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pagamento rescisório - terminação contratual e proteção face a dispensa pós estácio

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Prévia do material em texto

68 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
Queridos alunos, sejam bem-vindos! 
 
 
Na aula cinco, estudaremos as formalidades para o pagamento das verbas 
rescisórias, prazos e multas nas hipóteses de descumprimentos dos preceitos 
legais. É de extraordinária importância analisarmos o ato da homologação 
contratual, suas penalidades/multas pelo descumprimento, capacidade de 
empregado de participar do ato homologatório, assistência e homologação de 
rescisão de contrato de trabalho obstativas à formalização da rescisão 
contratual, prazos para pagamento e tratamento diferenciado concedido às 
empresas estatais. 
69 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA 
 
 
 
Conteúdo 
 
 
Pagamento de rescisórios 
 
Nesta aula, você aprenderá mais sobre pagamento de rescisórios, como é o 
processo de homologação, as multas e o prazo para pagamento. 
 
Para começar, analise um caso sobre verbas rescisórias. 
 
 
Atividade proposta 
 
Claudia foi admitida para trabalhar na empresa Optimus Serviços de 
Limpeza Ltda. em 01/04/2010. Em 10/09/2016, Claudia compareceu ao local 
de trabalho e lá foi orientada que não prestaria mais serviços, tendo em 
vista que havia sido decretada a falência da empregadora e que as 
atividades estavam encerradas. Claudia ingressou com ação trabalhista 
objetivando o pagamento das verbas resilitórias, tendo em vista que não 
obteve êxito no pagamento perante o Juízo Falimentar. A ex-empregada 
objetiva receber, dentre outros pedidos, a multa do artigo 477, parágrafo 8º, 
CLT e artigo 467, CLT, tendo em vista o atraso no pagamento e a ausência 
deste sobre os valores incontroversos na audiência realizada no dia 
2/2/2017. Com base na lei e no entendimento pacífico dos nossos Tribunais 
Trabalhistas, esclareça se Claudia receberá as multas pretendidas. 
 
Material complementar: leia o documento “TST RR 1 (TST) disponível na 
Biblioteca Virtual. 
 
Homologação 
Inicialmente, vale mencionarmos que a CLT refere-se aos termos “assistência” e 
“homologação”. No texto consolidado, a figura jurídica da assistência surgiu 
anteriormente à da homologação, pois o art. 500, que previa como Assistência 
70 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA 
 
 
e Homologação de Rescisão de Contrato de Trabalho, ainda prevê a assistência 
somente ao empregado estável que se demite. Pelas alterações legislativas 
posteriores, surgiu, no contexto do art. 477, a homologação do pagamento 
rescisório por ocasião da assistência devida ao trabalhador. 
 
Portanto, a assistência contém abrangência maior do que a mera homologação. 
Ser assistido é ser assessorado, aconselhado, orientado, advertido sobre as 
consequências do ato e a correção ou incorreção dos pagamentos patronais à 
luz da legislação em vigor. 
 
 
A assistência traz a ideia de procedimento, ou seja, de intervenção de um 
terceiro capaz de tornar mais clara a situação enfrentada pela pessoa assistida. 
Esse é o sentido da assistência trabalhista prevista na CLT. 
 
 
No entanto, com o advento da Reforma Trabalhista, fica extinta a obrigação de 
homologação da rescisão dos contratos de trabalho pelo Sindicato ou Ministério 
do Trabalho (art. 477, § 1º revogado, CLT). 
 
O empregador deverá anotar a extinção do contrato de trabalho na CTPS do 
empregado, comunicar as autoridades competentes e pagar as verbas 
rescisórias no prazo legal. A anotação na CTPS do empregado é documento hábil 
para requerer o seguro desemprego e movimentar o FGTS. 
 
 
Multas 
A inobservância do prazo previsto no § 6º, do art. 477 por parte do 
empregador, implica multa administrativa de 160 BTNs por trabalhador, além 
do pagamento da multa a favor do empregado, em valor equivalente ao salário, 
salvo quando comprovadamente o trabalhador der causa a mora, conforme 
dispõe o art. 477, § 8º, CLT. A multa do art. 477 não pode ser considerada 
como cláusula penal e, sim, uma sanção imposta ao empregador pelo 
descumprimento da obrigação quanto ao pagamento das verbas resilitórias no 
prazo legal. 
71 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA 
 
 
 
Vale lembrar que, processualmente, deve haver pedido expresso para que 
haja a condenação judicial na multa do art. 477, que não é tida como pedido 
explícito. Nas hipóteses de dúvidas quanto ao fato da obrigação ser devida 
ou não, como nos casos de justa causa, existência ou não de vínculo 
empregatício, o entendimento Jurisprudencial majoritário é pela não 
aplicabilidade da multa, consoante a OJ nº 351, SDI–I–TST. 
 
As multas são válidas para todos os tipos de rescisão contratual, tendo o 
empregado ou não mais de um ano de contrato de trabalho. Sendo, inclusive, 
aplicáveis aos empregados domésticos. 
“Art. 477. Na extinção do contrato de trabalho, o empregador deverá proceder 
à anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, comunicar a dispensa 
aos órgãos competentes e realizar o pagamento das verbas rescisórias no prazo 
e na forma estabelecidos neste artigo. 
§ 1º (Revogado). 
...................................................................................... 
§ 3º (Revogado). 
§ 4º O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado: 
I - em dinheiro, depósito bancário ou cheque visado, conforme acordem as 
partes; ou 
II - em dinheiro ou depósito bancário quando o empregado for analfabeto. 
...................................................................................... 
§ 6º A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação 
da extinção contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento dos 
valores constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão 
ser efetuados até dez dias contados a partir do término do contrato. 
a) (revogada); 
b) (revogada). 
72 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA 
 
 
§ 7º (Revogado). 
..................................................................................... 
§ 10º A anotação da extinção do contrato na Carteira de Trabalho e Previdência 
Social é documento hábil para requerer o benefício do seguro-desemprego e a 
movimentação da conta vinculada no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, 
nas hipóteses legais, desde que a comunicação prevista no caput deste artigo 
tenha sido realizada.” (NR) 
 
a) Suspensão Contratual: 
É vedada a rescisão do contrato de trabalho que se encontre suspenso, tais 
como nas seguintes situações, dentre outras: 
• Licença não remunerada, concedida por ajuste bilateral entre as partes; 
• Licenças previdenciárias; 
• Exercício de cargo público não obrigatório; 
• Suspensão disciplinar e aposentadoria provisória ou por invalidez; 
• Afastamento do dirigente sindical para desempenho das funções de 
representação; 
• Greve (Lei nº 7.783, de 1989). 
 
 
ATENÇÃO: A lei, no entanto, estabelece uma exceção, que é a suspensão 
contratual, decorrente do afastamento do trabalhador para participação em 
curso ou programa de qualificação profissional. De acordo com o art. 476-A da 
CLT, essa suspensão não pode exceder 5 (cinco) meses, salvo estipulação em 
contrário prevista em norma coletiva negociada. Conforme o § 5º desse artigo, 
se ocorrer a dispensa do empregado no transcurso do período de suspensão 
contratual ou nos 3 (três) meses subsequentes ao seu retorno ao trabalho, o 
empregador deve pagar ao empregado, além das parcelas indenizatórias 
previstas na legislação em vigor, multa a ser estabelecida em convenção ou 
acordo coletivo de trabalho, sendo de, no mínimo, 100% (cem por cento) sobre 
o valor da última remuneração mensal anterior à suspensão do contrato. 
 
73 TERMINAÇÃO CONTR. EPROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA 
 
 
Prazo para pagamentos 
 
O § 6º do art. 477 da CLT prevê o seguinte prazo para o pagamento das 
verbas rescisórias: 
Até dez dias contados a partir do término do contrato: 
O pagamento deve ser feito em dinheiro, depósito bancário ou cheque visado, 
conforme acordem as partes; ou em dinheiro ou depósito bancário quando o 
empregado for analfabeto. 
 
 
Atenção: Os dias de feriado, sábado ou domingo não são considerados úteis 
para fins dessa contagem. Assim, tomando-se como exemplo o contrato de 
experiência, se o término do contrato recair em uma sexta-feira (90 dias do 
contrato), o primeiro dia útil seguinte será a próxima segunda-feira, desde 
que neste dia não seja feriado. 
 
Prazo para pagamento das verbas rescisórias – art. 477 e o art. 467 
da CLT 
A multa moratória do art. 467 da CLT poderá recair sobre quaisquer formas de 
rescisão contratual: resilição, resolução, extinção, rescisão stricto sensu, força 
maior, aposentadoria e culpa recíproca. 
Portanto, existem duas regras determinando prazo para o pagamento das 
verbas rescisórias: a) Art. 477, § 6o., da CLT; b) Art. 467 da CLT. 
Segundo a doutrina majoritária, não há o que se falar em bis in idem, pois 
ambas as normas são aplicadas de forma cumulativa, sem qualquer mácula ou 
restrição. 
Assim, o § 8º do art. 477 trata de duas combinações: 
• Uma Administrativa, de índole preventiva (no valor de 160 BTNs por 
trabalhador); 
• Outra em prol do empregado, tarifada (no valor de um salário) e de cunho 
indenizatório: visando compensar o prejuízo pela mora no pagamento. 
Em relação à multa prevista no art. 467 da CLT, trata-se de sanção processual 
conforme art. 17, I, do CPC, que reputa litigante de má-fé, a parte que 
74 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA 
 
 
“deduzir defesa contra fato incontroverso”. 
“Art. 477-B. Plano de Demissão Voluntária ou Incentivada, para dispensa 
individual, plúrima ou coletiva, previsto em convenção coletiva ou acordo 
coletivo de trabalho, enseja quitação plena e irrevogável dos direitos 
decorrentes da relação empregatícia, salvo disposição em contrário estipulada 
entre as partes.” 
 
Formas de pagamentos 
Somente são considerados válidos os pagamentos feitos de acordo com o art. 
477, § 4º, ou seja: 
• Moeda corrente ou cheque visado; 
• Depósito bancário em conta corrente do empregado; 
 
 
Estatais: exclusão da pena do art. 477 e 467 da CLT 
Em relação à multa do artigo 477 da CLT, estabelece a OJSDI-I, nº 238, do 
TST, que autoriza a aplicação do disposto no art. 477 da CLT: a multa do art. 
477 da CLT é aplicável à pessoa jurídica de direito público. 
 
Todavia, em relação à multa do art. 467, o parágrafo único afasta para a 
Fazenda Pública. Porém, há um debate quanto à aplicabilidade, na hipótese 
em que o ente público figura como tomador, no caso de terceirização. 
 
Multa fundiária, multa do artigo 467 da CLT e multa do § 8º, do artigo 
477 da CLT. Obrigações personalíssimas; inaplicabilidade à ECT. 
 
Afirma a Empresa de Correios e Telégrafos, ora recorrente, não ser ela 
responsável pelas multas do FGTS e dos artigos 467 e 477 da CLT, uma vez 
que são estas obrigações de fazer de caráter personalíssimo. Aduz que tais 
obrigações devem ser atribuídas unicamente ao empregador principal, não 
alcançando eventual devedor subsidiário. Alega que tais multas, por serem 
penalidades, devem observar os princípios da legalidade e da personalidade. 
Sustenta, finalmente, que a imposição da multa do artigo 477 da CLT aos 
75 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA 
 
 
entes públicos viola o preceito do artigo 100 da CRFB/88, segundo o qual os 
pagamentos devidos pela Fazenda Pública, em virtude de decisão judicial, 
serão realizados na ordem cronológica de apresentação dos precatórios ou por 
meio de requisição de pequeno valor. Sem razão. 
 
O pagamento das multas do FGTS e do artigo 477 da CLT não caracteriza 
obrigação personalíssima. 
 
A condenação subsidiária engloba todas as parcelas impostas ao devedor 
principal, inclusive as multas legais e convencionais, uma vez que a sua 
finalidade maior é não deixar ao desamparo o trabalhador. 
 
Não seria razoável limitar a responsabilidade daquele que diretamente usufruiu 
dos serviços prestados pelo reclamante. Ademais, a Súmula n. 331 do E. TST, 
em seu item VI, é expressa no sentido de que a responsabilidade subsidiária 
do tomador dos serviços abarca a totalidade das parcelas decorrentes do 
contrato de trabalho, e não apenas aquelas de natureza trabalhista, inexistindo 
qualquer espécie de ressalva ou limitação. 
 
A quem se aplica o Art. 467 
O art. 467 da CLT utiliza a expressão “trabalhador”, portanto, há de ser 
aplicado para todo trabalho humano. 
A responsabilidade subsidiária da empresa tomadora também compreende a 
multa do art. 467 (Súmula nº 331, TST). 
Contudo, a sanção não é aplicável à União, aos Estados, ao Distrito Federal, 
aos Municípios e às suas públicas que exploram atividade econômica e às 
sociedades de economia mista, já que as mesmas devem observar as regras 
do Direito do Trabalho, de acordo com o art. 173, § 1º, II, da CF. 
Conforme a Súmula 388 do TST é indevida a aplicação do art. 467 nos casos 
de decretação de falência da empresa, porque a massa falida está impedida de 
saldar qualquer débito, até mesmo o de natureza trabalhista, fora o juízo 
76 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA 
 
 
universal da falência. 
Os requisitos são: 
a) O término do contrato de trabalho, que pode ser por iniciativa do 
empregado ou do empregador; 
b) A inexistência de controvérsia sobre o montante das verbas devidas pelo 
término do contrato de trabalho; 
c) O não pagamento do montante incontroverso quando da realização da 
primeira audiência trabalhista. 
 
 
Aplicação de Ofício pelo Juiz 
Trata-se a multa do art.467, CLT, uma norma de cunho processual, logo, há 
de ser aplicada independentemente da solicitação na petição inicial, 
considerada como pedido implícito, já que a norma legal determina o 
pagamento com acréscimo de 50% das verbas rescisórias incontroversas. 
 
A multa moratória do art. 467 da CLT poderá recair sobre quaisquer formas de 
rescisão contratual: resilição, resolução, extinção, rescisão stricto sensu, força 
maior, aposentadoria e culpa recíproca. Portanto, existem duas regras 
determinando prazo para o pagamento das verbas rescisórias: a) Art. 477, § 
6º, da CLT; b) Art. 467 da CLT. Segundo a doutrina majoritária, não há falar 
em bis in idem, pois ambas as normas são aplicadas de forma cumulativa, sem 
qualquer mácula ou restrição. 
 
Assim, o § 8º do art. 477 trata de duas cominações: uma administrativa, de 
índole preventiva (no valor de 160 BTNs por trabalhador), e outra em prol do 
empregado, tarifada (no valor de um salário) e de cunho indenizatório: 
visando compensar o prejuízo pela mora no pagamento. Em relação à multa 
prevista no art. 467 da CLT, trata-se de sanção processual conforme art. 17, I, 
do CPC, que reputa, litigante de má-fé, a parte que “deduzir defesa contra fato 
incontroverso”. 
 
77 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA 
 
 
Diante do texto da Súmula 69 do TST, havendo rescisão contratual e sendo 
revel e confesso, o empregador deve haver a sua condenação no pagamento 
das verbas rescisórias, não quitadas em primeira audiência, com acréscimo de 
50%. 
 
Referências 
CASSAR, Vólia B. Direito do Trabalho. 8. ed. Niterói: Impetus, 2013. 
DELGADO GODINHO, Maurício. Curso de Direito do Trabalho. 2013. 
DE OLIVEIRA, Aristeu. Manual de Prática Trabalhista. 47. ed. Atlas,2012. 
 
Exercícios de fixação 
Questão 1 
A respeito do pagamento das verbas rescisórias, assinale a alternativa correta. 
 
a) No caso de pedido de demissão em contrato por prazo indeterminado, o 
prazo para pagamento das verbas rescisórias é de 10 dias, contados a 
partir do término do contrato. 
b) O empregador que descumpre o prazo de pagamento das verbas 
rescisórias deverá pagá-las posteriormente, acrescidas de 50% de multa, 
nos termos do artigo 467 da Consolidação das Leis do Trabalho. 
c) O pagamento das verbas rescisórias ocorrerá no primeiro dia útil imediato 
ao término do contrato de trabalho, quando o empregador indenizar o 
aviso prévio. 
d) As verbas rescisórias devidas após decurso normal de prazo de contrato a 
termo deverão ser pagas até o décimo dia, contado do término, em face 
da inexistência do aviso prévio. 
 
Questão 2 
78 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA 
 
 
 
(FCC 2013) A Consolidação das Leis do Trabalho prevê algumas normas que 
regulam a rescisão dos contratos individuais de trabalho. 
Nos termos dessas regras, é INCORRETO afirmar: 
a) O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou 
recibo de quitação deverá ser efetuado até o primeiro dia útil imediato ao 
término do contrato, quando o aviso prévio for indenizado. 
b) Constitui motivo de rescisão contratual por justa causa a condenação 
criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido 
suspensão da execução da pena. 
c) Havendo culpa recíproca no ato que determinou a rescisão do contrato de 
trabalho, o Tribunal de Trabalho reduzirá a indenização, à que seria 
devida em caso de culpa exclusiva do empregador, por metade. 
d) Ocorrerá a rescisão indireta do contrato de trabalho quando o 
empregador reduzir o trabalho do empregado, sendo este por peça ou 
tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários. 
e) O empregado poderá pleitear a rescisão indireta de seu contrato de 
trabalho e o pagamento das respectivas indenizações, permanecendo ou 
não no serviço até a decisão final do processo na hipótese de não cumprir 
o empregador as obrigações do contrato. 
 
Questão 3 
 
Em relação à rescisão do contrato individual de trabalho, nos termos da 
Consolidação das Leis do Trabalho e do entendimento sumulado do TST, é 
correto afirmar que: 
a) O pedido de demissão ou recibo de quitação de rescisão do contrato de 
trabalho, firmado por empregado com mais de 6 (seis) meses de serviço, 
só será válido quando feito com a assistência do respectivo Sindicato ou 
perante a autoridade do Ministério do Trabalho. 
b) O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou 
79 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA 
 
 
recibo de quitação deverá ser efetuado até o décimo dia imediato ao 
término do aviso prévio trabalhado. 
c) Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador que, sem 
justa causa, despedir o empregado será obrigado a pagar-lhe, a título de 
indenização, e por metade, a remuneração a que teria direito até o 
término do contrato. 
d) Dado o aviso prévio, a rescisão torna-se efetiva depois de expirado o 
respectivo prazo, mas, se a parte notificante reconsiderar o ato, antes de 
seu termo, a outra parte é obrigada a aceitar a reconsideração. 
e) É lícito substituir o período que se reduz da jornada de trabalho, no aviso 
prévio, pelo pagamento das horas correspondentes como extraordinárias, 
com o devido adicional. 
 
Questão 4 
 
A dispensa do trabalhador por justa causa é direito do empregador, 
garantido pela legislação brasileira. Entretanto, há empregados e 
empregadores que ainda não conhecem os possíveis cenários em que a 
demissão por justa causa pode acontecer. No art. 482 da CLT, estão 
previstos diversos motivos de dispensa por justa causa. 
Uma hipótese ocorre quando o empregado apresenta habitualmente um 
comportamento irregular e incompatível com a moral, com demonstrações de 
desregramento da conduta sexual, libertinagem, pornografia ou assédio 
sexual. 
Nessa hipótese, a espécie de justa causa é caracterizada por: 
a) Improbidade. 
b) Indisciplina. 
c) Incontinência de conduta. 
d) Mau procedimento 
e) Desídia 
80 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA 
 
 
 
Questão 5 
 
Atenas foi empregada da empresa Delta Operadora Cambial que é dirigida, 
administrada e controlada pela empresa Delta Empreendimentos S/A, 
situação esta que caracteriza a existência de grupo econômico para fins 
trabalhistas. Após dois anos de contrato de trabalho Atenas foi dispensada 
sem justa causa, mas não recebeu as verbas rescisórias devidas. Nessa 
situação, conforme previsão contida na Consolidação das Leis do Trabalho, a 
responsabilidade pelo pagamento será: 
 
a) das empresas Delta Operadora Cambial e Delta Empreendimentos S/A 
de forma solidária. 
b) da empresa empregadora Delta Operadora Cambial e subsidiariamente 
da empresa controladora Delta Empreendimentos S/A. 
c) da empresa controladora Delta Empreendimentos S/A e 
subsidiariamente da empresa empregadora Delta Operadora Cambial. 
d) apenas da empresa Delta Operadora Cambial porque era a efetiva 
empregadora. 
e) apenas a empresa Delta Empreendimentos S/A porque é a principal, 
que dirige, administra e controla. 
 
 
Aula 5 
 
Exercícios de fixação 
 
Questão 1 - A 
Questão 2 - A 
Questão 3 - C 
Questão 4 - C 
Questão 5 - A 
81 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA 
 
 
Atividade Proposta 
 
Não. Inexiste penalidade do artigo 467 e 477, parágrafo 8º, CLT para massa 
falida, conforme dispõe a súmula 388, TST. 
	Introdução
	Conteúdo
	Terminologia
	Extinção
	Cessação
	Terminação
	ruptura contratual:
	Arnaldo Sussekind
	Vólia Bonfim
	Ao longo desta aula vamos estudar separadamente cada uma das hipóteses de terminação do contrato de trabalho e suas consequências para empregado e empregador.
	Extinção contratual – princípios aplicáveis
	Imperatividade das Normas Trabalhistas
	Indisponibilidade dos Direitos Trabalhistas
	Inalterabilidade Contratual
	Primazia da realidade
	Princípio da continuidade da relação de emprego
	Constituição Federal de 1988
	Princípio das presunções favoráveis ao trabalhador
	Princípio da norma mais favorável
	Restrições à extinção contratual
	Restrições a contrato a termo
	Estabilidade e garantias de emprego
	Interrupção e suspensão do contrato de trabalho
	Extinção contratual – evolução jurídica na Brasil
	Antigo modelo celetista
	O FGTS e a liberação do mercado de trabalho
	Atividade proposta
	Referências
	Exercícios de fixação
	Questão 1
	Considere as seguintes proposições e responda:
	Questão 2
	Questão 3
	Questão 4
	Questão 5
	Aula 1
	Exercícios de fixação
	Introdução
	Conteúdo
	Extinção dos contratos por tempo determinado
	Extinção Normal
	Características
	Exemplo
	Extinção Anormal
	Característica
	Exemplo
	Atividade proposta
	Atividade proposta
	Contratos por prazo determinado
	Rescisão de contrato por parte do empregador
	Serão devidas as seguintes verbas trabalhistas:
	Atividade proposta
	Aprenda Mais
	Referências
	Exercícios de fixação
	Questão 1
	Questão 2
	Questão 3
	Questão 4
	Questão 5
	Aula 2
	Exercícios de fixação
	Introdução
	Conteúdo
	Culpa recíproca
	São requisitos da culpa recíproca:
	Culpa recíproca: legislação x direitos
	Legislação
	Direito
	Força maior
	Extinção de estabelecimento x força maior
	Aposentadoria
	Extinção da empresa
	Rescisão por extinção
	DIREITO DO EMPREGADO NA RESCISÃO:
	Morte do empregador
	Atividade proposta
	Atividade proposta
	Referências
	Exercícios de fixação
	Questão 1
	Questão 2
	Questão 3
	Questão 4
	Questão5
	Introdução
	Conteúdo
	Demissão por justa causa
	Conceito
	Atividade proposta
	Do desaparecimento dos sujeitos
	Da dispensa por justa causa
	Sistemas da justa causa
	GENÉRICO
	TAXATIVO
	MISTO
	SUBJETIVOS
	OBJETIVOS
	Pressupostos
	Ausência de perdão tácito
	Comunicação da dispensa
	Rescisão indireta
	Exemplo
	Rescisão de Contrato de Trabalho
	Da dispensa por justa causa
	Referências
	Exercícios de fixação
	Questão 1
	Questão 2
	Questão 3
	Questão 4
	Questão 5
	Aula 4
	Exercícios de fixação
	Introdução
	Conteúdo
	Pagamento de rescisórios
	Atividade proposta
	Homologação
	Multas
	Suspensão Contratual:
	Prazo para pagamentos
	Prazo para pagamento das verbas rescisórias – art. 477 e o art. 467 da CLT
	Formas de pagamentos
	Estatais: exclusão da pena do art. 477 e 467 da CLT
	A quem se aplica o Art. 467
	Aplicação de Ofício pelo Juiz
	Referências
	Exercícios de fixação
	Questão 1
	A respeito do pagamento das verbas rescisórias, assinale a alternativa correta.
	Questão 2
	Questão 3
	Questão 4
	Questão 5
	Aula 5
	Exercícios de fixação
	Atividade Proposta
	Aula 6: Aviso prévio
	Introdução
	Conteúdo
	Aviso Prévio
	Natureza jurídica
	Aviso prévio proporcional, prazo e retratação, e renúncia
	Aviso prévio proporcional
	Prazo e retratação
	Renúncia
	Efeitos
	II – O cálculo da multa de 40% do FGTS deverá ser feito com base no saldo da conta vinculada na data do efetivo pagamento das verbas rescisórias, desconsiderada a projeção do aviso prévio indenizado, por ausência de previsão legal.
	Finalidade
	Base de cálculo do aviso prévio
	Cabimento
	Pergunta-se:
	Contrato a termo, estabilidade e contribuições previdenciárias
	Referências
	Exercícios de fixação
	Questão 1
	Questão 2
	Questão 4
	Questão 5
	Atividades Propostas
	Aula 6
	Exercícios de fixação
	Introdução
	Conteúdo
	Estabilidade e garantia do emprego
	Atividade proposta
	Aprenda Mais
	Referências
	Exercícios de fixação
	Questão 1
	Questão 2
	Questão 3
	Questão 4
	Questão 5
	Aula 7
	Exercícios de fixação
	Introdução
	Conteúdo
	Fundo de garantia por tempo de serviço - FGTS
	O que é o FGTS?
	Natureza jurídica
	Arnaldo Süssekind
	Fábio Leopoldo de Oliveira
	Amauri Mascaro Nascimento
	Délio Maranhão
	Marthins Catharino
	Sérgio Pinto Martins
	O novo prazo prescricional de cobrança de verbas de FGTS
	Prescrição do FGTS
	PROCEDIMENTOS PARA SAQUE DO FGTS:
	Expurgo inflacionário
	Expurgo Inflacionário
	Aprenda Mais
	Material complementar: Acórdão: TST - Sex, 13 Set 2013 09:27:00) - Processo: RR-14740 58.1996.5.01.0063:
	Referências
	Exercícios de fixação
	Questão 1
	Questão 2
	Questão 3
	Questão 4
	Questão 5
	Aula 8
	Exercícios de fixação

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