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1 AVC – AVALIAÇÃO CONTÍNUA FOLHA DE RESPOSTA Disciplina: Metodologia e Prática do Ensino de Educação Infantil CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO NAS ATIVIDADES A Avaliação Contínua (AVC) é uma atividade que compreende a elaboração de uma produção discursiva, podendo ser uma resenha, estudo de caso ou resposta de uma pergunta. Esta avaliação vale até 3,00 pontos. Atenção1: Serão consideradas para avaliação somente as atividades com status “enviado”. As atividades com status na forma de “rascunho” não serão corrigidas. Lembre-se de clicar no botão “enviar”. Atenção2: A atividade deve ser postada somente neste modelo de Folha de Respostas. Obrigatoriamente na versão Pdf. Importante: Sempre desenvolva textos com sua própria argumentação. Lembre-se de indicar quais foram as fontes de referência de pesquisa. Nunca copie e cole informações da internet, de outro colega ou qualquer outra fonte como sendo sua produção, já que essas situações caracterizam plágio e invalidam sua atividade. CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES - DISCURSIVA Forma: 1,00 ponto Linguagem e clareza: o texto deve estar correto quanto à ortografia, ao vocabulário e às terminologias, e as ideias devem ser apresentadas de forma clara, com introdução, desenvolvimento e conclusão, sem incoerências. (1,00) Conteúdo: 2,00 pontos Raciocínio: o trabalho deve seguir uma linha de raciocínio que se relacione com o material didático. (0,50) Coerência: o trabalho deve responder às questões propostas pela atividade. (1,00) Embasamento: a argumentação deve ser sustentada por ideias presentes no conteúdo da disciplina. (0,50) Pontuação total da Avaliação Contínua (AVC) – 3,00 pontos CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES - CÁLCULO Raciocínio: 1,50 Ponto O trabalho deve seguir uma linha de raciocínio e coerência do início ao fim. O aluno deve colocar todo o desenvolvimento da atividade até chegar ao resultado final. Resultado Final: 1,50 Ponto A resolução do exercício deve levar ao resultado final correto. Pontuação total da Avaliação Contínua (AVC) – 3,00 pontos 2 Resolução / Resposta Ao longo da história, em todo o mundo, já houve um tempo em que crianças eram tratadas de forma negligente, ignorante e cruel. No Brasil não seria diferente, uma trajetória marcada por muitas dificuldades e descasos. Até meados do séc. XX, não havia um atendimento adequado para garantir o bem- estar das crianças, algumas tinham que trabalhar pesado junto com os pais, na zona rural. O cenário era precário, muitas crianças eram jogadas em lixeiras, nas ruas, em portas de igrejas, abandonadas a própria sorte, e isso acontecia por inúmeras razões, como por exemplo fruto de abusos sexuais de senhorio com escravas ou os pais não terem condições financeiras para criar o filho. Como uma tentativa de contornar essa situação, instituições de abrigo foram criadas, chamadas de Roda dos Expostos, que era um lugar, geralmente de caráter religioso, em que as crianças poderiam ser deixadas, evitando serem jogadas nas ruas, e garantindo o anonimato de quem fosse abandoná-los. Toda via, um tempo depois essas instituições foram fechadas, ou seja, a crianças mais uma vez não tinham amparo e ficaram na marginalidade. Para aplacar essa situação vulnerável, as autoridades da época viram na educação uma saída para esse problema. Então a educação infantil se dividiu em duas vertentes: a assistencialista, que consistia em creches para os mais pobres, de fundo proveniente do estado e a educacional para fins de desenvolver o cognitivo, para privilégio da elite. A partir de 1960 progressos ocorreram na Educação Infantil para o amparo das crianças, foi criada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 4.024, aprovada em 1961, que incluiu as escolas maternais e os jardins de infância no sistema de ensino. No período do Regime Militar, creches e pré-escolas públicas eram de caráter assistencialista. Os profissionais não tinham formação e sua atuação era restrita aos cuidados básicos de higiene e regras de bom comportamento. Então, influenciado pelas ideias propagadas nos Estados Unidos e Europa veio a Educação Compensatória, que acreditava que a escola podia remediar as carências das crianças pobres, oferecendo atendimento pré-escolar público, possibilitando a 3 elas superar as condições desprivilegiadas em que viviam, porém, as práticas assistencialistas ainda eram vistas. Logo quando as mulheres se inseriram no mercado de trabalho, surgiu a necessidade de criar mais creches e pré-escolas, e essas eram voltadas para o desenvolvimento cognitivo, emocional e social das crianças. A Constituição de 1988, reconheceu a Educação Infantil como direito fundamental da criança e dever do Estado. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em 1990, reforçou esse direito. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) – Lei nº 9.394/96 integra a Educação Infantil à Educação Básica determinando que os Municípios se incumbam de oferecer a Educação Infantil em creches – para crianças de zero a três anos – e pré-escolas – para crianças de quatro a seis anos –, definindo que ela (art. 29) “tem como finalidade o desenvolvimento integrado da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.” E dessa forma a legislação e a sociedade estão sempre evoluindo em proteção das crianças, a fim de preservar essa fase do crescimento tão bonita e inocente que é a infância. Referências Unidade 1- apostila Unisa Disponível em: http://digital.unisa.br/pluginfile.php/406545/mod_resource/content/1/Unidade%201.pdf acesso em: 12/11/2018 Uma Breve História dos Direitos da Criança e do Adolescente no Brasil Disponível em: http://fundacaotelefonica.org.br/promenino/trabalhoinfantil/noticia/uma- breve-historia-dos-direitos-da-crianca-e-do-adolescente-no-brasil/ / Acesso em: 12/11/2018 A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL: AVANÇOS, RETROCESSOS E DESAFIOS DESSA MODALIDADE EDUCACIONAL Disponível em: http://www.ceap.br/material/MAT14092013163751.pdf /Acesso em: 12/11/2018 4