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resumo ARMAZENAGEM E PROCESSAMENTO DE GRAOS AULA 07

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RESUMO DE ARMAZENAGEM E PROCESSAMENTO DE SEMENTES E GRÃOS 
Os grãos armazenados dependem de fatores físicos, químicos e biológicos que inter-relacionados
condicionarão sua qualidade. A variedade, o período, época e método de colheita, impurezas,
método de secagem e condições de armazenamento definirão a qualidade final do produto. A
incidência de pragas aumenta com o tempo de permanência do produto no campo, e o teor de
umidade dos grãos na colheita relaciona-se com a danificação mecânica
As temperaturas de secagem podem ter efeitos significativos na qualidade dos grãos. As condições
de armazenamento definirão a paralisação continuação ou retardamento da deterioração iniciada
em qualquer das fases de processamento do grão, devido a qualquer dos agentes descritos. As
principais causas de perdas qualitativas e quantitativas durante a armazenagem são fungos, insetos,
roedores e ácaros. a qualidade da semente não é melhorada sob condições ótimas de
armazenamento. As técnicas modernas de conservação permitem apenas prolongar a vida útil da
semente durante o armazenamento; todavia, o processo de deterioração será mais acelerado quando
a semente armazenada apresentar qualidade inicial baixa, explicado pelo fato das sementes
pertencerem à categoria de produtos deterioráveis, mas não perecíveis. Outro fator que governa a
qualidade da semente armazenada é o seu teor de umidade , Assim, as condições climáticas sob as
quais a semente vai permanecer armazenada é fator decisivo na escolha do tipo de embalagem
z'
BENEFICIAMENTO 
A operação de eliminação de materiais estranhos como palhas, restolhos, sementes de outros
vegetais, insetos, terra e pó de modo geral, além de grãos quebrados ou estragados, é de grande
importância antes da secagem e/ou armazenamento. A limpeza promove a redução da quantidade
de umidade a ser removida, minimiza a contaminação por material estranho e fornece um produto
mais uniforme para a passagem do ar de secagem e/ou aeração. Materiais estranhos finos e leves
acumulam-se sob o cano de descarga do elevador de carga em silos inibindo o fluxo natural de ar ou
obstruindo o fluxo de ar da aeração forçada
SECAGEM E AERAÇÃO DE GRÃOS
As operações de secagem e aeração de grãos em unidades armazenadoras são de extrema
importância no "preparo" e na manutenção da qualidade do produto durante a armazenagem. A
secagem é uma operação crítica que requer um cuidado especial para que se evite a secagem
excessiva, desuniforme ou incompleta. Além disso, danos físicos (quebras e trincas) e fisiológicos
(morte da semente) ocorrem em função da temperatura excessiva e dos estresses térmicos e
hídricos; gastos excessivos de combustíveis; problemas com o meio ambiente; incêndios; 
cheiro de fumaça no produto; além de outros A umidade de sementes logo após a colheita
normalmente é elevada. 
A manutenção por um período mais elevado desta umidade contribui para acelerar o processo de
deterioração das sementes em função das atividades metabólicas, do consumo de reservas, liberação
de energia e, por conseguinte, diminuição da sanidade das mesmas. Pode-se considerar que, desde o
momento em que atinge a maturidade fisiológica (máximo de qualidade), a semente está sendo
armazenada no campo, sujeita a condições potencialmente adversas de temperatura, umidade e
ataque de pássaros, insetos e microrganismos que podem provocar perdas qualitativas e
quantitativas que alcançam, muitas vezes, níveis bastante elevados. Assim, quando atingir de 11 a
13% de umidade, a semente pode estar em avançado estado de deterioração, ficando inutilizada para
fins de semeadura. 
 Algumas vantagens de se colher as sementes com umidade alta e se proceder à secagem são: 
a) possibilidade de planejar a colheita; 
b) possibilidade de colher mais horas por dia e mais dias por safra; 
c) menor perda de sementes por deiscência/degrane natural. Enfatiza-se que, para muitas espécies
recalcitrantes, as sementes não podem ser secadas a baixos teores de água.
PRINCÍPIOS DA SECAGEM 
O vapor d’água presente na semente tende a ocupar todos os espaços intercelulares disponíveis,
gerando pressões em todas as direções, inclusive na interface entre a semente e o ar, denominada
pressão parcial de vapor d’água na superfície da semente. Assim, durante a secagem, a retirada da
umidade é obtida pela movimentação da água, decorrente de uma diferença de pressão de vapor
d’água entre a superfície do produto a ser secado e o ar que envolve. A condição para que um
produto seja submedito ao processo de secagem é que a pressão de vapor sobre a superfície do
produto (pg) seja maior que a pressão do vapor d’água no ar de secagem (par)
As podemos ter as seguintes observações. 
Se pg › par ; ocorrerá secagem do produto - DESSORÇÃO 
Se pg ˂ par ; ocorrerá umedecimento do produto – SORÇÃO -ABSORÇÃO – ADSORÇÃO 
Se pg = par ; ocorrerá o equilíbrio higroscópico
o processo de secagem envolve a retirada parcial de água da semente através da transferência
simultânea de calor do ar para a semente e de água, por meio de fluxo de vapor, da semente para o
ar. A secagem de sementes, mediante fornecimento forçado de ar aquecido, compreende,
essencialmente, dois processos simultâneos: 
a) transferência (evaporação) da água superficial da semente para o ar circundante, que ocorre
motivado pelo gradiente de pressão parcial de vapor entre a superfície da semente e o ar de
secagem; 
b) movimento de água do interior para a superfície da semente, em virtude de gradiente hídrico e
térmico entre essas duas regiões. 
Uma teoria bastante aceita para explicar o transporte de água do interior para a superfície da
semente durante a secagem, é um derramamento hidrodinâmico sob a ação da pressão total interna
e/ou um processo de difusão resultante de gradientes internos de temperatura e teor de água. A
forma mais utilizada para aumentar o diferencial entre as pressões de vapor da superfície da
semente e do ar de secagem é o aquecimento desse último, diminuindo, em consequência, a sua
umidade relativa que, dessa forma, adquire maior capacidade de retirada de água. 
MÉTODOS DE SECAGEM 
A secagem natural utiliza as energias solar e eólica para remover a umidade da semente. É realizada
na própria planta, no período compreendido entre a maturidade fisiológica e a colheita, ou
empregando recursos complementares, como eiras, tabuleiros ou lonas, onde as sementes são
esparramadas. 
Na eira, as sementes são distribuídas formando uma camada, a qual é posteriormente ondulada para
aumentar a superfície de secagem e, assim, possibilitar a passagem do ar por um maior número de
sementes. é recomendável o emprego de camadas não muito delgadas, o revolvimento frequente,
para que todas as sementes, bem como suas faces, sejam expostas ao ar, e o encobrimento das
sementes no período noturno. sementes que são lavadas, essa movimentação é essencial, caso
contrário poderá haver um gradiente muito grande de umidade na semente que pode ocasionar
rupturas internas. 
 
 
A secagem natural é, em geral, demorada, e uma maneira de acelerar o processo é através do uso de
telas de plástico ou arame entrelaçado, formando-se uma peneira. As sementes são esparramadas em
forma ondulada sobre a peneira, a qual é posteriormente erguida a uma altura de 0,5 a 1,0m do solo,
possibilitando que o ar passe por cima e por baixo das sementes, abreviando consideravelmente o
tempo de secagem.
 A secagem natural, apesar de não estar sujeita a riscos de danificação mecânica e temperaturas
excessivamente altas, é dependente das condições psicrométricas do ar ambiente que, muitas vezes,
não são adequadas para a secagem das sementes. Devido aos riscos provenientes da demora de
secagemmotivada por altas umidade relativa - URs, a secagem natural, em muitas regiões, é
pouco utilizada. Por outro lado, nas regiões ou épocas onde a UR reinante no período da colheita é
baixa e a possibilidade de ocorrência de chuvas bastante reduzida, a secagem natural é largamente
utilizada
SECAGEM ARTIFICIAL 
Os métodos de secagem artificial são obtidos pela exposição da massa de sementes a um fluxo de ar
aquecido (ou não), sendo caracterizados, conforme o fluxo no secador, em estacionário, de fluxo
contínuo e de fluxo intermitente. 
SECAGEM ESTACIONÁRIA 
Caracteriza-se pela passagem forçada do ar em fluxo axial ou radial através da camada de sementes
que permanecem paradas no compartimento de secagem. O ar utilizado pode ser aquecido
(desumidificado) ou não. Consiste em submeter uma massa de sementes estática à passagem de um
fluxo de ar forçado, constantemente até o final do processo. O fluxo de ar tem as funções de criar as
condições para haver a evaporação da água contida nas sementes, pelo transporte do calor (ou UR)
conduzido até as sementes e, também, pelo transporte da umidade removida das sementes para fora
do secador.
 Então, o fluxo de ar, ao transportar calor (ou UR) e água que migrou do interior para a superfície
das sementes, permite que mais água continue evaporando. 
A secagem estacionária ou de leito fixo pode ser realizada em silos com fundo de chapa perfurada
(plenum) por onde insufla-se ar, sendo o único sistema em que o ar pode ser aquecido ou não. Outra
disposição é insuflar o ar através de um duto central, e o ar de secagem atravessar a massa
radialmente. 
A secagem estacionária é caracterizada por ocorrer em camadas sucessivas, chamada de frente de
secagem, pois as sementes que se encontram próximas à saída do ar são as primeiras a secar.
Quando a primeira camada atinge o equilíbrio higroscópico com o ar de secagem, a segunda
camada começa a secar. Enquanto isso, a terceira camada permanece úmida por estar adiante da
frente de secagem, podendo haver risco de aumentar seu teor de água, devido à condensação do ar
úmido trazido das camadas inferiores ou interiores.
No caso de secadores de distribuição radial, a frente de secagem começa próxima ao duto de
distribuição central de ar. a secagem estacionária requer precauções especiais para o seu adequado
desempenho, sendo as mais importantesa) Fluxo de ar - O ar forma condições para que ocorra
retirada de água da semente por evaporação, através de transporte de calor desde a fonte até o local
de secagem das sementes ou câmara de secagem, além de transportar a umidade retirada da
semente para fora do sistema de secagem, permitindo que continue a evaporação da umidade que
migrou do interior para a superfície da semente. A secagem estacionária despende um longo
período de tempo, o suficiente para o ar entrar em contato com as sementes, e não pode se utilizar
grandes temperaturas devido à isotérmica entre o ar e as sementes.
b) Umidade relativa do ar (UR) – A semente, como todo material higroscópico, perde ou ganha
umidade em função da UR. Para cada UR, a uma determinada temperatura, a semente atinge um
teor de água em equilíbrio. Assim, a UR do ar de secagem inferior a 40%, pode haver sobre
secagem devido ao equilíbrio higroscópico entre a semente e o ar de secagem, em que as sementes
atingiriam uma umidade inferior a 10%, tornando-se altamente susceptíveis ao dano mecânico.
c) Temperatura do ar de secagem - Em razão das sementes permanecerem em contato com o ar
aquecido por longo período de tempo, deve-se tomar precauções quanto à temperatura do ar, pois as
sementes tendem a atingir a mesma temperatura do ar de secagem
SECAGEM DE FLUXO CONTÍNUO 
 A secagem contínua, como o próprio nome sugere, é quando o produto possui uma entrada contínua
no secador, no entanto seu contato com o fluxo de ar pode ser constante ou não. O ar poderá ser
uma mistura de ar ambiente e aquecido, dependendo das condições psicrométricas do ar
ambiente.Os secadores contínuos, geralmente, são com fluxos de ar mistos, podendo estes possuir
ou não reaproveitamento de ar. Este reaproveitamento recircula o ar proveniente da câmara de
secagem onde as sementes estão mais secas. Esse ar, portanto, possui pouca alteração de sua razão
de mistura e, consequentemente, ainda está com muita capacidade de carregar umidade. Desta
forma, é misturado ao ar proveniente da fornalha (fonte de calor ou desumidificador), diminuindo
ainda mais a razão de mistura e gerando mais eficiência ao secador, Esse secador geralmente possui
uma tulha de produto ou local anterior a câmara de secagem, podendo possuir ou não uma câmara
de resfriamento ou equalização, fornalha (desumidificador), sistema de ventilação e descarga. O
contato entre produto e ar ocorre na câmara de secagem. Há modelos de equipamentos que possuem
mais de uma câmara de secagem, sendo estas intercaladas por câmaras de equalização. Quando essa
câmara é a última da coluna do secador, é chamada de câmara de resfriamento
A secagem intermitente consiste no emprego de câmaras de secagem, onde as sementes, por curtos
períodos, ficam em contato com o ar de secagem e câmaras de equalização, onde as sementes, por
prolongados períodos, permanecem sem contato com o ar de secagem, permitindo que a água mais
interna da semente migre para a sua superfície, predominantemente por difusão, facilitando o
processo de secagem. É um sistema bastante recomendado para secar sementes. As relações câmara
de secagem/câmara de equalização, chamadas de relação de intermitência dos secadores, podem ser
1:6; 1:9; 1:13 ou outra (significa um período de secagem para x períodos de equalização). Neste
sistema são utilizados secadores nos quais as sementes fluem continuamente e a secagem se faz em
mais de uma passagem. A temperatura do ar de secagem para secadores intermitentes não é tão
crítica como para secadores contínuos ou estacionários, sendo mais eficientes em relação à
qualidade do produto X tempo. Possui taxas de secagem para soja de 0,8 a 1,1 p.p por hora e para
arroz de 1,4 a 1,8 p.p por hora. Isso é devido a seu princípio, que tem como base a intermitência,
que faz com que o produto não esteja em contato constante com o fluxo de ar forçado aquecido
(desumidificado), mas somente em determinados intervalos de tempo. Esse intervalo ou tempo de
residência do produto é o condicionante chamado de taxa de intermitência e a capacidade
operacional do secador. Assim, o produto fica parte do tempo na câmara de secagem e parte na
câmara de equalização. 
O princípio da intermitência se baseia no tempo de migração da água do centro da semente para sua
periferia, o que torna a retirada da água um processo mais eficiente e com a necessidade de menor
tempo de exposição a altas temperaturas. O secador intermitente possui uma câmara de secagem,
outra de equalização, sistema de ventilação e descarga, sendo obrigatório ter um elevador para
realizar a intermitência. A temperatura de secagem depende do tempo de permanência do produto
na câmara de secagem.
Conforme o tempo necessário para as sementes passarem pela câmara de secagem, existem dois
métodos: 
a) Método intermitente lento - Esse método foi adaptado dos secadores tipo contínuo. Quando não
são utilizadas temperaturas altas do ar de secagem, as sementes não chegam a secar em uma só
passagem pelo secador, tornando-se necessária a adaptação do método contínuo, fazendo com que
elas retornem para o corpo do secador, a fim de passarem mais vezes pela câmara de secagem b)
Método intermitente rápido - Assim denominado porque as sementes passam através do ar aquecido
a intervalos regulares e mais frequentes do que no intermitente lento. Nos secadores que utilizam ar
aquecido forçado, é recomendável que se utilizem temperaturas crescentesno início e decrescentes
no término da secagem, para evitar choques térmicos que podem causar fissuras, de ocorrência
frequente em sementes de arroz e milho. Também, no fim da secagem, recomenda-se a utilização do
ar forçado sem aquecimento para homogeneização da umidade das sementes
AERAÇÃO, TRANSILAGEM E INTRASSILAGEM 
Sob o ponto de vista operacional, a aeração pode ser definida como a prática de se ventilar os grãos
com fluxo de ar cientificamente dimensionado, para promover a redução e a uniformização da
temperatura na massa de grãos armazenados, visando uma boa conservação, pela redução das
atividades metabólicas dos próprios grãos e dos organismos associados. 
A aeração consiste, basicamente, na circulação forçada do ar ambiente ou condicionado através da
massa de grãos armazenados com a finalidade principal de estabelecer e manter uma temperatura
moderadamente baixa e uniforme em todo o volume de grãos , A aeração se não for bem conduzida
pode causar perda por aquecimento e fermentação e perda excessiva de teor de umidade, e é
altamente dependente das condições climáticas locais. A automação não resolve todos os problemas
de aeração. Dentre as propriedades dos grãos, a porosidade, a higroscopicidade e a condutibilidade
térmica têm grande importância na aeração. O fato de os grãos constituírem uma massa não
compacta, porosa, possibilita a passagem do ar entre eles com trocas constantes de umidade e calor,
em função também das propriedades do ar. Além da porosidade interna, na massa de grãos há um
percentual de poros entre eles, os intergranulares, ou “vazios” intersticiais, por onde o ar circula.
 Tanto os fatores abióticos como os bióticos interferem na ação enzimática no ecossistema de
armazenagem, influindo diretamente no metabolismo dos grãos e na sua conservação. Além da
aeração, outras formas de se promover a ventilação dos grãos são a transilagem e a intra-silagem.
Na primeira, há transferência total, sendo todos os grãos de um silo removidos para outro, ou de
uma célula para outra, no caso de armazéns graneleiros septados; na segunda há movimentação
parcial, através da passagem pelo elevador de parte dos grãos, com retorno para o mesmo silo ou a
mesma célula. Na aeração, o ar passa, forçadamente, pela massa de grãos, com auxílio de ventilador
ou exaustor, dependendo do sistema, enquanto na transilagem e na intra-silagem são os grãos que
passam pela massa de ar, com auxílio do elevador. 
 são objetivos essenciais da aeração o resfriamento e a manutenção do grão a uma temperatura
suficientemente baixa e uniforme para assegurar uma boa conservação, através da redução das
atividades metabólicas dos próprios grãos e dos organismos associados. Objetivos:
a) manter baixa e uniforme a temperatura dos grãos; 
b) reduzir os riscos de perda; 
c) evitar a migração da umidade, que ocorre pela formação de correntes convectivas; 
d) complementar a secagem; 
e) corrigir pequenas variações de temperatura e/ou de umidade dos grãos. 
Desta forma, vemos que a aeração é realizada pela circulação forçada do ar ambiente através da
massa de grãos. O ar é insuflado ou aspirado por um ventilador ou exaustor, conduzido na massa de
grãos através de condutos, onde é convenientemente distribuído por sistema de canaletas ou dutos
de distribuição. A eficiência da aeração é devida em grande parte à homogeneidade da distribuição
do ar, se o ventilador for subdimensionado, na insuflação ocorrerá condensação na cobertura ou 
“chapéu” do silo e na sucção haverá o “embuchamento” do ventilador por partículas menores que
certamente serão arrastadas. 
A eficiência da aeração depende em grande parte da homogeneidade da distribuição do ar. 
Tipos de aeração 
 Em geral, ao se promover a aeração de grãos,
num silo ou num armazém, busca-se:
a) manter baixa e uniforme a temperatura dos
grãos; 
b) reduzir os riscos de perda por deterioração;
c) evitar a migração da umidade, que ocorre
pela formação de correntes convectivas;
d) complementar a secagem; 
e) corrigir pequenas variações de umidade e/ou
temperatura dos grãos e/ou decorrentes de
odores indesejáveis. 
São tipos mais comuns de aeração: 
 de resfriamento ou manutenção, 
 provisória, 
 corretiva, 
 secante 
 transilagem. 
Aeração provisória: 
 É utilizada em grãos recém-colhidos, que cheguem úmidos (com umidade superior à recomendada
para uma boa conservação) na unidade de armazenamento. Neste caso, a aeração é utilizada como
meio de conservação temporária enquanto os grãos aguardam a secagem, para controlar não apenas
danos imediatos, como danos latentes, que se manifestam durante o armazenamento, como a
incidência de defeitos nos grãos. Simultaneamente, se as condições do ar assim o permitirem, pode
haver remoção de alguns pontos percentuais de água, embora, nesse caso, esse seja um objetivo
secundário, complementar, pois o mais importante é a manutenção dos grãos resfriados, para manter
controlado o metabolismo dos grãos e dos organismos que acompanham os grãos desde a lavoura, 
como fungos e outros associados
Aeração de resfriamento ou manutenção 
 Para grãos armazenados em condições de conservação, limpos e com umidade entre 8 e 14%,
dependendo da espécie e de outros fatores, a ventilação é aplicada para corrigir um início de
aquecimento ou para resfriá-los, em ciclo único ou então progressivamente, em etapas sucessivas,
desde que assim o permita a temperatura exterior. Sua finalidade maior, no entanto, é uniformizar a
temperatura em toda a massa de grãos, para evitar a formação de correntes convectivas e reduzir
seus efeitos.
Aeração corretiva 
 É utilizada, normalmente, em duas situações: 
a) quando, por metabolismo, os grãos armazenados adquiriram odores estranhos. Com a aeração se
pode corrigir esse defeito; 
b) quando, por interesse de conservação, os grãos forem armazenados com umidade menor do que a
de comercialização. A aeração, com ar úmido, realizada um pouco antes da expedição, pode
corrigir essa diferença, sem afetar a qualidade do produto.
Aeração secante 
 Tem por objetivo manter os grãos a uma temperatura suficientemente baixa, ocasionando uma
lenta dessecação, no próprio silo. 
Nesse caso, diferentemente da aeração de manutenção de grãos armazenados secos, ao invés do uso
de silo-aerador, com dutos de aeração ou canais, cobertos por chapa perfurada, na aeração secante é 
recomendável o uso de silo-secador, com fundo falso perfurado. No caso de aeração secante, em
que é insuflado o ar ambiente quando a umidade relativa for baixa, menor do que a umidade de
equilíbrio, o fluxo de ar dever ser superdimensionado, maior do que o usado para secagem também
em silo-secador quando o ar for aquecido. O fluxo de ar também deve ser maior do que o usado na
aeração para conservação de grãos armazenados secos. 
Quando for aeração de manutenção, ar não se destina a remover água, mas visa reduzir e
uniformizar a temperatura dos grãos, os fluxos de ar utilizados são menores, cerca de 0,1 a 3m3
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 Transilagem 
 Essa técnica também pode ser classificada como um tipo de aeração de resfriamento. Deve ser
realizada quando for constatada uma elevação da temperatura do grão, se o silo não for dotado de
um sistema eficiente de ventilação. Este método consiste em se transferir o grão de um silo para
outro, fazendo com que haja redução e homogeneização da temperatura. 
Na aeração propriamente dita, se faz passar uma massa de ar pelos grãos; na transilagem, são os
grãos que passam pela massa de ar. Por essa razão, parece mais racional se realizar a aeração do que
a transilagem, mas nem sempre isso é possível.
É necessário ter como primeiro princípio de conduta a redução da temperatura do grão e, por
conseguinte, intervir quando a temperatura do arfor inferior em alguns graus à temperatura do grão.
São levados em conta dois fatores restritivos: a umidade relativa do ar e a diferença de temperatura
entre o ar e o grão. Quando os grãos estiverem ligeiramente úmidos, a diferença de temperatura
entre o ar e os grãos é mais importante do que a umidade relativa do ar, mas quando a umidade dos 
grãos estiver próxima das normas comerciais, são igualmente importantes esses dois fatores,
devendo ser evitada a ventilação quando a umidade relativa estiver acima de 70-75%, se a diferença
de temperatura entre o ar e os grãos for menor do que 3 a 5ºC. Entretanto, se for necessário escolher
entre duas alternativas (risco de aquecimento ou perda de peso por perda d’água) as condições de
qualidade dos grãos no momento devem ser priorizadas na decisão
Outro importante princípio a ser observado na aeração é intervir preventivamente, e não
corretivamente, para remediar uma elevação de temperatura pelo aquecimento natural do grão, pois
só ocorre aumento de temperatura quando há metabolismo e, aí, as perdas já são irreversíveis. 
Assim como a umidade, o calor é, ao mesmo tempo, causa e consequência do metabolismo. Assim,
antes de optar pelo o uso de um sistema de aeração, devem-se avaliar as condições climáticas para
entender os objetivos propostos, principalmente quando se trata da conservação dos grãos durante a
armazenagem.
Este diagrama possibilita prever a natureza dos riscos a que o produto ficara sujeito durante a
aeração. 
. A
interpretação do diagrama de conservação de grãos é dada pela formula abaixo. 
DIFERENÇA DE TEMPERATURA = TEMPERATURA AMBIENTE – TEMPERATURA
INTERNA DT = TA – TI 
 A diferença da temperatura ambiente (externa) e a interna da massa de grão, neste exemplo
citado foi de 5°C. Avaliando o diagrama de conservação de grãos, observa-se que a aeração é
recomendada para umidade relativa (UR) entre 60 e 70%. Sendo possível em outras faixas de
umidade, porém sujeita a alguns riscos eminentes
 Para a umidade relativa inferior ou igual a 60%, a aeração só é recomendada e aplicável em
grãos úmidos ou que estejam aquecidos a temperatura muito superior á do ambiente, necessitando,
portanto do resfriamento. Em outra situação, que difere da relatada, poderá haver super-secagem da
massa. 
 Resfriamento com gradiente de temperatura a 7°C torna a aeração possível, porém pode
provocar condensação do vapor de água na superfície da massa e nas paredes do silo. 
BENEFICIAMENTO 
 O beneficiamento é um dos passos a serem seguidos para obtenção de sementes de alta qualidade
numa empresa de sementes. A máxima qualidade de um lote de sementes é função direta das
condições de produção no campo, ou seja, semente se obtém no campo. 
Entretanto, a semente, depois de colhida, contém materiais indesejáveis que devem ser removidos a
fim de facilitar a semeadura, a secagem e o armazenamento, além de evitar que sejam levadas
sementes de plantas daninhas para outras áreas. O beneficiamento consiste em todas as operações a
que a semente é submetida, desde a sua recepção na unidade de beneficiamento de sementes (UBS)
até a embalagem e distribuição, fase do beneficiamento
1- Recepção 
É o processo de caracterização e identificação dos lotes de sementes que são recebidos na UBS.
Conceitua-se um lote como "uma quantidade limitada de sementes com atributos físicos e
fisiológicos similares dentro de certos limites toleráveis". 
2-Amostragem 
É o processo pelo qual obtém-se uma pequena fração de sementes que irá representar o lote nos
testes para avaliação da qualidade, determinação da umidade, pureza e viabilidade. 
3- Pré-limpeza 
A pré-limpeza consiste basicamente na remoção do material bem maior, bem menor e bem mais
leve do lote de semente. Para essa operação, utiliza-se máquina de ar e peneiras com alta produção,
pois nessa etapa do beneficiamento é mais importante o rendimento do que a qualidade,
considerando-se a necessidade de passar na pré-limpeza toda a semente recebida no dia
 Operações especiais 
 Algumas sementes necessitam de operações especiais (desaristamento, debulha, descascamento e
escarificação) para que possam ser beneficiadas, como é o caso das sementes palhentas e aristadas,
milho em espiga, algodão, amendoim e de sementes duras e múltiplas
Limpeza das sementes 
 A remoção dos materiais indesejáveis do meio do lote de sementes só é possível se houver
diferença física entre os componentes. As propriedades físicas usadas para a separação são largura,
espessura, comprimento, peso forma, peso específico, textura superficial, cor, condutibilidade
elétrica e afinidade por líquidos.
ARMAZENAGEM 
 A armazenagem de sementes inicia-se quando estas alcançam o ponto de maturação fisiológica. O
teor de água das sementes no ponto de maturação fisiológica é muito alto para que se possa realizar
a colheita e debulha. As sementes têm que ficar no campo até que as condições intrínsecas da
semente e do ambiente permitam a colheita. Obviamente, as condições nesse período não são as
mais favoráveis para o armazenamento, devendo as sementes serem retiradas do campo tão logo
quanto possível
as sementes deverão apresentar uma porcentagem de germinação razoável (mínimo 80%) após
terem sido mecanicamente colhidas, beneficiadas, manuseadas e armazenadas de uma temporada de
produção à outra. 
Assim sendo, o objetivo principal do armazenamento das sementes é manter sua qualidade desde
que atingem o ponto de maturação fisiológica até quando serão semeadas, considerando que, em
todo esse período, esta qualidade não poderá ser melhorada, nem mesmo sob condições ideais. 
UNIDADES E SISTEMAS DE ARMAZENAMENTO 
Os métodos de armazenamento de grãos utilizam unidades armazenadoras que podem ser agrupados
em sistemas. Os principais sistemas usados no Brasil são: convencional, a granel, hermético e
emergencial. O sistema convencional é o mais diversificado, tendo desde unidades bastante rústicas,
como os paióis, galpões ou celeiros, até unidades maiores e mais tecnificadas, como os armazéns
convencionais. Já nas unidades de armazenamento a granel, há os silos, os armazéns graneleiros e
os armazéns granelizados, em geral dotados de sistemas de termometria e aeração, para grandes
volumes, assim como as caixas e tulhas, por exemplo, para pequenas quantidades. No sistema
hermético, que não se aplica para grandes volumes, predominam os tonéis, as bombonas e outros
recipientes, para quantidades pequenas, e ―silos plásticos‖ para aquelas um pouco maiores,
enquanto nos emergenciais os modelos mais utilizados são ―as piscinas de sacaria‖, as unidades
infláveis e estruturais, além de outras estruturas adaptadas. 
Sistema convencional é aquele em que os grãos são armazenados dentro de embalagens, em geral
sacarias. As unidades armazenadoras desse sistema são paióis, galpões ou celeiros e armazéns
convencionais.
São unidades não herméticas, onde a conservação dos grãos, já secos, ocorre por ventilação não
forçada, através de convecção natural do ar ambiente, não aquecido. Permitem individualização da
carga. A inspeção e a coleta de amostras podem ser feitas diretamente. Os paióis, destinados ao
armazenamento de milho em espigas, na palha, em geral utilizam tecnologias muito rudimentares,
com sistema de controle de qualidade bastante deficiente, as perdas costumam ser grandes, pelas
dificuldades que o ar encontra para atingir os grãos na intensidade e na velocidade necessárias para
que ocorra secagem rápida e até umidade reduzida.
Os galpões são micro armazéns ventilados. Embora sejam mais versáteis do que os paióis, pela
possibilidade que oferecem de armazenamento de vários produtosna mesma unidade, apresentam
eficiência conservativa menor. 
Os armazéns convencionais são utilizados para armazenamento em maior quantidade do que nos
paióis e nos galpões. São mais empregados em cerealistas e em cooperativas, que armazenam várias
espécies de grãos simultaneamente na mesma unidade. Suas principais características são: 
- pé direito, com altura de 6 metros ou, em casos excepcionais, 7 metros; 
- existência de lanternins para facilitar a circulação do ar e evitar o acúmulo de calor no interior do
armazém; 
- a presença de dispositivos de combate ao incêndio deve ser rigorosamente observada; 
- a iluminação deve variar de 20 a 40 lux, sendo evitada a incidência direta dos raios solares sobre a
sacaria; 
- rua principal, com largura 10 a 15% (espaço de segurança) maior do que o equipamento mais
largo que precise ser utilizado, como esteiras ou empilhadeiras. As ruas secundárias, entre os
blocos, servem para movimentação de equipamentos, como empilhadeiras, e devem ter largura
compatível com sua movimentação; 
- entre um bloco e a parede deve ser deixada distância de 0,5m, para inspeção, amostragem e
expurgo (cobrir com lona). A parede não é construída para suportar peso de pilha; 
- cada bloco deve ser formado por várias pilhas. Quando feita a desocupação verticalmente (várias
pilhas justapostas), podem ser retirados 25% dos sacos, por exemplo, e reocupar o espaço. Quando
da desocupação horizontal (base larga), só se pode reocupar o espaço após a retirada de toda a pilha;
- o piso deve ser impermeabilizado. Mesmo assim, é importante a utilização de estrados para
facilitar a ventilação da parte inferior e dificultar a condensação de umidade; 
- a maior dimensão horizontal de uma pilha não deve ultrapassar 19m. 
Mais do que isso dificulta o trabalho do carregador de sacos, cuja função é denominada braçagista. 
- a disposição dos sacos nas pilhas deve ser uniforme para evitar que a pilha tombe e facilitar as
posteriores contagens de conferência de estoques.
Se não houver boa disposição da sacaria, pode haver ruptura de algum um saco e os grãos que se
coloquem entre os sacos dificultem a circulação de ar, pelo aumento da pressão estática, diminuindo
a conservabilidade do produto. 
- a soma dos espaços não ocupados equivale a 20% da área do armazém, sendo aproveitados 80%
da área construída
Sendo: S a superfície ou área do piso do armazém, h a altura da parede (pé direito) e 1,5m a
distância recomendada entre a parte mais alta da pilha e o telhado. Por questões operacionais e de
segurança, a altura máxima da pilha deve ser de 4,5 ou 5,5m. 
Considerando-se como 
pé direito‖ do armazém a altura de 6m (seis metros) e que a distância entre a camada superior da
pilha (em seu nível mais alto) e a altura do pé-direito‖ seja de 1,5m (um metro e meio), conforme as
razões já expostas, fica prático o cálculo da capacidade armazenadora de um armazém
convencional, em função de suas dimensões, com a aplicação dos dados da 
Tabela 1. 
Para o manuseio da Tabela 1, podem ser considerados os exemplo a seguir: 
1) Calcular a capacidade armazenadora de um armazém convencional de 40m de comprimento e
20m de largura, com altura de ―pé direito‖ de 6m e altura efetiva de pilha de 4,5m, destinado a
armazenar feijão em sacaria de juta
Resolução: 
Cálculo da área útil (Fórmula 1): 
Área total do piso = 40m X 20m = 800m2
 Área útil = 800m2
 X 0,8 = 640m2
 Cálculo da capacidade armazenadora: 
Capacidade armazenadora = área útil X número de sacos por metro quadrado (Tabela 1)
Capacidade armazenadora = 640m2
 X 35,91 sacos.m-2
 = 22.982 sacos 
2) Calcular a capacidade armazenadora de um armazém convencional de 40m de comprimento e
20m de largura, com altura de pé direito‖ de 6,5m e altura efetiva de pilha de 5m, destinado a
armazenar feijão em sacaria de juta. 
Resolução: 
Cálculo da área útil (Fórmula 1) 
Área total = 40m X 20m = 800m2
Área útil = 800m2
 X 0,8 = 640m2
Cálculo do volume útil (Fórmula 2) 
 Volume útil = Área útil X (6,5 – 1,5)
Volume útil = 640m2
 X 5m = 3.200m3
Cálculo da capacidade armazenadora: 
Capacidade armazenadora = área útil X número de sacos por metro quadrado (Tabela 1)
Capacidade armazenadora = 3.200m3 X 7,98 sacos.m-3 = 25.536 sacos 
Em geral, as sementes pertencem a espécies que são geneticamente de vida longa, porém algumas
são de vida curta. A maioria das espécies consideradas de vida longa pertence à família das
Fabáceas (leguminosas), que se caracterizam por apresentar tegumento duro e impermeável
(sementes duras). Cereais, como cevada e aveia, são também considerados de vida longa, enquanto
que o centeio é de vida curta e milho e trigo são intermediários . O potencial de armazenagem das
sementes varia consideravelmente entre espécies em condições favoráveis idênticas. Esse potencial
está determinado pelo período de tempo em que certa proporção de sementes morre ou,
inversamente, permanecem vivas. Em um lote de sementes, nem todas morrem ao mesmo tempo, já
que, por ser uma característica individual, o potencial de armazenagem afeta a porcentagem de
viabilidade do lote de sementes
Sementes ortodoxas 
 São aquelas que alcançaram sua maturidade na planta mãe com conteúdos de água relativamente
baixos. Podem ser secadas artificialmente até baixos teores de água sem sofrer dano e armazenadas
por períodos longos, especialmente quando a temperatura é baixa. Condições de armazenagem com
baixo teor de água e temperatura de - l8ºC podem manter viáveis sementes por períodos de até um
século ou mais. Quando secas, essas sementes podem resistir às adversidades do ambiente e,
embora dormentes, quando fornecidas às condições para a germinação, reassumirão sua atividade
metabólica total e seu crescimento e desenvolvimento
As sementes ortodoxas incluem a maioria das espécies agronomicamente importantes em zonas
temperadas. Essas sementes não requerem condições especiais de armazenagem em climas
temperados e frios, mas em regiões de clima quente e úmido, o controle das condições de
armazenagem (baixa temperatura e desumidificação) se faz necessário.
Sementes recalcitrantes 
 São aquelas que perdem rapidamente sua viabilidade se são secas abaixo de um teor de água
relativamente alto. Essas sementes não podem ser secas por métodos tradicionais e não são bem
armazenadas em condições normais de armazenagem.
Armazenamento a granel 
A armazenagem a granel facilita bastante o manejo das sementes, em função da necessidade de
secagem, já que atua como regulador de fluxo antes e depois da secagem. É um tipo de
armazenamento temporário que se pode estender de poucos dias até vários meses, enquanto as
sementes aguardam para serem beneficiadas, sendo necessário que as sementes estejam limpas (pré-
limpeza) e secas
Se as sementes são armazenadas a granel com elevado teor de água (maior que 13%), a sua
atividade metabólica produz calor, o qual aumenta a temperatura da massa de sementes
perigosamente, acelerando a atividade biológica, podendo chegar a matar as sementes. Isso poderia
ser evitado se essa armazenagem fosse feito em silos secadores, com a finalidade de fazer secagem
através da aeração constante do silo e, por consequência, da massa de sementes 
Outras características do armazenamento de sementes a granel são: 
a) o local de armazenamento é fixo e pode ser em silos metálicos dotados com sistemas de aeração;
b) sistema de transporte para encher e esvaziar os silos é completamente mecanizado e rápido,
devendo-se tomar cuidado com os danos mecânicos às sementes e à mistura varietal; 
c) pequeno desperdício de sementes; 
d) alto custo inicial;e) poucas perdas devido a roedores; 
f) custos operacionais baixos. 
b) Estruturas de armazenagem 
A armazenagem de sementes a granel é feito, preferencialmente, em silos cilíndricos metálicos.
Essas unidades armazenadoras a granel devem possuir ventiladores para resfriar a massa de
sementes
Um dos fenômenos que ocorre em uma massa de sementes armazenada a granel é o de migração de
umidade. Em regiões de clima subtropical, onde há variações bruscas de temperatura, inclusive
durante o dia, as paredes do silo, no inverno, esfriam ou aquecem em função da variação da
temperatura ambiente. A diferença de temperatura entre a massa de sementes e o meio ambiente
externo produz correntes convectivas dentro da massa, movimentando-se o ar nos espaços entre as 
sementes. 
 Esse ar, ao chegar no topo da massa de sementes, encontra o ar mais frio, condensando o vapor e
criando zonas de alta umidade no alto da massa de sementes. Isso poderá provocar a germinação
das sementes, estimular o ataque de insetos, que são atraídos pelo odor e calor despendido pela
acelerada respiração aeróbica da semente e, ainda, criar condições favoráveis para o rápido
desenvolvimento dos fungos de armazenagem (Pennicillium e Aspergillus). Para evitar esse
fenômeno da migração de umidade, deve-se proceder à aeração periódica da massa de sementes
mediante o uso dos ventiladores do silo. 
d) Aeração de sementes 
 A aeração consiste na movimentação forçada do ar ambiente através da massa de sementes, sendo
seu objetivo principal o resfriamento e a manutenção das sementes a uma temperatura
suficientemente baixa para assegurar uma boa conservação. Ao se fazer aeração, o efeito inicial,
num período relativamente curto, é de equilíbrio da temperatura da semente com a do ar ambiente;
logo após, pode-se reduzir a temperatura com o consequente resfriamento da massa e, após um
longo período de aeração, poderá haver um efeito secante.
Como regra geral, a aeração deve ser aplicada quando a diferença de temperatura da massa de
sementes e a temperatura do ar ambiente for em torno de 5ºC. Ocorrendo essa diferença, e tendo
por objetivo resfriar a massa de semente, o ventilador deve ser ligado dia e noite, com ou sem
chuva, até que a massa seja resfriada. Isso é devido a que a aeração no silo se dá na forma de uma
frente de aeração que avança de baixo para cima, devendo o ventilador permanecer ligado até que
essa frente atinja o topo da massa de sementes, tendo a resfriado totalmente, homogeneizando sua
temperatura. 
Quando as sementes vêm diretamente da colheita e são armazenadas a granel em silo-pulmão ou
tulha de produto úmido, aguardando pela secagem, não devem ficar por um período superior a 48
horas (a semente está com aproximadamente 18% de água) e a aeração deve ser contínua para
conservação provisória das sementes até a secagem ser realizada. 
Semente armazenada a granel em silos deve ser vistoriada regularmente. 
ARMAZENAMENTO EM SACOS 
 A comercialização de sementes é feita em sacos e, em latas ou pacotes, no caso de sementes de
espécies olerícolas. Após o beneficiamento, as sementes devem ser embaladas para logo serem
armazenadas, esperando pela sua distribuição. A estrutura de armazenagem é um armazém do tipo
convencional em vez de um silo 
A embalagem de sementes atende a duas finalidades básicas: 
1) quanto ao aspecto comercial, transporte e manuseio da semente; 
2) a mais importante, proteção das sementes contra umidade, insetos, roedores e danos mecânicos
no manuseio. 
TIPOS DE EMBALAGENS 
 Embalagens porosas ou permeáveis 
 As embalagens permeáveis constituem-se em saco de tecido (algodão, aniagem, ou juta), de papel
multifoliado e de plástico ou polipropileno trançado, de amplo uso pelo seu baixo custo. Esses tipos 
permitem trocas de umidade entre a semente e o ar ambiente do armazém, logo, as sementes tendem
ao Ponto de Equilíbrio Higroscópico (PEH) empregadas para períodos curtos de armazenamento e,
de preferência, em climas secos . Suas principais vantagens são a resistência à ruptura e ao choque,
facilidade de empilhamento e manuseio e boa apresentação (facilidade de impressão). As principais
desvantagens são: os custos comparativos mais elevados e as flutuações de umidade dentro da
embalagem devido às sementes alcançarem o PEH. 
As embalagens semipermeáveis oferecem certa resistência à penetração de umidade, podendo ser
utilizadas em regiões de umidade relativa do ar mais altas, porém ainda por período limitado de
tempo de armazenamento.O maior inconveniente é que nesse tipo de embalagem as sementes
devem estar com teor de água mais baixo do que o permitido naquelas acondicionadas em
embalagens totalmente porosas. 
- Embalagens impermeáveis ou à prova de umidade, ou completamente vedadas 
 As embalagens impermeáveis oferecem completa resistência às trocas de umidade com o
ambiente. É importante salientar que a impermeabilidade da embalagem depende da vedação da
mesma.Essas embalagens não permitem o equilíbrio do teor de umidade da semente com o ar
exterior, nem flutuações de umidade dentro da embalagem. A umidade do interior da embalagem é
determinada pelo teor de água das sementes, logo, esse último deve ser mais baixo do que para as
sementes nos outros tipos de embalagens. O teor de umidade das sementes armazenadas em
embalagens impermeáveis deve ser de 8 a 9%, para amiláceas, e de 4 a 7%, para as oleaginosas. 
C) EMPILHAMENTO
O prédio no qual as sementes permanecerão ensacadas durante
seu armazenamento em pilhas, conhecido como armazém (do
tipo convencional), deve preencher certos requisitos. O
armazém deve ser bem arejado, porém deve-se evitar janelas
ou aberturas muito grandes que permitam a penetração de
raios solares por muitas horas atingindo as pilhas. O ideal é
que possua uma só porta. Se as paredes não são de tijolo,
pedra ou cimento, ou seja, são de ferro galvanizado ou de
zinco, deveriam possuir algum tipo de isolamento térmico,
como, por exemplo, isopor (50 mm), que também deverá ser
usado no teto. O armazém deve ser pintado com cores mais
claras possíveis (branca, metálica), para facilitar a reflexão do
calor. Para facilitar a ventilação, podem ser instalados
exaustores que podem ser ligados quando o ar ambiente
externo está mais frio e seco que o interior do armazém
ARMAZENAGEM SOB CONDIÇÕES DE AMBIENTE CONTROLADO 
O armazenamento de sementes em condições de ambiente controlado (temperatura e/ou umidade
relativa do ar) permite conservá-las por longos períodos de tempo. As sementes são higroscópicas e,
para evitar que absorvam umidade do ar e o aumento do teor de água a limites que afetariam sua
qualidade, as condições ambientais podem ser modificadas permitindo a conservação das sementes
a baixas temperaturas e/ou baixa umidade relativa do ar. Para isso, utiliza-se a refrigeração e/ou 
a desumidificação.
No entanto, independentemente do padrão tecnológico da unidade, ela deverá apresentar condições
básicas para a manutenção das qualidades desejáveis ao produto e ser economicamente viável.
Assim, uma unidade, na fazenda, deverá ser simples e projetada conforme os princípios e os
conceitos básicos de armazenagem.
A granelização consiste na conversão das estruturas construídas para armazenar em sacaria, em
estruturas para armazenagem a granel. Pode contribuir para elevar o percentual de armazenagem na
fazenda, devido ao número de armazéns convencionais já existentes. Por terem o fundo plano, os
equipamentos utilizados para a descarga são adaptados às características do fundo, dificultando a
operação de descarga. Em comparação à armazenagem convencional (em sacos), a granelização
apresenta algumas vantagens, como - redução do custo de operaçãodevido à eliminação de sacaria;
- maior facilidade na operação de controle de pragas; 
- manuseio facilitado e menor uso de mão-de-obra.
Silos 
São células individualizadas, construídas de chapas metálicas, de concreto ou de alvenaria.
Geralmente possuem forma cilíndrica, podendo ou não ser equipadas com sistema de aeração. Estas
células apresentam condições necessárias à preservação da qualidade do produto, durante longos
períodos de armazenagem. Quando os silos são agrupados em uma unidade de recebimento e
processamento, são denominados "bateria". A disposição física de uma "bateria" deve permitir
ampliação da capacidade estática, com baixo custo adicional. Os silos podem ser classificados em
horizontais e verticais, dependendo da relação que apresentam entre a altura e o diâmetro. Os
verticais, se forem cilíndricos, podem, para facilitar a descarga, possuir o fundo em forma de cone.
De acordo com sua posição em relação ao nível do solo, classificam-se em elevados ou semi-
enterrados. Os silos horizontais apresentam as dimensões da base maior que a altura e, comparados
aos verticais, exigem menor investimento por tonelada armazenada. 
Armazéns "graneleiros" 
São unidades armazenadoras horizontais, de grande capacidade, formados por um ou vários septos,
que apresentam predominância do comprimento sobre a largura. Por suas características e
simplicidade de construção, na maioria dos casos, representa menor investimento que o silo, para a
mesma capacidade de estocagem. Como os silos horizontais, os graneleiros apresentam o fundo
plano, em V ou septado. Essas unidades armazenadoras são instaladas ao nível do solo ou semi-
enterradas.
Unidades de armazenagem para sacaria 
a) Galpões ou depósitos: são unidades armazenadoras adaptadas de construções projetadas para
outras finalidades; por isso não apresentam características técnicas necessárias à armazenagem
segura e são utilizadas, em caráter de emergência, durante períodos curtos. 
b) Armazéns convencionais: são de fundo plano, de compartimento único, onde os produtos são
armazenados em blocos individualizados, segundo a sua origem e suas características. São
construídos geralmente em alvenaria, estruturas metálicas ou mistas e apresentam características
técnicas necessárias à boa armazenagem, como ventilação, impermeabilização do piso, iluminação,
pé-direito adequado e cobertura. Prestam-se à armazenagem de produtos ensacados, durante
pequeno período. 
ELABORAÇÃO DE PROJETOS 
A realização de um projeto de unidades armazenadoras implica o estabelecimento de
conhecimentos técnicos e práticos que melhor utilizem recursos disponíveis para obter o produto
desejado. O estudo técnico compreende o agrupamento adequado de elementos que reúnem as
informações necessárias para obtenção de resultados sobre tamanho, processo de produção,
localização, características de máquinas e equipamentos, descrição de obras físicas, organização
para a execução, necessidade de mão-de-obra, cronograma de realização, dentre outras. o estudo
técnico demonstrará a viabilidade do projeto e as alternativas técnicas que melhor se ajustam aos
critérios de otimização. O estudo básico estabelece as principais características físicas e
tecnológicas do bem ou serviço a ser prestado, em função das exigências técnicas aplicáveis ao
processamento do produto e às características de mercado ou normas técnicas, previamente,
estabelecidas.
Para a localização, deve-se levar em consideração os aspectos básicos que, sendo analisados,
tornam-se indispensáveis para a justificativa do local proposto e, ao mesmo tempo, contribuem
para a análise que permite a eliminação de outras alternativas. Os principais parâmetros a serem
considerados neste tipo de estudo são
 o mapa geográfico do município que mostre, com clareza, o perímetro urbano, suburbano e
rural; 
 local de construção; 
 vias de transporte; 
 área da ação do proponente; 
 área de influência da unidade; 
 vias de escoamento da produção
 modalidades de transporte. 
Vias de escoamento e meios de transporte 
Neste estudo deve-se dar atenção ao sistema de transporte, descrevendo as ferrovias, rodovias e
hidrovias, além do estado de conservação em que estas se encontram. 
Estudos de mercado 
Deve-se verificar quais os agentes de comercialização, suas influências e suas formas de atuação,
bem como caracterizar quanto e qual o tipo de influência que a unidade a ser implantada exercerá
sobre o município, evidenciando as quantidades produzidas, os tipos de produtos, as quantidades a
serem processadas por produto e a possibilidade de atendimento à produção de outros municípios
Infra-estrutura e aspectos agrícolas regionais 
Devem ser analisados o sistema de comunicação, o fornecimento de energia, os serviços bancários e
atendimentos sociais, bem como: 
 Levar em consideração os aspectos agrícolas, clima e solo, considerando as diferentes lavouras
implantadas. 
 Estabelecer, com base nas características dos produtos, qual a demanda por armazenagem a
granel e por sacaria. 
 Estimar, com base em pelo menos cinco anos e para cada produto, a possibilidade de aumento da
produtividade ou da produção pelo aumento da área plantada. 
 Analisar os períodos de colheita, estabelecendo o início e o final de cada safra, com estimativas
da quantidade colhida em cada mês, além de quantificar as perdas, por produto, da colheita à
armazenagem. Avaliar as quantidades de produtos consumidas nas indústrias, como sementes, como
ração e nas propriedades rurais, quantificando os estoques existentes e o comportamento da
movimentação de estoques, em relação a outras regiões. Se possível, compilar o saldo mensal de
armazenagem, por produtos, no caso de existência de unidades armazenadoras concorrentes
Aspectos de Engenharia 
Compreende os serviços de obras civis, eletromecânicas, arquitetônicas, "layout", memoriais
descritivos e fluxogramas. O local de edificação deverá ser caracterizado por um levantamento
topográfico plani-altimétrico, sondagens de subsolo, observando, principalmente, a resistência
deste, o nível do lençol freático e a presença de plataformas rochosas.
Memoriais descritivos 
Deve-se discriminar as edificações a serem realizadas, descrevendo-as quanto às suas características
de posição, forma e detalhe, dentro do projeto, assim como destacar as obras primárias, como fosso
de balanças rodoviárias ou rodo-ferroviárias, moegas de recepção, central para processamento,
fundações de silos metálicos, edificações de silos de concreto e de graneleiros, armazéns para
sacarias, e outras. Estas informações permitem estabelecer o fluxograma básico que irá caracterizar
a futura unidade, conforme o seguinte: 
 pátio de amostragem; 
 balança; 
 moegas para recebimento; 
 silos pulmões; 
 equipamentos para movimentação; 
 equipamentos para pré-limpeza; 
 sistemas de secagem; 
 equipamentos para limpeza; 
 sistemas de movimentação e distribuição de produto; 
 sistemas de armazenagem; 
 sistemas de termometria, aeração e tratamentos fitossanitários; 
 sistemas de expedição; 
 laboratórios.
PRINCÍPIOS E TÉCNICAS USADOS NA CUBAGEM DE GRÃOS ARMAZENADOS
1. Câmaras: área de um pavilhão. 
2. Célula: local de depósito para a guarda de produtos agrícolas, especialmente grãos e farelos,
possuindo forma circular ou hexagonal, com fundo plano ou cônico, fabricado em concreto armado,
metal, alvenaria ou madeira e coberta com um mesmo material. 
3. Entre-célula: espaço aproveitável para armazenamento a granel, formados pela união de cada
conjunto de quatro células iguais e paralelas se interligando nos seus tangenciamentos.
4. Cubagem: métodomatemático para estimar o volume de grãos armazenados a granel. 
5. Estoque Físico: quantidade real de produto existente na unidade e aferido ou estimado por
pesagem ou cubagem
6. Estoque Escriturado: quantidade verificada e escriturada conforme documentos de entrada e
saída de produtos
 Para calcularmos a cubagem aplicamos de modo geral a formula: 
O cálculo do volume de grãos está baseado nas medidas de largura, altura e comprimento das
mesmas, obedecidas as diferentes fórmulas existentes para cada tipo de figura geométrica. Como
fator de cubagem que deve ser utilizado é o peso hectolitro (PH) de cada produto que passa por
cubagem dividido por 100. Ex: Para um PH de 80 teremos um fator de cubagem igual a 80 dividido
por 100 que será 0,80. O peso hectolitro (PH) é a massa de 100 litros de grãos, expressa em
quilogramas/100 litros.

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