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AD1 EDUCAÇÃO E TRABALHO

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Primeira Questão: O livro de Suzana Albornoz encontra-se resumido na nossa Aula 1.
Para você ter acesso a este resumo basta clicar no botão “Amarrando Ideias” que imediatamente o texto aparecerá na tela.
Destacamos aqui um trecho deste resumo:
“Nesta cidade moderna onde se dá o nosso trabalho, salta aos olhos um dado novo, cujas consequências antropológicas, psicológicas e sociais ainda não acabaram de ser avaliadas pelos pesquisadores. Trata-se da separação entre lugar de trabalho e lugar de moradia. Enquanto o artesão fazia seu sapato, a sua cerâmica, no mesmo recinto em que convivia com a família, o operário dos grandes centros da atualidade pode precisar de algumas horas de locomoção para perfazer a distância entre o seu bairro operário da periferia urbana e a fábrica confinada no circuito industrial. Este fato toca de uma forma muito especial as mulheres, tradicionalmente encarregadas do cuidado e da alimentação dos filhos.”
A separação lar e ambiente de trabalho é radical na sociedade industrial. A fábrica submete por muitas horas os trabalhadores a sua lógica, sua autoridade. E para além do tempo trabalhado há o tempo do transporte que em nossas cidades latino-americanas é demasiado longo e penoso. Quais as consequências para os trabalhadores e trabalhadoras? Como fica o cotidiano das mulheres e famílias?
Resposta: Como Suzana Albornoz afirmou, para o trabalhador latino-americano chegar em seu ambiente de trabalho, anteriormente ele passa um longo tempo no trajeto em condições estressantes e desconfortáveis. Por consequência, esse trabalhador já inicia sua jornada de trabalho cansado e desmotivado, realizando suas atividades de forma mecânica.
Sendo assim, se determinado trabalhador possui uma jornada de trabalho de 8 horas e passa 1 hora no trajeto para chegar ao seu ambiente de trabalho, ele “perde” 2 horas do seu dia que poderiam ser utilizados para lazer, cuidado com a saúde e família. Ou seja, o trabalhador tem pouco tempo livre para se dedicar a atividades que não tenham relação com o trabalho. O operário não possui autonomia para gerenciar seu tempo, ele segue o que foi imposto por seus superiores. Consequentemente a jornada de trabalho somado ao tempo de deslocamento faz com que os trabalhadores se tornem alienados e desestimulados, podendo gerar problemas psicológicos e outras doenças.
No caso do artesão, ele possuía a liberdade de “fazer” seu horário. Ao perceber a necessidade de descansar, por exemplo, ele tem autonomia para interromper suas atividades. Além do fato de não precisar se locomover para outro local para exercer suas
atividades de trabalho, podendo investir esse tempo atividades que não estariam relacionadas exclusivamente ao trabalho.
No caso das mulheres, a situação é ainda mais agravante, visto que, as tarefas domésticas e os cuidados com os filhos em geral são tidos como responsabilidade feminina. Ao chegar em seu lar, a mulher permanece numa rotina de trabalho.
As mulheres têm a missão de gerenciar a casa, cuidar das contas, conduzir a criação dos filhos, além de outras tarefas. O dia da mulher fica tomado por diversas atividades e o tempo livre, o tempo para cuidar de si é quase nulo.
Dessa maneira, o convívio em família desses homens e mulheres é afetado por não terem como dedicar um tempo de qualidade aos filhos e a casa.
Pelos fatos acima mencionados, conclui-se que os trabalhadores e trabalhadoras operários não tem prazer na rotina de trabalho, pois este alija de seu tempo o lazer e a cultura. Tendo em vista as longas jornadas de trabalho, adicionadas do tempo de deslocamento, resta pouco tempo para os trabalhadores irem em busca daquilo o trabalho lhe limita.
Segunda Questão: Vamos para a Aula 2. Temos em destaque o texto de Demerval Saviani sobre fundamentos ontológicos do trabalho. Trata-se de uma abordagem no campo do pensamento marxista onde o autor destaca que nossa sociedade é dividida em classes sociais; que os conteúdos do trabalho foram simplificados a medida em que os operários passaram a tarefas simples e repetidas nas linhas de produção; que escola se tornou um espaço separado da produção.
Desta forma pergunto:
Quando Saviani apresenta seu tópico “esboço da organização do sistema de ensino com base no princípio educativo do trabalho” (p. 159 a 162) como ele define o papel da escola de ensino médio?
Resposta: Saviani afirma que o papel fundamental da escola de nível médio é o de recuperar a relação entre o conhecimento e a prática de trabalho. Ou seja, o ensino médio deve formar o aluno para o mercado de trabalho, capacitando-o.
Não é suficiente, apenas, o ensino dos conteúdos escolares gerais. É preciso que além desses conteúdos, sejam realizadas atividades práticas, aplicando os saberes acadêmicos adquiridos na execução, na produção. Dessa maneira, formam-se sujeitos que conhecem e entendem o funcionamento de todo o processo de produção. Assim, o educando passa a ser sujeito dotado de autonomia e não mais sujeito alienado.