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Questões de Provas Questões de Concursos Página 3 Qconcursos.com


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13/11/2018 Questões de Provas - Questões de Concursos - Página 3 | Qconcursos.com
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Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Suzano - SP 
                 Câmara eleva idade mínima para compra de armas
      O Legislativo do estado da Flórida aprovou no dia 7 de março uma lei que sobe de 18 para 21 anos a idade mínima para
a compra de armas longas, como fuzis, e permite que funcionários de escolas portem armas no trabalho.
      As medidas são aprovadas em meio à pressão por controle de armamento após o ataque a tiros a uma escola, em
Parkland, que fez 17 vítimas – os sobreviventes da tragédia foram os principais defensores das mudanças na lei.
      Além da elevação da idade, a legislação estabelece um período de quarentena para a aquisição de armas longas e proíbe
a venda de equipamentos que transformam armas semiautomáticas em metralhadoras.
      Também cria um programa voluntário no qual funcionários dos colégios poderão levar armas de pequeno porte aos
seus locais de trabalho. Para isso, porém, eles precisarão de treinamento policial e autorização do distrito escolar.
      O projeto ainda inclui medidas que criam novos programas de saúde mental para as escolas, um disque-denúncia de
ameaças às instituições de ensino e melhora na comunicação entre as áreas educacional e de segurança.
      O projeto, por outro lado, não proíbe a venda de armas longas, como queriam os estudantes. Foi com um fuzil AR-15
comprado legalmente que N. Cruz, 19, atacou a escola Marjorie Stoneman Douglas, da qual é ex-aluno.
                                        (https://www1.folha.uol.com.br. 07.03.18. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o pronome, indicado entre parênteses, substitui corretamente a expressão destacada e está
adequadamente colocado na frase.
A A lei permite que funcionários de escolas adquiram armas. (lhes adquiram)
B O projeto inclui medida que cria programas de saúde mental. (cria-lhes)
C Com um fuzil, o estudante inesperadamente invadiu a escola onde estudou. (invadiu-a)
D Equipamentos que transformam armas em metralhadoras são uma ameaça. (as transformam)
E A Câmara não proibiu a venda de armas longas. (proibiu-a)
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Suzano - SP 
      Mesmo que o.k. seja o americanismo mais difundido no mundo, sua origem é confusa.
      Uma das versões a�rma que, durante a Guerra da Secessão americana, que terminou em 1865, quando voltavam para o
quartel sem sofrer nenhuma baixa, os soldados anotavam num quadro de avisos ou pintavam nas paredes “0k”, zero killed,
ou seja, “zero morto”. Com o tempo, isso passou a signi�car “tudo bem”.
      Seja como for, o responsável pela popularização de o.k. foi o presidente americano Martin Van Buren, que tentava se
reeleger em 1840. Apelidado de Old Kinderhook (Velho Kinderhook) porque era nativo desta cidade, usou as iniciais OK
como slogan – e aproveitou o trocadilho com o sentido de “all correct”, isto é, tudo bem. Apesar disso, não foi reeleito.
                         (Bruno Borges. Aventuras na História, junho, 2005. Adaptado)
De acordo com o texto,
A Martin Van Buren popularizou as iniciais OK durante sua primeira campanha para se tornar presidente, em 1840.
B
as anotações em quadros de avisos e em paredes comprovaram historicamente que houve poucas baixas durante a
Guerra da Secessão.
C
Van Buren associou seu apelido de Old Kinderhook à expressão OK e utilizou o sentido positivo dessa expressão em
sua campanha eleitoral. 
D
A criação do americanismo o.k. ainda continua obscura, apesar dos vários estudos acadêmicos feitos para descobrir
sua origem. 
E A expressão o.k., graças à criatividade dos soldados que retornavam da guerra, passou a signi�car “missão cumprida”.
41 Q907870 > Português Morfologia - Pronomes , Pronomes pessoais oblíquos
Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Suzano - SP - Guarda Civil
Municipal
42 Q907872 > Português Interpretação de Textos
Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Suzano - SP - Guarda Civil
Municipal
13/11/2018 Questões de Provas - Questões de Concursos - Página 3 | Qconcursos.com
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids%5B%5D=1&examining_board_ids%5B%5D=152&page=3&public… 2/14
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Suzano - SP 
Leia a crônica de Ivan Angelo, para responder à questão.
                                 Alguns fracassos
      Em comparação com meus fracassos, não posso dizer como no poema de Fernando Pessoa que “todos os meus
conhecidos têm sido campeões em tudo”, ou que “toda a gente que eu conheço (...) nunca foi senão príncipe – todos eles
príncipes – na vida”, mas tenho minhas incompetências. Jamais consegui fazer certas coisas que contam para o convívio
social, coisas que vejo tantos fazerem com facilidade e até alguma graça.
      Hoje não ligo para essas minhas incompetências, mas houve tempo em que me doíam; não, não, apenas me diminuíam,
intimidavam, vá lá, humilhavam. Quando se é jovem e se disputam atenções, essas coisas contam. Vou falar de apenas
cinco.
      Dançar. Em pista de dança, nunca consegui manter o interesse de uma garota por mais de três minutos, o tempo de
uma música. O normal, numa festa, era eu �car ali no banco de reservas, vendo a bela me escapar em volteios e volutas
volutuosas com um pé de valsa. Abandonei esse palco de derrotas e resolvi tentar seduções em papos de botecos, aí com
alguma vantagem.
      Nadar, outro fracasso. Se a gente não começa criancinha, é difícil pegar o jeito. Sem piscina, rio ou mar, onde bater
pernas e braços, em zoeira de tentativa e erro? Adulto inepto, mas não medroso, fui quase um afogado no Leblon, em Cabo
Frio, na cachoeira de Iporanga...
      Bicicleta é igual: ou você a domina quando criança ou será um ciclista inseguro a vida toda. De pequeno, não tive sequer
um velocípede, e me consola pensar que isso explica tudo. Minhas �lhas tentaram dar um jeito nisso, quando eu já era um
senhor de 55 anos, e, lógico, o resultado foi ridículo. Só pedalo em campo aberto, sem ter por perto humanos, bicho de
quatro patas ou outro engenho sobre rodas.
      Cantar, nem em coro. Não emendo duas notas no mesmo tom. A falha se estende à música em geral: não toco, não
batuco, não danço. Isso é bom? Não, mas fazer o quê?
      A quinta é mais uma leve inveja, não faz falta para o convívio, mas poderia dar brilho a certos momentos: assobiar com
perfeição. Nasceu quando vi o Myltainho, na redação do Jornal da Tarde, assobiar a melodia da sinfonia inacabada de
Schubert, inteira, sem vacilações ou erro. Pálido de espanto, incluí aquele pequeno recital de sala de redação entre as
admirações de minha vida e me acrescentei mais uma frustração.
                                                           (Veja São Paulo, 26.07.2017. Adaptado)
De acordo com o texto, é correto a�rmar que o cronista
A sente imensa frustração por não ter aprendido a cantar nem a tocar instrumentos de corda.
B não desistiu de andar de bicicleta, entretanto gosta de fazê-lo solitariamente e em espaços amplos. 
C era muito tímido com as garotas, por isso �cava no banco e dançava poucas vezes nos bailes da cidade.
D não conhecia a sinfonia de Schubert, por isso �cou pálido de espanto ao ouvir Myltainho assobiá-la.
E sabe nadar desde criança, mas �cou receoso depois de quase se afogar em praias e rios.
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Suzano - SP 
Leia a crônica de Ivan Angelo, para responder à questão.
                                 Alguns fracassos
      Em comparação com meus fracassos, não posso dizer como no poema de Fernando Pessoa que “todos os meus
conhecidos têm sido campeões em tudo”, ou que “todaa gente que eu conheço (...) nunca foi senão príncipe – todos eles
príncipes – na vida”, mas tenho minhas incompetências. Jamais consegui fazer certas coisas que contam para o convívio
social, coisas que vejo tantos fazerem com facilidade e até alguma graça.
      Hoje não ligo para essas minhas incompetências, mas houve tempo em que me doíam; não, não, apenas me diminuíam,
intimidavam, vá lá, humilhavam. Quando se é jovem e se disputam atenções, essas coisas contam. Vou falar de apenas
cinco.
      Dançar. Em pista de dança, nunca consegui manter o interesse de uma garota por mais de três minutos, o tempo de
uma música. O normal, numa festa, era eu �car ali no banco de reservas, vendo a bela me escapar em volteios e volutas
volutuosas com um pé de valsa. Abandonei esse palco de derrotas e resolvi tentar seduções em papos de botecos, aí com
alguma vantagem.
43 Q907857 > Português Interpretação de Textos
Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Suzano - SP - Guarda Civil
Municipal
44 Q907863 > Português Interpretação de Textos , Signi�cação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos.
Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Suzano - SP - Guarda Civil
Municipal
13/11/2018 Questões de Provas - Questões de Concursos - Página 3 | Qconcursos.com
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids%5B%5D=1&examining_board_ids%5B%5D=152&page=3&public… 3/14
      Nadar, outro fracasso. Se a gente não começa criancinha, é difícil pegar o jeito. Sem piscina, rio ou mar, onde bater
pernas e braços, em zoeira de tentativa e erro? Adulto inepto, mas não medroso, fui quase um afogado no Leblon, em Cabo
Frio, na cachoeira de Iporanga...
      Bicicleta é igual: ou você a domina quando criança ou será um ciclista inseguro a vida toda. De pequeno, não tive sequer
um velocípede, e me consola pensar que isso explica tudo. Minhas �lhas tentaram dar um jeito nisso, quando eu já era um
senhor de 55 anos, e, lógico, o resultado foi ridículo. Só pedalo em campo aberto, sem ter por perto humanos, bicho de
quatro patas ou outro engenho sobre rodas.
      Cantar, nem em coro. Não emendo duas notas no mesmo tom. A falha se estende à música em geral: não toco, não
batuco, não danço. Isso é bom? Não, mas fazer o quê?
      A quinta é mais uma leve inveja, não faz falta para o convívio, mas poderia dar brilho a certos momentos: assobiar com
perfeição. Nasceu quando vi o Myltainho, na redação do Jornal da Tarde, assobiar a melodia da sinfonia inacabada de
Schubert, inteira, sem vacilações ou erro. Pálido de espanto, incluí aquele pequeno recital de sala de redação entre as
admirações de minha vida e me acrescentei mais uma frustração.
                                                           (Veja São Paulo, 26.07.2017. Adaptado)
Considerando o contexto, é correto a�rmar que a expressão destacada em:
A certas coisas que contam para o convívio social – tem sentido próprio e corresponde a sucesso pro�ssional.
B bicho de quatro patas ou outro engenho sobre rodas – tem sentido �gurado e corresponde a carros.
C Abandonei esse palco de derrotas – tem sentido �gurado e corresponde a local das festas.
D Minhas �lhas tentaram dar um jeito nisso – tem sentido próprio e corresponde a me proibir.
E A falha se estende à música em geral – tem sentido �gurado e corresponde a se aplica.
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Suzano - SP 
Leia a crônica de Ivan Angelo, para responder à questão.
                                 Alguns fracassos
      Em comparação com meus fracassos, não posso dizer como no poema de Fernando Pessoa que “todos os meus
conhecidos têm sido campeões em tudo”, ou que “toda a gente que eu conheço (...) nunca foi senão príncipe – todos eles
príncipes – na vida”, mas tenho minhas incompetências. Jamais consegui fazer certas coisas que contam para o convívio
social, coisas que vejo tantos fazerem com facilidade e até alguma graça.
      Hoje não ligo para essas minhas incompetências, mas houve tempo em que me doíam; não, não, apenas me diminuíam,
intimidavam, vá lá, humilhavam. Quando se é jovem e se disputam atenções, essas coisas contam. Vou falar de apenas
cinco.
      Dançar. Em pista de dança, nunca consegui manter o interesse de uma garota por mais de três minutos, o tempo de
uma música. O normal, numa festa, era eu �car ali no banco de reservas, vendo a bela me escapar em volteios e volutas
volutuosas com um pé de valsa. Abandonei esse palco de derrotas e resolvi tentar seduções em papos de botecos, aí com
alguma vantagem.
      Nadar, outro fracasso. Se a gente não começa criancinha, é difícil pegar o jeito. Sem piscina, rio ou mar, onde bater
pernas e braços, em zoeira de tentativa e erro? Adulto inepto, mas não medroso, fui quase um afogado no Leblon, em Cabo
Frio, na cachoeira de Iporanga...
      Bicicleta é igual: ou você a domina quando criança ou será um ciclista inseguro a vida toda. De pequeno, não tive sequer
um velocípede, e me consola pensar que isso explica tudo. Minhas �lhas tentaram dar um jeito nisso, quando eu já era um
senhor de 55 anos, e, lógico, o resultado foi ridículo. Só pedalo em campo aberto, sem ter por perto humanos, bicho de
quatro patas ou outro engenho sobre rodas.
      Cantar, nem em coro. Não emendo duas notas no mesmo tom. A falha se estende à música em geral: não toco, não
batuco, não danço. Isso é bom? Não, mas fazer o quê?
      A quinta é mais uma leve inveja, não faz falta para o convívio, mas poderia dar brilho a certos momentos: assobiar com
perfeição. Nasceu quando vi o Myltainho, na redação do Jornal da Tarde, assobiar a melodia da sinfonia inacabada de
Schubert, inteira, sem vacilações ou erro. Pálido de espanto, incluí aquele pequeno recital de sala de redação entre as
admirações de minha vida e me acrescentei mais uma frustração.
                                                           (Veja São Paulo, 26.07.2017. Adaptado)
O sinal indicativo de crase está corretamente empregado na alternativa: 
A O cronista queria ter ganho um velocípede, o que era comum à todas as crianças.
45 Q907865 > Português Crase
Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Suzano - SP - Guarda Civil
Municipal
13/11/2018 Questões de Provas - Questões de Concursos - Página 3 | Qconcursos.com
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids%5B%5D=1&examining_board_ids%5B%5D=152&page=3&public… 4/14
B O passeio à cachoeira de Iporanga quase lhe custou a vida.
C Ele se refere à uma leve inveja quando comenta o ocorrido no trabalho. 
D As �lhas tentaram em vão ensinar à ele como andar de bicicleta.
E Ao tratar de suas incompetência, o cronista faz alusão à Fernando Pessoa. 
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Suzano - SP 
Considere a tira com os personagens Gar�eld e seu dono Jon para responder à questão.
                          
Comparando o primeiro e o último quadrinhos, nota-se
A discrepância entre as reações de Gar�eld, respectivamente de euforia e de resignação.
B oposição entre as reações de Gar�eld, respectivamente de desconforto e de satisfação.
C dissonância entre as reações de Gar�eld, respectivamente de irritação e de hesitação.
D semelhança entre as reações de Gar�eld, respectivamente de sofrimento e aborrecimento.
E contradição entre as reações de Gar�eld, respectivamente de dissabor e de indiferença. 
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Suzano - SP 
Leia a crônica de Ivan Angelo, para responder à questão.
                                 Alguns fracassos
      Em comparação com meus fracassos, não posso dizer como no poema de Fernando Pessoa que “todos os meus
conhecidos têm sido campeões em tudo”, ou que “toda a gente que eu conheço (...) nunca foi senão príncipe – todos eles
príncipes – na vida”, mas tenho minhas incompetências. Jamais conseguifazer certas coisas que contam para o convívio
social, coisas que vejo tantos fazerem com facilidade e até alguma graça.
      Hoje não ligo para essas minhas incompetências, mas houve tempo em que me doíam; não, não, apenas me diminuíam,
intimidavam, vá lá, humilhavam. Quando se é jovem e se disputam atenções, essas coisas contam. Vou falar de apenas
cinco.
46 Q907874 > Português Interpretação de Textos
Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Suzano - SP - Guarda Civil
Municipal
47 Q907856 > Português Interpretação de Textos
Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Suzano - SP - Guarda Civil
Municipal
13/11/2018 Questões de Provas - Questões de Concursos - Página 3 | Qconcursos.com
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids%5B%5D=1&examining_board_ids%5B%5D=152&page=3&public… 5/14
      Dançar. Em pista de dança, nunca consegui manter o interesse de uma garota por mais de três minutos, o tempo de
uma música. O normal, numa festa, era eu �car ali no banco de reservas, vendo a bela me escapar em volteios e volutas
volutuosas com um pé de valsa. Abandonei esse palco de derrotas e resolvi tentar seduções em papos de botecos, aí com
alguma vantagem.
      Nadar, outro fracasso. Se a gente não começa criancinha, é difícil pegar o jeito. Sem piscina, rio ou mar, onde bater
pernas e braços, em zoeira de tentativa e erro? Adulto inepto, mas não medroso, fui quase um afogado no Leblon, em Cabo
Frio, na cachoeira de Iporanga...
      Bicicleta é igual: ou você a domina quando criança ou será um ciclista inseguro a vida toda. De pequeno, não tive sequer
um velocípede, e me consola pensar que isso explica tudo. Minhas �lhas tentaram dar um jeito nisso, quando eu já era um
senhor de 55 anos, e, lógico, o resultado foi ridículo. Só pedalo em campo aberto, sem ter por perto humanos, bicho de
quatro patas ou outro engenho sobre rodas.
      Cantar, nem em coro. Não emendo duas notas no mesmo tom. A falha se estende à música em geral: não toco, não
batuco, não danço. Isso é bom? Não, mas fazer o quê?
      A quinta é mais uma leve inveja, não faz falta para o convívio, mas poderia dar brilho a certos momentos: assobiar com
perfeição. Nasceu quando vi o Myltainho, na redação do Jornal da Tarde, assobiar a melodia da sinfonia inacabada de
Schubert, inteira, sem vacilações ou erro. Pálido de espanto, incluí aquele pequeno recital de sala de redação entre as
admirações de minha vida e me acrescentei mais uma frustração.
                                                           (Veja São Paulo, 26.07.2017. Adaptado)
Quanto às suas incompetências, o cronista declara que
A sempre desejou ser visto pelas outras pessoas como um grande campeão.
B não dava importância às suas limitações na época em que era jovem.
C se sente ridículo toda vez que não executa uma tarefa com perfeição.
D não consegue superar as intimidações e humilhações a que é submetido.
E admira as pessoas que realizam certas atividades com muita desenvoltura. 
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Suzano - SP 
Leia a crônica de Ivan Angelo, para responder à questão.
                                 Alguns fracassos
      Em comparação com meus fracassos, não posso dizer como no poema de Fernando Pessoa que “todos os meus
conhecidos têm sido campeões em tudo”, ou que “toda a gente que eu conheço (...) nunca foi senão príncipe – todos eles
príncipes – na vida”, mas tenho minhas incompetências. Jamais consegui fazer certas coisas que contam para o convívio
social, coisas que vejo tantos fazerem com facilidade e até alguma graça.
      Hoje não ligo para essas minhas incompetências, mas houve tempo em que me doíam; não, não, apenas me diminuíam,
intimidavam, vá lá, humilhavam. Quando se é jovem e se disputam atenções, essas coisas contam. Vou falar de apenas
cinco.
      Dançar. Em pista de dança, nunca consegui manter o interesse de uma garota por mais de três minutos, o tempo de
uma música. O normal, numa festa, era eu �car ali no banco de reservas, vendo a bela me escapar em volteios e volutas
volutuosas com um pé de valsa. Abandonei esse palco de derrotas e resolvi tentar seduções em papos de botecos, aí com
alguma vantagem.
      Nadar, outro fracasso. Se a gente não começa criancinha, é difícil pegar o jeito. Sem piscina, rio ou mar, onde bater
pernas e braços, em zoeira de tentativa e erro? Adulto inepto, mas não medroso, fui quase um afogado no Leblon, em Cabo
Frio, na cachoeira de Iporanga...
      Bicicleta é igual: ou você a domina quando criança ou será um ciclista inseguro a vida toda. De pequeno, não tive sequer
um velocípede, e me consola pensar que isso explica tudo. Minhas �lhas tentaram dar um jeito nisso, quando eu já era um
senhor de 55 anos, e, lógico, o resultado foi ridículo. Só pedalo em campo aberto, sem ter por perto humanos, bicho de
quatro patas ou outro engenho sobre rodas.
      Cantar, nem em coro. Não emendo duas notas no mesmo tom. A falha se estende à música em geral: não toco, não
batuco, não danço. Isso é bom? Não, mas fazer o quê?
      A quinta é mais uma leve inveja, não faz falta para o convívio, mas poderia dar brilho a certos momentos: assobiar com
perfeição. Nasceu quando vi o Myltainho, na redação do Jornal da Tarde, assobiar a melodia da sinfonia inacabada de
Schubert, inteira, sem vacilações ou erro. Pálido de espanto, incluí aquele pequeno recital de sala de redação entre as
admirações de minha vida e me acrescentei mais uma frustração.
                                                           (Veja São Paulo, 26.07.2017. Adaptado)
48 Q907860 > Português Pontuação
Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Suzano - SP - Guarda Civil
Municipal
13/11/2018 Questões de Provas - Questões de Concursos - Página 3 | Qconcursos.com
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Assinale a alternativa correta acerca do emprego da pontuação no texto.
A
As aspas em – “todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo” – evidenciam a omissão de uma passagem do
poema considerada desnecessária para a crônica.
B
O ponto e vírgula em – houve tempo em que me doíam; não, não, apenas me diminuíam – apresenta o motivo que
justi�ca a ação anteriormente citada.
C
As reticências em – fui quase um afogado no Leblon, em Cabo Frio, na cachoeira de Iporanga... – dão a entender que
houve outros lugares, além dos citados, em que o cronista quase se afogou. 
D
Os dois-pontos em – Bicicleta é igual: ou você a domina quando criança ou será um ciclista inseguro a vida toda –
introduzem um comentário malicioso da parte do cronista.
E O ponto de interrogação em – Isso é bom? – sinaliza que o cronista depende de uma reposta dos leitores.
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Suzano - SP 
Leia a crônica de Ivan Angelo, para responder à questão.
                                 Alguns fracassos
      Em comparação com meus fracassos, não posso dizer como no poema de Fernando Pessoa que “todos os meus
conhecidos têm sido campeões em tudo”, ou que “toda a gente que eu conheço (...) nunca foi senão príncipe – todos eles
príncipes – na vida”, mas tenho minhas incompetências. Jamais consegui fazer certas coisas que contam para o convívio
social, coisas que vejo tantos fazerem com facilidade e até alguma graça.
      Hoje não ligo para essas minhas incompetências, mas houve tempo em que me doíam; não, não, apenas me diminuíam,
intimidavam, vá lá, humilhavam. Quando se é jovem e se disputam atenções, essas coisas contam. Vou falar de apenas
cinco.
      Dançar. Em pista de dança, nunca consegui manter o interesse de uma garota por mais de três minutos, o tempo de
uma música. O normal, numa festa, era eu �car ali no banco de reservas, vendo a bela me escapar em volteios e volutas
volutuosascom um pé de valsa. Abandonei esse palco de derrotas e resolvi tentar seduções em papos de botecos, aí com
alguma vantagem.
      Nadar, outro fracasso. Se a gente não começa criancinha, é difícil pegar o jeito. Sem piscina, rio ou mar, onde bater
pernas e braços, em zoeira de tentativa e erro? Adulto inepto, mas não medroso, fui quase um afogado no Leblon, em Cabo
Frio, na cachoeira de Iporanga...
      Bicicleta é igual: ou você a domina quando criança ou será um ciclista inseguro a vida toda. De pequeno, não tive sequer
um velocípede, e me consola pensar que isso explica tudo. Minhas �lhas tentaram dar um jeito nisso, quando eu já era um
senhor de 55 anos, e, lógico, o resultado foi ridículo. Só pedalo em campo aberto, sem ter por perto humanos, bicho de
quatro patas ou outro engenho sobre rodas.
      Cantar, nem em coro. Não emendo duas notas no mesmo tom. A falha se estende à música em geral: não toco, não
batuco, não danço. Isso é bom? Não, mas fazer o quê?
      A quinta é mais uma leve inveja, não faz falta para o convívio, mas poderia dar brilho a certos momentos: assobiar com
perfeição. Nasceu quando vi o Myltainho, na redação do Jornal da Tarde, assobiar a melodia da sinfonia inacabada de
Schubert, inteira, sem vacilações ou erro. Pálido de espanto, incluí aquele pequeno recital de sala de redação entre as
admirações de minha vida e me acrescentei mais uma frustração.
                                                           (Veja São Paulo, 26.07.2017. Adaptado)
A frase do texto – Se a gente não começa criancinha, é difícil pegar o jeito. – está reescrita apresentando a relação correta
entre os tempos verbais em:
A Será fácil pegar o jeito, se a gente começava criancinha.
B É fácil pegar o jeito, se a gente terá começado criancinha.
C Era fácil pegar o jeito, se a gente tem começado criancinha. 
D Teria sido fácil pegar o jeito, se a gente tivesse começado criancinha.
E Terá sido fácil pegar o jeito, se a gente teria começado criancinha.
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Suzano - SP 
49 Q907864
 > Português Interpretação de Textos , Redação - Reescritura de texto , Morfologia - Verbos
Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro)
Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Suzano - SP - Guarda Civil
Municipal
50 Q907867 > Português Interpretação de Textos
Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Suzano - SP - Guarda Civil
Municipal
13/11/2018 Questões de Provas - Questões de Concursos - Página 3 | Qconcursos.com
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                 Câmara eleva idade mínima para compra de armas
      O Legislativo do estado da Flórida aprovou no dia 7 de março uma lei que sobe de 18 para 21 anos a idade mínima para
a compra de armas longas, como fuzis, e permite que funcionários de escolas portem armas no trabalho.
      As medidas são aprovadas em meio à pressão por controle de armamento após o ataque a tiros a uma escola, em
Parkland, que fez 17 vítimas – os sobreviventes da tragédia foram os principais defensores das mudanças na lei.
      Além da elevação da idade, a legislação estabelece um período de quarentena para a aquisição de armas longas e proíbe
a venda de equipamentos que transformam armas semiautomáticas em metralhadoras.
      Também cria um programa voluntário no qual funcionários dos colégios poderão levar armas de pequeno porte aos
seus locais de trabalho. Para isso, porém, eles precisarão de treinamento policial e autorização do distrito escolar.
      O projeto ainda inclui medidas que criam novos programas de saúde mental para as escolas, um disque-denúncia de
ameaças às instituições de ensino e melhora na comunicação entre as áreas educacional e de segurança.
      O projeto, por outro lado, não proíbe a venda de armas longas, como queriam os estudantes. Foi com um fuzil AR-15
comprado legalmente que N. Cruz, 19, atacou a escola Marjorie Stoneman Douglas, da qual é ex-aluno.
                                        (https://www1.folha.uol.com.br. 07.03.18. Adaptado)
Assinale a alternativa correta a respeito do texto.
A
De acordo com a nova lei, funcionários e professores poderão comprar armas de qualquer modelo e portá-las
enquanto trabalham nas escolas.
B
A lei foi aprovada na Câmara em caráter de urgência devido aos constantes protestos a favor do desarmamento
realizados pelos eleitores da Flórida.
C
O Legislativo não vetou o porte de armas longas, embora a tragédia de Parkland tenha sido causada por um fuzil
adquirido ilicitamente por N. Cruz.
D
Equipamentos que potencializam o efeito das semiautomáticas poderão ser adquiridos depois de quarenta dias da
efetivação da maioridade legal.
E
O sistema de disque-denúncia e a maior interação entre distritos escolares e agentes da segurança pública são
estratégias que procurarão evitar possíveis ataques a escolas.
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Nova Odessa - SP 
                            Cotas têm prós e contras
      Levantamento feito pela Folha de São Paulo ao �nal de 2017 mostrou que, em boa parte dos cursos universitários,
alunos que ingressam por meio de cotas se formam com notas próximas dos demais. O estudo usou os resultados de mais
de 250 mil estudantes nas três últimas edições do Enade e constatou que alunos cotistas chegam a ter notas melhores que
os outros, por exemplo, em odontologia.
      É refrescante dispormos de dados objetivos sobre um assunto tantas vezes poluído por ideologias. É inegável que ações
a�rmativas, como as cotas, são importantes mecanismos de justiça social em um país tão profundamente injusto como o
nosso. E as conclusões do levantamento indicam que tais ferramentas são válidas também no plano acadêmico: não se
con�rmam os prognósticos de que o ingresso de alunos cotistas resultaria em degradação da qualidade dos cursos.
      O perigo é alguém acreditar que cotas resolvem alguma coisa no médio prazo. Nosso sistema educacional está doente, e
cotas são como um antitérmico, que reduz o desconforto do paciente, mas não ataca as causas da febre. O que precisamos
é que a escola pública, democrática e gratuita, ofereça formação de qualidade, para que as cotas se tornem desnecessárias.
Não é uma utopia: acontece em muitos outros países, inclusive mais pobres que o Brasil.
      Ações a�rmativas não podem servir de álibi para continuarmos oferecendo formação inferior aos �lhos das classes mais
desfavorecidas. Até porque propiciar acesso à universidade a alguns desses jovens deixa muita coisa por resolver. O mesmo
levantamento mostra que as notas de cotistas são sim inferiores à média nos cursos de exatas, possivelmente os mais
críticos para o desenvolvimento do país.
      Não é difícil aventar uma explicação. Em matemática, cada etapa prepara a seguinte, não é possível pular. Quem não
aprendeu multiplicação, não vai nunca entender frações. Se a matemática não é ensinada na escola, na faculdade é
simplesmente tarde demais. E aí os benefícios da ação a�rmativa foram desperdiçados.
      Na virada do ano, outra notícia alvissareira: a Unicamp, talvez a mais inovadora de nossas universidades, aprovou a
criação de até 10% de vagas extras em seus cursos para candidatos premiados em competições escolares, como as
Olimpíadas Brasileiras de Matemática e Física. Uma espécie de “cotas por mérito”.
      Como todas as ideias inteligentes e com potencial para fazer diferença, essa também desperta oposição. Inclusive de
setores que advogam as cotas sociais, o que talvez não seja surpreendente, mas é certamente lamentável. Tomara que a
inteligência prevaleça.
51 Q935215 > Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Prova: VUNESP - 2018 - Câmara de Nova Odessa - SP - Assistente
Legislativo13/11/2018 Questões de Provas - Questões de Concursos - Página 3 | Qconcursos.com
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                      (Marcelo Viana. Folha de S.Paulo, 21.01.2018. Adaptado)
Conforme a opinião do autor, o oferecimento de vagas extras pela Unicamp a candidatos premiados pelo desempenho
acima da média em exatas é uma 
A ideia retrógrada, na medida em que prejudica os menos favorecidos, ao competir com o sistema de cotas sociais. 
B tentativa dissimulada de privilegiar alunos com maior poder aquisitivo em detrimento daqueles menos favorecidos.
C maneira de burlar os processos seletivos para o ensino superior com base no mérito, e precisa ser melhor explicada.
D ideia lamentável cuja implementação põe em risco os benefícios de ações a�rmativas como as cotas sociais.
E
proposta bem concebida que, a despeito da oposição de alguns setores, pode sim ter impacto positivo para a
educação.
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Nova Odessa - SP 
                            Cotas têm prós e contras
      Levantamento feito pela Folha de São Paulo ao �nal de 2017 mostrou que, em boa parte dos cursos universitários,
alunos que ingressam por meio de cotas se formam com notas próximas dos demais. O estudo usou os resultados de mais
de 250 mil estudantes nas três últimas edições do Enade e constatou que alunos cotistas chegam a ter notas melhores que
os outros, por exemplo, em odontologia.
      É refrescante dispormos de dados objetivos sobre um assunto tantas vezes poluído por ideologias. É inegável que ações
a�rmativas, como as cotas, são importantes mecanismos de justiça social em um país tão profundamente injusto como o
nosso. E as conclusões do levantamento indicam que tais ferramentas são válidas também no plano acadêmico: não se
con�rmam os prognósticos de que o ingresso de alunos cotistas resultaria em degradação da qualidade dos cursos.
      O perigo é alguém acreditar que cotas resolvem alguma coisa no médio prazo. Nosso sistema educacional está doente, e
cotas são como um antitérmico, que reduz o desconforto do paciente, mas não ataca as causas da febre. O que precisamos
é que a escola pública, democrática e gratuita, ofereça formação de qualidade, para que as cotas se tornem desnecessárias.
Não é uma utopia: acontece em muitos outros países, inclusive mais pobres que o Brasil.
      Ações a�rmativas não podem servir de álibi para continuarmos oferecendo formação inferior aos �lhos das classes mais
desfavorecidas. Até porque propiciar acesso à universidade a alguns desses jovens deixa muita coisa por resolver. O mesmo
levantamento mostra que as notas de cotistas são sim inferiores à média nos cursos de exatas, possivelmente os mais
críticos para o desenvolvimento do país.
      Não é difícil aventar uma explicação. Em matemática, cada etapa prepara a seguinte, não é possível pular. Quem não
aprendeu multiplicação, não vai nunca entender frações. Se a matemática não é ensinada na escola, na faculdade é
simplesmente tarde demais. E aí os benefícios da ação a�rmativa foram desperdiçados.
      Na virada do ano, outra notícia alvissareira: a Unicamp, talvez a mais inovadora de nossas universidades, aprovou a
criação de até 10% de vagas extras em seus cursos para candidatos premiados em competições escolares, como as
Olimpíadas Brasileiras de Matemática e Física. Uma espécie de “cotas por mérito”.
      Como todas as ideias inteligentes e com potencial para fazer diferença, essa também desperta oposição. Inclusive de
setores que advogam as cotas sociais, o que talvez não seja surpreendente, mas é certamente lamentável. Tomara que a
inteligência prevaleça.
                      (Marcelo Viana. Folha de S.Paulo, 21.01.2018. Adaptado)
Substituindo-se os termos em destaque na passagem – ... aprovou a criação de até 10% de vagas extras em seus cursos
para candidatos premiados em competições escolares... –, a redação estará correta quanto à regência, de acordo com a
norma-padrão, em: 
A
... mostrou-se favorável à criação de até 10% de vagas extras em seus cursos para candidatos que se notabilizaram em
competições escolares...
B
... mostrou-se favorável a criação de até 10% de vagas extras em seus cursos para candidatos que se notabilizaram
com competições escolares...
C
... mostrou-se favorável da criação de até 10% de vagas extras em seus cursos para candidatos que se notabilizaram
em competições escolares...
D
... mostrou-se favorável pela criação de até 10% de vagas extras em seus cursos para candidatos que se notabilizaram
de competições escolares...
E
... mostrou-se favorável com a criação de até 10% de vagas extras em seus cursos para candidatos que se
notabilizaram por competições escolares...
52 Q935220 > Português Sintaxe , Regência
Prova: VUNESP - 2018 - Câmara de Nova Odessa - SP - Assistente
Legislativo
13/11/2018 Questões de Provas - Questões de Concursos - Página 3 | Qconcursos.com
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Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Nova Odessa - SP 
                            Cotas têm prós e contras
      Levantamento feito pela Folha de São Paulo ao �nal de 2017 mostrou que, em boa parte dos cursos universitários,
alunos que ingressam por meio de cotas se formam com notas próximas dos demais. O estudo usou os resultados de mais
de 250 mil estudantes nas três últimas edições do Enade e constatou que alunos cotistas chegam a ter notas melhores que
os outros, por exemplo, em odontologia.
      É refrescante dispormos de dados objetivos sobre um assunto tantas vezes poluído por ideologias. É inegável que ações
a�rmativas, como as cotas, são importantes mecanismos de justiça social em um país tão profundamente injusto como o
nosso. E as conclusões do levantamento indicam que tais ferramentas são válidas também no plano acadêmico: não se
con�rmam os prognósticos de que o ingresso de alunos cotistas resultaria em degradação da qualidade dos cursos.
      O perigo é alguém acreditar que cotas resolvem alguma coisa no médio prazo. Nosso sistema educacional está doente, e
cotas são como um antitérmico, que reduz o desconforto do paciente, mas não ataca as causas da febre. O que precisamos
é que a escola pública, democrática e gratuita, ofereça formação de qualidade, para que as cotas se tornem desnecessárias.
Não é uma utopia: acontece em muitos outros países, inclusive mais pobres que o Brasil.
      Ações a�rmativas não podem servir de álibi para continuarmos oferecendo formação inferior aos �lhos das classes mais
desfavorecidas. Até porque propiciar acesso à universidade a alguns desses jovens deixa muita coisa por resolver. O mesmo
levantamento mostra que as notas de cotistas são sim inferiores à média nos cursos de exatas, possivelmente os mais
críticos para o desenvolvimento do país.
      Não é difícil aventar uma explicação. Em matemática, cada etapa prepara a seguinte, não é possível pular. Quem não
aprendeu multiplicação, não vai nunca entender frações. Se a matemática não é ensinada na escola, na faculdade é
simplesmente tarde demais. E aí os benefícios da ação a�rmativa foram desperdiçados.
      Na virada do ano, outra notícia alvissareira: a Unicamp, talvez a mais inovadora de nossas universidades, aprovou a
criação de até 10% de vagas extras em seus cursos para candidatos premiados em competições escolares, como as
Olimpíadas Brasileiras de Matemática e Física. Uma espécie de “cotas por mérito”.
      Como todas as ideias inteligentes e com potencial para fazer diferença, essa também desperta oposição. Inclusive de
setores que advogam as cotas sociais, o que talvez não seja surpreendente, mas é certamente lamentável. Tomara que a
inteligência prevaleça.(Marcelo Viana. Folha de S.Paulo, 21.01.2018. Adaptado)
Substituindo-se por um pronome a expressão destacada na frase – ... propiciar acesso à universidade a alguns desses
jovens deixa muita coisa por resolver. –, a redação permanece correta, quanto ao uso do pronome e à sua colocação,
conforme a norma-padrão da língua portuguesa, em: 
A Até porque propiciá-los acesso à universidade deixa muita coisa por resolver.
B Até porque os propiciar acesso à universidade deixa muita coisa por resolver.
C Até porque propiciar-lhes acesso à universidade deixa muita coisa por resolver. 
D Até porque nos propiciar acesso à universidade deixa muita coisa por resolver.
E Até porque propiciar-nos acesso à universidade deixa muita coisa por resolver.
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Nova Odessa - SP 
                            Cotas têm prós e contras
      Levantamento feito pela Folha de São Paulo ao �nal de 2017 mostrou que, em boa parte dos cursos universitários,
alunos que ingressam por meio de cotas se formam com notas próximas dos demais. O estudo usou os resultados de mais
de 250 mil estudantes nas três últimas edições do Enade e constatou que alunos cotistas chegam a ter notas melhores que
os outros, por exemplo, em odontologia.
      É refrescante dispormos de dados objetivos sobre um assunto tantas vezes poluído por ideologias. É inegável que ações
a�rmativas, como as cotas, são importantes mecanismos de justiça social em um país tão profundamente injusto como o
nosso. E as conclusões do levantamento indicam que tais ferramentas são válidas também no plano acadêmico: não se
con�rmam os prognósticos de que o ingresso de alunos cotistas resultaria em degradação da qualidade dos cursos.
      O perigo é alguém acreditar que cotas resolvem alguma coisa no médio prazo. Nosso sistema educacional está doente, e
cotas são como um antitérmico, que reduz o desconforto do paciente, mas não ataca as causas da febre. O que precisamos
é que a escola pública, democrática e gratuita, ofereça formação de qualidade, para que as cotas se tornem desnecessárias.
Não é uma utopia: acontece em muitos outros países, inclusive mais pobres que o Brasil.
53 Q935221 > Português Morfologia - Pronomes , Pronomes pessoais oblíquos , Colocação Pronominal
Prova: VUNESP - 2018 - Câmara de Nova Odessa - SP - Assistente
Legislativo
54 Q935225 > Português Crase
Prova: VUNESP - 2018 - Câmara de Nova Odessa - SP - Assistente
Legislativo
13/11/2018 Questões de Provas - Questões de Concursos - Página 3 | Qconcursos.com
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      Ações a�rmativas não podem servir de álibi para continuarmos oferecendo formação inferior aos �lhos das classes mais
desfavorecidas. Até porque propiciar acesso à universidade a alguns desses jovens deixa muita coisa por resolver. O mesmo
levantamento mostra que as notas de cotistas são sim inferiores à média nos cursos de exatas, possivelmente os mais
críticos para o desenvolvimento do país.
      Não é difícil aventar uma explicação. Em matemática, cada etapa prepara a seguinte, não é possível pular. Quem não
aprendeu multiplicação, não vai nunca entender frações. Se a matemática não é ensinada na escola, na faculdade é
simplesmente tarde demais. E aí os benefícios da ação a�rmativa foram desperdiçados.
      Na virada do ano, outra notícia alvissareira: a Unicamp, talvez a mais inovadora de nossas universidades, aprovou a
criação de até 10% de vagas extras em seus cursos para candidatos premiados em competições escolares, como as
Olimpíadas Brasileiras de Matemática e Física. Uma espécie de “cotas por mérito”.
      Como todas as ideias inteligentes e com potencial para fazer diferença, essa também desperta oposição. Inclusive de
setores que advogam as cotas sociais, o que talvez não seja surpreendente, mas é certamente lamentável. Tomara que a
inteligência prevaleça.
                      (Marcelo Viana. Folha de S.Paulo, 21.01.2018. Adaptado)
Assinale a alternativa em cuja frase o acento indicativo da crase está corretamente empregado, conforme a norma-padrão
da língua portuguesa. 
A Não há indícios de que a entrada de cotistas seja danosa à alguns cursos, como se pensava.
B Estudiosos do assunto divergem quanto aos benefícios das cotas à médio e longo prazos. 
C O acesso às universidades é apenas um primeiro passo para democratização do ensino de qualidade.
D A falta de conhecimentos básicos de matemática torna-se prejudicial à quem almeja o ensino superior.
E Segundo pesquisa recente, boa parte dos brasileiros é favorável à ações a�rmativas como cotas sociais. 
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Nova Odessa - SP 
                                Tuíto, logo existo
      Não tenho Twitter nem estou no Facebook. A Constituição me permite isso. Todavia, há no Twitter um falso per�l meu,
assim como de muitas pessoas. Certa vez uma senhora me disse com o olhar cheio de reconhecimento que sempre me lê
no Twitter e que já interagiu muitas vezes comigo, para seu grande proveito intelectual. Tentei explicar que se tratava de um
falso eu, mas ela olhou para mim como se estivesse dizendo que eu não sou eu. Se estava no Twitter, eu existia. Tuíto, logo
existo.
      Não me preocupei em convencê-la porque, a despeito do que a senhora pensasse de mim, essa história não mudaria a
história do mundo – aliás não mudaria sequer a minha própria história pessoal.
      A irrelevância das opiniões expressas no Twitter é que todos falam, e entre estes todos há quem acredite nas coisas
mais insensatas. Falam de tudo e mais alguma coisa, um contradiz o outro e todos juntos não dão uma ideia do que
pensam as pessoas, mas apenas do que pensam certos pensadores desarvorados.
      O Twitter é igual ao bar da esquina de qualquer cidadezinha ou periferia. Falam o idiota da aldeia, o pequeno
proprietário que se considera perseguido pela receita, o médico do interior amargurado por não ter conseguido o diploma
de uma grande universidade, o passante que já bebeu todas. Mas tudo se consome ali mesmo: os bate-bocas no bar nunca
mudaram a política internacional. No geral, o que a maioria das pessoas pensa é apenas um dado estatístico no momento
em que, depois de re�etir, cada um vota – e vota pelas opiniões emitidas por outro alguém.
      Assim, o éter da internet é atravessado por opiniões irrelevantes, mesmo porque não é possível expressar
magistralmente ideias em menos de cento e quarenta caracteres*.
(Umberto Eco. Pape satàn aleppe: Crônicas de uma sociedade líquida. Editora Record, Rio de Janeiro: 2017. Adaptado)
* antigo limite de caracteres para postagem de mensagens no Twitter 
O foco do texto está em
A
denunciar a maneira como redes sociais como o Twitter vêm criando falsos per�s com a intenção de atrair novos
usuários.
B
apontar a futilidade dos conteúdos do Twitter, onde não raro os usuários se limitam a reproduzir opiniões de outros
internautas.
C ironizar, de forma bem humorada, a crença de alguns usuários de que o autor tivesse criado um per�l no Twitter.
D defender a ideia de que as discussões nas redes sociais são importantes para provocar mudanças políticas e sociais. 
55 Q935226 > Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Prova: VUNESP - 2018 - Câmara de Nova Odessa - SP - Assistente
Legislativo
13/11/2018 Questões de Provas - Questões de Concursos - Página 3 | Qconcursos.com
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids%5B%5D=1&examining_board_ids%5B%5D=152&page=3&publi… 11/14
E
censurar o hábito de alguns internautas de limitar a manifestação de suas re�exões e opiniões pessoais ao espaço das
redes sociais.
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Nova Odessa- SP 
                                Tuíto, logo existo
      Não tenho Twitter nem estou no Facebook. A Constituição me permite isso. Todavia, há no Twitter um falso per�l meu,
assim como de muitas pessoas. Certa vez uma senhora me disse com o olhar cheio de reconhecimento que sempre me lê
no Twitter e que já interagiu muitas vezes comigo, para seu grande proveito intelectual. Tentei explicar que se tratava de um
falso eu, mas ela olhou para mim como se estivesse dizendo que eu não sou eu. Se estava no Twitter, eu existia. Tuíto, logo
existo.
      Não me preocupei em convencê-la porque, a despeito do que a senhora pensasse de mim, essa história não mudaria a
história do mundo – aliás não mudaria sequer a minha própria história pessoal.
      A irrelevância das opiniões expressas no Twitter é que todos falam, e entre estes todos há quem acredite nas coisas
mais insensatas. Falam de tudo e mais alguma coisa, um contradiz o outro e todos juntos não dão uma ideia do que
pensam as pessoas, mas apenas do que pensam certos pensadores desarvorados.
      O Twitter é igual ao bar da esquina de qualquer cidadezinha ou periferia. Falam o idiota da aldeia, o pequeno
proprietário que se considera perseguido pela receita, o médico do interior amargurado por não ter conseguido o diploma
de uma grande universidade, o passante que já bebeu todas. Mas tudo se consome ali mesmo: os bate-bocas no bar nunca
mudaram a política internacional. No geral, o que a maioria das pessoas pensa é apenas um dado estatístico no momento
em que, depois de re�etir, cada um vota – e vota pelas opiniões emitidas por outro alguém.
      Assim, o éter da internet é atravessado por opiniões irrelevantes, mesmo porque não é possível expressar
magistralmente ideias em menos de cento e quarenta caracteres*.
(Umberto Eco. Pape satàn aleppe: Crônicas de uma sociedade líquida. Editora Record, Rio de Janeiro: 2017. Adaptado)
* antigo limite de caracteres para postagem de mensagens no Twitter 
O termo destacado na frase – ... mesmo porque não é possível expressar magistralmente ideias em menos de cento e
quarenta caracteres. – expressa circunstância de
A intensidade, e pode ser substituído por precisamente.
B negação, e pode ser substituído por inde�nidamente.
C modo, e pode ser substituído por impecavelmente.
D dúvida, e pode ser substituído por verdadeiramente.
E a�rmação, e pode ser substituído por efetivamente. 
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Nova Odessa - SP 
                                Tuíto, logo existo
      Não tenho Twitter nem estou no Facebook. A Constituição me permite isso. Todavia, há no Twitter um falso per�l meu,
assim como de muitas pessoas. Certa vez uma senhora me disse com o olhar cheio de reconhecimento que sempre me lê
no Twitter e que já interagiu muitas vezes comigo, para seu grande proveito intelectual. Tentei explicar que se tratava de um
falso eu, mas ela olhou para mim como se estivesse dizendo que eu não sou eu. Se estava no Twitter, eu existia. Tuíto, logo
existo.
      Não me preocupei em convencê-la porque, a despeito do que a senhora pensasse de mim, essa história não mudaria a
história do mundo – aliás não mudaria sequer a minha própria história pessoal.
      A irrelevância das opiniões expressas no Twitter é que todos falam, e entre estes todos há quem acredite nas coisas
mais insensatas. Falam de tudo e mais alguma coisa, um contradiz o outro e todos juntos não dão uma ideia do que
pensam as pessoas, mas apenas do que pensam certos pensadores desarvorados.
      O Twitter é igual ao bar da esquina de qualquer cidadezinha ou periferia. Falam o idiota da aldeia, o pequeno
proprietário que se considera perseguido pela receita, o médico do interior amargurado por não ter conseguido o diploma
de uma grande universidade, o passante que já bebeu todas. Mas tudo se consome ali mesmo: os bate-bocas no bar nunca
mudaram a política internacional. No geral, o que a maioria das pessoas pensa é apenas um dado estatístico no momento
em que, depois de re�etir, cada um vota – e vota pelas opiniões emitidas por outro alguém.
56 Q935228 > Português Morfologia , Advérbios
Prova: VUNESP - 2018 - Câmara de Nova Odessa - SP - Assistente
Legislativo
57 Q935229 > Português Morfologia , Preposições
Prova: VUNESP - 2018 - Câmara de Nova Odessa - SP - Assistente
Legislativo
13/11/2018 Questões de Provas - Questões de Concursos - Página 3 | Qconcursos.com
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids%5B%5D=1&examining_board_ids%5B%5D=152&page=3&publi… 12/14
      Assim, o éter da internet é atravessado por opiniões irrelevantes, mesmo porque não é possível expressar
magistralmente ideias em menos de cento e quarenta caracteres*.
(Umberto Eco. Pape satàn aleppe: Crônicas de uma sociedade líquida. Editora Record, Rio de Janeiro: 2017. Adaptado)
* antigo limite de caracteres para postagem de mensagens no Twitter 
O termo em destaque na frase – ... o médico do interior amargurado por não ter conseguido o diploma de uma grande
universidade... – expressa ideia de 
A causa.
B modo.
C oposição.
D ausência.
E �nalidade.
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Nova Odessa - SP 
                                Tuíto, logo existo
      Não tenho Twitter nem estou no Facebook. A Constituição me permite isso. Todavia, há no Twitter um falso per�l meu,
assim como de muitas pessoas. Certa vez uma senhora me disse com o olhar cheio de reconhecimento que sempre me lê
no Twitter e que já interagiu muitas vezes comigo, para seu grande proveito intelectual. Tentei explicar que se tratava de um
falso eu, mas ela olhou para mim como se estivesse dizendo que eu não sou eu. Se estava no Twitter, eu existia. Tuíto, logo
existo.
      Não me preocupei em convencê-la porque, a despeito do que a senhora pensasse de mim, essa história não mudaria a
história do mundo – aliás não mudaria sequer a minha própria história pessoal.
      A irrelevância das opiniões expressas no Twitter é que todos falam, e entre estes todos há quem acredite nas coisas
mais insensatas. Falam de tudo e mais alguma coisa, um contradiz o outro e todos juntos não dão uma ideia do que
pensam as pessoas, mas apenas do que pensam certos pensadores desarvorados.
      O Twitter é igual ao bar da esquina de qualquer cidadezinha ou periferia. Falam o idiota da aldeia, o pequeno
proprietário que se considera perseguido pela receita, o médico do interior amargurado por não ter conseguido o diploma
de uma grande universidade, o passante que já bebeu todas. Mas tudo se consome ali mesmo: os bate-bocas no bar nunca
mudaram a política internacional. No geral, o que a maioria das pessoas pensa é apenas um dado estatístico no momento
em que, depois de re�etir, cada um vota – e vota pelas opiniões emitidas por outro alguém.
      Assim, o éter da internet é atravessado por opiniões irrelevantes, mesmo porque não é possível expressar
magistralmente ideias em menos de cento e quarenta caracteres*.
(Umberto Eco. Pape satàn aleppe: Crônicas de uma sociedade líquida. Editora Record, Rio de Janeiro: 2017. Adaptado)
* antigo limite de caracteres para postagem de mensagens no Twitter 
Assinale a alternativa cujo trecho em destaque na frase expressa uma condição para que um evento se realize. 
A Todavia, há no Twitter um falso per�l meu, assim como de muitas pessoas. 
B ... já interagiu muitas vezes comigo, para seu grande proveito intelectual.
C ... não dão uma ideia do que pensam as pessoas, mas apenas do que pensam certos pensadores desarvorados.
D Se estava no Twitter, eu existia.
E Tuíto, logo existo.
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Nova Odessa - SP 
                            Cotas têm prós e contras
      Levantamento feito pela Folha de São Paulo ao �nal de 2017 mostrou que, em boa parte doscursos universitários,
alunos que ingressam por meio de cotas se formam com notas próximas dos demais. O estudo usou os resultados de mais
de 250 mil estudantes nas três últimas edições do Enade e constatou que alunos cotistas chegam a ter notas melhores que
os outros, por exemplo, em odontologia.
58 Q935230 > Português Sintaxe , Análise sintática
Prova: VUNESP - 2018 - Câmara de Nova Odessa - SP - Assistente
Legislativo
59 Q935214 > Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Prova: VUNESP - 2018 - Câmara de Nova Odessa - SP - Assistente
Legislativo
13/11/2018 Questões de Provas - Questões de Concursos - Página 3 | Qconcursos.com
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids%5B%5D=1&examining_board_ids%5B%5D=152&page=3&publi… 13/14
      É refrescante dispormos de dados objetivos sobre um assunto tantas vezes poluído por ideologias. É inegável que ações
a�rmativas, como as cotas, são importantes mecanismos de justiça social em um país tão profundamente injusto como o
nosso. E as conclusões do levantamento indicam que tais ferramentas são válidas também no plano acadêmico: não se
con�rmam os prognósticos de que o ingresso de alunos cotistas resultaria em degradação da qualidade dos cursos.
      O perigo é alguém acreditar que cotas resolvem alguma coisa no médio prazo. Nosso sistema educacional está doente, e
cotas são como um antitérmico, que reduz o desconforto do paciente, mas não ataca as causas da febre. O que precisamos
é que a escola pública, democrática e gratuita, ofereça formação de qualidade, para que as cotas se tornem desnecessárias.
Não é uma utopia: acontece em muitos outros países, inclusive mais pobres que o Brasil.
      Ações a�rmativas não podem servir de álibi para continuarmos oferecendo formação inferior aos �lhos das classes mais
desfavorecidas. Até porque propiciar acesso à universidade a alguns desses jovens deixa muita coisa por resolver. O mesmo
levantamento mostra que as notas de cotistas são sim inferiores à média nos cursos de exatas, possivelmente os mais
críticos para o desenvolvimento do país.
      Não é difícil aventar uma explicação. Em matemática, cada etapa prepara a seguinte, não é possível pular. Quem não
aprendeu multiplicação, não vai nunca entender frações. Se a matemática não é ensinada na escola, na faculdade é
simplesmente tarde demais. E aí os benefícios da ação a�rmativa foram desperdiçados.
      Na virada do ano, outra notícia alvissareira: a Unicamp, talvez a mais inovadora de nossas universidades, aprovou a
criação de até 10% de vagas extras em seus cursos para candidatos premiados em competições escolares, como as
Olimpíadas Brasileiras de Matemática e Física. Uma espécie de “cotas por mérito”.
      Como todas as ideias inteligentes e com potencial para fazer diferença, essa também desperta oposição. Inclusive de
setores que advogam as cotas sociais, o que talvez não seja surpreendente, mas é certamente lamentável. Tomara que a
inteligência prevaleça.
                      (Marcelo Viana. Folha de S.Paulo, 21.01.2018. Adaptado)
Conforme a opinião do autor,
A
o oferecimento de cotas tende a democratizar a oferta de ensino, o que dispensa a necessidade de melhorar a
qualidade das escolas públicas.
B
ações a�rmativas como cotas são mais determinantes para a superação das desigualdades na educação do que
escolas públicas de qualidade.
C
o baixo rendimento de cotistas nos cursos de exatas comprova que a entrada nas universidade por essa via de acesso
é questionável.
D
as cotas acabam sendo apenas um paliativo, e não extinguem a demanda por uma escola pública que oferte ensino
de qualidade.
E
o sistema de cotas sociais tem comprometido a qualidade do ensino superior, o que justi�caria a sua substituição
pelas cotas por mérito.
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Nova Odessa - SP 
                            Cotas têm prós e contras
      Levantamento feito pela Folha de São Paulo ao �nal de 2017 mostrou que, em boa parte dos cursos universitários,
alunos que ingressam por meio de cotas se formam com notas próximas dos demais. O estudo usou os resultados de mais
de 250 mil estudantes nas três últimas edições do Enade e constatou que alunos cotistas chegam a ter notas melhores que
os outros, por exemplo, em odontologia.
      É refrescante dispormos de dados objetivos sobre um assunto tantas vezes poluído por ideologias. É inegável que ações
a�rmativas, como as cotas, são importantes mecanismos de justiça social em um país tão profundamente injusto como o
nosso. E as conclusões do levantamento indicam que tais ferramentas são válidas também no plano acadêmico: não se
con�rmam os prognósticos de que o ingresso de alunos cotistas resultaria em degradação da qualidade dos cursos.
      O perigo é alguém acreditar que cotas resolvem alguma coisa no médio prazo. Nosso sistema educacional está doente, e
cotas são como um antitérmico, que reduz o desconforto do paciente, mas não ataca as causas da febre. O que precisamos
é que a escola pública, democrática e gratuita, ofereça formação de qualidade, para que as cotas se tornem desnecessárias.
Não é uma utopia: acontece em muitos outros países, inclusive mais pobres que o Brasil.
      Ações a�rmativas não podem servir de álibi para continuarmos oferecendo formação inferior aos �lhos das classes mais
desfavorecidas. Até porque propiciar acesso à universidade a alguns desses jovens deixa muita coisa por resolver. O mesmo
levantamento mostra que as notas de cotistas são sim inferiores à média nos cursos de exatas, possivelmente os mais
críticos para o desenvolvimento do país.
      Não é difícil aventar uma explicação. Em matemática, cada etapa prepara a seguinte, não é possível pular. Quem não
aprendeu multiplicação, não vai nunca entender frações. Se a matemática não é ensinada na escola, na faculdade é
simplesmente tarde demais. E aí os benefícios da ação a�rmativa foram desperdiçados.
60 Q935217 > Português Interpretação de Textos , Coesão e coerência
Prova: VUNESP - 2018 - Câmara de Nova Odessa - SP - Assistente
Legislativo
13/11/2018 Questões de Provas - Questões de Concursos - Página 3 | Qconcursos.com
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids%5B%5D=1&examining_board_ids%5B%5D=152&page=3&publi… 14/14
      Na virada do ano, outra notícia alvissareira: a Unicamp, talvez a mais inovadora de nossas universidades, aprovou a
criação de até 10% de vagas extras em seus cursos para candidatos premiados em competições escolares, como as
Olimpíadas Brasileiras de Matemática e Física. Uma espécie de “cotas por mérito”.
      Como todas as ideias inteligentes e com potencial para fazer diferença, essa também desperta oposição. Inclusive de
setores que advogam as cotas sociais, o que talvez não seja surpreendente, mas é certamente lamentável. Tomara que a
inteligência prevaleça.
                      (Marcelo Viana. Folha de S.Paulo, 21.01.2018. Adaptado)
O termo destacado na frase do último parágrafo – ... essa também desperta oposição. – refere-se à
A Unicamp como possivelmente sendo a mais inovadora de nossas universidades. 
B necessidade de se aumentar a quantidade de vagas nos cursos da Unicamp.
C criação de competições escolares de matemática e de física em escolas.
D sugestão de que bom desempenho em matemática e física seja tido como mérito.
E ideia de se destinar um percentual de vagas para cotas por mérito na Unicamp.
Respostas
11: D 12: C 13: B 14: C 15: B 16: B 17: E 18: C 19: D 20: E 21: E 22: A
23: C 24: C 25: B 26: C 27: A 28: D 29: D 30: E
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