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APS 8 Semestre Conciliação e mediação

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DIREITO 
 
DAVI FRAGOSO BUENO - RA: C468CA-8 
FABIO BOCCIA GOMES DE MORAES - RA: C50448-3 
RODRIGO ABREU CARVALHO – RA: C62HJF-4 
RONEY NERI BOTURA - RA: C635GE-3 
SUSAN SHARON DE LIRA MIRANDA – RA:C598EI-9 
 
 
 
 
 
CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2018
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO 
 
DAVI FRAGOSO BUENO - RA: C468CA-8 
FABIO BOCCIA GOMES DE MORAES - RA: C50448-3 
RODRIGO ABREU CARVALHO – RA: C62HJF-4 
RONEY NERI BOTURA - RA: C635GE-3 
SUSAN SHARON DE LIRA MIRANDA – RA:C598EI-9 
 
 
 
 
 
CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO 
 
 
Trabalho apresentado à Universidade 
Paulista - UNIP, como requisito parcial de 
aprovação do 8° semestre do curso de 
Direito de 2018. 
 
 
 
São Paulo 
2018 
 
 
 
 
 
 
I - INTRODUÇÃO 4 
II – MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO 5 
2.1 – CONCEITO DE MEDIAÇÃO 5 
2.2 – CONCEITO DE CONCILIAÇÃO 5 
2.3 – O PROBLEMA APRESENTANDO 6 
2.4 – A MEDIAÇÃO E A CONCILIAÇÃO FACE AO PROBLEMA APRESENTADO 6 
III - CONSIDERAÇÕES FINAIS 7 
IV – REFERÊNCIAS 8 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
I - INTRODUÇÃO 
Este breve estudo apresentará uma discussão a respeito da mediação e a 
conciliação face às grandes demandas dos contratos de adesão, atualmente, 
oferecidos pelas empresas de telefonia no Brasil. 
O problema fático traz à tona uma empresa de telefonia que tem milhares de 
ações ajuizadas por consumidores descontentes. 
Irresignada com o acúmulo das ações, a empresa busca a conciliação e/ou a 
mediação com o objetivo de resolver as demandas antes que estas cheguem ao 
conhecimento público e se tornem uma ação judicial propriamente dita. 
Desta forma, o principal objetivo do estudo será demonstrar qual é a melhor 
via para a solução dos conflitos, sob a ótica defensiva da operadora de telefonia. 
Para tanto, buscaremos no conhecimento jurídico, encontrando respaldo 
principalmente na Lei, na Doutrina e Jurisprudência, qual o melhor caminho a 
percorrer, levando em consideração que um dos objetivos da empresa de telefonia é 
a não publicidade das ações. 
Posto isso, nos reunirmos com a intenção de demonstrar se é possível ou não 
que as questões se resolvam através da mediação e/ou conciliação, a fim de que as 
demandas ajuizadas face a empresa de telefonia não se tornem públicas através da 
tutela jurisdicional. 
Por fim, faz-se mister salientar que o presente estudo leva em consideração 
casos fictícios, tendo como base exemplos não existentes, contudo, idênticos aos 
reais. E que todo fundamento deste modesto trabalho foi extraído da Lei, da sábia 
Doutrina e das referências jurisprudenciais. 
 
 
 
5 
 
 
II – MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO 
2.1 – CONCEITO DE MEDIAÇÃO 
A mediação é um método extrajudicial de resolução de conflitos, em que uma 
terceira pessoa, o mediador, escolhido pelas partes envolvidas no conflito, atua 
como facilitador entre as partes. 
Segundo o Manual de Mediação Judicial, edição 2016, do CNJ: 
O campo da chamada ‘Resolução Apropriada de Disputas’ (ou RADs) inclui 
uma série de métodos capazes de solucionar conflitos. Tais métodos 
oferecem, de acordo com suas respectivas peculiaridades, opções para se 
chegar a um consenso, a um entendimento provisório, à paz ou apenas a 
um acordo – dependendo do propósito para o qual o processo de resolução 
de disputas foi concebido ou desenhado. (Manual de Mediação Judicial. 
2016. p. 17) 
Nota-se, portanto, que a mediação atualmente faz parte de um sistema de 
resolução de conflitos composto por vários métodos e processos com o fim de 
resolver disputas relativas a direitos individuais. 
 
2.2 – CONCEITO DE CONCILIAÇÃO 
A conciliação é um meio alternativo de resolução de conflitos, na qual as 
partes envolvidas em uma disputa de direitos confiam em uma terceira pessoa 
neutra, que tem a função de aproximá-las e orientá-las na construção de um acordo. 
Segundo Lilia Maia de Morais Sales: 
A conciliação é um mecanismo autocompositivo de solução de conflitos, que 
pode ser extrajudicial ou judicial (a classificação indica o momento em que 
ela ocorre – antes ou durante o processo judicial) e que conta com a 
participação de um terceiro imparcial e capacitado, que orientado pelo 
diálogo entre as partes envolvidas escuta ativamente, conduz a discussão, 
a partir do apresentado passa, se for o caso, a sugerir soluções compatíveis 
com o interesse das partes ou, uma vez apresentada a solução pelas 
próprias pessoas, a conduzir essa solução para que ela realmente reflita o 
interesse das partes em conflito. (Lilia Maia de Morais Sales, Mediação e 
Conciliação Judicial – A Importância da Capacitação e de seus Desafios, p. 
261, 2014) 
Assim, a conciliação vem sendo utilizada no Ordenamento Jurídico Brasileiro 
como uma ampla ferramenta que auxilia o Processo Civil para oportunizar um 
acordo livre e responsável para as partes. 
 
 
6 
 
 
 
2.3 – O PROBLEMA APRESENTANDO 
O problema apresentado neste estudo, diz respeito a uma operadora de 
telefonia celular móvel que possui milhares de demandas judiciais, todas as mesmas 
propostas por consumidores irresignados. 
A operadora tem a intenção de solucionar as demandas através da 
conciliação ou da mediação. No entanto, é indispensável que as todas as 
negociações realizadas fiquem em sigilo, eis que a empresa não quer que os 
resultados se tornem públicos. 
Por fim, incumbe ao presente estudo apresentar qual é a melhor solução face 
às demandas apresentadas e a pretensão da operadora de telefonia em ter a 
resolução dos conflitos, mantendo-se a privacidade dos atos. 
 
2.4 – A MEDIAÇÃO OU A CONCILIAÇÃO FACE AO PROBLEMA APRESENTADO 
De primeiro plano, importante observar que a pretensão da operadora em ter 
as demandas restritas apenas às partes, de modo que os demais consumidores não 
tenham acesso, torna o feito adstrito a mediação, vez que esta é uma prática que 
pode ser exercida fora do controle e do poder judiciário. 
Antes de mais nada, importante classificar se os consumidores em questão 
podem ser definidos como clientela ou freguesia. Neste sentido, recorrendo a lição 
da Professora Elisabete Teixeira Vido dos Santos, temos que: 
Freguesia é uma relação territorial que ocorre, por exemplo, quando se vai a 
determinado estabelecimento pelo fato dele ser próximo e não por ele ser o 
melhor do ramo. 
Já o conceito de clientela se relaciona com a qualidade que gera a 
fidelidade do consumidor. Nessa relação de fidelidade há uma continuidade 
de negócios com o estabelecimento, sendo possível se afirmar que a 
clientela é um atributo do estabelecimento. (2009: p). 
Logo, entendemos que os consumidores do problema apresentado, podem 
são considerados como clientela, eis que relacionados a qualidade do 
serviço/produto prestado, e não propriamente a localidade do estabelecimento. 
Nesta seara, afastamos a conciliação, haja vista que para a sua prática são 
imprescindíveis o controle e o poder do judiciário. Temos, portanto, que as 
demandas face à operadora já são frutos de ajuizamento judicial, ou seja, as 
 
 
7 
 
 
negociações provenientes do conflito já estão sob o conhecimento da justiça, e, se 
nela continuar, a solução se tornará um instrumento público e irrestrito, pois o último 
passo através da conciliação é a transformação do acordo em uma sentença de 
homologação. 
Outrossim, está patente que o principal requisito solicitado pela operadora de 
telefonia trata a respeito da confidencialidade do acordo, afim de que outros 
consumidores não tenham conhecimento da avença. 
Nesta linha de pensamento, a melhor solução para atender aos interesses da 
operadora detelefonia, sem prejudicar a nenhum dos litigantes, claramente é a 
mediação, com posterior pedido de renúncia ao direito de agir, levando em 
consideração que uma vez alcançado um acordo extrajudicial através da mediação, 
as partes podem não o levar ao Judiciário para ser homologado. Isto é uma 
faculdade que pode ser renunciada pelas partes em prévio acordo. 
Neste contorno, a confidencialidade no âmbito da mediação encontra 
respaldo legal no Código de Processo Civil e na Lei de Mediação, e abrange as 
declarações, opiniões, promessas, manifestações sobre as propostas de acordo, 
bem como os documentos preparados unicamente para o procedimento em questão 
e os fatos reconhecidos por uma ou ambas as partes (art. 30, § 1º, I a IV, da lei de 
mediação), além de todas as informações apresentadas no curso da mediação (art. 
166, § 1º, do CPC/15). 
Lei Nº 13.140, de 26 de junho de 2015. (Lei de Mediação): 
Art. 30. Toda e qualquer informação relativa ao procedimento de mediação 
será confidencial em relação a terceiros, não podendo ser revelada sequer 
em processo arbitral ou judicial salvo se as partes expressamente decidirem 
de forma diversa ou quando sua divulgação for exigida por lei ou necessária 
para cumprimento de acordo obtido pela mediação. 
§ 1o O dever de confidencialidade aplica-se ao mediador, às partes, a seus 
prepostos, advogados, assessores técnicos e a outras pessoas de sua 
confiança que tenham, direta ou indiretamente, participado do procedimento 
de mediação, alcançando: 
I - Declaração, opinião, sugestão, promessa ou proposta formulada por uma 
parte à outra na busca de entendimento para o conflito; 
II - Reconhecimento de fato por qualquer das partes no curso do 
procedimento de mediação; 
III - Manifestação de aceitação de proposta de acordo apresentada pelo 
mediador 
 
 
 
 
8 
 
 
Lei Nº 13.105, de 16 de março de 2015, (Código de Processo Civil): 
Art. 166. A conciliação e a mediação são informadas pelos princípios da 
independência, da imparcialidade, da autonomia da vontade, da 
confidencialidade, da oralidade, da informalidade e da decisão informada. 
§ 1o A confidencialidade estende-se a todas as informações produzidas no 
curso do procedimento, cujo teor não poderá ser utilizado para fim diverso 
daquele previsto por expressa deliberação das partes. 
Em que pese a mediação demande tempo e custo efetivamente maior do que 
a conciliação, face aos milhares de demandas ajuizadas contra a operadora de 
telefonia, uma boa estrutura com engenharia de produção e logística pode levar uma 
redução crítica do tempo e do investimento, o que, neste particular, torna o valor e o 
tempo despendido uma preocupação irrisória. 
Posto isto, concluímos que a mediação é a melhor solução para o problema 
apresentado pela operadora de telefonia, contudo, destacamos, uma vez mais, que 
o enunciado aduz claramente que a operadora sofre demandas judiciais, o que nos 
traz a legitima presunção de que os conflitos já estão ajuizados e são de 
conhecimento do poder judiciário, portanto, após o deslinde da mediação, para que 
haja a efetiva privacidade dos atos, é fundamental que haja a renúncia do direito de 
agir pela parte contrária. 
 
III - CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Diante das especificidades de cada modalidade de solução de conflitos, quais 
sejam conciliação e mediação, é certo que o objetivo da empresa de telefonia terá 
uma solução mais efetiva por meio da mediação, nos termos já declinados no tópico 
anterior. 
Ainda assim, com a solução do conflito realizada exclusivamente na via 
extrajudicial, se tem a maior garantia de que o avençado entre as partes (empresa 
de telefonia e consumidores) não estarão abertos para o público, de maneira que se 
evitará uma sequência de ajuizamentos de novas ações judiciais, visando o 
consumidor auferir os mesmos benefícios que obtiveram os participantes do acordo 
entabulado. 
Considerando, portanto, os limites do problema apresentado para o estudo, 
tendo em vista o já ajuizamento das ações, concluímos que a modalidade mais 
 
 
9 
 
 
adequada para a solução do conflito entre a empresa de telefonia e os consumidores 
é a mediação. 
Outrossim, caso não houvesse o ajuizamento das ações, seria perfeitamente 
possível que se desenvolvessem métodos de solução de conflitos extrajudiciais na 
forma de conciliação ou mediação deixando expresso nos termos a renúncia do 
direito de agir pela parte contrária. 
 
IV – REFERÊNCIAS 
Justiça, C. N. Manual de Mediação Judicial. São Paulo, 2016. 
Sales, L. M. Mediação e Conciliação Judicial – A Importância da Capacitação 
e de seus Desafios. Florianópolis, 2014. 
SANTOS, Elisabete Teixeira Vido dos. Direito Empresarial. 8ª ed. São Paulo: 
Premier Máxima, 2009. 
Lei Nº 13.105, de 16 de março de 2015, (Código de Processo Civil) 
Lei Nº 13.140, de 26 de junho de 2015. (Lei de Mediação):

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