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20 de fevereiro de 2018 Manobra de Heimlich • Anatomia das vias aéreas: É importante perceber a proximidade das vias aéreas do esôfago, pois explica como o engasgo pode ocorrer. Quando deglutimos, a epiglote se fecha e o alimento passa para o esôfago, quando o esôfago não está sendo utilizado ele fica colabado e, durante a respiração, a epiglote se abre, deixando a passagem de ar aberta. A traqueia desce até um ponto chamado de Carina, se dividindo em brônquio fonte direito e brônquio fonte esquerdo. Durante o engasgo é muito importante saber qual é a região acometida, se é no brônquio fonte esquerdo ou direito (obstrução incompleta) ou antes da Carina (obstrução completa), para assim compreender a gravidade da situação. O diafragma é um músculo que auxilia na respiração. • Obstrução das vias aéreas: É um caso de urgência médica em que um objeto estranho impede a passagem de ar para os pulmões. - Sinais de engasgo: Tosse Cianose - consequência de hipoxia (muito CO2 deixa a hemácia azulada) Levar as mãos em direção ao pescoço Diante dos sinais de engasgo, faz-se necessária a utilização da manobra de heimlich. • A manobra de Heimlich: Simula a contração do diafragma com o auxílio das mãos, estimulando a saída do objeto estranho. - Ao se posicionar atrás do paciente coloca-se a mão (dominante) fechada logo abaixo do apêndice xifoide e a outra mão é colocada por cima, fazendo força pra trás e pra cima simultaneamente. Além disso, é importante inclinar levante a cabeça para o lado, para evitar acidentes. A manobra deve se feita e a cada 5 vezes temos que checar o paciente, vendo o pulso central e a cavidade oral. HABILIDADES MÉDICAS - DANIELA GERMANO "1 Caso a manobra não funcione e o paciente desmaie devido a hipóxia temos que deitar cuidadosamente o paciente e checar o pulso central, a respiração e a cavidade oral. Quando o pulso central está presente mas o paciente continua sem respirar, continuamos a fazer a manobra de heimlich deitado. Subimos, então, em cima do paciente e com uma mão espalmada (como um soco) e a outra segurando o pulso continuamos o movimento para baixo e para cima. Obs: PULSO CENTRAL: - São vindos das artérias que emergem da aorta, sendo o pulso carotídeo (localizado em uma depressão logo após a cartilagem cricóide) o pulso femural (logo abaixo do ligamento ingnal) - Quando o pulso central está ausente temos uma parada cardiorrespiratória. Obs: Antes de iniciar a manobra temos que nos apresentar e certificar de que o ambiente não apresenta riscos para a nossa segurança. Após ter prestado o atendimento, devemos sentar o paciente, chamar o SAMU e permanecer ao lado dele até a chegada de alguém mais especializado. HABILIDADES MÉDICAS - DANIELA GERMANO "2 Ressuscitação cardiopulmonar (RCP) • Parada cardiorrespiratória: É a ausência de pulso central decorrente dos seguintes motivos: No caso de um paciente engasgado, ele pode desenvolver uma hipoxia extrema que evoluiu para a PCR. -Diante de uma parada cardiorrespiratória, primeiramente temos que ligar para os bombeiros (193) ou SAMU (192) e solicitar o DEA (desfibrilador externo automático). • Ressuscitação cardiopulmonar (RCP) - Com os braços estendidos, fazendo 90 graus com o tórax do paciente, mãos entrelaçada e apoiadas na região intermamilar, em cima do esterno, fazemos as massagens sem utilizar a palma da mão. As manobras devem ser intercaladas na proporção 30/2 respirações boca a boca e depois de cinco ciclos checamos o pulso central. - A frequência de compressões é de 100 a 120/min. • Eletrocardiograma: - Normal: Apresenta a onda P (sístole atrial) , o complexo QRS (sístole ventricular) e a onda T ( repolarização do ventrículo). HABILIDADES MÉDICAS - DANIELA GERMANO "3 - Existem 4 ritmos possíveis de PCR: - TV e FV são os ritmos chocáveis (possíveis de reverter com o desfibrilador) - AESP e ASSISTOLIA são ritmos não chocáveis, ou seja, o desfibrilador não faz diferença. HABILIDADES MÉDICAS - DANIELA GERMANO "4