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68 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA Introdução Queridos alunos, sejam bem-vindos! Na aula cinco, estudaremos as formalidades para o pagamento das verbas rescisórias, prazos e multas nas hipóteses de descumprimentos dos preceitos legais. É de extraordinária importância analisarmos o ato da homologação contratual, suas penalidades/multas pelo descumprimento, capacidade de empregado de participar do ato homologatório, assistência e homologação de rescisão de contrato de trabalho obstativas à formalização da rescisão contratual, prazos para pagamento e tratamento diferenciado concedido às empresas estatais. 69 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA Conteúdo Pagamento de rescisórios Nesta aula, você aprenderá mais sobre pagamento de rescisórios, como é o processo de homologação, as multas e o prazo para pagamento. Para começar, analise um caso sobre verbas rescisórias. Atividade proposta Claudia foi admitida para trabalhar na empresa Optimus Serviços de Limpeza Ltda. em 01/04/2010. Em 10/09/2016, Claudia compareceu ao local de trabalho e lá foi orientada que não prestaria mais serviços, tendo em vista que havia sido decretada a falência da empregadora e que as atividades estavam encerradas. Claudia ingressou com ação trabalhista objetivando o pagamento das verbas resilitórias, tendo em vista que não obteve êxito no pagamento perante o Juízo Falimentar. A ex-empregada objetiva receber, dentre outros pedidos, a multa do artigo 477, parágrafo 8º, CLT e artigo 467, CLT, tendo em vista o atraso no pagamento e a ausência deste sobre os valores incontroversos na audiência realizada no dia 2/2/2017. Com base na lei e no entendimento pacífico dos nossos Tribunais Trabalhistas, esclareça se Claudia receberá as multas pretendidas. Material complementar: leia o documento “TST RR 1 (TST) disponível na Biblioteca Virtual. Homologação Inicialmente, vale mencionarmos que a CLT refere-se aos termos “assistência” e “homologação”. No texto consolidado, a figura jurídica da assistência surgiu anteriormente à da homologação, pois o art. 500, que previa como Assistência 70 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA e Homologação de Rescisão de Contrato de Trabalho, ainda prevê a assistência somente ao empregado estável que se demite. Pelas alterações legislativas posteriores, surgiu, no contexto do art. 477, a homologação do pagamento rescisório por ocasião da assistência devida ao trabalhador. Portanto, a assistência contém abrangência maior do que a mera homologação. Ser assistido é ser assessorado, aconselhado, orientado, advertido sobre as consequências do ato e a correção ou incorreção dos pagamentos patronais à luz da legislação em vigor. A assistência traz a ideia de procedimento, ou seja, de intervenção de um terceiro capaz de tornar mais clara a situação enfrentada pela pessoa assistida. Esse é o sentido da assistência trabalhista prevista na CLT. No entanto, com o advento da Reforma Trabalhista, fica extinta a obrigação de homologação da rescisão dos contratos de trabalho pelo Sindicato ou Ministério do Trabalho (art. 477, § 1º revogado, CLT). O empregador deverá anotar a extinção do contrato de trabalho na CTPS do empregado, comunicar as autoridades competentes e pagar as verbas rescisórias no prazo legal. A anotação na CTPS do empregado é documento hábil para requerer o seguro desemprego e movimentar o FGTS. Multas A inobservância do prazo previsto no § 6º, do art. 477 por parte do empregador, implica multa administrativa de 160 BTNs por trabalhador, além do pagamento da multa a favor do empregado, em valor equivalente ao salário, salvo quando comprovadamente o trabalhador der causa a mora, conforme dispõe o art. 477, § 8º, CLT. A multa do art. 477 não pode ser considerada como cláusula penal e, sim, uma sanção imposta ao empregador pelo descumprimento da obrigação quanto ao pagamento das verbas resilitórias no prazo legal. 71 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA Vale lembrar que, processualmente, deve haver pedido expresso para que haja a condenação judicial na multa do art. 477, que não é tida como pedido explícito. Nas hipóteses de dúvidas quanto ao fato da obrigação ser devida ou não, como nos casos de justa causa, existência ou não de vínculo empregatício, o entendimento Jurisprudencial majoritário é pela não aplicabilidade da multa, consoante a OJ nº 351, SDI–I–TST. As multas são válidas para todos os tipos de rescisão contratual, tendo o empregado ou não mais de um ano de contrato de trabalho. Sendo, inclusive, aplicáveis aos empregados domésticos. “Art. 477. Na extinção do contrato de trabalho, o empregador deverá proceder à anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, comunicar a dispensa aos órgãos competentes e realizar o pagamento das verbas rescisórias no prazo e na forma estabelecidos neste artigo. § 1º (Revogado). ...................................................................................... § 3º (Revogado). § 4º O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado: I - em dinheiro, depósito bancário ou cheque visado, conforme acordem as partes; ou II - em dinheiro ou depósito bancário quando o empregado for analfabeto. ...................................................................................... § 6º A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento dos valores constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados até dez dias contados a partir do término do contrato. a) (revogada); b) (revogada). 72 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA § 7º (Revogado). ..................................................................................... § 10º A anotação da extinção do contrato na Carteira de Trabalho e Previdência Social é documento hábil para requerer o benefício do seguro-desemprego e a movimentação da conta vinculada no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, nas hipóteses legais, desde que a comunicação prevista no caput deste artigo tenha sido realizada.” (NR) a) Suspensão Contratual: É vedada a rescisão do contrato de trabalho que se encontre suspenso, tais como nas seguintes situações, dentre outras: • Licença não remunerada, concedida por ajuste bilateral entre as partes; • Licenças previdenciárias; • Exercício de cargo público não obrigatório; • Suspensão disciplinar e aposentadoria provisória ou por invalidez; • Afastamento do dirigente sindical para desempenho das funções de representação; • Greve (Lei nº 7.783, de 1989). ATENÇÃO: A lei, no entanto, estabelece uma exceção, que é a suspensão contratual, decorrente do afastamento do trabalhador para participação em curso ou programa de qualificação profissional. De acordo com o art. 476-A da CLT, essa suspensão não pode exceder 5 (cinco) meses, salvo estipulação em contrário prevista em norma coletiva negociada. Conforme o § 5º desse artigo, se ocorrer a dispensa do empregado no transcurso do período de suspensão contratual ou nos 3 (três) meses subsequentes ao seu retorno ao trabalho, o empregador deve pagar ao empregado, além das parcelas indenizatórias previstas na legislação em vigor, multa a ser estabelecida em convenção ou acordo coletivo de trabalho, sendo de, no mínimo, 100% (cem por cento) sobre o valor da última remuneração mensal anterior à suspensão do contrato. 73 TERMINAÇÃO CONTR. EPROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA Prazo para pagamentos O § 6º do art. 477 da CLT prevê o seguinte prazo para o pagamento das verbas rescisórias: Até dez dias contados a partir do término do contrato: O pagamento deve ser feito em dinheiro, depósito bancário ou cheque visado, conforme acordem as partes; ou em dinheiro ou depósito bancário quando o empregado for analfabeto. Atenção: Os dias de feriado, sábado ou domingo não são considerados úteis para fins dessa contagem. Assim, tomando-se como exemplo o contrato de experiência, se o término do contrato recair em uma sexta-feira (90 dias do contrato), o primeiro dia útil seguinte será a próxima segunda-feira, desde que neste dia não seja feriado. Prazo para pagamento das verbas rescisórias – art. 477 e o art. 467 da CLT A multa moratória do art. 467 da CLT poderá recair sobre quaisquer formas de rescisão contratual: resilição, resolução, extinção, rescisão stricto sensu, força maior, aposentadoria e culpa recíproca. Portanto, existem duas regras determinando prazo para o pagamento das verbas rescisórias: a) Art. 477, § 6o., da CLT; b) Art. 467 da CLT. Segundo a doutrina majoritária, não há o que se falar em bis in idem, pois ambas as normas são aplicadas de forma cumulativa, sem qualquer mácula ou restrição. Assim, o § 8º do art. 477 trata de duas combinações: • Uma Administrativa, de índole preventiva (no valor de 160 BTNs por trabalhador); • Outra em prol do empregado, tarifada (no valor de um salário) e de cunho indenizatório: visando compensar o prejuízo pela mora no pagamento. Em relação à multa prevista no art. 467 da CLT, trata-se de sanção processual conforme art. 17, I, do CPC, que reputa litigante de má-fé, a parte que 74 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA “deduzir defesa contra fato incontroverso”. “Art. 477-B. Plano de Demissão Voluntária ou Incentivada, para dispensa individual, plúrima ou coletiva, previsto em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, enseja quitação plena e irrevogável dos direitos decorrentes da relação empregatícia, salvo disposição em contrário estipulada entre as partes.” Formas de pagamentos Somente são considerados válidos os pagamentos feitos de acordo com o art. 477, § 4º, ou seja: • Moeda corrente ou cheque visado; • Depósito bancário em conta corrente do empregado; Estatais: exclusão da pena do art. 477 e 467 da CLT Em relação à multa do artigo 477 da CLT, estabelece a OJSDI-I, nº 238, do TST, que autoriza a aplicação do disposto no art. 477 da CLT: a multa do art. 477 da CLT é aplicável à pessoa jurídica de direito público. Todavia, em relação à multa do art. 467, o parágrafo único afasta para a Fazenda Pública. Porém, há um debate quanto à aplicabilidade, na hipótese em que o ente público figura como tomador, no caso de terceirização. Multa fundiária, multa do artigo 467 da CLT e multa do § 8º, do artigo 477 da CLT. Obrigações personalíssimas; inaplicabilidade à ECT. Afirma a Empresa de Correios e Telégrafos, ora recorrente, não ser ela responsável pelas multas do FGTS e dos artigos 467 e 477 da CLT, uma vez que são estas obrigações de fazer de caráter personalíssimo. Aduz que tais obrigações devem ser atribuídas unicamente ao empregador principal, não alcançando eventual devedor subsidiário. Alega que tais multas, por serem penalidades, devem observar os princípios da legalidade e da personalidade. Sustenta, finalmente, que a imposição da multa do artigo 477 da CLT aos 75 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA entes públicos viola o preceito do artigo 100 da CRFB/88, segundo o qual os pagamentos devidos pela Fazenda Pública, em virtude de decisão judicial, serão realizados na ordem cronológica de apresentação dos precatórios ou por meio de requisição de pequeno valor. Sem razão. O pagamento das multas do FGTS e do artigo 477 da CLT não caracteriza obrigação personalíssima. A condenação subsidiária engloba todas as parcelas impostas ao devedor principal, inclusive as multas legais e convencionais, uma vez que a sua finalidade maior é não deixar ao desamparo o trabalhador. Não seria razoável limitar a responsabilidade daquele que diretamente usufruiu dos serviços prestados pelo reclamante. Ademais, a Súmula n. 331 do E. TST, em seu item VI, é expressa no sentido de que a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços abarca a totalidade das parcelas decorrentes do contrato de trabalho, e não apenas aquelas de natureza trabalhista, inexistindo qualquer espécie de ressalva ou limitação. A quem se aplica o Art. 467 O art. 467 da CLT utiliza a expressão “trabalhador”, portanto, há de ser aplicado para todo trabalho humano. A responsabilidade subsidiária da empresa tomadora também compreende a multa do art. 467 (Súmula nº 331, TST). Contudo, a sanção não é aplicável à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios e às suas públicas que exploram atividade econômica e às sociedades de economia mista, já que as mesmas devem observar as regras do Direito do Trabalho, de acordo com o art. 173, § 1º, II, da CF. Conforme a Súmula 388 do TST é indevida a aplicação do art. 467 nos casos de decretação de falência da empresa, porque a massa falida está impedida de saldar qualquer débito, até mesmo o de natureza trabalhista, fora o juízo 76 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA universal da falência. Os requisitos são: a) O término do contrato de trabalho, que pode ser por iniciativa do empregado ou do empregador; b) A inexistência de controvérsia sobre o montante das verbas devidas pelo término do contrato de trabalho; c) O não pagamento do montante incontroverso quando da realização da primeira audiência trabalhista. Aplicação de Ofício pelo Juiz Trata-se a multa do art.467, CLT, uma norma de cunho processual, logo, há de ser aplicada independentemente da solicitação na petição inicial, considerada como pedido implícito, já que a norma legal determina o pagamento com acréscimo de 50% das verbas rescisórias incontroversas. A multa moratória do art. 467 da CLT poderá recair sobre quaisquer formas de rescisão contratual: resilição, resolução, extinção, rescisão stricto sensu, força maior, aposentadoria e culpa recíproca. Portanto, existem duas regras determinando prazo para o pagamento das verbas rescisórias: a) Art. 477, § 6º, da CLT; b) Art. 467 da CLT. Segundo a doutrina majoritária, não há falar em bis in idem, pois ambas as normas são aplicadas de forma cumulativa, sem qualquer mácula ou restrição. Assim, o § 8º do art. 477 trata de duas cominações: uma administrativa, de índole preventiva (no valor de 160 BTNs por trabalhador), e outra em prol do empregado, tarifada (no valor de um salário) e de cunho indenizatório: visando compensar o prejuízo pela mora no pagamento. Em relação à multa prevista no art. 467 da CLT, trata-se de sanção processual conforme art. 17, I, do CPC, que reputa, litigante de má-fé, a parte que “deduzir defesa contra fato incontroverso”. 77 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA Diante do texto da Súmula 69 do TST, havendo rescisão contratual e sendo revel e confesso, o empregador deve haver a sua condenação no pagamento das verbas rescisórias, não quitadas em primeira audiência, com acréscimo de 50%. Referências CASSAR, Vólia B. Direito do Trabalho. 8. ed. Niterói: Impetus, 2013. DELGADO GODINHO, Maurício. Curso de Direito do Trabalho. 2013. DE OLIVEIRA, Aristeu. Manual de Prática Trabalhista. 47. ed. Atlas,2012. Exercícios de fixação Questão 1 A respeito do pagamento das verbas rescisórias, assinale a alternativa correta. a) No caso de pedido de demissão em contrato por prazo indeterminado, o prazo para pagamento das verbas rescisórias é de 10 dias, contados a partir do término do contrato. b) O empregador que descumpre o prazo de pagamento das verbas rescisórias deverá pagá-las posteriormente, acrescidas de 50% de multa, nos termos do artigo 467 da Consolidação das Leis do Trabalho. c) O pagamento das verbas rescisórias ocorrerá no primeiro dia útil imediato ao término do contrato de trabalho, quando o empregador indenizar o aviso prévio. d) As verbas rescisórias devidas após decurso normal de prazo de contrato a termo deverão ser pagas até o décimo dia, contado do término, em face da inexistência do aviso prévio. Questão 2 78 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA (FCC 2013) A Consolidação das Leis do Trabalho prevê algumas normas que regulam a rescisão dos contratos individuais de trabalho. Nos termos dessas regras, é INCORRETO afirmar: a) O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverá ser efetuado até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato, quando o aviso prévio for indenizado. b) Constitui motivo de rescisão contratual por justa causa a condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena. c) Havendo culpa recíproca no ato que determinou a rescisão do contrato de trabalho, o Tribunal de Trabalho reduzirá a indenização, à que seria devida em caso de culpa exclusiva do empregador, por metade. d) Ocorrerá a rescisão indireta do contrato de trabalho quando o empregador reduzir o trabalho do empregado, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários. e) O empregado poderá pleitear a rescisão indireta de seu contrato de trabalho e o pagamento das respectivas indenizações, permanecendo ou não no serviço até a decisão final do processo na hipótese de não cumprir o empregador as obrigações do contrato. Questão 3 Em relação à rescisão do contrato individual de trabalho, nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho e do entendimento sumulado do TST, é correto afirmar que: a) O pedido de demissão ou recibo de quitação de rescisão do contrato de trabalho, firmado por empregado com mais de 6 (seis) meses de serviço, só será válido quando feito com a assistência do respectivo Sindicato ou perante a autoridade do Ministério do Trabalho. b) O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou 79 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA recibo de quitação deverá ser efetuado até o décimo dia imediato ao término do aviso prévio trabalhado. c) Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador que, sem justa causa, despedir o empregado será obrigado a pagar-lhe, a título de indenização, e por metade, a remuneração a que teria direito até o término do contrato. d) Dado o aviso prévio, a rescisão torna-se efetiva depois de expirado o respectivo prazo, mas, se a parte notificante reconsiderar o ato, antes de seu termo, a outra parte é obrigada a aceitar a reconsideração. e) É lícito substituir o período que se reduz da jornada de trabalho, no aviso prévio, pelo pagamento das horas correspondentes como extraordinárias, com o devido adicional. Questão 4 A dispensa do trabalhador por justa causa é direito do empregador, garantido pela legislação brasileira. Entretanto, há empregados e empregadores que ainda não conhecem os possíveis cenários em que a demissão por justa causa pode acontecer. No art. 482 da CLT, estão previstos diversos motivos de dispensa por justa causa. Uma hipótese ocorre quando o empregado apresenta habitualmente um comportamento irregular e incompatível com a moral, com demonstrações de desregramento da conduta sexual, libertinagem, pornografia ou assédio sexual. Nessa hipótese, a espécie de justa causa é caracterizada por: a) Improbidade. b) Indisciplina. c) Incontinência de conduta. d) Mau procedimento e) Desídia 80 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA Questão 5 Atenas foi empregada da empresa Delta Operadora Cambial que é dirigida, administrada e controlada pela empresa Delta Empreendimentos S/A, situação esta que caracteriza a existência de grupo econômico para fins trabalhistas. Após dois anos de contrato de trabalho Atenas foi dispensada sem justa causa, mas não recebeu as verbas rescisórias devidas. Nessa situação, conforme previsão contida na Consolidação das Leis do Trabalho, a responsabilidade pelo pagamento será: a) das empresas Delta Operadora Cambial e Delta Empreendimentos S/A de forma solidária. b) da empresa empregadora Delta Operadora Cambial e subsidiariamente da empresa controladora Delta Empreendimentos S/A. c) da empresa controladora Delta Empreendimentos S/A e subsidiariamente da empresa empregadora Delta Operadora Cambial. d) apenas da empresa Delta Operadora Cambial porque era a efetiva empregadora. e) apenas a empresa Delta Empreendimentos S/A porque é a principal, que dirige, administra e controla. Aula 5 Exercícios de fixação Questão 1 - A Questão 2 - A Questão 3 - C Questão 4 - C Questão 5 - A 81 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA Atividade Proposta Não. Inexiste penalidade do artigo 467 e 477, parágrafo 8º, CLT para massa falida, conforme dispõe a súmula 388, TST. Introdução Conteúdo Terminologia Extinção Cessação Terminação ruptura contratual: Arnaldo Sussekind Vólia Bonfim Ao longo desta aula vamos estudar separadamente cada uma das hipóteses de terminação do contrato de trabalho e suas consequências para empregado e empregador. Extinção contratual – princípios aplicáveis Imperatividade das Normas Trabalhistas Indisponibilidade dos Direitos Trabalhistas Inalterabilidade Contratual Primazia da realidade Princípio da continuidade da relação de emprego Constituição Federal de 1988 Princípio das presunções favoráveis ao trabalhador Princípio da norma mais favorável Restrições à extinção contratual Restrições a contrato a termo Estabilidade e garantias de emprego Interrupção e suspensão do contrato de trabalho Extinção contratual – evolução jurídica na Brasil Antigo modelo celetista O FGTS e a liberação do mercado de trabalho Atividade proposta Referências Exercícios de fixação Questão 1 Considere as seguintes proposições e responda: Questão 2 Questão 3 Questão 4 Questão 5 Aula 1 Exercícios de fixação Introdução Conteúdo Extinção dos contratos por tempo determinado Extinção Normal Características Exemplo Extinção Anormal Característica Exemplo Atividade proposta Atividade proposta Contratos por prazo determinado Rescisão de contrato por parte do empregador Serão devidas as seguintes verbas trabalhistas: Atividade proposta Aprenda Mais Referências Exercícios de fixação Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4 Questão 5 Aula 2 Exercícios de fixação Introdução Conteúdo Culpa recíproca São requisitos da culpa recíproca: Culpa recíproca: legislação x direitos Legislação Direito Força maior Extinção de estabelecimento x força maior Aposentadoria Extinção da empresa Rescisão por extinção DIREITO DO EMPREGADO NA RESCISÃO: Morte do empregador Atividade proposta Atividade proposta Referências Exercícios de fixação Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4 Questão5 Introdução Conteúdo Demissão por justa causa Conceito Atividade proposta Do desaparecimento dos sujeitos Da dispensa por justa causa Sistemas da justa causa GENÉRICO TAXATIVO MISTO SUBJETIVOS OBJETIVOS Pressupostos Ausência de perdão tácito Comunicação da dispensa Rescisão indireta Exemplo Rescisão de Contrato de Trabalho Da dispensa por justa causa Referências Exercícios de fixação Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4 Questão 5 Aula 4 Exercícios de fixação Introdução Conteúdo Pagamento de rescisórios Atividade proposta Homologação Multas Suspensão Contratual: Prazo para pagamentos Prazo para pagamento das verbas rescisórias – art. 477 e o art. 467 da CLT Formas de pagamentos Estatais: exclusão da pena do art. 477 e 467 da CLT A quem se aplica o Art. 467 Aplicação de Ofício pelo Juiz Referências Exercícios de fixação Questão 1 A respeito do pagamento das verbas rescisórias, assinale a alternativa correta. Questão 2 Questão 3 Questão 4 Questão 5 Aula 5 Exercícios de fixação Atividade Proposta Aula 6: Aviso prévio Introdução Conteúdo Aviso Prévio Natureza jurídica Aviso prévio proporcional, prazo e retratação, e renúncia Aviso prévio proporcional Prazo e retratação Renúncia Efeitos II – O cálculo da multa de 40% do FGTS deverá ser feito com base no saldo da conta vinculada na data do efetivo pagamento das verbas rescisórias, desconsiderada a projeção do aviso prévio indenizado, por ausência de previsão legal. Finalidade Base de cálculo do aviso prévio Cabimento Pergunta-se: Contrato a termo, estabilidade e contribuições previdenciárias Referências Exercícios de fixação Questão 1 Questão 2 Questão 4 Questão 5 Atividades Propostas Aula 6 Exercícios de fixação Introdução Conteúdo Estabilidade e garantia do emprego Atividade proposta Aprenda Mais Referências Exercícios de fixação Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4 Questão 5 Aula 7 Exercícios de fixação Introdução Conteúdo Fundo de garantia por tempo de serviço - FGTS O que é o FGTS? Natureza jurídica Arnaldo Süssekind Fábio Leopoldo de Oliveira Amauri Mascaro Nascimento Délio Maranhão Marthins Catharino Sérgio Pinto Martins O novo prazo prescricional de cobrança de verbas de FGTS Prescrição do FGTS PROCEDIMENTOS PARA SAQUE DO FGTS: Expurgo inflacionário Expurgo Inflacionário Aprenda Mais Material complementar: Acórdão: TST - Sex, 13 Set 2013 09:27:00) - Processo: RR-14740 58.1996.5.01.0063: Referências Exercícios de fixação Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4 Questão 5 Aula 8 Exercícios de fixação
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