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Revisão AV2 Mudanças duradouras ocorrem no comportamento do sujeito como resultado de sua interação com o meio ambiente. A memória é a capacidade de adquirir (aquisição), armazenar (consolidação) e recuperar (evocar) informações disponíveis, sendo a capacidade de memorizar fundamental para a formação da identidade e sobrevivência. BEHAVIORISMO: são as mudanças que ocorrem nos indivíduos através de condicionamentos. Sendo assim, o comportamento pode ser moldado de acordo com estímulos do meio e as respostas dos indivíduos. COGNITIVISMO: são as mudanças que ocorrem nos indivíduos através dos processos mentais que envolvem habilidades relacionadas ao desenvolvimento do pensamento, raciocínio, linguagem, memória, abstração etc. SOCIOCULTURAL: são as mudanças que ocorrem nos indivíduos através do processo de mediação, ou seja, através das relações sociais com a ajuda de pessoas mais experientes. GESTALT são as mudanças que ocorrem nos indivíduos através do método sintético onde as partes que estão organizadas no todo. ASSOCIACIONISMO são as mudanças que ocorrem nos indivíduos através do método analítico onde ocorre um processo aditivo (associação de elementos) de um conhecimento simples para mais complexo. HUMANISMO: são as mudanças que ocorrem nos indivíduos a partir de suas experiências e de seus interesses. INTELIGÊNCIA MÚLTIPLA: são as mudanças que ocorrem nos indivíduo através do seu tipo de inteligência específica. A aprendizagem não é algo contínuo e universal. Processo dinâmico; Processo contínuo; Processo global Processo pessoal; Processo gradativo; Processo cumulativo Processo complexo É o tipo de aprendizagem que se dá através da associação entre estímulos e respostas e fazem-se necessárias algumas repetições até que seja realizada com mais eficiência e rapidez. Tipos de condicionamento: Condicionamento Clássico, condicionamento reflexo, respondente ou Pavloviano Condicionamento Operante, de Skinner IVAN PETROVICH PAVLOV Condicionamento: processo associativo em que há a formação de uma ligação funcional entre um estímulo (neutro) e uma resposta (não condicionada) inicialmente independentes. Reforço: é um efeito do estímulo não condicionado sobre a capacidade do estímulo neutro para provocar a resposta não condicionada. Aquisição – quando se forma uma resposta aprendida de um estímulo neutro (não produtor de resposta) por associarmos a um estímulo incondicionado. Extinção – é o enfraquecimento e a eventual desaparição da resposta aprendida. Recuperação espontânea – não obstante, a extinção não apaga completamente o que foi anteriormente aprendido. Generalização – é quando a resposta condicionada é provocada não só pelo estímulo condicionado original como também por outros estímulos semelhantes a este. Discriminação – Depois de um estímulo condicionado ser generalizado, é feito novo condicionamento para diferenciar estímulos semelhantes. Pavlov condicionou um cão a salivar na presença de um quadro negro. Reparou que, em seguida, se deu uma generalização da resposta a quadros cinzentos escuros e de tons próximos. BURRHUS FREDERICK SKINNER condicionamento através da codificação e reforço. O condicionamento operante considera que as consequências de um comportamento podem influenciar a probabilidade de este ocorrer novamente. Se essa consequência for agradável, a frequência do comportamento vai aumentar (reforço). Se a consequência for desagradável a frequência do comportamento vai diminuir (punição). Se depois do condicionamento não houver mais a apresentação do reforço a probabilidade de ocorrência da resposta condicionada tende a diminuir até a sua suspenção total (extinção) Esquecimento de um comportamento condicionado ocorre quando este não é emitido por muito tempo. Punição é o caminho mais rápido para mudança de comportamento. Contudo, punição pode ser muito perigosa para o indivíduo. A punição pode ser abusiva ou levar a comportamentos agressivos contra quem aplica a punição A punição pode levar à supressão de comportamentos que não apenas aqueles que estão a ser punidos A punição pode provocar emoções negativas (raiva e medo), que interferem negativamente na aprendizagem e desempenho. A punição não transmite nenhuma informação sobre como pode ser alguma alternativa de comportamento mais apropriado. Pode suprimir um comportamento inadequado apenas para ser substituído por outro. Punição pode se “autoreforçar”. No condicionamento clássico, a extinção acontece quando um estímulo condicionado não é mais emparelhado com um estímulo incondicionado. No condicionamento operante, a extinção pode ocorrer se o comportamento não é reforçado, ou se o tipo de reforço usado não é mais gratificante EDWARD LEE THORNDIKE foi reconhecido pelos estudos de conexionismo com animais (gatos) na “caixa problema”. O Conexionismo é o estudo segundo o qual as conexões ou vínculos entre E - R dependem dos efeitos que acompanham tais respostas. Segundo essa teoria, a aprendizagem ocorria através da decomposição ou redução de elementos mais simples para chegar aos mais complexos. Foi reconhecido também pela Lei do efeito, Tentativa e erro e Lei do uso e desuso ou Lei do exercício: quanto mais usada a resposta na situação mais forte será a conexão, e o desuso prolongado da resposta tende a enfraquecer a associação. Segundo essa teoria, a aprendizagem é resultado da construção de um esquema de representações mentais que se dá a partir da participação ativa do sujeito e que resulta no processamento de informações que serão internalizadas e transformadas em conhecimento. A aprendizagem cognitiva enfoca eventos não observáveis diretamente, baseia-se nos processos mentais no resulta do processamento da informação. Representantes da aprendizagem cognitiva: Köhler, Tolman e Bandura WOLFGANG KÖHLER foi reconhecido pela aprendizagem por “insight” segundo a qual diante de um problema, repentinamente, passa-se a enxergar a solução para aquele problema. Para Köhler , insight refere-se a dinâmica experimentada nos campos emocional e de motivação, não menos que à determinação experimentada em situações intelectuais. Experimentos onde os alimentos eram colocados em locais visíveis mais inacessíveis em que os chimpanzés precisariam utilizar de algum instrumento para pegar a fruta. Esse modelo identifica que ao expor um organismo a uma situação problema com uma pequena ou nenhuma recompensa ainda assim ocorre aprendizagem. Tolman (1938) considera equivocado tomar a lei do efeito como princípio explicativo geral para a aprendizagem. Reconhecido pela teoria dos Esquemas e pela teoria dos estágios de desenvolvimento do processo cognitivo. Afirmava que o indivíduo herda uma série de estruturas biológicas que vai amadurecer em contato com o meio ambiente. Dessa interação organismo/meio, resultarão determinadas estruturas cognitivas, ou seja, o indivíduo herda a condição de capacidade para a aprendizagem e o desempenho, mas a plena realização dessas capacidades depende das condições que o meio ambiente irá oferecer. (RAPPAPORT et al., 1981) Segundo ele, existiria uma realidade externa ao sujeito do conhecimento que regula e corrige o desenvolvimento do conhecimento adaptativo. O desenvolvimento é uma equilibração progressiva, uma passagem contínua de um estado de menor equilíbrio para um estado de equilíbrio superior. (PIAGET, 1995) Esquemas – padrões de comportamento e de pensamento que organizam a interação com o meio (nos bebés, os primeiros esquemas baseiam-se em ações: respirar, sugar, chupar e agarrar). A criança aprende a agir. Assimilação– processo mental que consiste em integrar numa estrutura prévia do sujeito, as situações, isto é, os elementos provenientes do meio. Pela assimilação incorpora-se os dados das experiências às estruturas cognitivas, isto é, aos esquemas existentes. A assimilação é um processo passivo, em que a criança se limita a receber informações. Acomodação – processo mental pelo qual as estruturas cognitivas – os esquemas existentes – se vão modificar em função das experiências do meio. É um processo em que as estruturas se submetem às exigências exteriores, às situações novas, adequando-se ao meio. A criança já organiza as informações e torna-se capaz de as utilizar. Equilibração – processo interno de regulação entre a assimilação e a acomodação. Contudo, todo o equilíbrio induz um novo desequilíbrio. É este movimento de equilíbrio/desequilíbrio que permite o desenvolvimento individual e a adaptação. Estuda o comportamento tal como é formado e modificado em situações sociais, ou seja, na interação com outras pessoas. Reconhece a importância da cognição, considera as respostas cognitivas às percepções, em vez de respostas basicamente automáticas ao reforço ou à punição, como centrais para o desenvolvimento. O aprendiz é sujeito ativo, atua e cria o ambiente. Princípio: crianças aprendem comportamentos sociais a partir da observação e imitação de modelos. Aprendizagem ativa: ocorre por meio de experiências diretas, que são comportamentos apresentados juntamente com suas consequências. Assim, a aprendizagem ativa ocorre mediante a reflexão do comportamento e da avaliação das consequências, que têm como funções informar os efeitos das ações, motivar comportamentos antecipadamente e reforçá-los. Aprendizagem por observação/aprendizagem VICARIANTE: ocorre por meio da observação de comportamentos de outra pessoas que fornecem experiências indiretas (vicárias) e tem como consequência reforços vicários. Esses por sua vez, possibilitam que indivíduos sejam reforçados ao observar uma pessoa sendo reforçada. Aprendizagem por modelação: a observação é seguida por um processo cognitivo, o que implica dizer que esse tipo de aprendizagem não é uma pura imitação, já que necessita de representações simbólicas peculiares a cada indivíduo e situação. Esse aprendizado frequentemente não se restringe a imitar, uma vez que passa a se identificar com a pessoa modelo. Modelagem não só inclui a observação e reprodução de um comportamento (modelação de conduta) mas também envolve a modelação verbal que se refere às instruções verbais dadas ao sujeito. EFEITO INSTRUTOR: Há um efeito instrutor à medida que novas habilidades cognitivas são aprendidas, como no caso do quebra-cabeça. Aprendemos a resolver problemas observando o contexto. EFEITO DE INIBIÇÃO OU DESINIBIÇÃO DE CONDUTAS PREVIAMENTE APRENDIDAS Inibição: você pára de fazer algo que está fazendo ao ver que outra pessoa também está executando a mesma ação e é punida. Desinibição: ocorre a manifestação de comportamentos que estão inibidos, como o comportamento agressivo, quando se observa que haverá recompensas pelo ato. Em torcidas organizadas, se um briga, todos brigam, e, desta forma, se demonstra a coesão grupal e se obtém o respeito dos demais membros. EFEITO DE FACILITAÇÃO: Você passa a executar um comportamento que não estava inibido a partir do momento que vê uma outra pessoa fazer. EFEITO DE INCREMENTO DE ESTÍMULO AMBIENTAL Você utiliza, em suas ações, algo que vê outra pessoa fazendo e depois transporta para outras ocasiões. EFEITO DE ATIVAÇÃO DAS EMOÇÕES Ao observarmos emoções nas outras pessoas, as nossas emoções também podem ser iniciadas. É a forma de comportamento onde ao nascer, o bebe se vincula a um objeto específico ou ser como o pai ou mãe, vinculando-se ao primeiro ser vivo. Depois de ter uma pequena experiência com sua “mãe” (outro animal ou mesmo com um ser humano ou um objeto inanimado, o filhote forma uma ligação duradoura com o indivíduo, ou classe de indivíduo, que inicialmente seguiu. Dizemos que o animal filhote foi estampado. Em sua teoria Albert Bandura traz alguns conceitos importantes: Modelação comportamental que se refere aos comportamento emitidos pelo modelo Modelação verbal que se refere às orientações diretas dadas pelo mesmo ao observador. Modelos congruentes: São modelos que possuem a mesma modelação verbal e comportamental. Congruência: É definida como o grau de exatidão entre a experiência da comunicação e a tomada de consciência. Modelos incongruentes: Ocorre quando há diferenças entre a tomada de consciência, a experiência e a comunicação desta. É a diferença entre a tomada de consciência e a comunicação a pessoa não expressa o que está realmente sentindo, pensando ou experienciando. este tipo de modelação apresenta um duplo prejuízo para o observador uma vez que o confunde por não saber claramente qual modelação seguir e o ensina a ser incongruente. Outro conceito de Bandura é a autoeficácia que é a crença na capacidade de realizar ações que produzirão efeito desejado e que interfere na escolha dos comportamentos, no desempenho e, por isso, no controle da vida. Segundo esse conceito, o sujeito acredita que possui o poder de alcançar os seus objetivos graças a suas própria qualidades pessoais. Uma das principais fontes de autoeficácia é a valorização dos desempenhos valorizando-se mais os acertos do que os erros. É um processo consciente e voluntário que possibilita regular os próprios comportamentos, pensamentos e sentimentos. Bandura traz o conceito de desengajamento moral. Essa teoria busca mostrar que as pessoas podem usar de vários artifícios para cometer atos condenáveis sem se sentirem culpadas ou censuradas por praticarem tais ações. Por isso, o uso do termo “desengajamento”, porque mostra que é possível se desprender ou desengajar dos próprios padrões morais para cometer atos antissociais deliberadamente, sem autocondenação. Modelagem de Skinner: diz respeito ao processo de condicionamento operante no qual, gradativamente, se aproxima o comportamento de um ponto desejado através da utilização diferencial de reforços, ou seja o objetivo é oferecer recompensas gradativas para orientar o animal ao desejado. O experimentador respeita os diferentes tipos de comportamentos dos animais e o recompensa cada vez que chega mais próximo do comportamento desejado. As recompensas devem ser estimulantes e oferecidas à todos os tipos de comportamentos que se aproximam da resposta desejada. Modelação de Bandura: é a aprendizagem social em função da observação de um determinado modelo, aprendizagem através do processo de observação de determinados comportamentos onde ocorre a tendência do indivíduo desempenhar os mesmos comportamentos observados. Não só inclui a imitação ou seja, a observação e reprodução de um comportamento (modelação de conduta) mas também envolve a modelação verbal que se refere às instruções verbais dadas ao sujeito. Conceito de David Ausubel que diz que quando conteúdo são relacionados de modo arbitrário e sequenciado com aquilo que o aluno já sabe. Este processo obtém melhores resultados para a memorização. Ex: O professor explica sobre semáforos e o aluno correlaciona com a postura do pai ao volante no dia a dia. É a aprendizagem que exige uma programação sem qualquer relação com o mundo real. Ex: Decoreba É a aprendizagem obtida por meio dos participantes em posição, idade e interesses similares. Ex: Palestra psicoeducativa sobre depressão para criança, jovens, adultos e idosos. É aprendizagem que tem maior probabilidade de ser demonstrada quando o aprendiz está no mesmo contexto em que ocorreu a aprendizagem original. Ex: Aluno quesó estuda ouvindo música. É a aprendizagem que ocorre através de troca mútua entre o meio e o indivíduo tendo o outro como mediador. Nessa teoria, a aquisição de conhecimentos depende tanto das estruturas cognitivas do sujeito como de sua relação com o objeto. Ex. Aprender os numerais jogando amarelinha Ela não é única, é mais do que apenas as principais lembranças que adquirimos na vida, pois nos permite tomar decisões no dia a dia e a partir da consolidação e da recuperação da aprendizagem formamos a nossa personalidade e a reconstruímos a partir das novas memórias adquiridas no decorrer da jornada da vida. Para a psicologia, “memória é qualquer indicação que a aprendizagem persistiu através do tempo”, ou seja, é como se fosse uma base para o conhecimento de cada indivíduo. Memória icônica é aquela em que registramos e guardamos imagens visuais. Ex guardar o nome do remédio somente ao vê-lo escrito. Memória ecóica é aquela em que registramos e guardamos sons. Ex. guardar o número de alguém somente ao pronunciá-lo. CODIFICAÇÃO ou AQUISIÇÃO Transforma os dados sensoriais em uma forma de representação mental. ARMAZENAMENTO ou CONSOLIDAÇÃO Mantém as informações codificadas na memória RECUPERAÇÃO ou EVOCAÇÃO Acessa as informações quando necessário A lembrança é composta por esses três estágios e o esquecimento se deve a falhas em um deles. • A informação pode ser codificada pelo seu sentido (semântica), pela visualização (visual) e pela acústica (som) e, assim, pela forma que as organizamos mentalmente. • Conseguimos codificar melhor quando organizamos quanto mais organizado for o material a ser codificado melhor será sua recuperação. As informações podem ser organizadas em unidades com sentido ou agrupamentos, por hierarquia, semanticamente, etc. • Reter a informação durante um intervalo de tempo • A capacidade de armazenamento é diferente para os tempos de armazenamento de memória. • A memória de curto prazo é limitada e a memória de longo prazo é ilimitada. • A memória de curto prazo armazena as informações de forma temporária e as transfere para o armazenamento propriamente dito, a memória de longo prazo. • A recuperação ou evocação é resgatar a informação desejada. Quanto mais itens existem na memória, mais lenta torna-se a recuperação. • É comum nos esquecermos de algo e depois isso surge na mente, isso é chamado de falhas de recuperação. As memórias são melhor evocadas quando o “tônus” hormonal vigente no momento de sua aquisição se repete. • Dependência de estado – quanto mais esse estado se parecer com aquele em que as memórias foram adquiridas, melhor será a evocação. • Contexto – E mais fácil recuperarmos um determinado fato quando estivermos no mesmo contexto em que o codificamos. Contexto ambiental, físico, químico, emocional, etc. • Fator que pode interferir na recuperação. A interferência pode levar a uma falha total na recuperação se os itens alvos forem fracos ou se a interferência for forte. Memória Sensorial Modelo modal do sistema mnemônico, desenvolvido por Atkinson e Shiffrin na década de 60: • Corresponde ao armazenamento das informações que nos chegam através dos sentidos. Podem ser estímulos visuais, auditivos, tácteis, olfativos, gustativos e proprioceptivos. Ex.: Olfativas: sentir um cheiro e lembrar de uma pessoa ou situação. • Armazena informações por curtíssimos períodos de tempo. A memória de curta duração se estende desde os primeiros segundos ou minutos após o aprendizado a de 3 a 6 horas, tempo que a memória de longa duração leva para ser consolidada, ou seja, construída. • É responsável pelo armazenamento da informação por um período longo de tempo (horas ou semanas). A memória de longo prazo é capaz de armazenar quantidade ilimitada de informações por minutos ou anos. Ela é dividida em dois subsistemas: memória declarativa ou explicita e memória não declarativa ou implícita. Memória de Curto Prazo Memória de Longo Prazo HERMANN EBBINGHAUS Reconhecido por seus experimentos sobre a memória pelo princípio da frequência de associações como condição da recordação, contando o número de tentativas ou de repetições necessárias à aprendizagem de um material sem sentido. Segundo, ele a média o limite de armazenamento da memória de curto prazo é de 7 itens – o mágico número 7. Alguns estudos posteriores afirmam que essa média pode se estender a 9 itens. A memória de trabalho é responsável pela manipulação da informação, ou seja é a capacidade de manter e ao mesmo tempo manipular as informações por um período breve de tempo. Funciona como nosso filtro básico de informações, tanto de origem interna (pensamentos) e externa (aquilo que nossos sentidos percebem). É uma espécie de administrador das informações, nosso “gerente” cerebral. Estoca temporariamente e limitadamente as informações. Memória é um sistema múltiplo. Dividida em 4 componentes: • o executivo central: responsável pelo processamento e o armazenamento das informações e pelo foco atencional. • o laço fonológico: É o retentor da memória de curto prazo verbal. É constituído de dois componentes: um armazenamento fonológico e ensaio articulatório. • o rascunho visuo-espacial: responsável pela codificação de dados visuais e espaciais, imagem eidética (fotográfica), icônica. • o buffer episódico: É a capacidade de registrar temporariamente as informações, de maneira integrada, dos conteúdos verbais e visuo-espaciais, formando uma representação episódica unitária. Memória de curto prazo: armazenamento temporário das informações até que a memória de longo prazo se estabeleça. Memória operacional: é o armazenamento de curto prazo que privilegia a utilidade da informação e que funciona como um Sistema de controle de atenção - tem como funções o raciocínio, a tomada de decisões, o planejamento de estratégias e o controle do comportamento por meio da integração das informações dos sistemas subordinados Memória de curto prazo: armazenamento temporário das informações até que a memória de longo prazo se estabeleça. Memória operacional: é o armazenamento de curto prazo que privilegia a utilidade da informação e que funciona como um Sistema de controle de atenção - tem como funções o raciocínio, a tomada de decisões, o planejamento de estratégias e o controle do comportamento por meio da integração das informações dos sistemas subordinados Amnésia Anterógrada: Tem como maior sintoma a diminuição da capacidade de consolidar novos conhecimentos, apesar de o indivíduo ainda ser capaz de se lembrar de fatos ocorridos no passado anterior ao trauma. Amnésia Retrógrada: Tem sintoma oposto ao da amnésia anterógrada: o portador perde a memória do seu passado, porém é capaz de aprender normalmente após o trauma que provocou a amnésia. Amnésia global – Esse tipo de amnésia está correlacionado com grave e difuso comprometimento cerebral. De forma definitiva, instala-se a amnésia tanto anterógrada quanto retrógrada. Amnésia lacunar - Tipo de amnésia em que se perde alguns dados memorizados por um período breve. Síndrome de Korsakoff – Doença descrita como decorrência do alcoolismo crônico pode, no entanto, ter outras causas. A amnésia é o sintoma predominante nessa síndrome, sendo caracteristicamente do tipo anterógrado.
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