferência dos clientes, em nível mundial, com relação a seus concorrentes. VISÃO DE FUTURO – EXEMPLOS Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego • Henry Ford – “Vamos democratizar o automóvel”. • Philips Morris – “Vencer a RJ Reynolds Tobacco Company e passar a ser a primeira empresa do ramo”. • Sony – “Mudar a imagem mundial de baixa qualidade dos produtos japoneses”. • SAS – “Queremos ser a melhor empresa aérea do mundo para viajantes a negócios”. VISÃO DE FUTURO Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego • Conjunto de crenças e/ou princípios compartilhados pelos indivíduos sobre o que é central, distinto e duradouro na organização. • Conjunto de características que distinguem uma organização de outra. Baseia-se na cultura organizacional, na sua história, no perfil e na personalidade dos dirigentes, no imaginário coletivo, no tipo de poder e de negócio. Sua coerência depende da sintonia entre as imagens interna e externa da organização. VALORES Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego • Elevação da cultura japonesa e do status nacional. • Ser pioneira – não seguir outros. • Fazer o impossível. • Estímulo à habilidade individual e à criatividade. SONY – EXEMPLO DE VALORES Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego • Inovação. • Respeito à iniciativa individual. • Comunicação intensa. • Informalidade. • Tolerância com os erros. • Relação estreita com os clientes. 3M – EXEMPLO DE VALORES Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego • Honestidade • Humildade • Humanidade • Harmonia • Humor CVRD – CÓDIGO DE ÉTICA Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego ARMAZEM MARTINS IDEOLOGIA CENTRAL • Inovação • Ética • Lealdade • Humildade • Justiça • Fazer com amor • Transparência Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego NATURA – PROPÓSITOS EMPRESARIAIS • Missão: Promover o bem estar bem. • Negócio: Cosméticos, higiene e perfumaria. • Visão: Ser uma marca de expressão mundial identificada com a comunidade das pessoas que se comprometem com a construção de um mundo melhor... • Valores: ▫ Busca permanente pelo aperfeiçoamento ▫ Compromisso com a verdade ▫ Busca legítima pela beleza, liberta de preconceitos e manipulação ▫ Contribuição para a evolução da sociedade e seu desenvolvimento sustentável Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego • Orientação específica quanto à atividade desenvolvida; aquilo que é explorado para atender as necessidades do cliente. • Consiste na relação produto/mercado. • Meio através do qual se pode buscar atingir a missão. NEGÓCIO Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego Transporte ferroviário Transporte de cargas Logística Energia elétrica Energia Desenvolvimento econômico e social NEGÓCIO – EXEMPLOS Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego • Especialização x Diversificação Outros exemplos: • Alianças estratégicas • Fusões e aquisições • Internacionalização • Responsabilidade Social ESTRATÉGIA CORPORATIVA Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego ALTA BAIXA TAXA DE CRESCIMENTO (USO DE CAIXA) ALTA BAIXA Parcela relativa de mercado (Geração de caixa) 10 1,0 0,1 ESTRELA PONTO DE INTERROGAÇÃO CÃOVACA LEITEIRA FLUXO DE CAIXA + OU - MODESTO FLUXO DE CAIXA NEGATIVO FLUXO DE CAIXA + OU - MODESTO GRANDE FLUXO DE CAIXA POSITIVO MATRIZ ESTRATÉGICA DO BCG Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego • Macroambiente • Ambiente setorial • Ambiente local • Ambiente empresarial Econômico Político Social Tecnológico Clientes Concorrentes Fornecedores AMBIENTE EXTERNO Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego Macroambiente Ambiente Organizacional TECNOLÓGICO DEMOGRÁFICO CULTURAL ECONÔMICO MEIO AMBIENTE POLÍTICO SOCIAL Clientes Concorrentes Governo Entidades de classe Fornecedores Imprensa ORGANIZAÇÃO Fonte: TAVARES, 1991. (Adaptação) AMBIENTE EXTERNO Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego Modo particular para cada organização de perceber as variáveis de cada segmento ambiental, julgar sua relevância para a organização, interpretaro comportamento das variáveis consideradas relevantes, analisar as implicações para a organização e tomar decisões motivadas por tais implicações. Djalma Rebouças ANÁLISE AMBIENTAL Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego 1. 2. 3. 4. 5. Tendências Ameaças Oportunidades ATIVIDADE: ANÁLISE MACROAMBIENTAL Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego MACROVARIÁVEL EVOLUÇÃO PROVÁVEL IMPACTO POSSÍVEL OPORTUNIDADE E/OU AMEAÇA Combustível – Energia A guerra deverá elevar o preço do barril temporariamente acima de 40 dólares no decorrer de 2003, abandonando o patamar de 20 a 30 dólares verificado em 2002. A alta dos preços durante a maior parte do ano pode fazer abortar a recuperação mundial da economia. Aumento significativo nos custos de transporte e manutenção da frota. Utilização de gás natural e energias alternativas, pois a demanda de energia vem crescendo rapidamente. Tecnologia da informação Os gastos com tecnologia de informação voltam a ganhar fôlego. Espera-se um crescimento anual de longo prazo de 5 a 10%. Além do preço baixo, os fabricantes terão de lidar com a comoditização. Com a queda dos preços do hardware, os softwares, serviços e consultoria sairão em busca do dinheiro. Uma das poucas áreas de crescimento para os investimentos de capital de risco será o setor de segurança de redes. Em 2003, haverá cerca de 75 mil ataques digitais a redes corporativas em todo o mundo. Economia É pouco provável que o Brasil mergulhe em uma crise semelhante à da Argentina. O novo governo se dedicará à disciplina fiscal, a um regime de câmbio flutuante, metas de inflação e pagamento da dívida. Perspectiva econômica é mais positiva para 2003. Com o abrandamento de taxas de juros, o consumo privado e os investimentos aumentarão. As exportações crescerão ajudadas por uma taxa de câmbio competitiva. ANÁLISE DAS MACROVARIÁVEIS Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego • Mercados globais críticos • Diferentes atributos culturais e institucionais • Blocos regionais Segmento global • Tecnologias de comunicação e informação • Internet • Grau de inovação nos produtos • Grau de inovação nos processos • Investimentos em P&D privados e governamentais Segmento tecnológico • Preocupação com o meio ambiente • Preferências religiosas • Atitudes culturais de consumo • Participação da mulher no trabalho • Diversidade no trabalho • Nível de educação dos trabalhadores • Ética de trabalho Segmento sociocultural • Legislação trabalhista • Quadro político-institucional • Grau de intervenção do governo • Legislação fiscal e tributária • Códigos comerciais • Desregulamentação • Política governamental com relação ao capital Segmento político/legal • Taxa de poupança • Taxas de investimento • Produto Interno Bruto • Distribuição de renda • Taxas de inflação • Taxas de juros • Déficits comerciais Segmento econômico • Distribuição etária • Distribuição étnica • Tamanho da população • Estrutura etária Segmento demográfico O AMBIENTE GERAL: SEGMENTOS E ELEMENTOS Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego TENDÊNCIA – Força que determina o movimento de um fenômeno, num sentido específico. AMEAÇAS – Forças temporárias provenientes do ambiente externo, que criam obstáculos à ação estratégica da empresa, mas que poderão ser evitadas ou minimizadas, desde que conhecidas e trabalhadas em tempo hábil. OPORTUNIDADES – Forças temporárias provenientes do ambiente externo, que podem favorecer a ação estratégica da empresa, desde que conhecidas e aproveitadas satisfatoriamente enquanto perdurarem. ANÁLISE AMBIENTAL – CONCEITOS Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego MODELO DAS “CINCO FORÇAS” Análise da indústria em que opera ou quer operar um negócio POTENCIAIS ENTRANTES RIVALIDADE ENTRE CONCORRENTES SUBSTITUTOS CLIENTESFORNECEDORES Poder de barganha Poder de barganha Ameaça de novos entrantes Ameaça de produtos/ serviços substitutos Fonte: PORTER, 1980. AVALIAÇÃO AMBIENTAL Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego A – CONCORRENTES NO SETOR O grau de rivalidade se intensifica quando: • concorrentes são numerosos; • o setor está “estagnado” (sem crescimento); • os custos fixos são altos em relação ao valor adicionado; • há ausência de diferenciação e/ou custos de troca para o comprador; • os “degraus” de aumento de capacidade são necessariamente altos; • há diversidade comportamental entre concorrentes; • há disposição (por alguns concorrentes) em correr riscos elevados; • existem altas barreiras de saída. MODELO DAS CINCO FORÇAS Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego B – CLIENTES O grupo de clientes é poderoso quando: • é concentrado ou compra grandes volumes em relação às vendas do fornecedor; • os produtos que compra do setor representam uma parcela significativa dos seus custos/compras; • os produtos que compra do setor não têm diferenciação; • enfrenta poucos custos de troca; • tem lucros baixos; • ostenta ameaça de integração para trás; • o produto não pesa na qualidade dos produtos ou serviços produzidos; • é muito bem informado. MODELO DAS CINCO FORÇAS Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego C – FORNECEDORES O grupo de fornecedores é poderoso quando: • poucas empresas dominam o setor ou a concentração é maior do que a existente no setor para o qual vendem; • não está obrigado a lutar contra produtos substitutos para vender ao setor; • o setor não é um cliente importante; • os produtos dos fornecedores são um insumo importante para o comprador; • os produtos dos fornecedores são diferenciados ou apresentam custos de troca; • os fornecedores ostentam uma ameaça de integração para frente. MODELO DAS CINCO FORÇAS Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego D – PRODUTOS SUBSTITUTOS Ameaças • Produtos que possam desempenhar as mesmas funções que as do seu setor. • Substitutos limitam os retornos potenciais de um setor. Substitutos mais importantes • Preços mais competitivos que os do setor. • São produzidos por empresas que tenham altos lucros. • Surgem a partir de inovações tecnológicas. • Mudanças em custos relativos e qualidade. MODELO DAS CINCO FORÇAS Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego E – ENTRANTES Ameaças • Novas empresas com desejo de conquistar fatias do mercado. • Perda de lucratividade. • Depende das barreiras de entrada. Barreiras de entrada • Economias de escala. • Diferenciação de produto. • Necessidade de capital. • Custos de troca. • Acesso aos canais de distribuição. • Ação governamental. • Outras desvantagens de custo. MODELO DAS CINCO FORÇAS Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego 1. Caracterize os principais participantes de cada Força Competitiva, para melhor visualização do setor a ser analisado. 2. Analise a situação de cada Força, sob a ótica dos concorrentes diretos. 3. Qual a força mais poderosa? Por quê? 4. Atualmente, o setor pode ser considerado atrativo, maduro ou em declínio? Justifique. 5. Quais mudanças podem ser vislumbradas no setor, a médio prazo? 6. Identifique algumas Ameaças e Oportunidades provenientes das mesmas Forças. 7. Seu negócio possui uma posição cômoda nesse setor? Explique. 8. Dê sugestõesde Ações Estratégicas para melhorar ainda mais a posição do negócio nesse setor. ATIVIDADE 2 – ANÁLISE DO SETOR Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego ATRATIVIDADE DO SETOR • Rentabilidade potencial • Crescimento esperado • Oportunidades/ameaças VANTAGEM COMPETITIVA DA EMPRESA • Participação no mercado • Competências diferenciais • Forças/Fraquezas DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego MARGEM DAS VENDAS LUCRO LÍQUIDO AJUSTADO DEPOIS DO IMPOSTO DE RENDA SOBRE VENDAS – EM % Fonte: EXAME - Melhores e maiores, 2009. 2004 2005 2006 2007 2008 1. Atacado 1,5 1,7 1,0 1,1 1,1 2. Auto-Indústria 5,0 3,2 4,2 4,5 3.3 3. Bens de Capital 3,2 4,8 5,0 5,4 3,0 4. Bens de Consumo 2,4 3,4 2,1 2,6 1,3 5. Eletroeletrônico 0,1 2,4 3,6 3,0 0,1 6. Energia 5,3 6,2 6,0 8,3 6,8 7. Farmacêutico 4,1 8,1 8,4 4,6 5,0 8. Indústria da Construção 6,1 5,8 4,0 6,6 5,7 9. Indústria Digital 2,6 2,8 3,6 2,5 2,2 10. Mineração 22,1 19,5 23,4 20,7 21,8 11. Papel e Celulose 6,2 4,0 7,5 5,2 2,8 12. Química e Petroquímica 6,7 3,9 2,7 4,0 1,7 13. Serviços 5,2 4,9 6,0 4,3 4,4 14. Siderurgia e Metalurgia 11,2 9,2 9,9 10,0 6,2 15. Telecomunicações 4,1 2,8 0,7 3,6 5,2 16. Têxtil 2,8 3,6 4,2 2,6 4,7 17. Transporte 4,3 2,4 2,8 4,5 5,0 18. Varejo 1,4 1,5 0,7 1,1 1,2 4,2 3,7 4,1 4,4 3,9 Setores Mediana dos Setores Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego RENTABILIDADE (RETORNO DO INVESTIMENTO OBTIDO NO ANO – EM %) Varejo Americanas 37,2 Renner 17,8 Drogasil 7,9 Média (21) 7,7 Autoindústria Suspensys 39,5 Mahle 11,4 Magneti Marelli Cofap 3,4 Média (11) 11,4 Transporte TAG 25,5 TBG 4,9 TAM -301,0 Média (10) 7,2 Papel e celulose Santher 36,5 International Paper -2,7 Aracruz -320,7 Média (10) -2,5 Fonte: EXAME - Melhores e maiores, 2009. Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego VANTAGENS COMPETITIVAS FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO CADEIA DE VALOR COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS AMBIENTE INTERNO Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego • Atributos que diferenciam a organização de seus concorrentes. • Aspectos que evidenciam como a organização é percebida e se destaca em seu setor. • Define-se a vantagem competitiva sob o ponto de vista do consumidor, tendo-se como referência a concorrência. • Baseia-se em recursos raros, difíceis de se imitarem e não substituíveis. VANTAGEM COMPETITIVA Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego • Capacidades, recursos e trunfos que uma empresa, necessariamente, deve possuir para ter sucesso em um negócio determinado. • Sua identificação advém da análise do contexto competitivo. • O grau relativo do domínio dos Fatores Críticos de Sucesso nos permitirá avaliar a posição competitiva do negócio. FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO 1 - Posição no mercado 2 - Custos de fornecimento, produção e comercialização 3 - Imagem 4 - Domínio tecnológico 5 - Rentabilidade 35 20 10 20 15 4 2 5 1 3 5 4 5 3 4 1 3 2 4 1 2 3 3 2 2 PONDERAÇÃO CONCORRENTES NOSSO NEGÓCIO A B C POSIÇÃO COMPETITIVA 100% 295 425 210 230 FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego CADEIA PRODUTIVA E CADEIA DE VALOR Fontes Fornece- dores Distribui- dores Varejistas Consumi- dores finais Cadeia produtiva completa Vendas/ Marketing Empresa Limites da empresa A Empresa P&D Compras Logística interna Produção Logística externa Serviços pós- venda Cadeia de valor Atividades Internas Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego Desenvolvi- mento de tecnologia Projeto de produtos e serviços Operações e Logística Marketing Distribuição Serviço Custo incorrido Valor adicionado • Avaliar o valor agregado em cada etapa da cadeia. • Identificar as etapas em que é possível alavancar mais valor. • Identificar as etapas possivelmente terceirizáveis. A CADEIA GENÉRICA DE VALORES Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego Desenvolvimento de tecnologia Projeto de produtos e serviços Operações e Logística Marketing Distribuição Serviço • Fontes proprietárias • Sofisticação e funcionalidade • Patentes • Tecnologias de produto e processo • Função • Características • Qualidade • Conveniência • Integração • Matérias- primas • Capacidade • Supply Chain Management • Gestão de risco • Operações de crédito • Preços • Publicidade/ promoção • Força de vendas • Embalagens • Marca • Canais • Integração • Estoques • Armazenagem • Transporte • Garantias • Velocidade e efetividade do atendimento • Preços Adaptado de: McKinsey Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego Infraestrutura da empresa Gestão de recursos humanos Desenvolvimento tecnológico Fornecimentos Logística de saída Operações A ti v id a d e s d e a p o io Logística de entrada Serviços pós-venda Marketing e vendas Michael Porter M A R G E M Atividades primárias CADEIA DE VALOR Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego RELAÇÕES ENTRE CADEIAS DE VALOR CLIENTE DO COMPRADOR NEGÓCIO COMPRADOR INFRAESTRUTURA DA EMPRESA RECURSOS HUMANOS DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIA AQUISIÇÃO LOGÍSTICA INTERNA OPERA- ÇÕES LOGÍSTICA EXTERNA MARKETING & VENDAS SERVIÇO INFRAESTRUTURA DA EMPRESA RECURSOS HUMANOS DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIA AQUISIÇÃO LOGÍSTICA INTERNA OPERA- ÇÕES LOGÍSTICA EXTERNA MARKETING & VENDAS SERVIÇO INFRAESTRUTURA DA EMPRESA RECURSOS HUMANOS DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIA AQUISIÇÃO LOGÍSTICA INTERNA OPERA- ÇÕES LOGÍSTICA EXTERNA MARKETING & VENDAS SERVIÇO Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego Sistemas de informação centrados nos custos Poucos níveis gerenciais, visando reduzir os custos de overhead Práticas de planejamento simples para reduzir custos Políticas consistentes voltadas à reducão dos custos de turn-over Treinamento intensivo e eficaz voltado à melhoria de produtividade e eficiência dos colaboradores Tecnologias de produção fáceis de se operarem Investimentos em tecnologias para reduzir custos associados com os processos de fabricação Sistemas e procedimentos para encontrar as matérias-primas e suprimentos de menor custo (com qualidade aceitável) Processos de avaliação frequentes para monitorar a performance dos fornecedores Sistemas altamente eficientes capazes de ligar os produtos dos fornecedores com os processos produtivos da empresa Uso das economias de escala para reduzir os custos de produção Construção de instalações de produção eficientes Uma escala de entregas capaz de reduzir os custos Seleção das modalidades de transporte de baixo custo Uma força de vendas pequena e altamente treinada Preços capazes de gerar volumes de vendassignificativos Instalações eficientes dos produtos visando reduzir a frequencia e severidade das chamadas de manutenção Infraestrutura da empresa Gestão de RH Desenvolvimento de Tecnologia Suprimentos Logística de entrada Operações Logística de entrega Vendas e marketing Serviços EXEMPLO DE CADEIA DE VALOR Estratégia de Custo Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego • Desagrega a empresa em atividades de relevância estratégica para que se possam compreender o comportamento dos custos e as fontes potenciais de diferenciação. • Difere dentro de uma mesma indústria, refletindo as histórias, estratégias e o sucesso na implementação. É uma fonte em potencial de vantagem competitiva – VC. Fonte: PORTER, 1985. CADEIA DE VALORES Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego • As atividades de valor são os blocos de construção distintos da VC. O modo como cada atividade é executada determinará se uma empresa tem custo alto ou baixo em relação à concorrência. Também irá determinar sua contribuição para as necessidades do comprador e, assim, para a diferenciação. Uma comparação das cadeias de valores dos concorrentes expõe as diferenças que determinam a VC. CADEIA DE VALORES Fonte: PORTER, 1985. Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego Serviço de bordo limitado Rotas curtas, ponto a ponto, cidades médias e aeroportos secundários Preços de passagens muito baixos Utilização intensiva da frota Produtividade da equipe de terra Partidas frequentes e no horário Sem refeições Sem transferência de bagagem Sem conexões com outras cias. Frota padrão de 737 “Southwest, a menor tarifa” Uso limitado de agentes Máquinas automáticas de bilhetes Turn- around de 15 minutos Sem marcação de lugares Sistemas alavancados de incentivos Acordos sindicais flexíveis Participação acionária dos empregados ARQUITETURA ESTRATÉGICA DA SOUTHWEST Fonte: PORTER, 1998. (Adaptação) Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego Conjunto de habilidades, conhecimentos e tecnologias, desenvolvido em toda a organização, ao longo de sua história, para gerar benefícios aos clientes. COMPETÊNCIA ESSENCIAL Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego • Possuir valor percebido pelo cliente. • Ser fator de diferenciação entre concorrentes. • Possibilitar capacidade de expansão. • Estar presente em toda a organização. Hamel & Prahalad CONDIÇÕES PARA SER CONSIDERADA UMA “COMPETÊNCIA ESSENCIAL” Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego CRITÉRIOS PARA DEFINIR SE UMA COMPETÊNCIA É ESSENCIAL • Valor: A competência em questão cria valor para a firma, explorando as oportunidades ou neutralizando as ameaças no ambiente externo? • Raridade: A competência em questão é controlada apenas por uma ou poucas empresas? • De imitação custosa: A competência em questão é de difícil imitação? • Insubstituível: A competência em questão não tem equivalentes estratégicos? • Extensibilidade: A competência em questão pode ser alavancada a outros produtos/mercados? Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego Produtos/serviços Benefícios Competências básicas • Carros • Motos • Economia de combustível • Aceleração instantânea • Fácil rotação • Menos ruído e vibração • Fabricação de melhores motores e transmissões PERCEPÇÃO DO CLIENTE Isabel Lara Crego COMPETÊNCIA BÁSICA Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego Folhas e frutas Produtos e serviços Ramos Áreas essenciais de negócios (core businesses) Raízes Conhecimentos/Recursos Tecnologias/Comerciais/Gerenciais Tronco Conjunto único de competências estratégicas (competências essenciais/ competências centrais) O “BONSAI” DAS COMPETÊNCIAS Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego TIPOS DE COMPETÊNCIAS • Competências básicas: Aquelas que adicionam valor, mas que não são raras e podem ser facilmente imitadas. • Competências essenciais: Acrescentam valor, são raras, e dificilmente imitadas ou substituídas. • Competências centrais: Adicionam valor, são raras, dificilmente imitadas ou subtituídas e podem ser aplicadas a outros negócios. Competências básicas Competências essenciais Competências centrais Importância estratégica Baixa Elevada Competências para entrar no jogo Competências para ganhar o jogo em vários setores Competências para ganhar o jogo dentro de um setor específico Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego • Reputação. • Marcas e patentes. • Descobertas tecnológicas. • Processos e plantas de baixo custo. • Alta qualidade e performance de produtos. • Ativos especializados bem configurados. • Canais de relacionamento. • Conhecimento sobre segmentos/consumidores/região. • Competências e capacidades distintivas. • Posição de produto/mercado. PORTFÓLIO DE PRODUTOS/NEGÓCIOS PORTFÓLIO DE COMPETÊNCIAS COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS DAS EMPRESAS Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego • Treinar as pessoas para desempenhar novas habilidades que deverão ser continuamente melhoradas. • Alimentar e sustentar as competências através de sua utilização, desdobramento e reconfiguração contínua. • Romper barreiras funcionais e hierárquicas para melhor reunir grupos de pessoas. • Criar um senso comunitário para troca de informações e conhecimentos. Hamel & Prahalad FATORES CONDICIONANTES AO DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego 1. Identifique a Estratégia Competitiva da Tramontina. 2. Quais são as Vantagens Competitivas da Tramontina? Discuta a contribuição dessas Vantagens para o desempenho da organização. 3. Associe cada uma delas à sua origem conceitual: se FCS, Cadeia de Valor ou Competência Essencial. 4. Sugira novas aplicações dessas Vantagens Competitivas à Tramontina. Como tirar maior proveito desses diferenciais no sentido de aumentar a criação de valor? ATIVIDADE 3 – VANTAGENS COMPETITIVAS DA TRAMONTINA Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego MATRIZ SWOT Exemplos de empresa produtora de máquinas de lavar Oportunidades: 1. Mercosul e mercados da AL 2. Indicadores demográficos favorecem qualidade 3. Novos canais de distribuição (superiores) 4. Aumento do poder aquisitivo das classes C e D devido ao Plano Real 5. Aparecimento de novas necessidades (pequenos espaços) Ameaças: 1. Crédito complicado pelos altos juros 2. Novos concorrentes entrando no segmento da empresa 3. Concorrentes tradicionais internacionais fortes nos segmentos tradicionais 4. Crescimento do mercado é lento no Brasil 5. Ritmo de inovação de produtos Forças: 1. Cultura de qualidade da empresa 2. Alta administração profissionalizada e competente 3. Boa gestão da renda de fornecedores 4. Funcionários motivados e competentes 5. Gestão e controle de custos • Aumentar o grau de penetração nos segmentos de menor renda (02, 03, 04, f5, f1) • Expandir os esforços e canais (03, f6, f2) • Continuar na linha de redução de custos e melhoria de qualidade (02, 04, f1, f5, f3) • Aumentar a capacidade de produção (01, 03, f2, f4) • Reforçar a imagemde custo performance associado à marca e à qualidade dos produtos (A2, A3, f1, f3, f5) • Disseminar a imagem de best buy, boa qualidade pelos menores preços (A2, f1, f5) • Diversidade em linhas complementares (A4, f2, f4, f5) Franquezas: 1. Baixa experiência internacional 2. P&D orientado para processos 3. Escala incompatível com os grandes players 4. Dificuldade de acesso a financiamento com juros compatíveis 5. Baixo investimento em tecnologia de produtos • Desenvolver as competências de comercialização internacional (01, f1) • Ingressar com produtos para consumidores de menor renda (05, f2, f3) • Abandonar a linha de produtos sofisticados (A3, F3, F4, F5) • Vender a participação na empresa de componentes X (A5, F4) • Vender a empresa (A2, A3, A4, f1, f3, f4) Fatores externos Fatores internos Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego MATRIZ SWOT Estratégia de Turnaround: Desenvolver os pontos fracos para aproveitar oportunidades Estratégia Defensiva: Desinvestir e extrair o máximo do negócio Estratégia de Diversificação: Estratégia de aproveitar as competências atuais para entrar em novos negócios Estratégia Agressiva: Alavancar os pontos fortes para tirar partido das oportunidades Predominância de Ameaças Importantes Predominância de oportunidades importantes Pontos Fracos Críticos Pontos Fortes Críticos Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego • MATRIZ PRODUTO/MERCADO • ESTRATÉGIAS GENÉRICAS • DISCIPLINAS DE VALOR • MODELO DELTA Liderança de custo Diferenciação Enfoque Excelência operacional Liderança de produto Intimidade com cliente Penetração de mercado Desenvolvimento de produto Desenvolvimento do mercado Diversificação OPÇÕES ESTRATÉGICAS Produto Cliente Lock in Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego 1. Informações básicas sobre a empresa. 2. Estratégia Competitiva. 3. Práticas que suportam essa Estratégia. 4. Exemplos de Vantagens Competitivas. 5. Exemplos de outros negócios com essa mesma Estratégia. 6. Discussão sobre a Estratégia de seus negócios. ATIVIDADE 4 – ESTRATÉGIA COMPETITIVA Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego Penetração de mercado Desenvolvimento de produtos Desenvolvimento de mercado Diversificação Produtos atuais Produtos novos M e rc a d o s a tu a is M e rc a d o s n o v o s Matriz Produto/Mercado de Ansoff ESTRATÉGIAS DE CRESCIMENTO Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego Liderança de Custo Diferenciação Enfoque no Custo Enfoque na Diferenciação Alvo amplo Alvo estreito E S C O P O C O M P E T I T I V O Fonte: PORTER, Michael. Vantagem competitiva. Custo mais baixo Diferenciação VANTAGEM COMPETITIVA ESTRATÉGIAS GENÉRICAS Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego Excelência Operacional • Produtos bons • Uniformidade • Melhor preço • Facilidade de compra • Grande demanda • • Operações padronizadas • Processos simplificados e otimizados • Automatização • Decisões centralizadas • Sistemas integrados, confiáveis e rápidos • Cultura premia a eficiência Liderança de Produto • O melhor produto • Inovação constante • Agilidade no lançamento • Superação de produtos • Criação de necessidades • Foco nos processos de invenção • Estrutura flexível • Sistemas voltados para resultados • Recompensa ao sucesso • Cultura encoraja a criatividade • Abertura a novas ideias Intimidade com o cliente • O cliente define o produto • Necessidades únicas • Relacionamento e conhecimento • Melhor solução • • Gerenciamento de resultados • Processos essenciais • Autonomia • Sistemas voltados para o cliente • Cultura do relacionamento Estratégias Atributos Modelo Operacional Treacy & Wiersema DISCIPLINAS DE VALOR Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego INTERSEÇÃO DOS TRÊS MODELOS ESTRATÉGICOS DIFERENCIAÇÃO CUSTO PORTERMODELO DELTA LOCK IN MELHOR PRODUTO SOLUÇÃO PRODUTO BASEADO EM CUSTO TREACY E WIERSEMA OPERACIONAL INTIMIDADE COM O CLIENTE PRODUTO Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego • PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO • MUDANÇA ORGANIZACIONAL • BALANCED SCORECARD – Indicadores de desempenho equilibrados Objetivos Metas Projetos Estrutura Cultura Sistemas Alvo Período Responsável Recursos IMPLEMENTAÇÃO ESTRATÉGICA Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Esforço integrado de toda a organização em definir e atingir o seu futuro desejado. Pressupõe um foco permanente no futuro, no ambiente externo e nos resultados concretos a serem alcançados de forma compartilhada. Fonte: HAMEL; PRAHALAD, 1995. Organização dos esforços e recursos organizacionais, no sentido de priorizar as mudanças necessárias à implementação da Estratégia. Isabel Lara Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego A Estratégia do Aumento Receita “Melhorar a estabilidade ampliando as fontes de receita a partir dos clientes atuais ”. A Estratégia da Produtividade “Melhorar a eficiência operacional transferindo os clientes para canais de distribuição mais rentáveis”. Melhorar os lucros Ampliar o Mix de Receita Melhorar a Eficiência Operacional Aumentar a Confiança dos Clientes em Nossa Orientação Financeira Aumentar a Satisfação do Cliente Através de um Desempenho de Qualidade Superior Conhecer os Segmentos de Clientes Desenvolver Novos Produtos Efetuar a Venda Cruzada da Linha Prod. Mudar para o Canal Adequado Minimizar os Problemas Prestar Atendimento Rápido Aumentar a Produtividade dos Func. Ter Acesso a Informações Estratégicas Alinhar as Metas Pessoais Desenvolver Habilidades Estratégicas Perspectiva financeira Perspectiva dos Clientes Perspectiva Interna Perspectiva de Aprendizado e Crescimento Robert Kaplan e G. David Norton BALANCED SCORECARD – EXEMPLO Posicionamento Vetor Estratégico Vetor Estratégico Vetor Estratégico Econômico/Financeiro Mercado/Imagem Qualidade para o cliente Tecnologia/Processo Patrimônio Humano Diretrizes Projetos/Ações Cronograma Orçamento Indicadores Metas Benchmarking + Controle/Competências/Consequências ARQUITETURA DA ESTRATÉGIA Campos de resultado Objetivos D e s d o b ra m e n to E s tr a té g ic o Formulação estratégica Missão Visão Valores Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego MAPA ESTRATÉGICO Aumentar o valor do negócio Aumentar a lucratividade Aumentar o faturamento Reduzir o custo de overhead Reduzir o custo financeiro Aumentar as vendas para novos clientes Aumentar a satisfação dos clientes Aumentar as vendas para o setor de petróleo Aumentar a conversão de propostas Aumentar a produtividade Utilizar novas tecnologias Aumentar a satisfação dos funcionáriosAumentar a capacitação dos líderesMelhorar a comunicação interna Aumentar a recompra Aumentar a capacitação operacional F IN A N Ç A S C L IE N T E S P R O C E S S O S IN T E R N O S A P R E N D IZ A G E M E C R E S C IM E N T O Aumentar o market share Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego Estratégia bem-sucedida IMPLEMENTAÇÃO EFETIVA Objetivos de longo prazo. Simples e compartilhados Profunda compreensão do ambiente competitivo Alocação objetiva de recursos ELEMENTOS COMUNS NAS ESTRATÉGIAS BEM-SUCEDIDAS Fonte: GRAND, Robert, 2005. Material preparado e de responsabilidade da professora Isabel Lara Crego ESTRATÉGIA ESTRUTURA IDENTIDADE PROCESSO DECISÓRIO ÊNFASES: • Inter-relações • Equilíbrio • Consistência • Flexibilidade Georges Blanc Departamento de Estratégia e Política Empresarial HEC - ISA - Paris - França STRATEGOR – MODELO CONCEITUAL
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