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TH1 Resposta contra MO intracelulares Contato com MHC II da DC DC e macrófago secretam IL-12 NK secreta IFN gama LT - Castaca de sinalização: SAT4, STAT1 + T-bet LT secreta IFN gama, amplificando sistema e inibindo diferenciação das outras subpopulações IFN gama ativa macrófagos clássicos = Mais ROS, NO, enzimas lisossomais, MHC, coestimuladores, citocinas (mais inflamação) - Associada a formação de granulomas IFN gama aumenta produção de IgG2a e IgG2c = Mais opsonização TH2 Resposta contra helmintos Contato com MHC II da DC Mastócitos e eosinófilos secretam IL-4 LT - Cascata de sinalização GATA3 e STAT6 LT secreta IL-4, amplificando sistema e inibindo a diferenciação das outras subpopulações LT secreta IL-4, IL-5 e IL-13 IL-4 estimula LB para produzir IgE (via troca de isotipo, para degranulação de mastócitos com porção FcREI) e IgG4 IL-4 e IL-13 ativam macrófagos alternativos e estimulam secreção de muco e peristaltismo do trato gastrointestinal IL-5 ativa eosinófilos TH17 Resposta contra bactérias extracelulares e fungos Contato com MHC II da DC DC secreta IL-6 e IL-1 + outra fonte para TGF-beta LT - Cascata de sinalização: STAT3 e RORgamat LT secreta IL-21, amplificando sistema e inibindo a diferenciação das outras subpopulações DC secreta IL-23 e completa diferenciação LT secreta IL-17 e IL-22 IL-17 estimula leucócitos e células epiteliais, gerando resposta inflamatória (PMN) e peptídeos antimicrobianos IL-22 estimula células epiteliais, gerando peptídeos antimicrobianos e melhorando a função de barreira Regulação de macrófagos: IFN-I, IFN-II, TNF, IL-10 CD8 Ativação de células naive para células citotóxicas dependente de CD4 IL-2 faz proliferação e diferenciação da CD8 IL-12 e IFN estimulam diferenciação IL-15 é importante na sobrevivência de células de memória CD8 IL-21 induz formação de CD8 de memória e previne exaustão Exaustão: Indução de menos respostas (menos IFN gama para estimular resposta Th1 e mais PD-1 e CTLA-4 para competir com B7) Importância: evitar dano tecidual secundário à resposta inflamatória crônica e mecanismo de sobrevivência de alguns vírus (HIV) e tumores TOLERÂNCIA Para LB, é possível inibir a ativação das LT por meio da conjugação de hapteno com possicarideo, barrando a formação de Ig - Anergia Ativação de Tregs e aumento de secreção de IL10, IL 4 e TGFb - Ação antiinflamatória Bactérias extracelulares Mecanismo de patogenia: Indução de inflamação e produção de toxinas Imunidade Inata: Complemento, fagocitose e resposta inflamatória Imunidade Adaptativa: Humoral (neutralizar toxinas), amplificação dos mecanismo inatos Sepse - Inicialmente: IL-6, IL-1, IL-12 e IFNg Complicações humorais tardias: Cruzadas (vide reumática) Bactérias intracelulares Imunidade Inata: Fagocitose e NK Imunidade Adaptativa: Imunidade Celular Controle de infecção ao longo dos dias: TH1 (IL-12/IFNg) Cooperação CD4 CD8 Fungos Extracelulares ou intrafagócitos Imunodeprimidos e rejeição de órgãos Vírus Imunidade Inata: Produção de IFNs, NK infectadas, complement Imunidade adaptativa: Anticorpos (neutralização), CTL, formação de memória IFN-1: Ativa transcrição de fatores de resistência, sequestra linfócitos nos linfonodos (aumenta probabilidade de encontrar Ag), melhora citotoxicidade de NK e CD8, aumenta expressão de MHC I Infecções possivelmente latentes Parasitas Imunidade Inata: Pouco eficaz, ação do complemento, fagocitose (com várias possibilidade de evasão) Imunidade adaptativa: Muito variável; protozoários ativam TH1 e helmintos TH2. Superantígenos Ativação maciça de LT, gerando liberação absurda de citocinas, gerando síndrome inflamatória sistêmica IMUNIDADE INATA NO TRATO GASTRINTESTINAL IECs = Células Epiteliais Intestinais Barreira Física/Bioquímica bactérias comensais/patogênicas Mediadores homeostasia intestinal (secretoras de citocinas) Secretoras de Muco, Células M, Células de Paneth Junções de oclusão Perda da barreira: Ativação imune sistêmica progressão de infecções doenças metabólicas Linfócitos intraepiteliais - maioria CD8+ Linfócitos na lâmina própria - maioria CD4+ efetoras Placas de Peyer e folículos linfóides isolados - maioria CD4+, incluindo LTfh e Treg Trato GI com maior parte das células linfóides do corpo Células M (micropregas) microvilos irregulares Aumentam captura Ag Não se empenham no processamento Transportam partículas, moléculas por meio de vesículas endocíticas Algumas bactérias como Salmonela typhimurium são citotóxicas para as células M Invasão (da salmonela no caso): entram e matam células M, penetram nos dendritos das DC e? Imunidade humoral Evita que organismos comensais e patógenos colonizem e invadam IgA, IgG e IgM secretados para o lúmen IgA no colostro e leite materno Predominante células Th17 Controle da resposta imune: Treg suprimir continuamente respostas imunes potenciais aos antígenos alimentares e microrganismos comensais Propriedades de homing dos linfócitos intestinais LT e LB - homing intestinal Mudança nas moléculas de adesão e receptores de quimiocinas α4β7 Específicos no intestino α4β7 - ligante MadCam (migração do lúmen para lâmina própria); CCR9 – ligante CCL25 (quimiocina) Tecidos mucosos CCR10 – CCL28 em geral (inespecífico ao intestino) DC fornecem sinais para homing Dependente da secreção de ácido retinóico (metabólico da vitamina A via RADLH). Fica no lâmina própria principalmente as CD4+ efetoras Componente secretório impede ação enzimática digestiva no lúmen sobre a IgA IELs = Linfócitos intraepiteliais (CD8 maioria) Descreveram associação entre menor diversidade no microbioma e doenças do cólon, como a doença de Crohn. Mecanismo vacinal básico A maioria das vacinas em uso trabalha induzindo imunidade humoral. Neutralização Eliminação do microrganismo antes dele se estabelecer. Estabelecimento de plasmócitos de vida longa. Mais recentemente: geração de genes mutantes sensíveis a temperatura ou por deleção são usados para tornar o vírus/bactéria inativo Maior preocupação: segurança. Pólio - Casos RAROS o vírus é reativado (Poliomelite paralítica) Vacinas de Ag atenuados ou inativados: engenharia genética insere por exemplo genes sensíveis a temperatura, costumam das boas respostas (mas podem invadir células e induzir dano mesmo atenuadas). Boa eficácia para atenuadas. Uso de subunidades de toxinas ou de MO com adjuvantes evita a reativação. Conjugada liga proteínas do Ag (hapteno) a polissacarídeos (carreador), induzindo resposta timodependente, sendo portanto mais eficaz na formação de memória. Vacinas de Antígeno Purificado (a partir de microrganismos ou toxinas inativadas) que são administradas com adjuvante - Polissacarídeos – Ag timo independente. Evitam o problema da reativação que há com material atenuado. Vacinas de antígenos sintéticos: Identificação dos epítopos microbianos mais imunogênicos – sintetizar no laboratório. Tecnologia de DNA recombinante. Vacinas: Hepatite, Herpes Simples, HPV, Rotavírus. Vacinas de DNA: cDNA – codificando antígeno protéico – resposta imune celular e humoral pois sensibiliza TLRs 9 das DCs. Podem ser eficazes mesmo sem adjuvante. Não tem sido eficazes quanto o esperado em ensaios clínicos. Apenas dois adjuvantes aprovados: Hidróxido de alumínio (ativa mais LB) e Squalene (formulação lipidica que ativa mais fagócitos) - melhoram resposta inata e coestimulam crescimento de diferenciação de LT. Alternativa para adjuvantes: Administração conjunta de substâncias que estimulem resposta como DNA ou Citocinas (IL-12) - Citocinas não são adjuvantes Hipersensibilidades É inerente a todo processo inflamatório ter lesão de células saudáveis, o lance é o custo benefício Hipótese da higiene - todo indivíduo tende a ser Th2, mas a exposição a MO tende a tornar mais prevalente a resposta Th1. Tipo I = imediata = alergia = atopia Liberação de IgE - precisa de Th2 (DC detecta Age libera IL-4) para ter troca de isotipo (LTCD8 capta e expressa via MHC II, dá segundo sinal para Th2/LTfh) - precisa ser Ag proteico - Precisa de sensibilização prévia IgE liga no FcERI dos mastócitos - Porção Fab precisa de ligação cruzada (1 Ag para 2 Fab simultâneos) - Secreção de muita histamina e alguns mediadores inflamatórios lipídicos e citocinas - Passadas horas, padrão de secreção muda, havendo aumento das citocinas para Th2 e mediadores inflamatórios lipídicos - Muito recrutamento de macrófagos alternativos e eosinófilos - Inflamação cronifica Possível dessensibilização mediada principalmente por Treg Tipo II Mediada por Ig contra célula fixa com Ag tecidual - auto Ig contra auto Ag Doença não sistêmica - órgão/tecido específico Auto Ig faz opsonização e ativa complemento = + opsonização e mais inflamação (C3a e C5a) Alteração tecidual a nível funcional (ex para Graves e miastenia graves) Possível indução por infecção (febre reumática) Tipo III Mediado por imunocomplexos - Auto Ig contra Ag interno ou externo Auto Ig circulante mal direcionado, acaba depositando nos tecidos - porção Fc livre atrai resposta imune - lesão tecidual Ação sistêmica - onde deposita = onde tem muito fluxo e sem grandes dificuldades de acesso (vs barreira hematoencefálica) Doença do soro ao receber soro exógeno - Problema então é do Ig exógeno + Ig produzido pelo corpo Arthus - microvasculite por repetição de vacina - sem relevância clínica Tipo IV Mediada por células - citocinas de CD4 ou destruição por CD8 Tipo Tardio - após desafio CD4 - liberação de citocinas para resposta Th1 e Th17 - recrutamento de leucócitos - auto reatividade ou ação exagerada CD8 - ação absurda sobre principalmente vírus, que muitas vezes nem tem tanto potencial patogênico (a exemplo de algumas hepatites) ou então vírus com peptídeos similares aos tissulares dando reação cruzada (DM tipo 1A) Transplantes Expressão de aloantígenos é codominante Doador autólogo - mesmo indivíduo Singênico - geneticamente idênticos Alogênico - mesma espécie Xenogênico - diferentes espécies Alorreconhecimento direto - APC do doador. Restrição do MHC já era. Ideais: aparentemente todo TCR tem uma afinidade pela MHC, os milhares de MHCs por APC aumentam a chance de formar ligação, muitos peptídeos diferentes do doador podem disparar resposta alogênica, podendo ativar diferentes clones de células T. Nota-se que as APCs do doador apresentam altas quantidades de coestimuladores, afinal, há disparo de resposta; motivo: durante o transplante, há leve isquemia tecidual, liberando DAMPs no sistema, o que estimula a expressão por exemplo de B7. Como as CD8 reconhecem as APCs estranhas, elas conseguem matar diretamente o enxerto Alorreconhecimento indireto - APC do receptor. Pode haver apresentação cruzada para MHC I, formando atividade CD8. Como as CD8 reconhecem os peptídeos do enxerto através das APCs do próprio, elas não conseguem matar diretamente o enxerto. Rejeição hiperaguda - trombose enorme por Ig-Ag já circulantes. Sistema ABO (já circulante devido ao contato com MO da flora intestinal), IgG fruto de exposições anteriores que deram reação cruzada (gravidez, patógenos, transfusões, transplantes…) Rejeição aguda - resolve com imunossupressão. Atividade das LT (Th1 e 17) contra o endotélio do enxerto Rejeição crônico - espessamento dos vasos por hiperplasia dos leiomiócitos para adaptação a ação alorreativa das LT Imunossupressão - contra IL-2, antimetabólitos (matam LT), contra LT (inibem LT), CTLA-4, plasmaferese, corticoide Doença enxerto hospedeiro - órgão com medula com muitas células T maduras. LT do doador cria atividade contra o hospedeiro (não costuma ser contra o MHC) Repovoamento no caso de transplante de medula - como a medula do doador é basicamente células tronco, não há células imunocompetentes a serem manipuladas, o que evita bem a doença do enxerto hospedeiro.
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