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Segunda Fase OAB – XIII EXAME UNIFICADO Material de apoio disponibilizado na Área do Aluno LFG – www.lfg.com.br/areadoaluno Exemplos para TEXTOS INTRODUTÓRIOS (1º parágrafo do Direito) Professor Alessandro Spilborghs Facebook: Alessandro Spilborghs Para discorrer sobre princípios ou imunidades 1) A Constituição Federal recebeu a função de fixar os feixes de competência de cada um dos entes políticos. No entanto, ela própria também estabelece que a competência não poderá ser utilizada desordenadamente, pois limitações ao poder de tributar também são expostas pela Carta Magna, as quais são caracterizadas como princípios e imunidades. 2) A Carta Magna estatui as principais limitações ao exercício da competência tributária. Tais regras representam verdadeiras garantias individuais ao contribuinte de modo que estão protegidas contra mudanças que lhe diminuam o alcance ou a amplitude, pois configuram-se como verdadeiras cláusulas pétreas. Para discorrer sobre qualquer espécie tributária. Teses de não ocorrência do fato gerador. 1) A Constituição Federal não cria tributos, tão-somente atribui competência para que os entes políticos o façam. Especialmente em relação a impostos a Carta Magna exige lei complementar para definir fato gerador, base de cálculo e contribuintes, papel esse exercido pelo próprio Código Tributário Nacional, embora à época de sua instituição tenha surgido através da lei ordinária nº 5.172/66. 2) Dentre a atual classificação quinquipartida exarada pela Carta Maior é inegável que os impostos, quando comparado às demais espécies, sofre rigor maior quando de sua instituição, haja vista os apontamentos previstos na legislação complementar, especialmente pelo Código Tributário Nacional. Importante destacar nesse cenário também a Lei Complementar 87/96, condizente ao ICMS e ainda a LC 116/03, tratando esta última acerca do ISS. Para discorrer sobre obrigação tributária e responsabilidade 1) Considerada norma geral de Direito Tributário a obrigação tributária é tema de destaque na legislação pátria especialmente quando analisada com mais precisão. Conforme a Lei 5.172/66 (Código Tributário Nacional) a obrigação nada mais corresponde a um vínculo jurídico decorrente de lei, envolvendo as figuras do credor (entes políticos) e devedor (contribuintes e responsáveis). 2) Todo tributo constitui uma prestação pecuniária compulsória decorrente de lei, o que sob o ponto de vista do Código Tributário Nacional é observado pelas expressões fato gerador e obrigação tributária, sendo esta última decorrente do primeiro (conforme art. 113, § 1º do diploma legal citado). Detalhe importantíssimo dessa relação é a Segunda Fase OAB – XIII EXAME UNIFICADO Material de apoio disponibilizado na Área do Aluno LFG – www.lfg.com.br/areadoaluno sujeição passiva, polo que é composto pelo contribuinte, pessoa praticante do fato gerador, e pelo responsável, aquele que, embora não praticante do fato gerador, vê-se obrigado a pagar o tributo. Para discorrer sobre problemas no lançamento, bem como decadência ou prescrição 1) O princípio da segurança jurídica resta apoiado em outros princípios como o da anterioridade, bem como o da irretroatividade, todos alinhavados no sentido de garantir ao cidadão uma cobrança tributária respaldada em requisitos constitucionais mínimos. Em reforço às exigências da Carta Magna, destacam-se os prazos para a constituição do crédito (decadência) e o prazo para a propositura da Execução Fiscal (prescrição), temas esses, por sua vez, veiculados pela Lei Complementar. 2) O sistema tributário nacional corresponde ao espaço reservado pela Constituição Federal, estabelecendo como diretrizes o Poder de Tributar, as Limitações a esse Poder e ainda indicando regras sobre Repartição das Receitas tributárias. Faz-se necessário, ainda, normas gerais de Direito Tributário responsáveis por delinear o procedimento de cobrança de impostos, taxas e das demais espécies de exações, as quais são, conforme artigo 146 da Lei Maior, reguladas especialmente pelo Código Tributário Nacional. Para discorrer sobre qualquer problema relativo à inscrição em dívida ativa ou execução fiscal 1) Apoiada na presunção de liquidez e certeza, característica da certidão de dívida ativa, a Fazenda Pública, nos ditames da Lei 6.830/80, poderá buscar a prestação da tutela jurisdicional executiva. O que não se deve olvidar, por outro lado, é que se trata de presunção relativa que, permitindo que seja ilidida por prova inequívoca. 2) A Lei de Execução Fiscal teve por objetivo tornar mais célere a consecução dos créditos de que dispõe a Administração. Garantias e privilégios inúmeros à exigência tributária não retiram, nem mesmo afastam, contudo, as prerrogativas do contribuinte executado em relação ao contraditório e a ampla defesa, haja vista essas em nenhum momento poderem faltar.
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