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MANIFESTAÇÕES CELULARES 2019.1

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MANIFESTAÇÕES CELULARES ÀS AGRESSÕES
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CONJUNTO DE ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS E/OU FUNCIONAIS QUE SURGEM NOS TECIDOS APÓS AS AGRESSÕES.
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Lesão Celular
“ Qualquer estímulo da natureza,
 dependendo de sua intensidade,
 tempo de ação e da constituição
 do organismo (capacidade de reagir)
 pode produzir lesão. “
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“ A LESÃO BIOQUÍMICA PRECEDE A LESÃO MORFOLÓGICA E FISIOLÓGICA“
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Estágios da Resposta Celular a Lesão
Lesão reversível
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 Lesão irreversível
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Princípios da Lesão Celular
 Tipo de estímulo
 Tipo de célula
 Sistemas bioquímicos
 Alterações morfológicas
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Classificação dos agentes agressivos:
Endógenos ou intrínsecos
Internos – próprio organismo
Exógenos ou extrínsecos
Externos – meio ambiente
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Causas endógenas ou intrísecas:
Distúrbios genéticos: anormalidades cromossômicas 
Erros metabólicos 
Disfunções imunológicas (autoimunidade; hipersensibilidades; imunossupressão)
Distúrbios circulatórios
Distúrbios endócrinos 
Distúrbios nervosos e psíquicos
Envelhecimento 
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Causas exógenas ou extrínsecas:
Agentes físicos
Temperatura; eletricidade; radiações; sons; pressão atmosférica.
Agentes biológicos ou infecciosos
VÍrus, bactérias, fungos, protozoários, helmintos.
Agentes químicos.
Ácidos, bases, metais pesados, venenos, drogas lícitas e ilícitas, álcool, CO.
Desvios nutricionais
 - Deficiências ou excessos (lipídios, carboidratos, proteínas, vitaminas) 
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Modo de ação dos agentes agressivos
Direta 
Atuam diretamente sobre alvos do organismo: vias metabólicas, enzimas, proteínas, componentes celulares
Indireta
Fornecimento de oxigênio
Mecanismos de produção de radicais livres
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Fornecimento de Oxigênio
Hipóxia: redução do fornecimento de oxigênio às células, causando redução na respiração aeróbica oxidativa. 
 - Causa extremamente importante e comum de lesão e morte celular. 
2. Anóxia: cessação do suprimento de oxigênio, geralmente devido à uma isquemia 
 - Isquemia: compromete não apenas o suprimento de oxigênio, mas também de substratos metabólicos, incluindo a glicose 
 
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 Hipóxia e Anóxia 
- Causas: 
Obstrução vascular
Insuficiência cárdio-respiratória 
 da capacidade de transportar o oxigênio no sangue (intoxicação com CO, anemia) 
Grave perda sanguínea
 
 
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Hipóxia
Leva a modificações metabólicas progressivas:
Diminuição da síntese de ATP
Aumento de ADP e AMP
Estimula a respiração anaeróbica
Aumento de ác. lático – diminuição de pH intracelular
Altera a permeabilidade da MP 
Aumenta a concentração de água e Na+
Diminuição da síntese celular
Condensação da cromatina e diminuição da transcrição
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Lesão induzida por reperfusão após uma isquemia
Formação de radicais livres de oxigênio 
 
 - Os radicais livres de oxigênio são formados a partir das primeiras moléculas que chegam aos tecidos após a reperfusão;
 
 - Maior captação de cálcio pelas células anóxicas
Choque osmótico – tumefação súbita da célula e ruptura da membrana, favorecendo a irreversibilidade do processo.
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Radicais livres
Moléculas extremamente reativas: reagem com vários tipos de moléculas (lipídeos, ácidos nucléicos, proteínas) 
Podem iniciar reações em cadeia que levam à formação de novos radicais, amplificando a capacidade de produzir lesões
São inativados por: 
 - vitaminas A, C e E
 - Catalase 
 - Ferro
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Sistemas Bioquímicos Mais Vulneráveis:
O2 / ATP / Cálcio / Membrana celular / Mitocôndria
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CONSEQUÊNCIAS DA REDUÇÃO DE ATP DURANTE A LESÃO CELULAR
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Aumento de cálcio intracelular
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Mecanismos das Lesões Celulares
As consequências da lesão celular dependem do tipo, estado e grau de adaptação da célula danificada. 
O estado nutricional e hormonal da célula e suas necessidades metabólicas são importantes na resposta às lesões. 
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Lesões Reversíveis 
X
 Lesões Irreversíveis
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Lesão Celular Reversível 
Alterações funcionais e morfológicas, que são reversíveis se o estímulo nocivo for retirado. 
Características:
 - da quantd. de ATP e da fosforilação oxidativa / da taxa de glicólise anaeróbica
 - Edema celular causado por alt. na conc. de íons e influxo de água.
 - da ativ. da bomba de Na+
 - da síntese protéica
Morfologicamente:
Bolhas na superfície celular / Figuras de mielina
Tumefação de organelas e de toda a célula
 Perda de microvilosidades / Condensação de cromatina nuclear
Acúmulo de lipídeos (consequência da diminuição da síntese protéica) 
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Lesão Celular: Reversível X Irreversível
Com a progressão do dano, a lesão se torna irreversível e a célula, então, não tem mais como se recuperar. 
Não existe um evento bioquímico crítico responsável pelo ponto irreversível.
Entretanto, a lesão irreversível está associada morfologicamente à :
 - Tumefação intensa das mitocôndrias
 - Lesão extensa das membranas plasmáticas
 - Tumefação dos lisossomos 
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Lesão Celular Irreversível
Tumefação intensa das mitocôndrias / Densidades amorfas extensas na matriz mitocondrial
Influxo maciço de Ca++
Lesão de membranas lisossômicas
Aumento do nº de espécies reativas de oxigênio (radicais livres)
 Ativação de RNases, DNases, proteases, fosfatases, glicosidases
 Perda de coenzimas, de metabólitos que reconstituem o ATP
 Degradação lipídica (perda dos fosfolipideos da membrana)
 Extravasamento de enzimas celulares para o espaço extracelular / Entrada de macromoléculas extracelulares na célula.
 Alterações no citoesqueleto (proteases)
 A célula morta é substituída por figuras de mielina que são fagocitadas ou degradadas em ácidos graxos
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DEGENERAÇÕES CELULARES
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Degenerações Celulares
Conceito: lesão reversível, secundária a alterações bioquímicas, que resultam em acúmulos de substâncias no interior da célula
Característica morfológica fundamental: deposição (acúmulo) de substâncias no interior da célula
 
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Classificação das Degenerações
De acordo com a natureza da substância acumulada 
Degenerações por acúmulo de água e eletrólitos: degeneração hidrópica
Degenerações por acúmulo de proteínas: degenerações hialina e mucóide
Degenerações por acúmulo de lipídeos: esteatoses e lipidoses
d) Degenerações por acúmulo de carboidratos: glicogenoses e mucopolissacaridoses.
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Degeneração Hidrópica
Caracterizada por acúmulo de água e eletrólitos no interior da célula, aumentando o seu volume
Lesão mais comum frente aos diversos agentes agressores (físicos, químicos e biológicos) 
Causada por distúrbios no equilíbrio hidroeletrolítico da célula (retenção de Na / redução de K/ acúmulo de água)
Primeira manifestação de quase todas as formas de lesão reversível 
OBS.: Como toda lesão reversível; pode evoluir para cura ou morte celular dependendo da intensidade, tempo ou gravidade do estímulo
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ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS:
MACROSCOPIA: órgão com peso e volume aumentados 
MICROSCOPIA:
 - Vacúolos intracitoplasmáticos
 - Formação de bolhas na MP
 - Redução das vilosidades
 - Contração da matriz mitocondrial 
 - Dilatação do retículo endoplasmático
 - Condensação da cromatina 
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ALTERAÇÕES MICROSCÓPICAS
ALTERAÇÕES MACROSCÓPICAS
EDEMA CELULAR OU DEGENERAÇÃO VACUOLAR OU HIDRÓPICA
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Degeneração Hialina
Acúmulo de material protéico no interior da célula:
 - Condensação de filamentos intermediários e proteínas (formando corpúsculos) no interior da célula
 - Acúmulos de material de origem viral 
 - Proteínas endocitadas*
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Corpúsculo Hialino de Malory: 
 - Típico de hepatócitos de alcoólatras crônicos 
 - Filamentos intermediários (ceratina) associados à outras proteínas do citoesqueleto
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Degeneração Mucóide
Hiperprodução de muco (glicoproteínas) por células do trato digestório e respiratório (acúmulo de mucina)
Síntese exagerada de mucinas em adenomas e adenocarcinomas
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Esteatose
Acúmulo de gorduras neutras (mono, di ou triglicerídeos) no citoplasma de células que normalmente não as armazenam
Comum: fígado* / epitélio tubular renal / miocárdio / músculo esquelético / pâncreas
Agente lesivo causando interferência no metabolismo dos ácidos graxos: aumentando sua síntese ou dificultando sua utilização, transporte ou excreção
Causas mais comuns:
 - Agentes tóxicos
 - Hipóxia
 - Alterações na dieta
 - Distúrbios metabólicos de origem genética
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MORFOLOGIA DA ESTEATOSE HEPÁTICA 
MACRO
AUMENTO DE VOLUME E PESO 
COLORAÇÃO AMARELADA 
DIMINUIÇÃO DA CONSISTÊNCIA
MICRO
VACÚOLOS CITOPLASMÁTICOS OPTICAMENTE VAZIOS
NÚCLEO RECHAÇADO PARA PERIFERIA
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ALTERAÇÕES MICROSCÓPICAS
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Lipidoses
Acúmulos intracelulares de outros lipídeos que não os triglicerídeos
Geralmente representadas por acúmulo de colesterol 
Artérias (aterosclerose) / pele (xantomas) / sítios de inflamação crônica
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Aterosclerose - causas mais comuns:
 - Dislipidemias / HAS / tabagismo / diabetes / estresse / sedentarismo, etc
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Xantomas: lesões em pele na forma de nódulos ou placa, de aspecto amarelado 
 - Mais comum em indivíduos com aumento de colesterol sérico
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Glicogenoses
Distúrbios genéticos, caracterizados por acúmulo de glicogênio em células do fígado, rins, músculo esquelético e coração
Causa: deficiências de enzimas que atuam no processo de degradação do glicogênio
OUTRAS CAUSAS: diabetes mellitus, causando acúmulo de glicogênio em células tubulares renais 
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GLICOGENOSE HEPÁTICA
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Mucopolissacaridoses
Depósitos anormais de poliglicanos e/ou proteoglicanos intralisossômicos
Ocorre em doenças metabólicas, resultante de deficiências enzimáticas
Anormalidades no esqueleto, artérias, valvas cardíacas, opacificação da córnea, retardamento mental
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MORTE CELULAR
(MANIFESTAÇÕES MORFOLÓGICAS DAS LESÕES IRREVERSÍVEIS)
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Morte Celular: Necrose X Apoptose
Necrose: morte celular em organismo vivo, seguida de autólise
 Autólise: degradação enzimática dos componentes celulares por enzimas lisossômicas
Apoptose: morte celular que ocorre através de um processo ativo, no qual a célula sofre contração e condensação de suas estruturas, fragmenta-se e em seguida é fagocitada; não ocorrendo o fenômeno da autólise 
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NECROSE
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NECROSE
Necrose: morte celular em organismo vivo, seguida de autólise
Enzimas lisossomais: hidrolases (lipases, ribonucleases, proteases, glicosidases e desorribonucleases)
Ação das enzimas lisossomais alterações morfológicas observadas na necrose
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Características Morfológicas Microscópicas
Alterações nucleares:
 - Picnose: intensa contração e condensação da cromatina, com diminuição do volume nuclear
 - Cariorrexe: núcleo picnótico fragmentado 
 - Cariólise: digestão da cromatina (ausência de núcleo na célula necrótica)
Alterações citoplasmáticas:
 - Desacoplamento dos ribossomos
 - Desintegração dos polissomos
 - Proteólise parcial
 - Citoplasma de aspecto granuloso
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Causas
Qualquer agente lesivo pode produzir necrose
Os agentes lesivos, podem produzir necrose por diversos mecanismos:
 - Redução de energia
 - Produção de radicais livres
 - Ação direta sobre enzimas
 - Agressão direta à membrana plasmática
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Tipos de Necrose
OBS. Classificação baseada em aspectos macro ou microscópicos, ou etiologia 
Necrose por Coagulação ou Necrose Isquêmica
Necrose por Liquefação
Necrose Lítica
Necrose Caseosa
Necrose Gomosa
Esteatonecrose 
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Necrose por Coagulação ou Necrose Isquêmica
Células apresentando citoplasma com aspecto de substância coagulada (granuloso e gelificado), com intensa desnaturação protéica
Macroscopicamente: a área atingida torna-se esbranquiçada, fazendo saliência na superfície do órgão
Quase sempre a região necrótica fica circundada por um halo avermelhado (hiperemia) 
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Necrose por Liquefação
Também denominada necrose por coliquação ou necrose coliquativa
Zona necrosada adquire consistência mole, semi-fluida ou liquefeita, devido à liberação de grande quantidade de enzimas lisossomais
Comum após anóxia no tecido nervoso, supra-renal e mucosa gástrica
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Necrose Lítica
Necrose de hepatócitos na hepatites virais, os quais sofrem lise (esfacelo) (“necrose po esfacelo”)
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Necrose Caseosa
Área necrosada adquire aspecto macroscópico de “ massa de queijo “
Princ. característica microscópica: massa homogênea de cél. necróticas (perda dos contornos celulares) com picnose e presença de cariorrexe na periferia
Comum na tuberculose
Podendo ser encontrado na paracoccidioidomicose e tularemia
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Necrose Gomosa
Variedade de necrose por coagulação, na qual o tecido necrosado assume aspecto: 
 - Compacto e elástico como borracha (goma)
 - Fluido e viscoso como a goma arábica
Observado na sífilis tardia ou terciária (goma sifilítica)
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Esteatonecrose 
Também denominada necrose enzimática do tecido adiposo
Ação de lipases: triglicerídeos ácidos graxos sofrem saponificação depósitos esbranquiçados com aspecto macroscópico de “pingo de vela”
Comum: na pancreatite aguda e no tec. adiposo mamário após traumatismos
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EVOLUÇÃO DAS NECROSES
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Células necróticas comportam-se como corpo estranho, desencadeando uma resposta orgânica no sentido de promover sua reabsorção e de permitir o reparo posterior
A evolução das necroses dependem:
 - Tipo do tecido atingido 
 - Órgão acometido
 - Extensão da área atingida
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Evolução das Necroses
Regeneração
Cicatrização
Encistamento
Eliminação
Calcificação
Gangrena
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Eliminação
Quando a zona de necrose atinge a parede de uma estrutura canalicular que se comunica com o meio externo, o material necrosado é lançado nessa estrutura e assim eliminado, originando uma cavidade
Comum na tuberculose pulmonar, na qual o material caseoso é eliminado pelos brônquios formando a cavernas tuberculosas
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Calcificação
Ocorre quando a zona de necrose sofre calcificação
Muito comum na necrose caseosa, principalmente na infância 
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Gangrena
Resultante da ação de agentes externos sobre o tecido necrosado
Tipos
 - Gangrena seca
 - Gangrena úmida ou pútrida
 - Gangrena gasosa 
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Gangrena Seca
Também conhecida como mumificação
Desidratação da área atingida, princ. devido à exposição ao ar
Área assume aspecto semelhante à pergaminho (semelhante às múmias)
Ocorre preferencialmente nas extremidades dos dedos e ponta do nariz
Coloração escura (azulada ou negra): impregnação de pigmentos derivados da hemoglobina 
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 Gangrena Úmida (Pútrida)
 
Invasão da área necrosada por microrganismos anaeróbios produtores de enzimas: 
 - Liquefação dos tecidos necrosados 
 - Produção de gases de odor fétido (bolhas)
A absorção de produtos tóxicos da gangrena pode causar reações fatais, induzindo choque séptico
Comum nas necroses do tubo digestivo, pulmões e pele
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Gangrena Gasosa 
Secundária à contaminação do tecido necrosado por espécies do gênero Clostridium, produtores de enzimas proteolíticas e lipolíticas, e de grande quantidade de gás (bolhasgasosas)
Comum nas feridas infectadas
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APOPTOSE
(MORTE CELULAR PROGRAMADA)
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Apoptose
Alterações morfológicas dinâmicas características que envolvem a participação ativa de um grande número de proteínas.
A célula é estimulada a acionar mecanismos que culminam com a sua morte, sem que ocorra o fenômeno da autólise
Observa-se dissolução nuclear e fragmentação da célula sem perda de integridade das membranas, seus fragmentos são endocitados por células vizinhas
 
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Importância na fisiologia orgânica:
 - Remodelação de órgãos
 - Controle na proliferação e diferenciação celular
 - Ex.: apoptose das células dos ácinos da glândulas mamárias após terminar a fase de lactação
Em condições patológicas, inúmeros fatores podem desencadear apoptose:
 - Vírus
 - Hipóxia
 - Substâncias químicas
 - Agressão imunológica, etc
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Aspectos Morfológicos
Diminuição do volume celular
Citoplasma torna-se mais denso
Cromatina condensada e disposta em grumos acoplados à carioteca (formação de imagens nucleares ao MO semelhantes à pata de cavalo, meia lua, etc)
Núcleo fragmenta-se (cariorrexe)
Projeções da MP em forma de brotamentos que contêm fragmentos do núcleo
Fragmentação da célula em múltiplos brotos: corpos apoptóticos
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Obs.;
 - Muitas vezes a célula apoptótica não fragmenta-se, apenas sofre encolhimento e condensação do citoplasma e núcleo
 
 - A endocitose da célula apoptótica é facilitada pela exposição da fosfatidilserina (fosfolipídeo) no lado externo da membrana, que atua como ligante para receptores de endocitose de células vizinhas ou fagócitos
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Patogênese
Independente do agente causal, a apoptose resulta sempre da ativação de proteases
 Modificações funcionais e morfológicas características do processo
Rotas mais utilizadas para a ativação das proteases:
 - Ativação direta de caspases (ativadoras /efetuadoras)
 - Ativação de caspases via alterações de mitocôndrias (Citocromo c / AIF)
 - Interferência com proteínas citosólicas reguladoras da apoptose (ex. proteínas Bcl)
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APOPTOSE X NECROSE
Muitas agressões podem induzir tanto apoptose como necrose
Frequentemente, os 2 processos podem coexistir em um mesmo tecido
A apoptose é ATP dependente
Intensa redução de ATP necrose
Necrose implica em perda de controle da permeabilidade lisossomal (autólise)
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APOPTOSE X NECROSE
Uma agressão pode inicialmente induzir rotas de apoptose, e por sua vez, essas rotas podem ser interrompidas, permitindo que o processo evolua como necrose
A apoptose não induz inflamação: os corpos apoptóticos, mesmo quando fagocitados por macrófagos, não induz a liberação de citocinas inflamatórias, como ocorre com os restos de tecidos necróticos
Alguns tipos de estímulos podem induzir tanto a apoptose quanto a necrose, dependendo da intensidade e duração do estímulo, da rapidez do processo de morte celular e das alterações bioquímicas induzidas na célula danificada.
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APOPTOSE: Significado Biológico:
 É um processo ubíquo, encontrado em todos os organismos.
 Manutenção da homeostase dos organismos vivos
Conjuntamente com os processos de proliferação celular controla as populações celulares.
- Fundamental na evolução dos organismos multicelulares.
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APOPTOSE
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“ A COMPREENSÃO DOS MECANISMOS DE FORMAÇÃO DAS DOENÇAS É A BASE PARA A BOA PRÁTICA CLÍNICA.“ 
Mecanismos 
de lesão e adaptação
celular
Processo Saúde-Doença
Alterações moleculares nos tecidos (morfológicas e/ou funcionais)
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OBRIGADA!!
SEJAM BEM VINDOS AO LMF 3º ANO!!
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Qualquer estímulo, dependendo da intensidade, tempo de ação e do organismo (capacidade de reagir) pode provocar lesão.
Há uma interação entre o agente lesivo e os mecanismos de defesa do organismo – ASSOCIAÇÃO ENTRE AS CAUSAS EXÓGENAS E ENDÓGENAS
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Cada organismo reage aos estímulos de uma forma diferente, o que se deve ao seu patrimônio genético, inicialmente.
Entretanto, os ambientes (físico, psíquico e social) em que o indivíduo se insere são muito importantes para o estabelecimento da doença:
Pobreza – desnutrição
Desemprego – distúrbios emocionais
Saneamento básico – distúrbios gastrointestinais (cólera)
Meio ambiente - dengue
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A maioria produz lesão de forma indireta
As respostas adaptativas têm o objetivo de melhorar as condições de escape da agressão ou eliminá-la. Quando ultrapassa certos limites pode causar desastres para o organismo.
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