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anestesia veterinária

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Souza, AEM - Dida, 2013 1
Avaliação do pcte
Preparo do animal
Medicação pré anestésica
Indução da anestesia
Manutenção da anestesia
Procedimento cirúrgico
Recuperação da anestesia
Alta do pcte
Fluxograma da 
anestesia
Souza, AEM - Dida, 2013 2
Tipos de anestesia
• Local
• Regional
• Geral
– Inalatória
– IV
Souza, AEM - Dida, 2013 3
Anestesia local
• Compreende a administração local de um ou mais 
agentes anestésicos com o objetivo de produzir 
anestesia de uma parte localizada do organismo.
• Quando utilizada isoladamente, não envolve 
inconsciência.
Souza, AEM - Dida, 2013 4
Anestesia regional
• Compreende o bloqueio anestésico de uma parte 
localizada do organismo à semelhança da anestesia 
local, embora seu objetivo seja o de anestesiar um 
tronco nervoso e produzir anestesia de uma área 
maior do organismo. 
• De forma semelhante à anestesia local, quando 
utilizada isoladamente, não envolve inconsciência.
Souza, AEM - Dida, 2013 5
Anestesia geral
• Significa perda total e reversível da consciência e 
ausência de reconhecimento do estímulo doloroso 
ou de resposta à manipulação diagnóstica. 
• A anestesia geral pode ser obtida com fármacos 
injetáveis ou inalatórios. 
• Além disso, envolve a combinação de mais de um 
fármaco, ainda que seja possível o uso de um único 
agente (p. ex., propofol ou isoflurano).
Souza, AEM - Dida, 2013 6
Vias de administração
• Intravenosa
• Intramuscular
• Inalatória
• Subcutânea
• Tópica
• Epidural
• Espinal (subaracnóide)
• Intra-óssea
Souza, AEM - Dida, 2013 7
ACESSO VENOSO E CATETERIZAÇÃO VENOSA
• É utilizado em anestesiologia para administração de:
– fármacos anestésicos, 
– medicamentos para o período perioperatório (antibióticos, fluidos, 
antiinflamatórios) e 
– medicamentos em casos de emergência, como parada cardíaca ou 
respiratória.
• As veias utilizadas com mais freqüência são:
– a cefálica e a safena (em pequenos animais) e a jugular (em grandes 
animais). 
– Em suínos e leporinos, ainda se utiliza a veia marginal da orelha.
Souza, AEM - Dida, 2013 8
ACESSO VENOSO E CATETERIZAÇÃO VENOSA
• Pode ser realizado com uma agulha de calibre apropriado para a espécie, 
um dispositivo venoso como o butterfly ou um cateter venoso.
• Existem vários calibres e tipos de cateteres disponíveis. 
• Vantagem do cateter plástico:
– não se deslocar quando instalado e poder ser mantido por longos períodos para posterior 
terapia de suporte (fluidos e antibióticos).
• A regra para a instalação de um cateter venoso ou para a punção venosa 
consiste em:
– tricotomia da região, 
– anti-sepsia com álcool para os casos de punção simples ou de cateteres 
que ficarão instalados por curto período, ou com iodo-povidona e 
álcool para a instalação de um cateter de uso prolongado, por mais de 
quatro horas.
Souza, AEM - Dida, 2013 9
Agulhas para punção venosa
Souza, AEM - Dida, 2013 10
Butterfly
Souza, AEM - Dida, 2013 11
Cateter venoso
Souza, AEM - Dida, 2013 12
Punção venosa periférica em cães
Souza, AEM - Dida, 2013 13
Assepsia do local da punção
Souza, AEM - Dida, 2013 14
Punção
Souza, AEM - Dida, 2013 15
Punção
Souza, AEM - Dida, 2013 16
Cateterização venosa central (jugular) no cão.
Souza, AEM - Dida, 2013 17
Cateterização venosa em grandes animais
Equinos
Souza, AEM - Dida, 2013 18
AVALIAÇÃO DO PACIENTE ANTES DO 
PROCEDIMENTO ANESTÉSICO
• Avaliação clínica apropriada do paciente .
• O cliente ou proprietário do animal deve ser informado dos riscos que a anestesia 
envolve, sendo recomendado que se assine um termo de autorização para o 
profissional proceder à anestesia. 
• Na autorização, deve constar claramente que o cliente está a par dos riscos anestésicos 
e permite o procedimento em seu animal.
• Realizar exame inicial começando com uma avaliação física e com a história clínica do 
paciente. Para tanto, uma anamnese abrangente deve ser realizada, procurando obter 
do cliente a mais completa e acurada informação sobre o animal, principalmente no 
que se refere aos sistemas:
– cardiovascular,
– respiratório,
– renal e
– hepático.
Souza, AEM - Dida, 2013 19
AVALIAÇÃO DO PACIENTE ANTES DO 
PROCEDIMENTO ANESTÉSICO
• Informações sobre episódios anestésicos anteriores também 
são valiosas.
• Os resultados dos exames físicos de ausculta cardíaca e 
pulmonar, inspeção de coloração de mucosas, estado 
nutricional, bem como as informações obtidas do proprietário, 
ditam a necessidade ou não de exames especializados, como 
patologia clínica, por exemplo.
Souza, AEM - Dida, 2013 20
AVALIAÇÃO DO PACIENTE ANTES DO 
PROCEDIMENTO ANESTÉSICO
• Outros fatores são importantes na seleção da técnica anestésica, como:
– espécie
– animal, 
– raça, 
– idade, 
– sexo,
– peso corporal, 
– temperamento do animal, 
– tipo de procedimento a ser realizado (cirúrgico ou diagnóstico), 
anestésicos e equipamentos disponíveis e experiência profissional.
Souza, AEM - Dida, 2013 21
AVALIAÇÃO DO PACIENTE ANTES DO 
PROCEDIMENTO ANESTÉSICO
• A raça do animal tem importância, como no caso da raça Dobermann 
Pinscher, que freqüentemente apresenta problemas de coagulação pela 
deficiência do fator de von Willebrand.
• Nesses casos, o animal deve ser tratado com acetato de desmopressina 
por via intravenosa (IV) ou intranasal 30 a 50 minutos antes do 
procedimento cirúrgico. 
• O tempo de sangramento da mucosa oral deve ser avaliado antes da 
indução anestésica e deve ser inferior a três minutos. 
• Schnauzers miniatura, em especial as fêmeas, não raramente apresentam 
arritmias cardíacas, o que requer uma atenciosa ausculta e a realização 
de um ECG. 
Souza, AEM - Dida, 2013 22
AVALIAÇÃO DO PACIENTE ANTES DO 
PROCEDIMENTO ANESTÉSICO
• Cães da raça Greyhound ou outros galgos não devem ser anestesiados 
com tiobarbitúricos, pois são mais suscetíveis a complicações 
anestésicas com estes fármacos, tais como recuperação prolongada e 
excitação durante a recuperação. 
• Raça Boxer são mais suscetíveis aos efeitos dos derivados 
fenotiazínicos, e as doses utilizadas devem ser as mínimas necessárias 
para a obtenção do efeito tranqüilizante desejado.
Souza, AEM - Dida, 2013 23
AVALIAÇÃO DO PACIENTE ANTES DO 
PROCEDIMENTO ANESTÉSICO
• As raças braquicefálicas, como o Buldogue e o Pug, com 
frequência apresentam obstruções anatômicas das vias aéreas 
superiores. 
• O uso de fármacos pré-anestésicos depressores da função 
respiratória, como os derivados opióides, merece extrema 
atenção. 
• É comum precisarem receber oxigênio via máscara antes da 
indução anestésica, que deve ser obtida com fármaco de efeito 
rápido, como os tiobarbitúricos ou o propofol; além disso, a 
intubação traqueal deve ser procedida o mais rápido possível.
Souza, AEM - Dida, 2013 24
AVALIAÇÃO DO PACIENTE ANTES DO 
PROCEDIMENTO ANESTÉSICO
• Medicamentos antes ou durante a anestesia:
– Antibióticos aminoglicosídeos (gentamicina, neomicina) podem 
causar bloqueio neuromuscular. 
– Quando associados a anestésicos voláteis (inalatórios), podem causar 
depressão respiratória acentuada. 
– Gentamicina em altas doses ou utilizada por períodos prolongados 
pode causar insuficiência renal, Avaliar função renal 
– Barbitúricos utilizados para tratar convulsões, como fenobarbital, 
devem ser mantidos, embora possam induzir a produção de enzimas 
hepáticas que metabolizam esses fármacos, o que exige doses 
maiores de tiobarbitúricos (tiopental sódico) para indução anestésica.
Souza, AEM - Dida, 2013 25
AVALIAÇÃO DO PACIENTE ANTES DO 
PROCEDIMENTO ANESTÉSICO
• O uso de corticosteróides por mais de dois dias reduz a capacidade do 
organismo de reagir ao estresse impostopela anestesia e pelas cirurgias. 
• Os animais tratados com corticosteróides devem receber hidrocortisona 
ou dexametasona IV antes da anestesia. 
• As condições nutricionais do paciente podem interferir na anestesia, 
porque animais muito obesos em geral têm algum grau de insuficiência 
cardíaca e podem apresentar dificuldades ventilatórias, principalmente 
quando posicionados em decúbito dorsal.
• Aqueles com peso corporal e percentual de gordura abaixo do normal 
têm menor volume para distribuição dos anestésicos; como 
conseqüência, maior concentração anestésica sangüínea será produzida 
para uma mesma dose, com maiores riscos de efeito adverso.
Souza, AEM - Dida, 2013 26
Souza, AEM - Dida, 2013 27
Souza, AEM - Dida, 2013 28
Souza, AEM - Dida, 2013 29
Souza, AEM - Dida, 2013 30
ANESTESIA INALATÓRIAANESTESIA INALATÓRIA
- Definição:- Definição:
É a introdução de produto ativo, pelaÉ a introdução de produto ativo, pela
via respiratória para fins de absorção novia respiratória para fins de absorção no
pulmão, de modo a produzir anestesia.pulmão, de modo a produzir anestesia.
 Massone, 1999Massone, 1999
Souza, AEM - Dida, 2013 31
ANESTESIA INALATÓRIAANESTESIA INALATÓRIA
VANTAGENSVANTAGENS
- Fácil controle da anestesia- Fácil controle da anestesia
- A idade não é fator limitante- A idade não é fator limitante
- Eliminação muito rápida- Eliminação muito rápida
- Pouca taxa de biotransformação- Pouca taxa de biotransformação
- Ausência de excitações (com MPA)- Ausência de excitações (com MPA)
- Recuperação rápida e suave- Recuperação rápida e suave
DESVANTAGENSDESVANTAGENS
- Custo inicial e pessoal especializado- Custo inicial e pessoal especializadoSouza, AEM - Dida, 2013 32
ANESTESIA INALATÓRIAANESTESIA INALATÓRIA
Circuitos AnestésicosCircuitos Anestésicos
- Aberto- Aberto
- Semi-aberto- Semi-aberto
- Fechado- Fechado
- Semi-fechado- Semi-fechado
Souza, AEM - Dida, 2013 33
ANESTESIA INALATÓRIAANESTESIA INALATÓRIA
Circuito Anestésico Tipo AbertoCircuito Anestésico Tipo Aberto
MisturaMistura
 anestésicaanestésica
Ar ambienteAr ambiente
- Baixo custo- Baixo custo
- Facilidade de uso- Facilidade de uso
- Útil para clorofórmio ou éter- Útil para clorofórmio ou éter
- Ainda é usado em animais de- Ainda é usado em animais de
 laboratóriolaboratório
- Difícil controle da anestesia- Difícil controle da anestesia
- Alto consumo- Alto consumo
- Poluição Ambiental- Poluição Ambiental
Souza, AEM - Dida, 2013 34
ANESTESIA INALATÓRIAANESTESIA INALATÓRIA
Circuito Anestésico Tipo Semi-AbertoCircuito Anestésico Tipo Semi-Aberto
- Baixo custo- Baixo custo
- Facilidade de uso- Facilidade de uso
- Útil para clorofórmio ou éter- Útil para clorofórmio ou éter
- Alto consumo- Alto consumo
- Poluição Ambiental- Poluição Ambiental
- Controle mais fácil do plano- Controle mais fácil do plano
 anestésicoanestésico
Souza, AEM - Dida, 2013 35
1 2 3 4 51 2 3 4 5
Fontes de Gás DiluenteFontes de Gás Diluente
OO22, N, N22O, Ar, etc...O, Ar, etc...
FluxômetrosFluxômetros
VaporizadorVaporizadorVálvulasVálvulas
RedutorasRedutoras
ANESTESIA INALATÓRIAANESTESIA INALATÓRIA
Circuito Anestésico Tipo Fechado - Sistema CircularCircuito Anestésico Tipo Fechado - Sistema Circular
BalãoBalão
ReservatórioReservatório
VálvulaVálvula
 InspiratóriaInspiratória TraquéiasTraquéias
Válvula deVálvula de
AlívioAlívio
CanisterCanister
PP
AA
CC
II
EE
NN
TT
EE
VálvulaVálvula
ExpiratóriaExpiratória
Souza, AEM - Dida, 2013 36
ANESTESIA INALATÓRIAANESTESIA INALATÓRIA
Circuito Anestésico Tipo Fechado - Sistema CircularCircuito Anestésico Tipo Fechado - Sistema Circular
BalãoBalão
ReservatórioReservatório
VálvulaVálvula
 InspiratóriaInspiratória TraquéiasTraquéias
Válvula deVálvula de
AlívioAlívio
CanisterCanister
Do Do 
VaporizadorVaporizador
PP
AA
CC
II
EE
NN
TT
EE
VálvulaVálvula
ExpiratóriaExpiratória
Souza, AEM - Dida, 2013 37
ANESTESIA INALATÓRIAANESTESIA INALATÓRIA
Circuito Anestésico Tipo Semi-Fechado “Sem Circuito Anestésico Tipo Semi-Fechado “Sem reinalaçãoreinalação””
PACIENTEPACIENTE
BalãoBalão
ReservatórioReservatório
Gases NovosGases Novos
Tubo CorrugadoTubo Corrugado
Válvula Válvula ExpiratóriaExpiratória
VolumeVolume
ExpiradoExpirado
Circuito deCircuito de
MagillMagill
Souza, AEM - Dida, 2013 38
ANESTESIA INALATÓRIAANESTESIA INALATÓRIA
Circuito Anestésico Tipo Semi-Fechado “Sem Circuito Anestésico Tipo Semi-Fechado “Sem reinalaçãoreinalação””
GasesGases
NovosNovos
Volume ExpiradoVolume Expirado
Volume ExpiradoVolume Expirado
PACIENTEPACIENTE
CircuitoCircuito
de de BainBain
Tubo CorrugadoTubo Corrugado
Souza, AEM - Dida, 2013 39
ANESTESIA INALATÓRIAANESTESIA INALATÓRIA
FARMACOCINÉTICAFARMACOCINÉTICA
- Coeficiente de solubilidade sangue/gás- Coeficiente de solubilidade sangue/gás
Permite prever a velocidade de indução e recuperaçãoPermite prever a velocidade de indução e recuperação
Permite saber a relação entre a concentração no sanguePermite saber a relação entre a concentração no sangue
 e a concentração alveolar do anestésicoe a concentração alveolar do anestésico
- Éter = - Éter = 12,112,1
- Halotano = - Halotano = 2,42,4
- Enflurano = - Enflurano = 1,91,9
- Isoflurano = - Isoflurano = 1,21,2
- Sevoflurano = - Sevoflurano = 0,670,67
- Desflurano = - Desflurano = 0,420,42Souza, AEM - Dida, 2013 40
ANESTESIA INALATÓRIAANESTESIA INALATÓRIA
Conceito de Concentração Alveolar MínimaConceito de Concentração Alveolar Mínima
É a concentração alveolar de um anestésico volátilÉ a concentração alveolar de um anestésico volátil
que evita resposta ao estímulo doloroso em 50%que evita resposta ao estímulo doloroso em 50%
dos pacientes de uma determinada categoria, a elados pacientes de uma determinada categoria, a ela
submetidos.submetidos.
(CAM)(CAM)
Souza, AEM - Dida, 2013 41
CAM
• 1 CAM - PRODUZ ANESTESIA LEVE
• 1,5 CAM - PRODUZ ANESTESIA 
MODERADA ( ANESTESIA CIRÚRGICA)
• 2 CAM - PRODUZ ANESTESIA PROFUNDA
CAM DO DESPERTAR = 30 A 40% DA CAMSouza, AEM - Dida, 2013 42
ANESTESIA INALATÓRIAANESTESIA INALATÓRIA
Fatores que aumentam a CAMFatores que aumentam a CAM
- Idade Jovem- Idade Jovem
- Hipertermia- Hipertermia
- Álcool- Álcool
Fatores que diminuem a CAMFatores que diminuem a CAM
- Hipóxia- Hipóxia
- Anemia- Anemia
- Hipotensão- Hipotensão
- Hipotermia- Hipotermia
- Opióides- Opióides
- Tranqüilizantes- Tranqüilizantes
- Anestésicos locais- Anestésicos locais
- Anestésicos dissociativos- Anestésicos dissociativos
GravidezGravidezSouza, AEM - Dida, 2013 43
ANESTESIA INALATÓRIAANESTESIA INALATÓRIA
CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTESCLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES
- Não halogenados- Não halogenados
- Halogenados- Halogenados
Éter dietílicoÉter dietílico
Oxido nitrosoOxido nitroso
HalotanoHalotano
EnfluranoEnflurano
IsofluranoIsoflurano
SevofluranoSevoflurano
DesfluranoDesflurano
{{
{{
Souza, AEM - Dida, 2013 44
ANESTESIA INALATÓRIAANESTESIA INALATÓRIA
Oxido Nitroso - CaracterísticasOxido Nitroso - Características
- Gás incolor- Gás incolor
- Odor agradável- Odor agradável
- Não inflamável ou explosivo- Não inflamável ou explosivo
- Não é biotransformado- Não é biotransformado
- Coeficiente de solubilidade = 0,47- Coeficiente de solubilidade = 0,47
- Não pode ser utilizado isoladamente- Não pode ser utilizado isoladamente
Souza, AEM - Dida, 2013 45
ANESTESIA INALATÓRIAANESTESIA INALATÓRIA
Oxido Nitroso - Uso ClínicoOxido Nitroso - Uso Clínico
- Útil na indução em pacientes críticos- Útil na indução em pacientes críticos
- Reduz a CAM dos agentes voláteis- Reduz a CAM dos agentes voláteis
- Pode ser associado ao O- Pode ser associado ao O22 (50a 70%) (50 a 70%)
- Aumenta a velocidade de indução- Aumenta a velocidade de indução
 de agentes voláteis de coeficientede agentes voláteis de coeficiente
 sangue/gás mais elevadossangue/gás mais elevados
CUIDADO COM A HIPÓXIA POR DIFUSÃOCUIDADO COM A HIPÓXIA POR DIFUSÃO
Souza, AEM - Dida, 2013 46
ANESTESIA INALATÓRIAANESTESIA INALATÓRIA
Halotano - CaracterísticasHalotano - Características
- Hidrocarboneto fluorinado- Hidrocarboneto fluorinado
- Ponto de ebulição a 50,2°C- Ponto de ebulição a 50,2°C
- Odor característico não desagradável- Odor característico não desagradável
- Não inflamável ou explosivo- Não inflamável ou explosivo
- Em uso desde 1957- Em uso desde 1957
- CAM = 0,87 no cão e 0,82 no gato- CAM = 0,87 no cão e 0,82 no gato
- Coeficiente de solubilidade sangue/gás = 2,3- Coeficiente de solubilidade sangue/gás = 2,3
Souza, AEM - Dida, 2013 47
ANESTESIA INALATÓRIAANESTESIA INALATÓRIA
Halotano - Efeitos no SNCHalotano - Efeitos no SNC
- Depressão com indução tranqüila entre 4 a 5 V%- Depressão com indução tranqüila entre 4 a 5 V%
- Manutenção da anestesia entre 1 e 2,5 V%- Manutenção da anestesia entre 1 e 2,5 V%
- Não tem ação analgésica de origem central- Não tem ação analgésica de origem central
- Pode determinar depressão central do Sist. Cardiovascular- Pode determinar depressão central do Sist. Cardiovascular
- Pode determinar depressão central do Sist. Respiratório- Pode determinar depressão central do Sist. Respiratório
- Efeitos indesejáveis podem ser revertidos pelo doxapram- Efeitos indesejáveis podem ser revertidos pelo doxapram
Souza, AEM - Dida, 2013 48
ANESTESIA INALATÓRIAANESTESIA INALATÓRIA
Halotano - Sistema CardiocirculatórioHalotano - Sistema Cardiocirculatório
- Redução da FC (dose dependente)- Redução da FC (dose dependente)
- Redução da PA- Redução da PA
- Redução do DC- Redução do DC
- Sensibiliza o miocárdio às catecolaminas- Sensibiliza o miocárdio às catecolaminas
 Cuidado na indução direta em pacientes estressadosCuidado na indução direta em pacientes estressados
Souza, AEM - Dida, 2013 49
ANESTESIA INALATÓRIAANESTESIA INALATÓRIA
Halotano - Sistema RespiratórioHalotano - Sistema Respiratório
- Não irritante para as mucosas- Não irritante para as mucosas
- Odor agradável- Odor agradável
- Depressão dose dependente da função ventilatória- Depressão dose dependente da função ventilatória
- Causa relaxamento da musculatura brônquica- Causa relaxamento da musculatura brônquica
- Redução da produção de secreções- Redução da produção de secreções
Souza, AEM - Dida, 2013 50
ANESTESIA INALATÓRIAANESTESIA INALATÓRIA
Halotano - Fígado e RinsHalotano - Fígado e Rins
- Descrições de hepatotoxixidade- Descrições de hepatotoxixidade
- Risco de hapatotoxicidade em anestesias - Risco de hapatotoxicidade em anestesias 
 muito prolongadas ou repetidasmuito prolongadas ou repetidas
- Icterícia descrita com o uso do agente- Icterícia descrita com o uso do agente
- BIOTRANSFORMAÇÃO = 20%- BIOTRANSFORMAÇÃO = 20%
- Reduz a formação de urina- Reduz a formação de urina
- Reduz o fluxo plasmático renal- Reduz o fluxo plasmático renal
- Aumenta a liberação de ADH- Aumenta a liberação de ADH
Souza, AEM - Dida, 2013 51
ANESTESIA INALATÓRIAANESTESIA INALATÓRIA
Isoflurano - CaracterísticasIsoflurano - Características
- Hidrocarboneto fluorinado- Hidrocarboneto fluorinado
- Ponto de ebulição a 48,5°C- Ponto de ebulição a 48,5°C
- Odor característico etéreo e desagradável- Odor característico etéreo e desagradável
- Não inflamável ou explosivo- Não inflamável ou explosivo
- CAM = 1,3 no cão - CAM = 1,3 no cão 
- Coeficiente de solubilidade sangue/gás = 1,4- Coeficiente de solubilidade sangue/gás = 1,4
Souza, AEM - Dida, 2013 52
ANESTESIA INALATÓRIAANESTESIA INALATÓRIA
Isoflurano - Sistema CardiocirculatórioIsoflurano - Sistema Cardiocirculatório
- Discreto aumento da FC, com posterior redução- Discreto aumento da FC, com posterior redução
- Redução dose dependente da PA - Redução dose dependente da PA 
- Redução discreta do DC- Redução discreta do DC
- Não sensibiliza o miocárdio às catecolaminas- Não sensibiliza o miocárdio às catecolaminas
Souza, AEM - Dida, 2013 53
ANESTESIA INALATÓRIAANESTESIA INALATÓRIA
Isoflurano - Sistema RespiratórioIsoflurano - Sistema Respiratório
- Não irrita as mucosas- Não irrita as mucosas
- Pouca alteração na FR- Pouca alteração na FR
Souza, AEM - Dida, 2013 54
ANESTESIA INALATÓRIAANESTESIA INALATÓRIA
Isoflurano - Fígado e RinsIsoflurano - Fígado e Rins
- Não produz lesão hepática- Não produz lesão hepática
Pode ser utilizado por longos períodosPode ser utilizado por longos períodos
Pode ser utilizado em anestesias repetidasPode ser utilizado em anestesias repetidas
- Metabólitos intermediários não são hepatotóxicos- Metabólitos intermediários não são hepatotóxicos
BIOTRANSFORMAÇÃO = 1,2%BIOTRANSFORMAÇÃO = 1,2%
 
- Redução do fluxo sangüíneo renal- Redução do fluxo sangüíneo renal
- Ausência de toxicidade renal- Ausência de toxicidade renal
Souza, AEM - Dida, 2013 55
ANESTESIA INALATÓRIAANESTESIA INALATÓRIA
Sevoflurano - CaracterísticasSevoflurano - Características
- Hidrocarboneto fluorinado- Hidrocarboneto fluorinado
- Ponto de ebulição a 58,5°C- Ponto de ebulição a 58,5°C
- Odor pungente não desagradável- Odor pungente não desagradável
- Não inflamável ou explosivo- Não inflamável ou explosivo
- CAM = 2,3 no cão e 2,5 no gato- CAM = 2,3 no cão e 2,5 no gato
- Coeficiente de solubilidade sangue/gás = 0,65- Coeficiente de solubilidade sangue/gás = 0,65
Souza, AEM - Dida, 2013 56
ANESTESIA INALATÓRIAANESTESIA INALATÓRIA
Sevoflurano - Sistema CardiocirculatórioSevoflurano - Sistema Cardiocirculatório
- Redução dose dependente da FC- Redução dose dependente da FC
- Altera pouco o débito cardíaco- Altera pouco o débito cardíaco
- Redução dose dependente da PA- Redução dose dependente da PA
- Não sensibiliza o miocárdio às catecolaminas- Não sensibiliza o miocárdio às catecolaminas
- Possui alto potencial antiarritmogênico- Possui alto potencial antiarritmogênico
Souza, AEM - Dida, 2013 57
ANESTESIA INALATÓRIAANESTESIA INALATÓRIA
Sevoflurano - Sistema RespiratórioSevoflurano - Sistema Respiratório
- Não irritante para as mucosas- Não irritante para as mucosas
- Pouca alteração na FR- Pouca alteração na FR
Souza, AEM - Dida, 2013 58
ANESTESIA INALATÓRIAANESTESIA INALATÓRIA
Sevoflurano - Fígado e RinsSevoflurano - Fígado e Rins
- Não produz lesão hepática- Não produz lesão hepática
- Melhora a circulação hepática- Melhora a circulação hepática
- Metabólitos intermediários não são hepatotóxicos- Metabólitos intermediários não são hepatotóxicos
BIOTRANSFORMAÇÃO = 5%BIOTRANSFORMAÇÃO = 5%
 
- Redução discreta do fluxo sangüíneo renal- Redução discreta do fluxo sangüíneo renal
- Ausência de toxicidade renal- Ausência de toxicidade renal
Souza, AEM - Dida, 2013 59
ANESTESIA INALATÓRIAANESTESIA INALATÓRIA
Desflurano - CaracterísticasDesflurano - Características
- Hidrocarboneto fluorinado- Hidrocarboneto fluorinado
- Ponto de ebulição a - Ponto de ebulição a 23,5°C23,5°C
- Odor pungente- Odor pungente
- Não inflamável ou explosivo- Não inflamável ou explosivo
- CAM = 7,2 no cão- CAM = 7,2 no cão
- Coeficiente de solubilidade sangue/gás = 0,42- Coeficiente de solubilidade sangue/gás = 0,42
Souza, AEM - Dida, 2013 60
ANESTESIA INALATÓRIAANESTESIA INALATÓRIA
Desflurano - Sistema CardiocirculatórioDesflurano - Sistema Cardiocirculatório
- Ação simpatomimética- Ação simpatomimética
- Elevação transitória da FC- Elevação transitória da FC
- Elevação discreta da PA- Elevação discreta da PA
- Manutenção do DC- Manutenção do DC
- Não sensibiliza o miocárdio às catecolaminas- Não sensibiliza o miocárdio às catecolaminas
- Possui altopotencial antiarritmogênico- Possui alto potencial antiarritmogênico
Souza, AEM - Dida, 2013 61
ANESTESIA INALATÓRIAANESTESIA INALATÓRIA
Desflurano - Sistema RespiratórioDesflurano - Sistema Respiratório
- Muito irritante para as mucosas- Muito irritante para as mucosas
- Não deve ser utilizado por meio de máscara ??- Não deve ser utilizado por meio de máscara ??
- Depressão respiratória dose dependente - Depressão respiratória dose dependente 
Souza, AEM - Dida, 2013 62
Desflurano - Fígado e RinsDesflurano - Fígado e Rins
- Não produz lesão hepática.- Não produz lesão hepática.
Pode ser utilizado por longos períodosPode ser utilizado por longos períodos
Pode ser utilizado em anestesias repetidasPode ser utilizado em anestesias repetidas
Pode ser usado em altas concentraçõesPode ser usado em altas concentrações
- Metabólitos intermediários não são hepatotóxicos- Metabólitos intermediários não são hepatotóxicos
BIOTRANSFORMAÇÃO = 0,02%BIOTRANSFORMAÇÃO = 0,02%
- Redução discreta do fluxo sangüíneo renal- Redução discreta do fluxo sangüíneo renal
- Ausência de toxicidade renal- Ausência de toxicidade renal
ANESTESIA INALATÓRIAANESTESIA INALATÓRIA
Souza, AEM - Dida, 2013 63

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