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Protozoários - Características, ciclos, etc.

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PROTOZOÁRIOS
	Doença
	A. Etiológico
	Vetor
	Hospedeiro
	Morfologia
	Diagnóstico Lab.
	Giardíase
	Giardia lamblia
	Água ou alimentos contaminados; Homem.
	Homem
	Cistos e Trofozoítas
	Identificação de cistos em exame de fezes; Técnica de Hoffman; Técnica de Faust.
	Tricomoníase
	Trichomonas vaginalis
	Homem
	Homem
	Trofozoíta
	Investigação microscópica de sêmen; Análise do Corrimento; Exame de sedimento urinário.
	
Tripanossomíase
	
Trypanosoma cruzi
	
Mosquito Barbeiro (Triatoma infestans)
	Mamíferos silvestres (Tatu, gambá, roedores); Mamíferos domésticos (Cães e gatos); Homem. 
	Amastigota, Tripomastigota, Epimastigota.
	Pesquisa do protozoário no sangue; Técnicas imunológicas; Hemocultura.
	
Malária
	Plasmodium (vivax, falciparum, malarie)
	
Mosquito Anopheles
	Mosquito Anopheles; Homem.
	Esporozoíto, Merozoito, Gametócitos.
	Esfregaço sanguíneo; Gota espessa (+ a ++++); Teste rápido para detecção de antígeno.
	
Toxoplasmose
	
Toxoplasma gondii
	
Gato
	
Gato; Homem.
	Taquizoítos (Trofozoítos), Bradizoíto (cistos teciduais), Oocistos (2 esporocistos com 4 esporozoítos).
	Realizado através de sorologia (métodos imunoenzimáticos e de aglutinação).
-IgG – marcador da imunidade ao parasita;
- IgM – marcador de infecção aguda do parasita.
	Amebíase
	Entamoeba
	Água ou alimentos contaminados; Homem.
	Homem
	Cistos e 
Trofozoítas
	Exame parasitológico de fezes; Pesquisa de cistos; Sorológico em casos de abscessos.
	
Leishmaniose
	
Leishmania sp
	
Mosquito-Palha (Lutzomyia longipalpis)
	
Homem
	
Promastigotas e Amastigotas
	Leishmania Tegumentária: Exame direto de esfregaços corados; Exame Histológico; Cultura.
Leishmania Visceral (Calazar): Exames Parasitológicos (Demonstração direta do parasita; Isolamento em cultivo in vitro); Testes imunológicos (Teste de Montenegro).
OBS: As Leishmanias são vistas nas formas amastigotas.
	Doença
	Sinais/Sintomas
	Meio de Transmissão
	Profilaxia
	
Giardíase
	Assintomáticos; Diarréia aguda; Diarréia persistente; Evidências de má absorção; Diarréia tipo aquosa, explosiva, de odor fétido, com distensão e dores abdominais; esteatorréia.
	Ingestão de cistos maduros através da ingestão de água ou alimentos contaminados; Pessoa a pessoa por meio de mãos contaminadas.
	Medidas de higiene pessoal; Tratamento de água e esgoto; Destino correto para as fezes.
	
Tricomoníase
	Mulher: Assintomático a agudo; corrimento amarelado/esverdeado, fétido e bolhoso; Prurido e irritação; Dor e dificuldades em relações sexuais; Dor ao urinar e poliúria; Pontos hemorrágicos.
Homem: Comum assintomático.
	
É uma DST, tendo o homem como vetor.
	
É a mesma para qualquer DST
	
Tripanossomíase
	Fase Aguda: Pouco sintomática; febre moderada; aumento de fígado e baço; sensação de fraqueza; sintomas cardíacos; sinal de romanã.
Fase crônica: Cardiopatia crônica e os “megas”.
	Através das fezes do mosquito barbeiro; Transfusão sanguínea; Transplacentaria; Consumo de açaí ou caldo de cana contaminados.
	
Uso de mosquiteiros/telas; combate ao vetor.
	
Malária
	Febre (24/24 hrs, 48/48 hrs, 24/36 hrs); Dores de cabeça; Dores musculares (obstruções vasculares); Tremor; Sudorese; Palidez – anemia; Complicações neurológicas – falciparum; Hepatomegalia – infecção hepática; Esplenomegalia – maior demanda de fagocitose; Insuficiência renal; Urina escura (cor de coca cola). 
	Através das glândulas salivares do mosquito Anopheles ao picar o homem.
	Uso de mosquiteiros/telas; Combate ao vetor (Uso de barreiras químicas, como agentes tóxicos).
	
Toxoplasmose
	Se a infecção ocorrer no último trimestre: Pneumonia; Miocardite ou hepatite com icterícia; Anemia; Plaquetopenia; Coriorretinite (inflamação da coroide e retina); Ausência de ganho de peso ou é assintomático.
Se ocorrer no segundo semestre: Nascer prematuramente; Sinais de encefalite com convulsões.
*Pode aparecer a Tétrade de Sabin: Microcefalia com hidrocefalia, Coriorretinite, retardo mental e calcificações intracranianas.
	Água e alimentos contaminados – fezes de gatos; Consumo de carne contaminada (mal cozida ou mal passada) – suínos, caprinos e bovinos; Neonatal.
	Higiene Alimentar e pessoal adequada; Acompanhamento de gestantes; Evitar contato com gatos; Evitar consumo de carne mal passada/mal cozida.
	
Amebíase
	
Febre; Dor abdominal; Colite amebiana; Fezes mucosanguinolentas.
	Ingestão de cistos maduros através da ingestão de água ou alimentos contaminados; Pessoa a pessoa por meio de mãos contaminadas.
	Medidas de higiene pessoal; Tratamento de água e esgoto; Destino correto para as fezes.
	
Leishmaniose
	Tegumentar (Cutânea): Infecção na derme; Aparecimento do “botão do oriente”.
Visceral ou Calazar: Febre irregular de longa duração; Hepatoesplenomegalia; Linfoadenopatia; Anemia com leucopenia; Emagrecimento; Edema.
	Transmitido pela picada do mosquito flebotomineo.
	Controle do vetor; Tratamento/Extermínio de animais infectados.
	Doença
	Tratamento
	Giardíase
	Metronidazol; Anti-Helmínticos: mebendazol e albendazol.
	Tricomoníase
	Tratamento a base de Metronidazol (Ambos os parceiros devem se tratar).
	
Tripanossomíase
	
Utiliza-se Benznidazol que induz declínio de parasitemia.
OBS: Não garante cura.
	Malária
	Os fármacos são à base de cloroquina, em posologia que depende do peso do paciente.
	
Toxoplasmose
	Indicado nos casos de doença em órgãos como coração, olhos ou durante a gravidez.
Pacientes com AIDS o tratamento é obrigatório por tempo indeterminado. (medicado para o resto da vida para que a doença não volte a se manifestar).
Medicamentos não matam o Toxoplasma, apenas o mantém sob controle.
Defesas imunológicas da pessoa normal podem deixar este parasita “inerte” no corpo (Sem causar dano algum) por tempo indeterminado.
	Amebíase
	Dicloracetamidas – quando em luz intestinal; Nitromidazois – quando tecidual.
	
Leishmaniose
	1. Quimioterapia: Antimoniais --> Tártaro emético; Glucantime.
Pentamidina.
Anfotericina B.
Miltefosin.
2. Imunoterapia: Interferon gamma recombinante (Rhifn-y).
Ciclos dos Protozoários: 
Giardia lamblia: 
Cisto ingerido.
Ácido estomacal.
Desencistamento.
Colonização no intestino delgado por Trofozoítas.
Liberação de cisto nas fezes (Resiste dois meses em meio ambiente).
Trypanosoma cruzi:
O mosquito barbeiro se alimenta do sangue de algum mamífero infectado.
O Trypanosoma é ingerido na forma de Tripomastigota.
O parasita chega ao tubo digestivo do inseto e se transforma em Epimastigota e passa a se reproduzir por divisão binária.
Na porção final do intestino volta a ser Tripomastigota.
Na medida em que o inseto for se alimentando (ao picar o homem), ele vai expelir suas fezes com Tripomastigotas.
Esses Tripomastigotas penetram o tecido do homem ao coçar.
No organismo do homem, invadem SMF e células musculares lisas.
Após invadir as células, se transformam em amastigotas para se reproduzirem (também por divisão binária).
Após se reproduzirem, voltam a ser Tripomastigotas, saem da célula, e vão para a corrente sanguínea.
Na corrente sanguínea, caso outro inseto venha a picar o homem, ele irá ingerir esses Tripomastigotas e reiniciará o ciclo. 
Plasmodium:
O ciclo começa quando o mosquito Anopheles inocula os esporozoítos diretamente na circulação.
Os esporozoítos levados pela corrente sanguínea vão até o fígado e invadem os hepatócitos.
Nos hepatócitos, reproduzem-se por esquizogonia e dão origem a vários merozoítos.
As células se rompem liberando os merozoítos, que passam para a corrente sanguínea e infectam as hemácias.
Nas hemácias, os merozoítos se reproduzem por esquizogonia até que as hemácias se rompam, liberando os merozoítos e as toxinas (Essas toxinas provocam a febre característica da malária).
Alguns merozoítos penetram as hemácias, mas não se dividem, dando origem aos gametócitos.
Ao picar uma pessoa contaminada pelo Plasmodium, o Anopheles sugaessas hemácias contendo os gametócitos.
No estômago do Anopheles, os gametócitos diferenciam-se em gametas masculinos e femininos, havendo a seguir, fecundação, formando o zigoto.
O zigoto fixa-se na parede do estômago formando um cisto, o zigoto sofre meiose e as células haplóides formadas se multiplicam várias vezes, formando os esporozoítos.
O cisto se rompe e os esporozoítos são liberados e penetram a glândula salivar do inseto, e quando o mosquito picar o homem, o ciclo se reinicia. 
Leishmania sp: 
Ao se alimentar de um animal ou indivíduo infectado, o mosquito ingere o parasita na forma de amastigota.
Estes se desenvolvem no interior do tubo digestivo do inseto e migram em direção à porção anterior do estômago.
Durante a migração, passam da forma de amastigota para promastigota e multiplicam-se diversas vezes por divisão binária.
Ao multiplicar-se, há uma elevação no número de protozoários que dificultam a passagem de alimento pelo intestino do inseto.
A presença dos protozoários no aparelho bucal do inseto provoca uma irritação e o induz a tentar se livrar do incômodo.
E enquanto se alimenta, o vetor inocula Leishmanias em novos hospedeiros.
No hospedeiro, as Leishmanias vão passar da forma de promastigotas para amastigotas e se reproduzem, novamente, por divisão binária, provocando a lise das células em que estavam (Macrófagos), e consequentemente a liberação dos parasitas.
Os parasitas livres podem infectar outras células, assim ampliando a infecção nos hospedeiros. 
Toxoplasma gondii:
Ciclo do gato:
Ingestão do roedor contaminado.
Formação do Oocisto no tubo digestivo.
Oocisto eliminado nas fezes.
Esporulação e produção de esporozoítos.
Oocisto passa a ser infectante (Interior do oocisto: 2 esporocistos com 4 esporozoítos).
Ciclo no homem: 
Ingestão do oocisto.
Oocisto se rompe no intestino, liberando esporozoítos que irão invadir a mucosa.
Denominado taquizoíto, divide-se várias vezes até romper a célula hospedeira, e o processo se repete várias vezes, liberando um grande número de taquizoítos.
Novas células, sangue e tecidos parenquimatosos são invadidos.
Taquizoíto, o ciclo assexuado pode levar à formação de bradizoítos intracelulares.
Entamoeba:
Cisto ingerido.
Ácido estomacal.
Desencistamento.
Colonização no intestino delgado por Trofozoítas
Liberação de cistos nas fezes.
CRÉDITOS: César Messias Silva Costa

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